It's Possible to Love Again escrita por Alessia


Capítulo 22
"Everything Is Going To Be Okay"


Notas iniciais do capítulo

Heey gente, tudo bem com vocês?
Juro que já estou ficando com vergonha de pedir desculpa pela demora.
Enfim, muito obrigada a CaptainSwan, Lanna Donoghue, Rhasnah SwanJonesMills, Kae Barnes (estava com saudades!!), Jessica_Elaine e Mary Andrade por comentarem. Além disso, quero agradecer a Lanna Donoghue, Kae Barnes e Leticia que favoritaram a fic.
Boa leitura!!



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P.O.V. Emma Swan

Aquela com certeza tinha sido uma das piores noites da minha vida. Não tinha conseguido dormir quase nada. Tomei um banho gelado e vesti uma calça azul marinho, uma blusa branca e uma jaqueta preta. Henry ainda estava dormindo então resolvi tomar o café sozinha. Assim que terminei de comer as torradas, notei que Henry estava encostado na parede das escadas, provavelmente quase dormindo.

– Filho! – chamei.
– Oi mãe – disse com uma voz arrastada.
– Tem certeza que você quer ir para escola?
– Uhum mãe – disse descendo as escadas de maneira desengonçada.
– Está tudo bem?
– Aham, por quê?
– Eu estou falando para você faltar e você quer ir para escola.
– Ah sim, é porque a Grace vai me ajudar em uma coisa.
– Ah sim, sei muito bem que coisa é essa – disse com um tom brincalhão.
– Mãe! – disse rindo.
– E quando que eu vou conhecer ela hein? É Gretel certo?
– É mãe, mas eu não sei ainda não. A Grace disse que ia tentar descobrir o que ela gosta – disse sorrindo.
– A Grace te ajuda bastante não é?
– Uhum, ela é uma excelente amiga.
– Amiga – disse ironicamente.
– O que foi mãe?
– Nada, é que você nunca pensou que talvez ela realmente goste de você? – disse me encostando na bancada.
– Ah mãe, eu duvido.
– Ok então. Acho melhor você se arrumar – disse olhando para o relógio.
– Ok – disse subindo as escadas.

Eu tinha que contar para Henry sobre Graham, e até mesmo sobre o Jefferson, mas ele sempre parecia tão feliz que eu não queria tirar o sorriso de seu rosto. Deixei algumas torradas para Henry e um recado dizendo que tinha ido para o trabalho.

Passei no Granny’s e comprei alguns donuts. Cheguei até a delegacia e notei que Greg ainda estava dormindo. Bati minhas chaves na grade, fazendo com que ele rapidamente acordasse.

– Bom dia – disse sinicamente – seu café da manhã – disse colocando o pacote de donuts dentro da cela.

Entrei no meu escritório e liguei para a prisão, afinal aquele assassino não poderia ficar aqui para sempre. Arrumei alguns arquivos até a hora do almoço, quando dirigi até a escola de Henry. Assim que cheguei ao colégio, vi Henry conversando com Grace e Neal, além de Killian, que estava encostado em uma árvore observando os jovens.

Cheguei em silêncio e abracei as costas de Killian, que rapidamente virou o corpo e me deu um selinho.

– Hey amor – disse sorrindo.
– Hey!
– Mãe! – disse me abraçando.
– Oi filho – disse retribuindo o abraço.
– Oi Emma – disse acenando.
– Oi Grace, tudo bem?
– Tudo ótimo – disse sorrindo.
– E aí Neal, tudo bem? – disse forçando um sorriso.
– Uhum – disse seriamente.

Conversamos por longos minutos, até que Grace foi embora. A conversa estava ótima, apesar de Neal sempre me provocar quando tinha a oportunidade. Killian sempre repreendia o filho a qualquer sinal de ameaça, me deixando incomodada com a situação.

– Que tal a gente almoçar no Granny’s hein mãe?
– De novo?
– Deixa vai, eu sei que você também ama a comida dela.
– Tudo bem – disse sorrindo – vocês também querem ir? – disse olhando para Killian e Neal.
– Com certeza, meu amor – disse sorrindo.

A lanchonete era perto da escola, então andamos até lá. No caminho Henry ficou conversando com Neal, enquanto que eu fiquei conversando com Killian.

– Então, você já contou para o Henry sobre o Graham?
– Não – disse abaixando a cabeça – ele está tão feliz que eu não tive coragem.
– Entendo – disse olhando no fundo dos meus olhos – qualquer coisa, eu estou aqui – disse pegando minha mão – sempre – disse beijando minha testa.
– Eu sei – disse sorrindo.
– Ah, me desculpa – disse coçando a orelha.
– Pelo que? – disse confusa.
– Neal, ele está sendo grosso com você a toa.
– Ele só está com medo – disse acariciando seu rosto – que eu substitua a Milah.
– Eu sei – disse abaixando a cabeça – eu já expliquei para ele que isso nunca vai acontecer.
– Ele ainda é muito jovem – disse apertando sua mão – depois de algum tempo ele entende.
– Mesmo assim, ele não precisa ser grosso com você – disse triste.
– Hey – disse passando a mão em seu rosto – depois a gente conversa, ok? – disse sorrindo e beijando sua bochecha.
– Ok.

Entramos no Granny’s e pedimos torta de frango. Comemos em silêncio, apesar de Henry e Neal sempre rirem um para o outro. Depois disso me despedi de ambos e levei Henry para casa. Voltei para a delegacia e esperei o policial chegar.

Depois de algumas horas, um homem não muito alto, porém forte apareceu no escritório. Seus cabelos loiros se destacavam no meio da decoração neutra da delegacia.

– Boa tarde, sou o sargento Philip – disse estendendo a mão.
– Prazer, sou a xerife Emma Swan.
– Prazer. Então, onde está ele?
– Ali – disse apontando para a cela.
– Excelente – disse em direção a mesma.

Philip chamou outro policial para segurar Greg. Ele ficou em silêncio durante todo o caminho, porém quando passou perto de mim ficou mais agitado.

– Você sabe que isso não acabou – disse olhando no fundo dos meus olhos.

Continuei parada ignorando Greg, afinal ele não iria me deixar com medo. Longos minutos se passaram enquanto eu e Philip arrumávamos todos os papéis referentes à Greg. O som de um celular tocando começou a ecoar pelo escritório, fazendo com que eu checasse o mesmo. Felizmente não era o meu.

– Acho que é o seu – disse mostrando o meu celular desligado.
– Ah sim – disse pegando o celular.

Saí do escritório e esperei alguns segundos para voltar, porém consegui escutar mais alguns segundos da conversa.

– Você sabe que eu prefiro azul... Sim eu sei que tem que ser branco... Pede ajuda a minha mãe... Tudo bem beijos... Também te amo.
– Tudo bem? – disse me encostando na porta.
– Uhum, é que a minha noiva, Aurora está querendo a minha ajuda com o casamento.
– Ah sim, parabéns! – disse sorrindo.
– Obrigado – disse sorrindo – agora mudando de assunto, eu devo me preocupar com a ameaça do Greg?
– Provavelmente não – disse calmamente.
– Tudo bem, até.
– Até.

O restante da minha tarde foi tranquilo, essa era a vantagem de trabalhar em uma cidade pequena, não acontecia quase nada. Assim que escureceu, peguei meu casaco e dirigi até a minha casa. Percorri o caminho em silêncio, afinal eu tinha que pensar em como contaria para Henry sobre Graham.

– Filho! Cheguei! – disse colocando a bolsa em cima da mesa.
– Estou no quarto mãe! – gritou.

Rapidamente subi as escadas e vi Henry de pijama escondendo um pacote brilhante nas mãos, mas preferi fingir que não vi.

– Então filho, já jantou? – disse me encostando na parede.
– Uhum.
– Ótimo – disse indo em direção a sua cama – porque eu queria conversar com você.
– Sobre o que?
– É que enquanto você estava viajando, aconteceram algumas coisas – disse mexendo em seu cabelo.
– Coisas como?
– Você lembra do Graham, meu amigo?
– Aham, ele é gente boa.
– É – disse com um sorriso triste – é sobre isso que eu queria conversar com você.
– Como assim? – disse confuso.
– É que ele foi morto em uma investigação – disse abaixando a cabeça.
– Sério? – disse com uma mistura de surpresa e tristeza.
– Aham, era por isso que eu fiquei muito tempo na delegacia, eu estava resolvendo o caso.
– Ah, que pena, ele era muito legal – disse abaixando a cabeça – pelo menos agora ele está em um lugar melhor – disse com um sorriso no rosto.
– É – disse sorrindo – e tem outra coisa, o Jefferson...
– Ah mãe, eu não quero saber dele.
– Mas você mesmo disse que ele era seu pai – disse confusa.
– Eu sei, mas agora eu tenho outro, que é mil vezes melhor.
– Você está falando do...
– Killian! – disse sorrindo – e falando nisso – disse me entregando o pacote – esse é o meu presente para você.

Abri o pacote e me deparei com um presente super delicado. Era um globo de cristal do Central Park e com os prédios de Nova York no fundo.

– Gostou? – disse apreensivo.
– Amei filho – disse abraçando-o.
– E olha isso – disse apontando para um banco no meio do parque, ocupado por um casal e duas crianças – a moça não tinha uma com uma mãe e um filho, então eu comprei esse – disse – se bem que agora faz sentido, não é? – disse sorrindo – Eu, você, o Killian e o Neal – disse indicando quem era cada um.
– É mesmo filho – disse beijando a sua testa – agora é melhor você dormir.
– Ok – disse virando-se para o outro lado da cama.

Desci as escadas e coloquei o globo de neve em cima da lareira. Depois disso tomei um banho rápido, comi um sanduíche de frango com suco de uva e me deitei na cama pensando “É, tudo estava entrando em seus eixos”.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram?
Bom, esse é o último capítulo de 2014 e eu só queria agradecer a todas as minhas leitoras que comentaram, favoritaram ou até mesmo só leram a minha fic. Vocês fizeram o meu 2014 mil vezes melhor!!!!
Já vou avisando que vou tentar acabar essa fic até a metade de 2015, mas é porque eu estou doida para começar outra. Enfim, um excelente Ano Novo para todas vocês!!
Beijoooos e até o próximo capítulo!!