P.O.V. Killian Jones

Eu estava perdidamente apaixonado por Emma Swan. Seus longos cabelos loiros, seus olhos verdes que tinham a beleza de esmeraldas e o seu sorriso que iluminava o meu dia, tudo nela me fascinava.

– Boa noite meu amor – disse beijando sua testa.

Emma tinha adormecido no sofá. Era impressionante como ela ficava ainda mais bonita quando dormia, parecia um anjo que transmitia paz ao meu coração. Depois de alguns minutos levei-a para o seu quarto, afinal dormir no sofá não era muito confortável. Tirei seu casaco cuidadosamente, com o objetivo de deixá-la mais confortável. Coloquei-a delicadamente na cama e desci as escadas.

Andei até a cozinha, bebi um copo de água e peguei outro para Emma. Coloquei o copo no criado que ficava perto da cama. Confesso que estava com receio de dormir na mesma cama de Emma, apesar de que nós já tivemos muito mais intimidade na noite passada. Escrevi um bilhete que dizia “Fui para minha casa. Espero que tenha bons sonhos. Beijos” e o coloquei junto do copo.

Antes de ir embora fui ao banheiro de hóspedes que ficava no corredor. Voltei ao quarto de Emma e beijei sua testa, porém quando estava indo em direção à porta, senti as mãos delicadas de Emma segurarem a minha.

– Sério Jones?! – disse levantando a sobrancelha – você vai fugir? – disse rindo fraco.
– Não, é que... – disse envergonhado.
– Vem cá – disse me puxando para a cama – não tem o menor problema em você dormir comigo, muito pelo contrário, eu adoraria – disse sorrindo.
– Ok, agora acho melhor a gente dormir – disse beijando sua testa.
– Boa noite – disse se aconchegando em meu peito.
– Boa noite amor – disse passando a mão em seus longos cabelos e logo depois adormecendo.

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Acordei com os braços ao redor de Emma, fazendo com que um sorriso surgisse em meu rosto. Notei que ela já estava acordada, afinal vi um sorriso aparecer em seu rosto quando mexi meu braço. Ela rapidamente virou o corpo para me encarar.

– Fugindo? – disse com um tom brincalhão.
– Não. Nunca – disse beijando sua testa.
– Então, você vai me fazer companhia na delegacia hoje? – disse mexendo os dedos sobre o meu peito.
– Acho que o Smee pode cuidar do escritório por mais alguns dias – disse sorrindo.
– Excelente – disse se levantando da cama.
– Você é sempre animada de manhã hein?! – disse rindo.
– Bom, eu tenho um motivo para ficar animada, não acha? – disse piscando o olho.
– Com certeza – disse rindo e me levantando – então vamos fazer o seguinte, disse colocando meus braços em volta de sua cintura – eu vou para casa trocar de roupa e depois eu te busco, ok?
– Tudo bem – disse me dando um selinho e indo em direção ao banheiro – até.
– Até – disse indo em direção à saída.

Dirigi até a minha casa, onde tomei banho e coloquei uma calça jeans, uma blusa social azul clara, sapatos pretos e um casaco cinza. Depois disso voltei para a casa de Emma e esperei que ela ficasse pronta.

Depois de alguns minutos ela saiu de casa com uma calça preta, uma blusa cinza, botas pretas e um casaco vermelho. Uma coisa eu tinha certeza, ela ficava mais sexy ainda quando usava vermelho. Rapidamente ela entrou no carro e fomos para o Granny’s. Assim que chegamos fizemos nossos pedidos e sentamos em uma mesa.

– Cappuccino com canela para você – disse entregando a xícara para Emma – e café para você – disse me entregando a xícara – e as torradas com queijo.
– Obrigado Ruby – disse sorrindo.
– Disponha – disse – ah, Emma depois você pode falar comigo?
– Claro.

Comemos em meio a risadas e assuntos aleatórios. Assim que terminamos fui em direção ao caixa pagar a conta, enquanto que Emma foi em direção à Ruby. Depois de cinco minutos ela apareceu com as bochechas vermelhas, e assim que saímos da lanchonete ela soltou várias gargalhadas.

– Sabe, você pode me contar a piada também? – disse incomodado.
– A Ruby começou a reclamar que o Whale demorou para voltar pro quarto ontem – disse segurando o riso.
– Tudo bem Swan, agora estou confuso.
– Ele demorou porque a gente estava conversando com ele – disse voltando a rir – aí ela começou a xingar a gente – disse rindo.
– Ah sim – disse rindo um pouco – acho que isso foi mais engraçado na sua mente – disse.
– Chato – disse abraçando minha cintura.

Dirigi em direção à delegacia, onde Whale já esperava por Emma do lado de fora. Assim que nos avistou soltou um sorriso de alívio, como se já estivesse ali esperando por horas e horas.

– Bom dia – disse junto com Emma.
– Bom dia, Emma você precisa ver isso – disse balançando um pen drive.
– Tudo bem, vamos entrar então – disse abrindo a porta.

Whale entregou o pen drive para Emma que rapidamente foi para o seu escritório, enquanto que eu fiquei na sala de espera encostado na parede. Depois de alguns minutos Whale apareceu e se sentou na cadeira, fazendo com que eu fizesse o mesmo.

– Então, você e a Emma... – disse sorrindo de forma maliciosa.
– Sim, estamos namorando.
– Ok, isso eu já entendi e não estou interessado, eu quero saber como foi sabe, ver a Emma sem nada – disse com um sorriso malicioso.
– Perfeito – disse relembrando as cenas de nossa noite de amor.
– Eu imagino, aquelas curvas devem ser um paraíso de se tocar.
– Hey cara, pode parar de babar que ela é minha – disse com um tom brincalhão.
– E você nem pense em olhar para a Ruby que ela é minha.
– Uau, você está realmente apaixonado por ela hein?!
–Ah não sei, talvez – disse com vergonha.
– Vamos lá, pode admitir.
– Não enche vai – disse incomodado.
– Tá bem – disse levantando os braços em sinal de rendição – falando na Ruby, ela ficou com raiva que eu e a Emma fomos na sua casa ontem, não ficou?
– Aham, como você sabe? – disse confuso.
– Ela contou pra Emma que você demorou para voltar pro quarto.
– É porque ela não queria que eu parasse no meio do jogo.
– Jogo? Tipo jogos de...? – disse surpreso.
– É, isso mesmo, sempre jogamos, é muito bom, você devia tentar com a Emma.
– Não, muito obrigado – disse rindo.
– Killian! Whale! – Emma gritou.

Andamos até o escritório. Emma estava olhando fixamente para o quadro. Bati na porta para chamar a sua atenção. Ela apenas me olhou e pude perceber através de seus olhos, a confusão que se formava em sua mente.

– Eu juro que meu cérebro vai explodir de tanto pensar – cortou o silêncio.
– Como assim? – perguntei.
– Eu quero dizer que o filho da mãe do Ryan e do Johnny são a mesma pessoa!
– Mas e as digitais?
– Adulteradas – Whale disse.
– Isso mesmo – confirmou – além disso, eu tenho quase certeza que o Ryan e o Johnny são na verdade o Greg.
– Espera um pouco, agora eu que estou confuso – Whale disse.
– Greg era um matador de aluguel que se matou quando a polícia estava prestes a encontrar ele se matou, só que o corpo nunca foi encontrado. Eu pesquisei e dois anos atrás uma câmera de um estacionamento identificou um rosto muito parecido com o dele, só que com a aparência do Ryan.
– Uau, isso está mais confuso que Lost – disse, fazendo com que um sorriso fraco surgisse no rosto de Emma.
– Enfim, o importante agora é encontrar esse filho da mãe – disse levantando-se da cadeira.
– Merda – Whale sussurrou para si mesmo enquanto mexia no celular – tenho que ir – disse saindo apressado.
– O que aconteceu? – perguntei.
– Emergência – disse antes de sair pela porta.

Rapidamente entrei no escritório de Emma, que estava se preparando para encontrar o culpado.

– Então, vai querer minha ajuda? – disse me apoiando na porta.
– Killian –disse pausadamente – isso depende de você, afinal pode ser perigoso.
– Não se preocupa – disse segurando suas mãos – não vai acontecer nada.
– Ok, então vamos?
– Claro.

Aquele com certeza foi o dia mais longo da minha vida. Eu e Emma andamos no cais pela manhã e fizemos uma pausa para almoçar. Depois disso andamos por todo o centro à procura de qualquer coisa ligada ao Greg. Infelizmente o máximo que conseguimos foram calos nos pés.

Já eram dez horas da noite quando levei Emma para casa. Seu cabelo estava um pouco bagunçado e o cansaço era visível em seu rosto, mas nada que interferisse na sua beleza angelical.

– Quem sabe amanhã a gente encontra alguma pista – disse sorrindo.
– É, quem sabe – disse com um sorriso fraco e abaixando o rosto.
– Hey, o que foi? – disse segurando seu rosto com uma das mãos.
– Você já pensou se eu não consigo resolver o caso – disse triste.
– Isso não vai acontecer – prometi – sabe o por quê? – disse segurando suas mãos.
– Não, me conte – disse com um tom brincalhão.
– Porque você é a melhor no que faz – disse sorrindo – e quando eu falo tudo, é tudo mesmo – disse com um sorriso malicioso.
– Sei... – disse pensativa.
– E você vai resolver esse caso – apertei suas mãos – e depois disso, eu, você, o Henry e o Neal vamos ser uma família – disse beijando uma de suas mãos.
– Ainda tem isso – disse encostando a testa no meu peito.
– Não se preocupa que isso é por minha conta – disse sorrindo – você vai ver, nós vamos fazer um passeio e vai dar tudo certo – disse beijando sua testa.
– Você tem certeza?
– Absoluta – disse sorrindo – Sabe, eu preciso ir para casa – disse colocando meus braços em sua cintura.
– Sério? – disse triste – você não pode dormir aqui?
– Bem que eu queria, mas eu tenho que arrumar a minha casa para quando o Neal chegar.
– Ok – disse com um sorriso fraco.
– Boa noite amor – disse beijando seus lábios.
– Boa noite querido.

Dirigi em direção à minha casa. Assim que cheguei tomei um banho e jantei. Depois disso mandei uma mensagem para Neal perguntando se estava tudo bem. Já era quase meia-noite quando consegui dormir, pensando na minha amada Emma.