It's Possible to Love Again escrita por Alessia


Capítulo 19
"The First Pieces Of The Puzzle"


Notas iniciais do capítulo

Heeeey gente!!! Tudo bem com vocês??
Eu não morri ok? Bom, eu morri de cansaço e felicidade, se é que vocês me entendem...
Um milhão de desculpas pela demora. Bom, algumas leitoras já sabem, mas para as que não sabem eu explico: eu viajei para São Paulo na quinta e só voltei no domingo, porque eu fui na Comic Con Experience e CONHECI A BEX!!!!!! Se vocês pedirem eu conto os detalhes no próximo capítulo. Enfim, na segunda eu meio que fiquei de depressão pós CCXP, na terça e quarta tive que estudar para fazer as provas que eu tinha perdido, e só agora que consegui escrever o capítulo.
Quero agradecer a Rhasnah SwanJonesMills, loveforcolifer, Gi, Mary Andrade, Kae Barnes, CaptainSwan e Lanna Donoghue que comentaram. Além da larissa333 e da Bih Jackson que favoritaram a fic. Esse capítulo é dedicado a todas minhas leitoras que tiveram paciência com a minha demora.
Boa leitura!!



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P.O.V. Emma Swan

Eu estava tão apaixonada por Killian Jones, que se pudesse ficaria em sua cama por toda a eternidade. Infelizmente a vida não era perfeita e rapidamente eu tive que voltar ao meu posto de policial, e principalmente de investigadora da morte de Graham. Eu havia mostrado o meu quadro de provas para Killian, que havia ficado em choque com algo que viu.

– Ele é um suspeito?
– Quem querido? – disse colocando minhas mãos em seus ombros.
– Ele – disse apontando para a foto de Johnny Stuart – ele parece com alguém que eu conheço.
– Stuart?
– É, mas não pode ser ele – disse desconfiado – o cabelo do Ryan era mais claro.
– Ryan? Como assim? – disse confusa – Você está me confundindo – disse com um riso fraco.
– É que o Johnny se parece com um funcionário que eu tive, mas não pode ser ele.
– É, você deve estar confundindo – disse pensando – a não ser que... – disse sentando na poltrona e ligando o computador.
– A não ser que...
– Um segundo.

Abri o arquivo com as fotos de Johnny e Ryan, a semelhança entre eles era evidente, praticamente gritante. Entrei no servidor da polícia e comparei as duas fotos. Aquilo iria demorar alguns minutos, então resolvi conversar com Killian para conseguir mais informações.

– Pronto – disse me levantando – daqui 10 minutos nós vamos saber a verdade – disse me apoiando na mesa.
– Que verdade hein Swan? – disse se apoiando na parede.
– Se Johnny e Ryan são a mesma pessoa, mas enquanto isso você podia me falar mais sobre o Ryan.
– Sério Swan, agora eu faço parte da investigação? – disse com um tom brincalhão.
– Bom, eu posso fazer assim – disse colocando meus braços em volta do seu pescoço – toda vez que você me falar alguma coisa útil sobre o Ryan, você ganha uma recompensa.
– Que seria... – disse levantando a sobrancelha.
– Bom, isso eu decido – disse beijando o canto da sua boca e me afastando – vamos começar – disse me sentando na ponta da mesa e pegando um bloco de notas.
– Tudo bem – disse pensativo – o Ryan trabalhou comigo por uns dois anos, era muito bom no que fazia, um dos melhores que já tive.
– Hum.
– Isso não é útil? – disse inconformado.
– Tudo bem – disse impaciente – só um – disse beijando o seu pescoço de leve – agora pode voltar a falar.
– Tudo bem – disse um pouco decepcionado – depois de um ano meio ele começou a ficar preguiçoso sabe, falava que consertava os motores dos barcos, mas não fazia porcaria nenhuma.
– Hum – disse escrevendo – e ele continua trabalhando com você?
– Felizmente não, mandei aquele imprestável para rua já faz uma semana eu acho.
– Entendi – parei de escrever – espera aí, você disse que ele consertava motores, certo?
– É, isso mesmo.
– Motores de que?
– Bom, no começo ele consertava todo tipo de motor, mas depois de um tempo eu deixei que ele cuidasse só dos motores dos barcos da polícia, por quê?
– É isso – disse batendo a mão na mesa.
– Isso o que?

Não respondi, apenas andei até o meu quadro. Tudo estava ficando mais claro. As peças do quebra-cabeça estavam finalmente se encaixando. Ryan, Johnny ou quem ele realmente fosse tinha passado de suspeito para culpado. Killian me observava de forma confusa, como se eu estivesse falando outro idioma.

– Swan, agora você está me confundindo.
– Foi ele. Ele quem... – fui interrompida pelo fim da análise.

Eles eram a mesma pessoa. Ryan e Johnny eram a mesma pessoa. O mesmo filho da mãe que tinha matado o meu amigo. Observei a tela do computador atentamente. Merda, eles tinham digitais diferentes. Não, não era possível, eu tinha certeza de que eles eram a mesma pessoa. Aquilo estava errado, era a única coisa que fazia sentido. Eu teria que achar alguma digital do Ryan para confirmar a minha ideia, e eu contava com a ajuda de Killian.

Além disso, um ícone no canto direito da dela me chamou a atenção. Era sobre um caso antigo em que um jovem chamado Greg foi acusado de matar dois homens a queima roupa. Para não ser preso ele colocou fogo no próprio corpo, apesar dele nunca ter sido encontrado. A polícia seguiu algumas pistas e descobriu que ele era um assassino de aluguel contratado por um empresário para matar seus concorrentes. O empresário também se matou com um tiro na cabeça.

Aquele caso iria me levar à loucura. Ryan que era Johnny, que não era Ryan. Pessoas iguais, mas que não eram iguais. E ainda tinha o meu relacionamento com Killian, não que eu não estivesse gostando, muito pelo contrário, eu estava amando ter ele do meu lado. Eu só estava com medo de não conseguir conciliar o caso com a minha vida amorosa. Mas uma coisa eu tinha certeza, eu não iria desistir. Eu estava disposta de conseguir minha felicidade, mesmo que tivesse que enfrentar vários obstáculos.

– Killian, eu preciso da sua ajuda – disse com firmeza.
– Pode falar.
– Eu preciso que você pegue qualquer coisa que só o Ryan tenha tocado – disse lhe entregando um par de luvas e um saco plástico.
– Ok, mas por quê?
– Digamos que isso está mais confuso do que eu achava.
– Como se isso me ajudasse a entender – disse impaciente.
– Vem cá – disse puxando-o para um abraço – vamos fazer o seguinte, quando você voltar eu tento te explicar, porque sinceramente eu também estou muito confusa – disse rindo fraco.
– Ok – disse me beijando e saindo pela porta.

Depois disso me sentei na poltrona e fiquei olhando para o quadro, ou pelo menos tentando, afinal minha mente estava muito longe daquelas quatro paredes. Ryan, Johnny e Greg pareciam ser a mesma pessoa, se não fosse pela diferença entre a cor dos olhos, dos cabelos e das digitais é claro. Sidney se parecia com o jovem empresário, mas eu tinha certeza de que não era ele, afinal o corpo do jovem foi encontrado, mas talvez fosse algum parente ou algo do tipo. Mas de uma coisa eu tinha certeza, eu iria descobrir a verdade, não porque era necessário, mas sim por Graham.

Já estava começando a escurecer quando Killian chegou. Ele estava com as mãos e com parte da bochecha suja de graxa. Era impressionante como ele ficava bonito de qualquer jeito. Jones beijou minha bochecha e roçou os lábios no meu pescoço, fazendo com que eu soltasse um suspiro e ficasse com a bochecha suja.

– Hey, hey – disse afastando o seu rosto – sabe, isso é uma delegacia – disse com um tom brincalhão.
– Bom, isso não nos impediu mais cedo, lembra? – disse levantando a sobrancelha.
– Eu sei – disse rindo – mas eu preciso resolver isso – disse pegando o pacote de suas mãos.
– Hey, qual é a minha recompensa hein? – disse segurando a minha cintura.
– Quem sabe quando a gente for para casa você descobre – disse sussurrando.
– Bom, isso é fácil – disse balançando as chaves do carro.
– Ah, você não quer que eu te explique o caso? – disse me sentando na mesa.
– Isso pode ficar para depois – disse me beijando.
– Hey, a gente precisa ir na casa do Whale.
– Ah nem, por que? – disse indignado.
– Ele tem um laboratório em casa e vai me ajudar com isso – disse balançando o pacote.
– Sério? – disse desanimado.
– Isso que acontece quando se namora com a xerife – disse beijando seus lábios de leve e indo em direção à porta – vamos?
– Vamos... – disse girando a mão.
– Ah sim – disse rindo – vamos, amor?
– Agora sim – disse indo em minha direção.
– Você é muito besta sabia?
– Uhum, mas sou o seu besta – disse colocando a mão na minha cintura.
– Eu sei – disse beijando sua bochecha.

Saímos da delegacia e dirigimos até a casa de Whale. As luzes da sua casa estavam quase todas apagadas, com exceção do quarto. Toquei a campainha e esperei por alguns minutos até de Whale abrisse a porta um tanto quanto ofegante.

– Ah, oi Emma – disse arrumando a camisa amassada.
– Oi Whale, desculpa te incomodar, mas é uma emergência.
– Sem problemas, você – disse olhando para frente e vendo Killian encostado no carro – vocês querem entrar?
– Não precisa, eu só preciso que você descubra alguma digital nessa chave de fenda – disse entregando o pacote.
– Tudo bem, amanhã eu te entrego ok?
– Ótimo, muito obrigada Whale – disse me afastando.
– Disponha – disse sorrindo.

Entro no carro junto com Killian e quando estamos prestes a ir embora escutamos alguém chamando o nome de Whale de forma maliciosa. Com certeza era a Ruby. Rimos bastante da situação no caminho de volta para minha casa.

– Você não quer ir para minha casa não?
– Vamos lá Killian, só hoje – disse beijando o seu pescoço.
– O que eu não faço por você hein Emma.

Andamos de mãos dadas até a minha casa. Quando fechei a porta e me virei, senti Killian me abraçando e beijando o meu pescoço, fazendo com que me arrepiasse. Ele segurou minhas pernas e me ergueu, guiando-me até o sofá. Trocamos carícias que variaram entre nossos lábios e nossos pescoços. Infelizmente o maldito som do celular começou a ecoar pela sala, fazendo com que nos afastássemos para regular as respirações.

– Oi filho, tudo bem?
– Oi mãe, tudo sim e aí?
– Tudo ótimo – disse olhando para Killian.
– Aqui, a professora deixou a gente ficar comprando amanhã a tarde toda, porque é o último dia. Aí eu queria saber se você quer que compre alguma coisa...
– Obrigada querido, mas não precisa não.
– Certeza?
– Absoluta.
– Ok, tenho que ir, a Grace está me chamando.
– Beijos filho.
– Beijos.

Olhei para Killian, que estava distraído mandando mensagem para o Neal. Levantei-me e fui em direção à cozinha. Abri o armário, peguei um pacote de pipoca e coloquei no micro-ondas. Depois de alguns minutos peguei o pacote, dois copos de suco e me sentei no sofá.

– Aqui – disse entregando o copo de suco.
– Sabe, nós precisamos nos lembrar de colocar o celular no silencioso.
– É mesmo – disse rindo.
– Está tudo bem com o Neal?
– Sim, e com o Henry?
– Também.
– Já pensou em como vamos contar para eles sobre nós? – disse entrelaçando nossas mãos.
– Na verdade eu acho que a ideia do barco é uma boa – disse sorrindo.
– Excelente, é só me avisar.
– Ok.

Terminamos de comer e começamos a conversar sobre temas aleatórios. As mãos de Killian rodeavam minha cintura e às vezes faziam cócegas, fazendo com que eu gargalhasse. Depois de alguns minutos adormeci nos braços de Jones, mas não antes de escutar suas últimas palavras.

– Boa noite meu amor.


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Notas finais do capítulo

Então gente, gostaram?
Desculpas pela demora, prometo que não vai ser mais assim, afinal eu estou de férias o/
Enfim, se alguém quiser ver as fotos que eu tirei na CCXP, tem no meu Twitter: @alicia_araujoS2.
Bom, a história vai ter foco um foco maior na investigação, mas eu vou sempre tentar colocar momentos CS para quem não curte muito mistério e tal. Se alguém ficar confuso com a história pode me avisar que eu explico.
Beijos e até o próximo capítulo!!
P.S: Se quiserem que eu conte como foi conhecer a Bex, é só me falar nos comentários.
P.S: Não se assustem comigo no Twitter kk.