It's Possible to Love Again escrita por Alessia


Capítulo 13
"The Perfect Plan"


Notas iniciais do capítulo

Heeey gente!! Tudo bem com vocês?
Quero agradecer a todo mundo que leu, principalmente a Lah Oncer (lindaa!!), Kae Barnes, Lanna Donoghue, Gaby R e Rhasnah SwanJonesMills, além da Débora Almeida que favoritou a fic.
Boa leitura!!



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P.O.V. Killian Jones

Sai do cemitério em estado de choque, afinal Graham tinha confiado em mim para fazer a Emma feliz. Não que isso fosse um problema, muito pelo contrário, eu queria, eu iria fazer a Emma feliz, mas tinha medo de que ela se escondesse do mundo e da realidade depois da trágica morte.

Dirigi em direção à minha casa, mas antes passei no Granny’s para comprar o jantar, afinal se eu tentasse cozinhar, tenho certeza de que colocaria fogo na casa por distração. Sentei no banco e apoiei os braços na bancada enquanto esperava Ruby trazer a comida. Notei que algumas famílias estavam conversando de uma forma um tanto quanto animada, o que me fez sentir saudade do Neal, afinal ele era a minha família.

Olhei para a janela e vi que a luz da delegacia estava acessa. Um aperto se formou em meu coração, eu queria conversar com Emma, queria consolá-la, queria dizer que “tudo iria ficar bem”, que ela precisava ser forte. Quando notei meus pensamentos estavam me controlando, já estava levantando para ir em direção à delegacia quando senti a mão de Granny em meu ombro.

– Ela precisa de um tempo sozinha.
– Tem certeza?
– Sim, ela precisa pensar um pouco.
– Tudo bem – disse sentando-me no banco – mas como você sabe que eu estava indo para lá?
– Vamos lá Jones, eu te conheço – disse com firmeza – a única vez que você ficou assim – balançou a mão – perdido, foi quando você começou a sair com a Milah.
– É mesmo – disse com um pequeno sorriso.
– E pelo que eu saiba, a única mulher que faz você acordar mais cedo para tomar café aqui é a Emma.
– E se tiver outra mulher? – disse com um tom brincalhão.
– E tem?
– Não – disse com um sorriso fraco – ok, você me pegou – ri e levantei os braços em sinal de rendição.
– Então deixa ela pensar um pouco – segurou a minha mão – eu sei que pode ser difícil, mas é melhor assim.
– Tudo bem – apertei sua mão – obrigado, muito obrigado mesmo.
– Disponha – disse indo em direção à cozinha.

Depois de alguns minutos minha comida chegou. Paguei-a e agradeci mais uma vez a Granny pelo conselho. Abri a porta de casa, coloquei a comida na mesa e fui em direção ao banheiro. Deixei que a água quente caísse sobre minha cabeça e meus ombros, relaxando qualquer músculo que estivesse contraído. Fechei os olhos e me permiti pensar na vida. Sorri ao perceber o quanto Milah era parecida com Emma, ambas eram fortes, determinadas, mas ao mesmo tempo frágeis e delicadas.

Depois do banho troquei de roupa e desci as escadas para jantar. Depois disso me sentei no sofá e peguei o celular para mandar uma mensagem para o Neal. Aproveitei e vi mais algumas fotos dele em Nova York. Mandei uma mensagem perguntando como ela estava, afinal eu tinha que manter minha promessa.

Andei em direção ao meu quarto, onde deitei na cama e fechei os olhos, pensando em como eu poderia ajudar Emma a superar, afinal tinha medo que o “seu tempo pensando” se tornasse uma eternidade.

–----//-----

Acordei com alguns raios solares que atravessavam a cortina de cor escura. Eu até podia ficar na cama, afinal Smee estava cuidando do escritório por mim, mas preferi tomar banho. Depois disso resolvi olhar meu celular para ver se Emma havia mandado resposta. Infelizmente ela não havia sequer dado um sinal de vida. Fui para o Granny’s tomar café na esperança de encontrar Swan lá.

Entrei na lanchonete e logo fui recebido por um sorriso sincero de Granny, seguido de um sinal que indicava “ainda não” com a mão. Confesso que fiquei um pouco triste, mas preferi seguir o conselho, afinal talvez Swan realmente precisasse de um tempo maior para pensar. Depois de comer fui para casa, onde fiquei o dia inteiro assistindo filmes, ou pelo menos tentando, porque minha cabeça estava longe daquela sequência de imagens.

Depois de quatro filmes que eu não entendi nada, resolvi desligar a TV. Sentei-me novamente no sofá, dessa vez com o objetivo de pensar em um jeito de distrais Emma. Pensei em todos os nossos momentos juntos, nossas conversas e flertes, nossas trocas de sorrisos e olhares, nosso encontro. Era isso. Eu iria convidar Swan para um encontro, mas dessa vez um legítimo, digno de filmes de romance.

Fiquei empolgado com a ideia, planejei o pedido, o restaurante, tudo. Porém um alarme soou em minha mente, e se ela não aceitasse? Ela poderia dizer que está muito ocupada trabalhando e aí tudo iria por água abaixo. Eu tinha que resolver aquele problema o mais rápido possível. Fiquei pensando por horas, afinal praticamente todo mundo em Storybrooke tinha um trabalho fixo e não o trocaria por nada.

Pensei mais um pouco e conclui. A única pessoa que poderia me ajudar seria David, afinal ele estava de férias. Senti-me aliviado depois de descobrir a solução para o problema, então resolvi pedir uma pizza para comemorar. Depois disso tomei banho e mandei uma mensagem para Neal, que rapidamente me respondeu dizendo que estava tudo bem, e Emma, que continuou sem me dar resposta. Subi para o meu quarto, onde dormi planejando os detalhes do encontro.

–----//-----

Acordei animado e disposto, tomei um banho rápido, me vesti e corri para o Granny’s, afinal David e Mary sempre tomavam café bem cedo. Quando cheguei, eles já estavam terminando de comer as panquecas, então resolvi esperar uma brecha para conseguir conversar. Depois de alguns minutos Mary Margaret foi ao banheiro e eu andei apressado para conseguir falar com David.

– Bom dia David – disse com um pouco de vergonha.
– Bom dia Jones.
– Tudo bem?
– O que você precisa dessa vez hein?! – disse desconfiado.
– Nossa, não posso nem saber como a vida do meu amigo está?!
– É claro que pode Jones, só que considerando o nosso histórico de ajuda eu duvido que você esteja interessado nisso, certo?!
– É... – cocei a cabeça – mais ou menos.
– Sabia! – disse orgulhoso.
– Mas dessa vez eu juro que é por uma boa causa.
– Você diz isso desde que a gente estudou junto.
– Eu JURO que dessa vez vale a pena.
– Bom, depende – disse cruzando os braços – do que se trata?
– É porque eu queria fazer uma surpresa para a Emma – disse com vergonha – mas eu duvido que ela queira sair da delegacia.
– Mas ela tem seus motivos.
– Eu sei, é só que – cocei a cabeça – eu acho que ela não merece sofrer para sempre.
– Tá bom apaixonado, mas onde que eu entro nisso?
– Você poderia ficar tomando conta da delegacia por uns dois dias, só isso.
– Mas...
– E eu sei que você já fez parte da polícia uma vez, então prender algum bêbado não vai ser problema.
– Não sei não hein?!
– Eu deixo você ficar o melhor barco que eu tenho por uma semana inteirinha.
–Só uma semana?
– Dez dias?
– Fechado – trocamos um aperto de mão.
– Considere isso um presente de aniversário adiantado.
– Eu vou cobrar hein?!
– Ok – disse rindo.
– Quando eu começo?
– Depois de amanhã – disse
– Ok.
– Muito obrigado David.
– Boa sorte – disse se levantando e indo em direção à Mary.

Sai da lanchonete e fui em direção ao restaurante italiano, onde reservei uma mesa para dois. Passei na floricultura e reservei rosas vermelhas. Depois disso passei no escritório, onde conversei sobre o presente de David com Smee, que não resistiu e caiu na gargalhada, afinal era a primeira vez que o desespero me vencia e eu emprestava a Jolly Roger para alguém.

Como já estava na hora do almoço, resolvi almoçar no centro da cidade. Quando estava voltando do restaurante, vi que Ruby estava atravessando a rua e indo em direção à delegacia, conclui então que ela que estava levando comida para Emma nos últimos dias. Guardei isso em minha memória, afinal poderia ser útil, e fui para casa.

Cheguei em casa e rapidamente me sentei no sofá. Peguei um bloco de notas e comecei a fazer uma lista de tudo que ainda precisava ser feito para o encontro. Entre elas estavam pensar em uma roupa e buscar as rosas na floricultura. Além, é claro, arrumar um jeito de convencer Emma a me acompanhar.

Já era meio-dia quando terminei meu plano, então resolvi almoçar em casa. O restante do meu dia foi um tanto quanto calmo, afinal fiquei arrumando a casa, não que algo a mais fosse acontecer, mas não custava prevenir. De noite tomei banho, lanchei, conversei com Neal e fui dormir, ou pelo menos tentar, pois o nervosismo do “grande dia” me fazia acordar de hora em hora à procura do primeiro raio de Sol.

–----//-----

Acordei extremamente animado, o que me fez concluir que a única pessoa que me faria acordar cedo com um sorriso no rosto seria Neal ou Emma. Tomei banho e vesti uma blusa de manga curta azul, uma calça, casaco e sapatos, todos de cor escura. Depois disso andei em direção ao Granny’s.

Cheguei ao restaurante e me sentei em um banco para esperar Ruby. Assim que ela apareceu, fiz questão de apressar um pouco o passo para alcançá-la, afinal ela praticamente saiu correndo em direção à delegacia.

– Ruby!! – chamei sua atenção.
– Ah... oi Kilian.
– Bom dia.
– Bom dia – disse com um pouco de impaciência – Olha Jones, eu realmente estou ocupada agora, então se você quiser podemos conversar mais tarde.
– Calma Ruby – disse – isso é para a Emma certo? – disse apontando para o pacote.
– É...não sei – disse nervosa.
– Eu sei que é para ela.
– Tá, é verdade, mas o que você tem haver com isso? – disse curiosa.
– É que eu queria saber se eu posso levar para ela – disse coçando a cabeça.
– Acho melhor não Jones.
– Por favor, eu só quero conversar com ela, por favor.
– Ela vai me matar por causa disso – pensou alto – tudo bem.
– Muito obrigado Ruby – disse estendendo a mão para pegar o pacote.
– Você já tomou café hoje? – disse puxando o pacote.
– Não, por que? – disse curioso.
– Espera um segundo – sorriu e entrou na cozinha.

Confesso que fiquei com um pouco de medo do que a Ruby iria fazer, afinal ela não era uma pessoa muito normal. Levantei rapidamente do banco quando percebi que Ruby tinha saído da cozinha.

– Pronto – disse me entregando o pacote.
– Espera, esse daqui está mais pesado que o outro.
– Eu sei, eu dobrei a comida.
– Por que?
– Para você tomar café com a Emma, é claro.
– Obrigado Ruby,muito obrigado mesmo – sorri.
– Disponha – disse sorrindo.

Andei até a delegacia com o pacote, enquanto que a minha mente inventava uma desculpa para o porque de eu estar entregando o lanche no lugar da Ruby. Bati na porta do escritório e esperei que Emma abrisse a porta.

– Ah...oi – disse surpresa.
– Oi – disse entregando o pacote – a Ruby pediu para te entregar.
– Sério? – disse desconfiada.
– Bom – coçou a cabeça – na verdade eu pedi para ela.
– Por que hein?! – disse curiosa.
– Porque você não me responde e eu fiquei preocupado com você.
– É, sobre isso – disse envergonhada – foi mal, é que eu tenho que resolver isso – disse apontando para o quadro.
– Entendo – disse olhando para ela.
– Então...
– Fico feliz em saber que você está bem, e também queria é... – suspirei – nossa, isso já foi difícil da primeira vez.
– Calma – disse rindo do meu nervosismo.
– É que como a primeira vez não foi perfeita, eu gostaria de te chamar para um novo encontro.
– Eu não sei, tenho que cuidar da delegacia.
– Não se preocupe com isso.
– Como assim? – disse curiosa.
– Depois você vai saber, agora a resposta é sim ou não?
– Eu...
– Vamos lá Emma – me aproximei – é só uma conversa.
– Nunca é só uma conversa.
– Bom, isso depende de você – disse com um sorriso malicioso.
– Tudo bem, eu aceito.
– Excelente – disse me sentando – agora vamos tomar café.
– Hey! Eu não vou dividir os meus donuts com você.
– Por isso mesmo que eu comprei o dobro.
– Só você mesmo hein Killian?!
– Bom, eu faço o meu melhor.

Comemos enquanto víamos fotos dos nossos filhos. Algumas vezes eu e Emma trocávamos olhares intensos e sorrisos constrangidos com a situação. Conversamos por um longo tempo até que percebi que, infelizmente, estava na hora de ir.

– Acho melhor eu ir, afinal você tem trabalho para fazer.
– É mesmo – suspirou.
– Te busco amanhã às oito horas ok? – disse me levantando da cadeira.
– Ok – disse sorrindo e se levantando.

O abraço foi calmo, coloquei meus braços em volta de sua cintura, enquanto que Emma colocou seus braços em volta do meu pescoço. Ficamos assim por um tempo, depois que nos separamos, Emma beijou o canto da minha boca “sem querer” e fez com que um sorriso cheio de segundas intenções surgisse em ambos os rostos.

– Até Jones.
– Até Swan.

Deixei a delegacia com um sorriso estampado no rosto, eu provavelmente ficaria daquele jeito pelo resto do dia. Antes de ir para casa passei no correio para pegar um presente que Neal havia me mandado de Nova York. Depois que cheguei em casa, fui para o meu escritório, onde trabalhei bastante, fazendo apenas um pequeno intervalo para almoçar. Trabalhei até anoitecer, eu realmente tinha deixado o trabalho acumular, mas era por uma boa causa. Era para fazer a mulher da minha vida feliz.


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Notas finais do capítulo

Então gente, o que vocês acharam??
Bom, mais uma vez esse capítulo foi um resumo do Killian nos últimos dias.
Eu não vou falar que o próximo capítulo sai essa semana, mas vou tentar escrever o mais rápido possível.
[SPOILER] Os próximos capítulos serão bastante interessantes!!
P.S: Quem mais ficou com dó da Emma no último ep?? o/