Entrelaçados escrita por Ari Dominguez


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Uhuuuuulll olha quem tá aqui de novo.
Tudo bem meus amores?Como vocês estão?
Consegui postar hoje! Mereço palmas kkkkk.

AGRADECIMENTOS:
Lally Castillo Vargas
Ana Claudia
ReasonJortini
Roh Blanco

Obrigada por comentarem,vocês são demais!!!!

Espero que gostem do capítulo e não se esqueçam de COMENTAR!!!!

Ps: o capítulo é narrado pelo León.

Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/552500/chapter/5

Algumas semanas depois...

Hoje será a primeira consulta da Violetta e eu estou uma pilha de nervos.

Nessas últimas semanas ela passou muito mal, talvez seja pela questão do estresse, mas não é bom arriscar.

Com tantas coisas para fazer, como procurar uma casa e arrumar as coisas para o casamento, não conseguimos descansar quase nada. E é claro que eu estava preocupado com a Vilu, não gostava de vê-la se esforçar tanto.

Mas como minha garota era teimosa, a única coisa que eu podia fazer era torcer pra ela não passar mal.

Eu estava na décima casa, junto com a Violetta analisando-a.

— Eu gostei dessa Vilu. É bem arejada e tem espaço suficiente para se locomover! – disse já impaciente.

— Eu sei, mas sinto que falta alguma coisa. Sem falar que possui somente um andar. – falou manhosa

— Qual o problema de existir somente um andar? Eu acho bem mais prático. – suspirei.

— Não sei, mas não gostei do estilo da casa. Achei muito simples. Acho melhor procurarmos outra!

Se ela achou essa casa simples não quero imaginar a casa que ela irá escolher.

— Só se for amanhã, pois você tem consulta à tarde e precisa comer. Além disso, acho melhor procurarmos em outros bairros, pois vejo que você não vai gostar de nenhuma residência por esses lados.

— Tudo bem, já estou cansada mesmo. – suspirou. – Vamos?

— Vamos. – peguei em sua mão.

Adentramos o veículo e em poucos minutos estávamos em frente ao hotel.

— Quer ir lá em casa? – perguntou.

— Acho melhor não.

— Por que?

— Sinto que sua mãe ainda me odeia. – dei um beijo em sua testa.

— Ela não te odeia Léon!

— É claro que me odeia, eu engravidei sua filha. –meu olhar era travesso.

— E foi a melhor coisa que poderia ter feito. – deu um sorrisinho.

— Eu não me arrependo. – disse.

— Muito menos eu. – ela sorriu. – Vou descansar um pouco. Passo no seu quarto as duas horas?

— Com certeza. – selei nossos lábios. – Não esqueça de se alimentar.

— Não esquecerei. Até daqui a pouco.

Fui para o meu quarto e aproveitei para ver algumas ofertas de emprego.

Eu sei que sou um médico, mas como meu expediente de três meses já passou, o hospital só pode me contratar novamente quando eu estiver casado com a Violetta e sendo um cidadão oficial no país.  

O que me faz ficar mais preocupado ainda, pois a validade do visto de noivo que possuo só tem validade de até nove meses, então devo me casar antes disso.

Algumas horas depois, ouço batidas na porta.

— Olha que surpresa. – disse.

Paradas na porta estavam a Violetta e a Sofia.

— Ela estava com saudade e queria te ver. – disse me dando um selinho.

— Eu também estava morrendo de saudade de você. – disse a pegando no colo.

Ficamos brincando por um bom tempo até a Vilu intervir.

— Eu não queria estragar a brincadeira dos dois, mas precisamos ir para o médico Léon.

— Tem razão, vamos deixar a Sofia em sua casa para irmos.

— Mas já? – disse Sofia triste.

— Prometo que vamos brincar mais tarde ok. -sorri

— Mesmo?

— Sim. – fiz cosquinhas nela.

Levamos ela para sua casa e fomos ao médico.

Percebi que a Violetta estava muito calada.

— Você está bem?

— Sim, só estou nervosa, você não está? – segurou em minha mão...

— Um pouco, afinal, é o nosso primeiro filho.

— E o ultimo não é? – perguntou com um certo receio.

— Não, quero ter quatorze filhos. – disse brincando.

— Vai sonhando! – ela me cutucou.

— Não vamos pensar nisso ainda ok. Temos a vida inteira pela frente.

Chegamos ao consultório e rapidamente fomos atendidos.

— Léon. – disse o médico me cumprimentando.

— Doutor Roger quanto tempo!

— E está é? – perguntou olhando para a Vilu.

— Violetta Castillo, minha noiva. – me adiantei.

— Muito prazer senhora Castillo. Sentem- se por favor.

Puxei a cadeira para a Vilu sentar e logo depois me sentei.

— Como tem passado Violetta?

— No geral estou bem, somente fico cansada com mais facilidade.

— Ultimamente ela também tem passado muito mal. – acrescentei.

— Quais os sintomas? – perguntou o Doutor.

— Tonturas, enjoos, fraquezas. –ela me olhou. – E tem mais uma coisa.

Fiquei preocupado.

— Senti algumas dores na barriga mas não quis preocupar o León. – ela me olhou.

Me senti um pouco incomodado por ela não ter me dito absolutamente nada.

— Com que frequência tem acontecido?

— Ultimamente tem sido todos os dias. Tirando a dor, que aconteceu faz alguns dias – disse.

— Bom, vamos fazer um ultrassom para ver se está tudo certo.

Nos levantamos e a Violetta deitou na maca. Ele passou um gel em sua barriga e começamos a ver as imagens. Estava segurando na mão da Vilu.

— Pelo que estou vendo está tudo certo!

Um alivio tomou conta de nossos corpos.

— Olha o bebê aqui meu amor. – apontei e ela sorriu.

— Ele é do tamanho de um mirtilo – falou o médico. – Está tudo certo por enquanto, mas estou um pouco preocupado com seus sintomas. Aconselho a descansar bastante e não fazer muita força. Temos que colocar na lista uma suspeita de aborto, então não abuse. No começo as gestações são bem instáveis. Quero que retornem daqui a algumas semanas.

— Tudo bem. – falamos em uníssono.

Depois do Doutor passar todos os detalhes, nos despedimos e fomos para a casa.

— Graças a Deus está tudo certo com o bebê. – comentei abrindo a porta do meu quarto.

— Pois é, estava preocupada!

— Vilu, quero deixar uma coisa bem clara aqui. Não quero que me esconda nada tudo bem? Aquela dor poderia ter sido bem séria.

— Eu sei – suspirou. – Me desculpe, é que você é tão cuidadoso que iria ficar desesperado.

— Tudo bem. Mas se tornar a acontecer novamente quero que me diga. – selei nossos lábios

— Vai ficar por aqui? – perguntei sentando em minha cama e tirando os sapatos.

— Talvez. – falou indo em minha direção. – Você quer que eu fique?

— Eu adoraria! – disse a puxando para meu colo.

— Então eu fico. – falou sussurrando em meu ouvido. – Faz tempo que não temos um tempinho para nós. – ela recostou sua cabeça em meu ombro.

A puxei para mais perto, fazendo com que suas pernas ficassem cada uma de um lado do meu quadril. Levantei sua cabeça e passei meu polegar levemente em sua bochecha.

— Quer aproveitar? – sussurrei.

Comecei a distribuir beijinhos lentamente pelo seu rosto, começando por sua testa e descendo levemente em suas bochechas, até chegar em seu delicado queixo. Depois desci até seu pescoço e finalmente beijei o canto de seus lábios.

— Isso é tortura. – comentou Violetta com a voz rouca.

— O que você quer? – indaguei no mesmo tom de voz que ela.

— Me beija. – implorou. – Por favor, não aguento mais.

— Então venha. – falei a puxando pela cintura.

Rapidamente ela me puxou e assim selamos nossos lábios. No momento em que eles se tocaram, um choque percorreu toda a extensão do meu corpo.

Estávamos em uma sincronia perfeita, cheia de carinho, amor, e principalmente saudade.

A Violetta deu um impulso e acabei caindo no colchão macio, mas isso não nos parou. Infelizmente nosso fôlego acabou e nos separamos entre beijinhos.

— Te amo. – disse me abraçando.

— Eu também te amo meu amor. – falei colocando uma mecha de seu cabelo para trás. – Às vezes fico pensando o quão sortudo sou por ter uma pessoa maravilhosa ao meu lado. Você é incrível, nunca se esqueça disso, você é única futura senhora Vargas, e é isso que a faz tão especial. – a beijei novamente.

— Nem sei o que falar. – disse olhando nos meus olhos.

— Não fale. – sorri. – Seus olhos já disseram tudo.

— Posso te fazer uma pergunta? – ela se sentou novamente.

— Claro! – sorri.

— Eu sempre quis perguntar, só não achava a hora certa.

— Pois pergunte, eu responderei com o maior prazer. – ela suspirou.

— Por que você me ama? Digo, o que me faz ser tão especial como você diz? Por que sou única aos seus olhos? – dei uma risadinha.

— Por que eu te amo? Eu te amo pelo que você é, por sua personalidade, seu carisma, seu jeito de ser, por sua bondade. Te amo por toda essa força de querer seguir em frente independente de todos os problemas que você esteja passando, te amo pelo seu jeito teimoso de ser. E é isso que te faz especial, toda essa força que existe em você, toda essa vontade de querer viver intensamente. – sorri. – E você é única aos meus olhos por tudo isso. Mulher alguma chega ao seus pés Violetta Castillo, mulher alguma! ...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai gostaram?Espero que sim.
lembrando que sugestões e criticas construtivas são sempre bem vindas ok.
Até o próximo sábado.
Me perdoem se o capítulo não ficou bom.
Beijooos ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Entrelaçados" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.