Winchesters e Cullens escrita por Ana Black713


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Ponto de vista de Sam Winchester



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- Bom dia, raio de sol! – Dean exclamou, entrando no quarto com aquele sorrisão sacana na cara.

Odeio quando ele começa o dia todo otimista. Ainda mais quando eu estava dormindo tranqüila e profundamente há meio segundo atrás. Aja paciência para agüentar isso.

- Cale a boca, Dean. – eu retruquei, enfiando a cara no travesseiro.

- Já vi que hoje acordou animado, Sammy.

- Não foi você que ficou até as 4 da madrugada no Google.

- É... mas eu também fiquei acordado uma boa parte da noite, se é que me entende. – Dean disse com aquele sorrisinho idiota.

Revirei os olhos, me levantando da cama e me encaminhando para o banheiro, desistindo de dormir.

...

- Então ficar até as 4 da madrugada no Google fez você enfiar algo de útil na cabeça? – Dean me perguntou.

Estávamos na lanchonete em frente ao hotel que estávamos hospedados, tomando café da manhã.

Havia um grande número de assassinatos acontecendo em Jackson, no Mississipi. Bobby nos disse para darmos uma olhada.

- Ah, obrigado. – Eu agradeci a garçonete que me trouxe panquecas. – Na verdade, sim. – eu disse a Dean. – Talvez estejamos falando de vampiros.

- Sam, é impossível – Dean retrucou, a boca já cheia de ovos e bacon. – Houve assassinatos ocorridos em plena luz do dia.

- Eles são uma espécie avançada, Dean. – eu disse, puxando o diário do pai de dentro do bolso inteiro da jaqueta e o abrindo em uma página que eu marcara, indicando para Dean. Ele começou a examiná-la, atento. – Há uma espécie nova, existente há apenas uns 10 anos. Os caras podem parecer apenas outras pessoas normais. Eles não são alérgicos a luz do sol, água benta, nem a alho ou estacas de madeira e crucifixo. Nem presas eles tem. Só dentes venenosos. E você leu os jornais, não é possível que alguma pessoa faça isso.

Dean lia a página e ouvia tudo o que eu dizia com uma sobrancelha levantada.

- Isso é possível? – perguntou por fim, parecendo mais preocupado. A minha expressão devia dizer claramente que “sim”, por que logo em seguida ele disse, com ironia: - Maravilha. E como a gente mata esses bichos?

- Esse é o problema, eu não sei. – eu disse frustrado. – no diário do pai não tem instrução alguma, somente um nome e um endereço.

Eu virei a página do diário e apontei o nome para Dean, que leu em voz alta:

- Carlisle Cullen. Será que ele sabe como matá-los?

- Podemos tentar.

- Seattle? Hmmm, não fica longe. – Dean disse vendo o endereço. – Então vamos.
Já fazia 2 horas que a pegamos a estrada. O sol estava a pino lá em cima, as janelas do Impala estavam escancaradas.

- Se os caras são tão normais, o que tem de especial? – Dean perguntou.

- Eu pesquisei sobre isso. – eu respondi. – Velocidade e força sobre-humanas, raciocínio rápido, veneno... E pelo que eu vi, há alguns que tem dons a mais do que o “normal”.

- Tipo X-Men? – Dean me perguntou com os olhos arregalados.

Revirei os olhos para a sua colocação.

- Yeah, Dean... Tipo X-Men. – respondi relutantemente.

- E como se identifica essa espécie? – Dean perguntou.

- Não sei, mas tenho um palpite que esse cara, Cullen, sabe. – eu disse. – Deve ser um caçador especializado, não sei.

- Eu nunca ouvi falar desse cara. – Dean disse.

- Eu também não, mas deve ser de confiança. Ou não estaria no diário do pai.

- Você pode ter razão... Mas também pode não ter.

- Bom, só tem um jeito de descobrir, não e? – eu disse olhando para Dean.


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Notas finais do capítulo

O que estão achando? Me digam, tá? =)