Winchesters e Cullens escrita por Ana Black713


Capítulo 16
Capítulo 15




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Dean e Renesmee foram atrás de mais informações sobre o acontecido com vizinhos e policiais, enquanto eu dava a volta na casa e procurava pistas. Da mesma forma como no prédio de Emily, pude ver um rastro de sangue que sumia de repente. Muito estranho.

- Falei com alguns vizinhos. – ouvi a voz de Renesmee atrás de mim e me virei. – O mesmo que aquela mulher nos disse, Alex Park não parecia ser capaz de fazer mal a uma mosca. E por aqui?

- O mesmo que na casa de Emily. – eu disse. – Um rastro de sangue que some misteriosamente em determinado ponto.

- Hey! – Dean disse, aparecendo atrás de Renesmee. – O caso é nosso sim.

- Agora que você foi perceber? – Nessie disse com uma sobrancelha levemente erguida. – Ainda estava achando que Embry era um mentiroso?

Dean deu um pequeno sorriso amarelo, em seguida pigarreou, meio desconfortável:

- Enfim, eu falei com um patrulheiro que chegou no local, ele ouviu a história do Alex. Ele estava voltando de uma viagem de trabalho quando a esposa foi atacada! – Dean disse.

- Estava em dois lugares ao mesmo tempo? – eu disse com a testa franzida.

- De novo. – Dean afirmou, sorrindo meio convencido com suas recém-descobertas. – Então ele entra na casa e a polícia acha que ele é maluco.

- Duas duplicadas atacam entes queridos exatamente do mesmo jeito. – eu ia me dizendo enquanto andava em circulos. – Um metamorfo? – Dean deu de ombros, acenando afirmativamente. – Alguém que assume a forme de qualquer um?

- Cada cultura do mundo tem uma história assim. – Dean ia explicando. – Lendas de criaturas que podem virar animais ou até outros homens...

- Yeah, animagos, lobisomens...

- Temos dois ataques há poucos quarteirões... Temos um metamorfo pela vizinhança. – Dean concluiu.

- Só uma coisa – Rensmee disse com as sobrancelhas franzidas -: sabem se esses metamorfos podem voar?

- Não que eu saiba. - Dean disse.

- Eu achei uma trilha. – eu expliquei, apontando para o rastro. – Ela some bem aqui.

- Hmmm... Tem outro caminho. – Dean disse. – Por baixo.

Renesmee, Dean e eu olhamos para nossos pés ao mesmo tempo. Entendi o que Dean queria dizer: sob nossos pés, havia uma tampa de bueiro.

Encanamento.
...
- Não, não e não! – eu disse decidido para Renesmee. – Você não vai e ponto final!

Renesmee olhou para mim como se eu fosse louco, uma centelha de algo parecido com raiva dentro de seus olhos.

Dean e eu fomos de acordo em entrar no esgoto e procurar o Metamorfo. No diário do nosso pai havia uma nota dizendo que a única maneira de matá-los era com balas de prata direto no coração.

O problema era que Renesmee também estava de acordo em ir.
E eu não estava de acordo com que ela fosse.

Dean observava a nossa discussão, olhando de mim para ela enquanto rebatíamos, como se assistisse a uma partida de ping-pong realmente excitante. 

- Francamente, Sam, seja razoável! – Renesmee pediu. – Eu posso ajudar vocês nessa...

- É muito perigoso. – eu disse pela centésima vez. – Você pode se machucar.

- Então eu serei como uma mala sem alça que não serve de nada a não ser para atrapalhar vocês? Qual é, Sam! Já que tudo é tão perigoso assim, eu preciso aprender a me defender! Nada melhor do que a prática. – ela finalizou.

Eu suspirei profundamente, procurando algum argumento.
Então eu apelei para o sentimentalismo.

- Não quero que você se machuque... – eu disse com o olhar baixo.

- Você não pode me proteger para sempre, Sam. – Nessie disse com a voz mais calma. – Como eu disse, preciso aprender a me defender. Dean o que você acha disso?

Dean olhou para ela com uma expressão surpresa. Parecia até aquele tipo de situação em que você está assistindo algo na Tv e de repente alguém de dentro dela fala com você. Surreal.

- Tá falando comigo? – Dean perguntou bobamente. Renesmee suspirou, impaciente. Dean pareceu se dar conta de que ela estava mesmo falando com ele – Por mim você pode ir. Só não atrapalhe que está tudo legal.

Renesmee sorriu para mim, tentando me tranquilizar. A minha maior vontade no momento era socar meu irmão.
 
Já anoitecera quando Dean, Renesmee e eu andávamos pela rua. Eu sentia a arma carregada com balas de prata no cós da minha calça. Nessie não carregava arma alguma. Essa discussão eu tinha vencido. Concordamos – ao menos Dean e eu – que seria perigoso lhe dar uma arma agora.

Entramos em um beco escuro e deserto, nos reunindo ao redor do primeiro bueiro que encontramos. Dean e eu tiramos a tampa pesada juntos, enquanto Renesmee segurava a lanterna, apontando o feixe de luz para o nosso trabalho. Quando deixamos a tampa de lado e Dean desceu pelo buraco, usando um tipo de escada que estava embutida na parede subterrânea. Eu olhei para Renesmee, suplicante.

- Nem comece. – ela me alertou ao perceber o meu olhar, e se agachou para perto do buraco enquanto Dean segurava sua mão e a ajudava a descer.

Bem, não era é uma surpresa o fato do esgoto cheirar mal. Mas isso não anula esse fato. Cristo, como fedia!

Renesmee me passou a lanterna que segurava. Começamos a andar, silenciosos. Nossos passos ecoavam pelas paredes úmidas e escuras, os feixes de luz das lanternas varrendo o lugar. Quanto mais andávamos por aquele mundo subterrâneo, menor ficava a ideia de encontrar o Metamorfo.

- Pára! – Renesmee exclamou de repente segurando as costas da jaqueta de Dean com força.
Dean parou de andar no mesmo instante, virando sua cabeça para ela com olhar indagador. Renesmee tinha um olhar um tanto horrorizado e até mesmo... enojado? Ainda segurando a jaqueta de Dean, ela afundou seu rosto em suas costas, emitindo um tipo de gemido meio nauseado.

- Nessie, o que foi? – perguntei.

Ela olhou por cima do ombro de Dean, para o chão, onde ele ia pisar uns momentos antes. Havia um monte estranho de um tipo de... gosma cinzenta, ou sei lá o que.

Renesmee soltou a jaqueta de Dean, andando um passo para trás. Parou de andar quando bateu as costas no meu peito.

- Shh, tudo bem. – eu disse, segurando seu ombro.

Mas minha atenção não estava exatamente nela, e sim naquele monte estranho que jazia no chão. Dean se abaixou, pegando alguma coisa no bolso interno da jaqueta – uma faquinha- e segurando a lanterna. Contornei Renesmee, chegando perto também. Ouvi ela dando uns passos para trás.

Dean começou a fuçar na gosma com a ponta da faquinha.

- Mas o que diabos é isso? – eu perguntei, igualmente enojado. Seja lá o que era, cheirava muito mal. – É das vítimas?

- Sabe o que eu acho? – Dean ia dizendo, analisando um fio de gosma que estava preso à faquinha – Quando o Metamorfo muda de forma, talvez mude de pele.
Aquilo do lado da gosma era uma orelha?! Cristo...

- Que nojo... – foi a única coisa que consegui dizer.

Nos levantamos e começamos a procurar mais vestígios. A lanterna de Dean iluminou outro monte de pele, junto com ele algumas roupas.

- E pelo jeito vive aqui há um tempão... – Dean comentou.

- Quantos crimes esse cara deve ter cometido...? – comentei.

Me virei para Renesmee, iluminando seu rosto com a lanterna. Mas então eu vi: atrás dela, havia um cara. Cara que por acaso tinha a aparência exata de Alex Park, e quando a lanterna bateu em seus olhos, emitiu uma luz branco amarelada.

- Nessie! – gritei, então ela se virou para ele com uma expressão assustada.

O Metamorfo deu um forte tapa no lado do rosto de Renesmee, fazendo-a cambalear para o lado e bater o ombro e a cabeça em um cano. O som me assustou imensamente.

- Nessie! – eu exclamei, tentando ajudá-la de algum modo.

- Sam, corre! – ela exclamou, olhando para o lado em que eu tinha visto o Metamorfo.

Me virei a tempo de ver o Metamorfo há uns metros de distância, correndo. Tirei a arma do cós da calça e Renesmee se abaixou, me dando espaço. Atirei cegamente enquanto o cara corria, as balas ricocheteando pelos canos e paredes úmidas. Quando percebi que aquilo era inútil, Dean e eu corremos atrás dele, os passos ecoando pelo chão molhado.

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Notas finais do capítulo

Agora a coisa tá esquentando! Hihi! O que acharam? Comentem! =D