Avarosa Guides Me. escrita por Ez is my waifu
Notas iniciais do capítulo
Leitores fantasmas não são legais. Eu vejo as visualizações.
*sussurro macabro*
I see you.
– O que quer dizer com isso ? – Perguntou Ashe.
– O que quero dizer é que – Vessaria Kolminye, o alto conselheiro, havia vindo visitar Ashe ao raiar do dia, fazendo a albina ir direto para a sala de reuniões. – Você uniu forças com Dervish Ice e isso fez de Rakelstake uma cidade poderosa. A capital de Freljord. Todo país com uma cidade-estado poderosa, tem todos os direitos e proteções que as outras tem. Como por exemplo, Demacia, Noxus, Piltover e Ionia.
– Bem, Uau! – Ela sorriu, andando de um lado para o outro. – Isso é ótimo, realmente, muito ótimo. O que devo fazer ?
– Viaje até Demacia e converse com Jarvan. Sei que vocês são amigos, ele que comunicou o Alto Conselho da união dos Praeglacius com vocês, e sobre Dervish Ice também.
– Certo, eu me prepararei para ir essa tarde. Muito obrigada. – Ela curvou-se para o conselheiro, esperando que ele saísse.
Logo ela foi atrás de Anivia para dar as boas novas.
– Ashe! Isso é algo que Avarosa, sua mãe, sempre quiseram! Agora vocês são independentes! – Ashe nunca tinha visto a criofênix feliz. Viu agora.
– Eu sei! É maravilhoso. – A rainha também estava radiante. Ela conversava com a fênix enquanto arrumava suas malas. – Já mandei que os cavaleiros preparassem uma carruagem para mim, que irei hoje mesmo para Demacia.
– Eu a acompanharei.
– Obrigada, Anivia. – Ela sorriu. Colocou o vestido azul e sua coroa.
– Já sabe qual caminho tomar ?
– Eu não sei… – Ela suspirou, indo para a sala de reuniões.
Chegando lá, encostou-se na mesa e encarou o mapa.
– Em outras circunstâncias – Ashe começou a trajar o percurso. – eu passaria pela ponta de Garra do Inverno despercebida e chegaria a Demacia em dois ou três dias.
– Isso é perigoso, Sejuani não está muito contente com os acontecimentos.
– Sim. Por isso vou ter que ir pela baía. Em dois dias estarei em Piltover. Farei uma pausa lá. Depois, em um prazo de mais dois dias, estarei em Demacia.
– Boa sorte, Ashe.
– Obrigada. – Ela sorriu.
Uma carruagem a esperava na entrada da corte. Suas malas já estavam na parte de baixo da carruagem. Ela apenas entrou e fechou a porta, se sentindo confortável ali dentro. Deixou a coroa no banco a sua frente e tirou os sapatos enquanto a carruagem saía dos limites de Rakelstake. Esticou as pernas e pegou um livro. Esse seria seu passatempo em um prazo de dois dias.
Sentiu o cheiro da maresia e o barulho da água batendo nas pedras. Estava viajando há mais ou menos um dia e meio. Dormia poucas horas. Puxou a cortina e viu as pedras e o mar. Sabia que lá ao horizonte, onde se via os navios mais majestosos e belos. Quer dizer, você veria um, com sorte. Eram navios de Bilgewater.
– Rainha ? – O cavaleiro multi-uso que estava com ela a chamou. Era um bárbaro de Dervish Ice.
– Ahn ? O que ? – Ela estava dormindo. Acordou confusa e atordoada. – Por que paramos ?
– Chegamos a Piltover. Tem alguém querendo vê-la.
– Me ver ? – Ela resmungou algo, arrumando o cabelo rapidamente e calçando os sapatos. – Pois bem, eu… – Ela parou de falar quando saiu da carruagem.
– Ora, então os rumores eram verdadeiros. – A mulher sorriu. Conhecia ela, mesmo o cabelo estando mais longo e o corpo extremamente bonito e mais detalhado, se lembrava. Era Caitlyn. – Olá, Ashe.
– Caitlyn… – Ela sorriu. – Há quanto tempo.
– Sim, é… – Ela virou-se, falando com dois homens vestidos de farda. – Deixe que passem. Tratem-na com respeito. Ela não é autoridade aqui, mas é autoridade máxima em Freljord. Por favor.
Os homens abriram passagem para a carruagem de Ashe.
– Rainha ? – O bárbaro a chamou.
– Vá na frente, farei uma caminhada com Caitlyn.
– Muito bem.
– Então, Caitlyn.. Sabe, nunca vim aqui antes.
– Não sabe o que perdeu. Vamos, vamos. – Ela sorriu. Andava pela cidade girando algemas de pelúcia e parecia muito respeitada.
– Onde está Vi ?
– Ocupada. Uma adolescente rebelde sem causa tem nos causado muitos problemas ultimamente.
– Ah, entendo…
– Não temos palácios ou nada do tipo. – Caitlyn sorriu sem graça. – Mas você ficará no melhor hotel de Piltover, não se preocupe.
– Não se preocupe com isso, Caitlyn. – Ela sorriu. Estava maravilhada com a cidade. As pessoas davam um ar de alegria. Não havia edifícios altos e nada que separasse plebeus da realeza. Era igualdade. – Esse lugar é maravilhoso.
– Não sabe o quanto eu trabalho para manter a ordem. – A xerife suspirou. Vendedores ambulantes passavam por todos os lugares e um deles, aparentemente ficou encantado com a aparência da estrangeira. Deu uma rosa a albina, que ficou sem saber o que fazer.
– Pegue. – Caitlyn deu algumas moedas ao vendedor.
– Obrigada. – Ashe sorriu para a morena.
– Quanto tempo pretende ficar por aqui ?
– Talvez eu vá embora amanhã de manhã.
– Talvez eu vá embora amanhã de manhã. – Suspirou Ashe. Falou isso para si mesma, pois estava sozinha.
Sua carruagem estava toda pixada, e teria que estender o seu prazo em Piltover. Era um pixe rosa, e estava escrito “Albina gasparzinho”. Ashe não se ofendeu. Mas não sabia procurar Caitlyn naquela cidade onde tudo era tão diferente e igual ao mesmo tempo. Andava de cabeça baixa, tentando se lembrar de onde ficava o escritório da xerife, quando esbarrou em alguém.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!