Experiencias Sobrenaturais escrita por Alex


Capítulo 4
Adeus Amigos


Notas iniciais do capítulo

Oeee Pessoas, Se é que tem alguém ainda aqui, com vocês mais um capitulo, espero que gostem :)



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Fui posto a sala de castigo com Kevin, aquela era uma sala arrepiante, não havia nenhuma janela, ou qualquer lugar para a luz passar.

Pelo menos Kevin tinha desistido de me bater.

Enquanto não estava a noite era tudo bem ,mas quando a noite chegava as coisas começavam a acontecer.

Aquele lugar tinha fama de mal assombrado.

Eramos alimentados as sete hora com ração de cachorro. Eu estava com muita fome mas recusei o prato, Kevin não teve a mesma força que eu.

Vomitou lovo em seguida é claro, quase que não consigo prender o vomito também.

Ainda é dia, o que significa que alguns raios de luz bate e ilumina esta sala escura.

Não sei se mencionei, mas eu odeio o escuro, nunca se sabe o que tem nele, e eu não rezo, da ultima vez que rezei de nada adiantou.

Logo será noite, eu não me incomodo com o sol batendo nessas paredes de aço que fazem queimar minha pele, mas o escuro, eu odeio ele.

O ultimo raio de luz acaba de ir. Eu estou com fome e minha pele dói, Kevin já esta desmaiado em meio as poças de vômitos que ele criou.

Tudo o que eu quero é dormir, mas não consigo, não por falta de sono, mas acho que era o medo.

Medo daquele dia em que meus pais morreram, daquela criatura que não sei se foi obra da minha imaginação, ou se realmente aconteceu.

Esse lugar fede a sangue e vomito, odeio isto.

Já deve ser mais de 1 hora da manhã, faz frio, muito frio, o chão agora é gelado, Kevin esta tremendo, mas ainda dormindo.

O quarto já esta tomando na penumbra, não consigo ver meu próprio corpo, só sinto o frio rasga-lo e meu beiços baterem em protesto.

Escuto algo batendo em minha porta, sinto aquele cheiro de enxofre que senti a muitos anos atrás, quando aquela fera matou os meus pais.

Algo esta arranhando loucamente a porta, o barulho é ensurdecedor, Kevin não acorda.

O Barulho para, ouço a sua respiração pesada sobre a fechadura, me aproximo lentamente para poder ver, e rezar que aquilo não seja o que eu estou imaginando.

Ele se afasta, eu coloco meu olho sobre a fechadura e seus olhos vermelhos encaram os meus.

Dou um pulo para trás e caio de bunda no chão, ele ri.

– Eu sei que você esta ai.

Diz uma voz medonha, algo como mescla de uma voz humana com a de um demônio.

– Eu vou pegar todos os seus amigos rasga-los em pedacinhos como fiz com sua mãe e seu pai, e por ultimo vou deixar você me procurar, me ache se puder, e se não fizer isso, vou continuar matando todos os que se aproxima de você,

Gargalhou.

–Pare seu desgraçado!- Gritei. –Eu juro que vou te encontrar, e vou fazer você sofrer, até implorar pra que eu te mate.

–É assim que eu gosto. – Falou aquela fera, e depois sumiu.

–Volte aqui! Não por favor, não machuque eles, por favor!- Eu tentava falar, mas minha voz não sai mais, meus soluços por causa do choro impediam de sair. –Por favor, não. – Eu sussurrei, meu choro era imenso, e minha dor infinita, por que ele estava fazendo isso? Eu não fiz nada, eu não mereço isso, por que Deus?

Soltei o meu maior grito de dor e lamento sofrimento e angustia, enquanto escutava os berros dos outros, identifiquei a voz deles enquanto gritavam, primeiro a tia Lucy, o que gelou a minha alma e fez minhas lagrimas caírem mais rápido, depois a tia Keila, apesar de tudo, eu senti pena dela, depois o Luan, o Pedro, o Jorge , Gui, Bianca, Leo, Carmen, Allan e por fim eu ouvi a Ana Beatriz, ela chorava e gritava por socorro, a cada grito dela era um pedaço do meu coração se partido e uma jura de vingança.

Ele voltou até o quarto, abriu a porta com facilidade e chegou até Kevin. Abriu-o em minha frente, arrancou suas tripas e comeu-as, com ele ainda vivo. Vomitei.

–Desgraçado.

–Ah eu sou desgraçado? Foi seu pai quem...

A fera foi interrompida por um homem com vestes negras e um chapéu pomposo, Marcelo estava ao lado dele.

– Cale a Boca e Queime seu cão do Inferno.

Ele tacou algo que parecia ser agua, mas fez com que o animal queimasse e saísse de correndo de onde estava.

– Eu ainda não terminei com você – Murmurou o lobo enquanto ia embora.

O homem me estendeu a mão e falou:

– Olá eu sou Van Helsing, caçador de monstros e seu pai me ensinou tudo o que eu sei.

Eu apertei a sua mão ainda em lamento e choro, e desmaiei em seus braços.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler até o fim :)



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