Experiencias Sobrenaturais escrita por Alex
Estou amarrado a alguma cadeira, não consigo ver direito, a sala só contém uma luz, meio amarelada, que, ainda por cima está inteiramente em mim.
O resto da sala está completamente escuro.
Meu rosto está doendo, e tem alguma coisa escorrendo dele, talvez seja suor, mas acho que é sangue.
Não consigo me mover, não importe o quanto tente.
Escuto um ruído. Há algo se aproximando.
Levanto meu rosto com dificuldade e olho na direção do barulho e vi aqueles olhos vermelhos.
Quanto mais perto ele chegava, mais coisas ruins eu sentia, lembrava de tudo de ruim que já passei nessa vida.
Se aproximou cara a cara comigo, quase que encostando seu rosto no meu. Assim eu pude ver seus olhos melhor.
Seu globo era completamente vermelho, como o sangue que havia em sua boca, que poderia jurar que parecia com um focinho a segundos atrás.
Eu estava tremendo.
- Olá Alex. –Disse a coisa – Quanto tempo! Da última vez que te vi você era uma criança, chorona e assustada. Vejo que mudou pouco, agora você é um Jovem chorão e assustado.
Por algum motivo, uma raiva e queimação subiu e esquentou o meu sangue, assim cuspi no rosto daquele homem esquisito e assustador.
- Cadê a educação? Mamãe não deu? A é, esqueci, você é órfão.
Isso me deixou mais bravo que tudo, meu medo simplesmente desapareceu e reuni forças
- Cale a boca, você não merece falar assim da mim nem da minha família seu pedaço de merda
Porque tinha dito aquilo, nunca vi aquele homem na minha vida, não sei o que está acontecendo nem como vim parar aqui.
- Você se arrepender amargamente pelo o que fez com minha família – Eu disse não sabendo o porquê estava dizendo
- Eu já me arrependo.
- De quê?
- De não ter te matado quando tive a chance
Neste momento aquele homem começou a gritar.
Parecia gritos de dor e satisfação ao mesmo tempo. Sua boca começou a se alongar como um focinho, seus dentes ficaram cada vez mais afiados, seus olhos mais vermelhos que nunca. Em seu corpo foi crescendo pelos além do normal, e suas orelhas se alongaram.
Eu me assustei com aquela imagem. Algo preto curvado sinistro e peludo estava em minha frente. Já tinha visto aquilo antes em algum lugar.
Ele olhou para cima e começou a uivar.
Voltou a olhar para mim, com um olhar sanguinário e amedrontador, Esticou as suas mãos, que agora estavam peludas e com garras e as jogou em direção ao meu rosto.
Arranhou-o e senti arde-lo mais que nunca.
Me agarrou pela gola da camisa, aproximou seu focinho até meu ouvido e disse:
-Adeus, Pequeno Rival.
E Mordeu meu pescoço.
Acordei gritando e suando frio. Que pesadelo horrível eu tivera, não consigo me lembrar muito bem dela, tinha algo haver com lobisomens.
A tia Lucy veio até nossos quartos acendeu a luz assustada.
E assim ouve-se os murmúrios dos outros órfãos
- Que gritaria é essa?
-Não é nada tia Lucy – Respondo – Só tive um pesadelo
-Tudo bem, agora voltem a dormir – e apagou a luz
Não consegui dormir o resto da noite.
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