América

Passo a mão pelo vestido com a intenção de aliviar a pressão, solto um suspiro longo. Sinto uma mão no meu ombro.

– Querida calma dará tudo certo-ele sussurra no meu ouvido

– ei Max não sou sua querida!- sinto o impulso de continuar, mas me sinto impedida, Maxon abre um sorriso

– continua, faz séculos que não ouço esse discurso- ele continua sorrindo- vai América

–ok- respiro fundo- não me chame de querida, não sou mais querida do que qualquer uma que você mantem nessa jaula.

Eu e ele rimos

– bons tempos-diz ele

– Ah! Que dizer que era bons tempos aquele que aquelas garotas ficavam te agarrando, e a Celeste, que deus a tenha, e você de rolinho pelo corredor- solto um suspiro irritado, tenho que admitir que sou uma ótima atriz as vezes- Bom saber Senhor Maxon

–desculpe Ame me expressei mal , aquele tempo eram bons e esses são melhores-ela passa os olhos pelo salão todo arrumado para a festa.- agora tenho 3 filhos lindos, e uma esposa magnífica - ele me da um beijo

– senhores- diz a voz da Silvia- os convidados estão chegando é bom irem esperar ate a hora de entrarem.

– claro Silvia, estamos indo- diz meu marido

Seguimos ate a porta que ela indica

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Olho para Maxon, mudo o peso de perna o tempo todo.

–O que foi querida?-pergunta Maxon

–cade o Josh, a Sophie e a Bethany?-pergunto

–não sei – diz Maxon pensativo

Eles não podem sumir, não hoje.

– Por favor apareçam os convidados já estão chegando- sussurro

O barulho de passos enche a sala, e finalmente vejo, Sophie e Josh descendo as escadas. Os dois vem em nossa direção.

–finalmente- digo

Analiso Josh, que usa um terno, os olhos azuis estão apreensivos, e os cabelos loiros meio desarrumados . Ele percebe meu olhar e sorri.

– como estou?-ele pergunta

–ótimo filho- digo- meu deus você vai fazer 19 anos que loucura.

– é, isso é muita loucura- diz Maxon

– então quem você convidou mamãe?-pergunta Sophie

– todos os países que temos ligações-digo

– ate a corte Francesa – pergunta Josh, soando desesperado demais

– sim- digo

–RA-RA- diz Sophie – eu não disse, boa sorte com o senhorita Jessie

– digo o mesmo para você com o senhor Peter- diz Josh, Sophie faz uma cara de nojo

Não entendo a serie de provocações que continuam, que são interrompida pela voz de Bethany.

– então quando iremos entra- diz ela

Ela termina de descer a escada, e para.

Olho o vestido da minha filha, que é rosa com branco, também percebo que ela usa um salto alto, pela forma que anda, e pela a sua altura.

Sophie solta uma pequena risada, mas é reprendida por Maxon

(N/A: ouve um erro de digitação na idade da Bethany que é na verdade 15 anos, então desculpe)

– o que foi Sophie?-pergunta Bethany

–nada- diz Sophie

–que bom pensei ter ouvido algo, mas pare que você solta sons esquisitos por própria natureza

Sophie solta um suspiro estressado

– escute aqui Bethany, se tem uma esquisita aqui essa deve ser você – diz a loira

– agora não garota- diz meu marido- agora não

–esta na hora da entrada Altezas- diz Silvia

Sophie

Irma idiota, se existe ser humano estranho por aqui é ela, não sei o por que mas ela sempre me odiou, nunca fiz nada mais ela me odeia. Não sei o que causou isso, já pensei que poderia ser ódio de irmã mais não tenho isso com Josh. Eu definitivamente cansei de tentar entender Bethany .

Sorriu para todos os presentes.

Comprimento muitos, ando pelo salão. E a hora passa muito rápido. De repente tudo aquilo se torna monótono de mais. Cansada de tudo aquilo começo a andar em direção ao jardim. Quando trombo em alguém.

– desculpe- digo

– não foi nada flor- diz uma voz conhecida, me causando repugnância

– Peter- digo tentando sorrir e afastar a ânsia de vomito

–Sophie, quanto tempo, senti saudades- diz ele, ah , ele é o herdeiro do Reino da França – me concede essa dança?

– é Peter você me pegou na hora errada, to apurada para ir no banheiro, que tal outra hora- digo tentando me afastar

– tudo bem - ele diz- mas um dia você vai ser só minha, e sempre terá que dançar comigo, os bailes inteiros. Deixe a seleção do seu irmão passar que resolverei isso

– tenho que ir- deixo ele falando sozinho

Eu entendi direito, Peter queria pedir minha mão. Nunca. Pensando bem seria um ótimo truque comercial. Mas nunca aceitaria o pedido.

Começo a ir em direção ao jardim. Quando chego vou em direção a uma arvore que esconde um banco, que sempre foi meu refugio.

Quando chego paro, já que há uma figura sentada no banco.

– cansado da festa soldado?-pergunto

–oi Sophie- diz ele- quer sentar

–claro

Sento no banco ao lado dele fazendo meu coração disparar. Ele esta mais lindo do que nunca, os cabelos pretos bagunçados pelo vento, os olhos azuis me olhando de forma gentil. Tinha que ser Will Lockwood para me fazer derreter.

– oque faz aqui?- ele pergunta

– estou fugindo – digo

– umh! De quem?

– Peter Francine, acredita que ele insinuo um pedido de noivado- digo – nunca aceitaria, nunca

– talvez ele seja o melhor pra você Princesa- diz ele

– parou as formalidades Will, nunca me casaria com ele, eu não quero, iria me fazer sofrer, pensei que e queria meu melhor- digo

– é o que quero Sophie- diz ele- e por isso sempre te protegerei

– bom mesmo- digo

Will é filho de uma criada do palácio, na verdade ele é adotado. Crescemos juntos. Eu e ele sempre fomos amigos.

– você sabe o que quero Lockwood- digo- sempre soube

– sim – diz ele- sempre tentei negar mais não consigo perto de você, sei que é errado mais estou sendo obrigado a fazer isso. Pois não suporto me afastar mas.

E ele me beija

Sim, eu tenho uma paixão secreta pelo guarda do palácio mais é maior que min, bem maior. Tentamos evitar momentos como esse, isso já aconteceu 2 vezes, e foram inclivel. Mas não posso fazer isso eu sei.

– tenho que ir- digo

E assim é o resto do baile, chato. Mas da minha cabeça um certo soldado não sai.