Shades of Blood HIATUS escrita por Tia Stephenie


Capítulo 7
Armas e Desmaios


Notas iniciais do capítulo

Olá, amoresssssssss! Desculpem por esse capítulo sem gif, eu não estou conseguindo colocar! Meu Nyah está todo bugado.
Desculpem-me pela demora, eu estava sem meu notebook, então, sem capítulo. Esse capítulo está bem legal (pelo menos para mim, eu não via a hora dele chegar!), ele foi quase todo escrito no celular, eu apenas dei umas modificadas, já que pra mim ele ficou muito bom -q
Desculpem-me por qualquer erro e por não ter gif, quando der eu coloco! Espero que gostem

HELLEN, AI LOVI IU, AMORZINHO



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Eu tenho aquela tristeza, aquela tristeza veraneia.

Eu estava desesperada, mas quem não estaria? Eu tentei subir, mas a madeira só machucava meus braços. Carl pareceu acordar e pegar sua arma, antes que eu pudesse gritar ele atirou em um zumbi, mas acertou seu ombro. Ele gastou três balas para conseguir matar o errante.

As portas do celeiro foram abertas, eu subi com a ajuda de Carl. Tiros e mais tiros aconteciam do lado de fora, enquanto eu descia daquele lugar.

Ao me virar eu vi uma multidão de espectadores que nos esperavam. Daryl chegou perto de mim, com chamas nos olhos, me puxou pelo braço e eu me preparei para os gritos.

— O que aconteceu? — Ele perguntou, impaciente e desesperado.

Eu pensava se contaria ou não, se mentiria ou simplesmente ignoraria a pergunta. Eu escolhi a pior opção.

Seus olhos saíram de mim e foram para Carl. Naquele momento eu queria estar morta. Daryl nunca aceitou o fato d'eu ter crescido, ele nunca aceitaria o que ia acontecer no celeiro.

O céu estava laranja, o chão esverdeado e eu ofegante. Tudo estava girando, eu me apoiei no chão com a mão esquerda enquanto caia de joelhos. Eu estava tento mais um dos meus ataques. Eu não enxerguei mais nada. Fechei meus olhos, meu corpo estava leve e eu parecia flutuar. Mas tudo se tornou violento.

Eu senti água em meus lábios e eu acordei gradativamente. Eu balbuciei palavras estranhas, mas não entendi nenhuma.

— O que você disse, garota? — Lori disse, enquanto eu tentava me levantar. Eu cocei os olhos e a olhei, ela parecia aborrecida. - Eu te fiz uma pergunta.
Eu fiz cara de desentendida. Mas eu realmente estava.

— O que foi? — Perguntei, enquanto me levantava.

— Não se faça de desentendida, garota! Como você soube?
Eu a olhei, arqueando minha sobrancelha esquerda.

— Ella te contou?

— E-eu não... Você também sabia?
A expressão de Lori passou de furiosa para confusa. Ela cruzou os braços e olhou para o teto.

— Como você sabia? Ela te contou quando ainda estava gravida? — Eu me levantei num pulo, aumentando o tom de minha voz. — ME RESPONDA!

— Ei, garota! Eu não preciso falar nada à você!
A porta se abriu bruscamente, Daryl entrou e me olhou muito feio.

— Qual é o seu problema, Hope? Ela está grávida! — Daryl me repreendeu, a raiva estava muito aparente em seus olhos.

Minha boca se abriu e minhas sobrancelhas se arquearam. Ela e minha mãe estavam grávidas ao mesmo tempo.
— Vai me dizer que você não sabia? — Caçoou Daryl — Ah sim, você estava ocupada demais pegando o Carl. — Seus olhos inchados se semicerraram.

Eu me sentei na cama e eles se foram. Eu pensei sobre tudo que aconteceu. Pensei sobre o gosto de Carl, sobre os errantes e sobre o quanto Carl é ruim de mira. Eu ri sem humor. Eu continuei assim por alguns minutos.
A porta rangiu e a Carl apareceu, dessa vez vestido. Já estava ficando escuro e Carl segurava uma vela acesa. Eu tirei meus olhos dele enquanto ele se sentava, olhando para o chão.

— Hm... Me desculpe, Hope. — Ele pediu, olhando para mim. Eu continuei sem olhar para ele.

— Tudo bem, Carl.

— Espero que você esteja melhor, eu fiquei preocupado. — Carl sussurrou, por algum motivo.

Eu assenti com a cabeça.

Nós ficamos mais ou menos um minuto em silêncio, apenas batendo os dedos em algum lugar ou balançando um pé. Aquilo estava me torturando. Meus pensamentos estavam me torturando. Eu já não entendia mais nada, eram palavras “em outra língua”. Eu já não entendia os meus sentimentos. Não sentimentos de amor. Eu não entendia qualquer outro sentimento.

De repente um barulho estranho nos assustou. Eram barulhos de tiros. Logo depois algumas pessoas começaram a gritar: eles são muitos. Eu levantei num pulo e fechei a porta, peguei a minha arma e olhei na janela. Tudo aparentava estar normal.

— Fique aqui, Carl! — Rosnei para Carl, que largou a maçaneta da porta na hora. Ele arrastou uma cadeira para a porta e a deixou presa.

Eu abri a janela e pulei para fora, ficando sentada na janela e apoiando os pés em um pedaço de madeira que tinha ali fora. Eu calculei a altura e que machucado eu ficaria se pulasse. Eu bati meus pés na madeira e cheguei a conclusão de que a madeira estava firme.

— Eu quero que você fique aqui, Carl. — Sussurrei para ele.

— Por quê?

— Eu sei usar uma arma melhor que você. Só fique aqui, Okay?

Ele assentiu com a cabeça.

Os barulhos de tiros continuaram, Carl estava desesperado e estava tentando destravar sua arma sem atirar em nada. O céu — que agora já estva completamente escuro — estava cheio de núvens, eu não conseguia ver a lua, destravei minha arma e continuei andando pela madeira. Eu achei Beth e Patricia, que estavam aparentemente abraçadas.

— O que está acontecendo? — Perguntei à elas, que demoraram um pouco para me achar.

— São zumbis! — Beth respondeu, ela parecia bem abalada.

Eu não conseguia voltar direito, então, voltei para o quarto bem devagar. Carl estava ali, seu rosto não demonstrava muita coisa, mas, o que eu consegui ler em seu rosto era medo.

— O que está acontecendo?

— Zumbis. Como sempre, Carl... Zumbis.

Eu parecia estar calma com essa situação, eu estava fria e não estava tremendo. Pela primeira vez eu parecia uma Dixon de verdade. Mas, não...

Eu estava tentando pensar, o que uma pessoa “normal” faria em uma situação como essa? Se esconderia? Pularia dessa janela e correria para os braços de seu pai? Se mataria? Eu não sei. Carl parecia muito agitado com isso, se eu não o conhecesse bem eu poderia dizer que ele está com medo.

Pessoas gritavam por nós; Lori e Daryl. Aquilo não daria certo... Nos veriam juntos de novo. Droga. Eu apareci na janela, Carl apareceu do meu lado. Ninguém estava ali.

— É melhor descermos, Carl. — Falei, ele assentiu com a cabeça.

Eu re-fiz o processo com a madeira, verificando se ela ainda estava firme. Eu andei um pouco e pulei no chão, colocando meu peso sobre meus pés. Doeu um pouco. Eu escutei Carl caindo atrás de mim, ele conseguiu se machucar ao cair. Ninguém estava ali, nem mesmo Beth e Patricia, eu comecei a andar. Eu andei um pouco e do lado estava Hershel, atirando e falando.

Eu já estava me preparando para o pior. Para as talvez novas perdas. Para mais mortes e muito mais sangue. Eu estava tentando me preparar para o pior... Para qualquer coisa que acontecesse ali. Talvez fosse uma tentativa falha. Eu não sou tão forte quanto eu quero.


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Notas finais do capítulo

Então, flores, o que acharam? -q
Eu realmente espero que vocês tenham gostado, e espero comentários também! Preciso da opinião de vocês, claro.



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