Living escrita por Absolutas


Capítulo 21
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!! Voltei cedo, né? Kkk Vocês acreditam se eu falar que tive inspiração para este capítulo no meu horário de trabalho? Estava eu lá, sentada em minha mesa, trabalhando, quando de repente minha cabeça começou a divagar sobre o que ia acontecer nesse capítulo. Rapidamente, arrumei uns rascunhos e comecei a passar pro papel tudo o que eu tava pensando - tenham em mente que eu o fiz escondido do meu chefe 😉. Mas graças ao meu ataque de inspiração repentino no meio do horário de trabalho, estou com o capítulo pronto!! E espero que vocês gostem! Boa leitura!

P.S. Leiam as notas finais....



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Capítulo 17
Mesmo tendo acordado com a estranha sensação de que algo de errado iria acontecer, jamais poderia julgar tão certo meu sexto sentido.
Estávamos quase chegando à essa altura, e a julgar pela posição do sol, estava perto do meio dia. Os pássaros cantavam harmoniosamente à nossa volta e o ar úmido era extremamente agradável. Notei que Josh parecia menos irritado e presumi que fosse por estarmos à poucos metros de casa. Contudo, ainda se recusava a reconhecer a existência de Elliot e até a minha, andando na frente e cochichando com Taylor, ignorando-nos completamente.
Elliot parecia incomodado com isso e eu estava ficando cada vez mais tensa. Quando é que eles iriam aprender a trabalhar em equipe?
– Eu sei que aquela psicopata ridícula vem com umas cem pessoas, Taylor – a voz de Josh ecoou de repente na floresta e por algum motivo eu sabia que ele queria provocar. – Mas o que estou querendo dizer é que, como aquele cara diz ter perdido os poderes, não vai ter muita utilidade.
Não demorou muito para eu chegar ao meu limite, Josh já estava me irritando fazia tempo...
Com os olhos arregalados – em parte por raiva e em parte por descrença – apressei o passo até alcançar meu amigo pirracento. Elliot observava tudo com cautela.
– Já chega! – eu gritei, puxando Josh pelo ombro até que estivesse de frente para mim. – Qual. É. O. Seu. Problema.
– O que? – perguntou exagerando um pouco na expressão inocente. – Qual o seu problema? Foi você quem começou a gritar do nada.
– Do nada. – citei. – Claro, sou eu que estou sendo cínica o suficiente para ficar falando as coisas indiretamente, não é? – eu levei minhas duas mãos ao seu peito, empurrando-o. – Você está agindo assim o caminho todo: se isolando e nos ignorando. Isso sem contar o seu cinismo para com tudo! – eu bufei. – Seu orgulho é assim tão importante? Mais importante que seus amigos, presumo.
– Ele não é meu amigo. - falou, gesticulando na direção de Elliot.
– Mas eu sou. – rebati. – Ao menos achava isso.
– Você é. – ele revirou os olhos. – Não quero mais discutir tudo bem? Prometo ser mais cordial com o Elliot.
– Por que o odeia tanto? – perguntou Taylor, olhando Josh nos olhos.
– Já disse, não confio nele. – esclareceu. - Principalmente depois de saber para quem ele trabalhava. Se ele já ficou do lado dela, o que nos garante que, se ela oferecer algo que ele queira, ele não decida trocar de lado?
– O que eu preciso fazer para provar que tudo o que fiz, foi porque estava sendo chantageado? – perguntou Elliot, falando pela primeira vez desde o início da discussão; aproximando-se de nós à passos lentos e ameaçadores.
– Receio não haver nada que me faça mudar de ideia. – a voz de Josh era fria, de uma forma que nunca ouvira antes.
– É claro que não. – Elliot suspirou e passou uma mão pelos cabelos sedosos. – Você já me julgou assim antes mesmo de me conhecer. Nem se deu ao trabalho de perguntar na minha cara qual era a minha versão da história.
– Taylor e Lorena também ficaram presas no maldito reformatório, como você. Contudo, nem por isso se submeteram às loucuras de Dorothea!
– Na verdade, eu a ajudei muito. Inclusive ajudei a sequestrar Lorena e você sabe disso, Josh. – murmurou Taylor envergonhada. Porém nenhum dos dois pareceu ouvi-la ou apenas a ignoraram.
– Dorothea não chegou a fazer essa proposta à elas.
– Mas aposto que teriam tomado a decisão correta. Aposto que se recusariam a prejudicar alguém dessa forma.
– Eu tomei a mesma decisão errada, Josh, se lembra? – gritou Taylor, com lágrimas nos olhos, fazendo-nos prestar atenção no que dizia. – Se o estiver julgando por isso, devia me julgar também. – o olhar dela era raivoso apesar das lágrimas.
– Você só estava protegendo seu irmão, Tay. – ele a confortou.
– E Elliot à sua liberdade.
Elliot lançou um olhar carinhoso a ela antes de se voltar para Josh, o qual contorcia os dedos de raiva.
– Além de que eu já paguei pelas minhas escolhas. – Ellitot fuzilava Josh com o olhar enquanto falava. – Servi de cobaia quando tentei fazer as coisas certas e agora não passo de um humano qualquer. Você não faz ideia da sensação de vazio que o seu poder retirado deixa. É como se perdesse um pedaço de si...
Josh riu, fazendo Elliot parar no meio da frase, sacudindo a cabeça em descrença.
– Você acha que sofreu a pior dor, não é? – ambos se encaravam com os dentes trincados e os olhares tão injetados de ódio que, por um mísero segundo, senti medo deles. – Sarah perdeu os pais, Taylor perdeu o irmão e eu nunca tive ninguém. Então não venha falar de vazio, como se fosse o único a senti-lo.
– Você não tem ideia de como é perder tudo e todos. Inclusive a si mesmo. Essa é a pior parte.
– Você acredita que ela realmente conseguiu tirar seus poderes? Por mais deliberadamente perfeita que seja a teoria e a técnica dela, o nosso dom é parte de nós. Não acho que possa ser retirado, a não ser que nos matem. - seu tom de voz era extremamente calculista. – Me parece impossível.
– Pois eu gostaria muito que fosse impossível. – a voz de Elliot saiu como um lamento. - Mas infelizmente não é...
– Ah, por favor! – Josh riu. – Aposto que se você ficar com raiva o suficiente, sua telecinesia vem à tona.
– Se fosse tão fácil... – Elliot sacudiu a cabeça, rindo da suposição do outro.
– Por que não tentamos, então? Não me importo em ajudar... – Elliot o encarava com uma sobrancelha arqueada. – Prefere que eu dê o primeiro soco?
– Parem! - Taylor e eu dissemos em uníssono, ao mesmo tempo que o som inconfundível de um helicóptero sobrevoando por ali tornou-se audível. Um não, vários. Como em uma guerra, em que o primeiro a atacar o faz pelo ar, afim de causar mais estragos sem ser atingido, utilizando uma legião de veículos aéreos.
– O que está acontecendo? - Gritou Josh, sua voz quase sendo engolida pelo som ensurdecedor das dezenas de hélices girando.
Como se suas palavras tivessem acionado um mecanismo de entendimento em nossas mentes, num estalo, entendemos tudo. O pavor me subiu pela garganta, afogando minha voz e quaisquer palavras que eu pretendesse pronunciar neste momento. Nada dissemos, apenas com a sincronia do olhar compartilhado entre nós quatro, formamos o plano: correr com a esperança de alerta-los à tempo e senão, afim de salvar o máximo de vidas possíveis.


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Notas finais do capítulo

Tenho uma novidade e espero que não me matem. Eu percebi que estava sendo muito boazinha com meus personagens, então, receio que vá ocorrer algumas fatalidades nos próximos capítulos.... E se quiserem matar alguém por causa disso, matem uma amiga minha, foi ela que disse que eu devia ser uma escritora má e foi ela quem escolheu as vítimas... Então quero fazer uma enquete: O que vocês acham que vai acontecer e quem vocês acham que será(am) a(s) vítima(s)? Digam nos comentários Bjss



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