P.O.V. Professor Elijah.

Isabella Swan tem apenas 17 anos e é a melhor aluna que já tive. Um de meus alunos a viu na biblioteca usando três computadores ao mesmo tempo numa velocidade impressionante.

–Como você consegue fazer isso?

–Tomo um remédio que aumenta minha capacidade cerebral e me permite ouvir o que o senhor está dizendo.

–E que remédio é esse?

–Não vou contar. O doutor me fez prometer, afinal todo esse conhecimento em mãos erradas pode causar o apocalipse.

–Tem razão, mas se deixasse a equipe de pesquisadores te examinar isso seria ótimo.

–Só o Doutor Cullen põe as mãos em mim. Ele é um ser evoluído e sabe o que está fazendo.

–Por favor, não vamos machucar você.

–Eu disse que não. Não insista, se não vai se dar mal.

Ela se virou e continuou a pesquisar. Bella tem uma sede insaciável de conhecimento, processa informações numa velocidade impressionantemente rápida.

–Senhorita Swan, podemos lhe dar uma quantia significativa por sua contribuição e se a senhorita não quer ser examinada por outro médico o doutor Cullen pode fazer parte do experimento.

–Ouça com atenção professor Mikaelson, eu não serei cobaia de ninguém.

–Pense a respeito.

Fui erguido no ar e minha garganta foi sufocada por uma força invisível.

–Eu disse que não. Estamos entendidos?

–Sim.

–Ótimo, foi bom conversar com o senhor.

–Igualmente.

P.O.V. Bella.

Sei que o idiota não pretende desistir de fazer de mim uma cobaia. Mas ele vai se ferrar.

A professora Amber vem vindo falar comigo.

–Eu já disse que não, apenas aceitem.

–Mas, nem sabe sobre o que eu vim conversar.

–Sei. Sobre me transformarem em um rato de laboratório, agora vá embora.

–Apenas ouça, querida.

–Para o seu próprio bem, vá embora e não volte mais.

Acabei tendo que expulsa-la, do mesmo jeito que fiz com o professor Elijah.

–Bella? Você está usando seus poderes para ferir outras pessoas?

–Eu não queria, mas eles querem que eu seja cobaia de experimentos na faculdade.

–Podia ter rejeitado educadamente.

–E foi o que eu fiz, entretanto eles continuaram a insistir e eu acabei perdendo o controle.

–Alguém morreu?

–Não.