POV. DEBORA

Be my friend

Hold me, wrap me up

Unfold me, I am small and needy

Warm me up and breathe me

–Sia, Breathe Me

Daniel era um fofo estava me passando o relatório completo da leh ter vindo aqui apenas de pijama. Eu queria ter visto a cena mas infelizmente eu estava ocupada numa cirurgia com o Mark. Estava saindo com o Mark fazia alguns meses já, mas não passava disso era sempre uns pegas daqui outros de la, mas nada serio. Porem hoje decidi mudar.

–Oi –diz Mark do meu lado- o você ta fazendo agora?pergunta.

–eu estou preenchendo as papeladas dos prontuários, coisa que o senhor deveria fazer e não eu-digo brava.

–Ei-ele levanta as maos em rendição- o que eu fiz?-pergunta.

–Nada Mark, ai é que tá-digo-você nunca faz nada-digo empurrando os prontuários pra ele e saindo.

–Pequena- ele grita mais eu o ignoro continuo o meu caminho.

Entro as pressas no vestiário pego as minhas coisas e saio correndo, mas antes devo avisar a Alexia que não irei ficar de plantão hoje. Estou quase chegando em sua sala quando Daniel vem ofegante em minha direção.

–O que houve Daniel.-pergunto.

–Preciso que venha me ajudar-diz ele

–Porque?-pergunto.

–Porque não consigo fazer os prontuários do Mark conforme ele pediu-disse ele-entao ele ta virando um cão porque você deixou pra ele fazer e ele me passou, mas acontece que não sei de nada-diz ele

–Ta, trás os prontuários aqui pra mim que eu quero distancia do Mark-digo.

–Ta já que eu volto.-diz ele voltando a correr.

–Sem outra opção volto pro vestiário somente pra pegar o jaleco. Assim que eu ajudar o Daniel eu vou pro bar, eu preciso urgente de uma dose de tequila.

–Aqui estão-diz Dani me entregando os prontuários, explico pra ele como ele preenche.

–Obrigado deby-diz ele me abraçando-você salvou minha pele

–Magina-digo sorrindo.

Finalmente liberdade, penso comigo. Saio do hospital por volta das 3 da manha, vou pro bar mais próximo. Me sento no balcão e já faço meu pedido. Sem que eu perceba alguém me abraça por trás e me viro desesperada.

–O que faz aqui?-pergunto me afastando de seus braços.

–Eu sabia que te encontraria aqui-dizia Pedro.

– Andou me seguindo?-pergunto olhando pros lado a procura de um segurança.

– Digamos que sim, assim que eu consegui sair da cadeia onde você me colocou -diz ele passando um dedo na minha bochecha e eu me afasto-Vejo que ainda precisa de algumas lições.

–Como me encontrou?-pergunto com raiva

–Pesquisas, sabia que você iria abandonar a cidade natal, mas nunca imaginei que você iria virar medica-dizia ele com desprezo.

–Tem muita coisa que você não sabe sobre mim.-digo c om raiva e ele senta do meu lado nobalcao.

–Otimo, vamos por o papo em dia sua vadiazinha-diz ele puxando meu braço.

–Me solta-digo entre os dentes.

–Ou o que?- diz ele rindo

Sem que ele perceba lhe dou uam chave de fenda, um soco na carae um chute bem dado nas partes intimas

–ISSO SEU FILHA DA PUTA-digo gritando- E POR TER ABUSADO DE MIM E DA MINHA IRMA-digo a cada palavra que eu dizia era um chute nele-VOCÊ NUNCA MAIS IRA ENCONSTAR O DEDO EM MIM.-digo guspindo na sua cara, os seguranças tentaram me segurar enquanto eu batia nele

–Soltem ela-disse Mark pros seguranças, assim que me soltam corro direto pros seus braços- Chamem a policia-diz ele em tom de ordem pro segurança.

–SUA VADIA-gritava Pedro com dor no chão-VOCÊ VAI ME PAGAR.

– tudo bem?-pergunta Mark segurando meu rosto.

–Sim-digo com os olhos cheios de lagrimas.

–Venha vamos sair daqui-diz ele me puxando.

–Não –eu digo e ele me encara- eu quero ver ele ser levado de novo-digo.

–Ta bom.-Mark fica do meu lado quando os policias vem para prender o Pedro.

–Srta.-diz um policial- precisaremos do seu depoimento-disse ele.

–Pode deixar, vou levar ela pra delegacia-disse Mark-Vem amor –diz ele me puxando gentilmente.

Assim que chego na delegacia sou encaminhada pra sala do delegado.

–Pode me contar toda a historia Srta. Debora-dizia o delegado, eu olhei pro Mark que estava do meu lado, ele descobriria todo o lado negro do meu passado.

– Pedro ele é um primo de segundo grau, quando éramos crianças ele abusava de mim e da minha irma, na época eu tinha 12 e ela 8 e ele tinha 16-disse com lagrimas- então eu fazia tudo pra ele não encostar um dedo na minha irma, um dia nossos pais saíram e nos deixaram na mao do diabo, nesse dia ele espancou a mim e minha irma e eu não pude fazer nada, não podia contar pros meus pais, pois ele dizia que iria nos matar, e pra provar que ele não estava mentindo ele matou nossa cachorra na nossa frente-disse chorando- com forme os anos iam passando ele ainda continuava a nos abusar, tinha dias que ele trazia os amigos para se divertir conosco. Quando eu fiz 16 anos decidi contar pra policia já que ele tinha idade o suficiente pra ir preso, corri a delegacia mais próxima de casa e contei a ele toda a história eles acharam que eu estava mentindo, então fizeram os exames em mim e na minha irma e foi comprovado a nossa historia. Para a minha felicidade e da minha irma ele foi preso imediatamente e desde então eu nunca mais o vi- digo tentando soltar minha mao da do Mark- então minha irma me avisou que ele tinha saído da prisão-digo.

–Entao ele veio atrás de você por vingança-concluiu o delegado.

–Sim, eu sabia que esse dia chegaria então decidi entre mesu estudos aprender a lutar-digo sorrindo- O engraçado não foi a parte de eu bater nele foi mais o espanto-digo sorrindo.

–mas você sabe que se ele quiser fazer uma quaixa contra voc eele pode-dizia o delegado.

–na verdade delegado, ele não poderia porque tenho uma ordem de restição contra ele, e também eu o bati porque foi em legitima defesa-digo me levantando- se nao tem mais perguntas eu agradeceria se eu puydesse ir embora-digo.

–Claro-diz ele e me retiro.

–Deby, espera-dizia Mark.

–Mark não precisa ficra comigo, eu estou bem, eu so preciso ir pra casa tomar um banho e dormir-digo e ele me puxa.

–Negativo, eu não vou te deixar-diz ele me beijando um beijo calmo cheio de carinho.

–Obrigada-digo entre seus lábios-Sobre o banho e eu dormir eu estava falando serio-digo o fazendo rir.

–Vem, vou dormir com você hoje-diz ele.

–Tem certeza?-pergunto ainda em duvida.

–Sim, porque não?-diz ele confuso.

–É que eu não entendo o que nos somos-digo.

–Nos somos namorados, amantes, ficantes, sol e lua, unha e dedo-diz ele me fazendo rir-Achei que estava claro isso?-disse.

–Eu nao sabia-digo

–isso é porque você não reparou nos sinais-disse ele me fazendo rir.

–ta bom, vamos logo que o dia já ta amanhecendo-digo olhando o céu com poucas estrelas

–Vem quero ver o nascer do sol com você-diz ele me levando no seu jipe.

–aonde vamos? –pergunto.

–Num lugar que eu gosto de chamar de meu-diz ele sorrindo.

Assim que chegamos a um prédio abandonado, ele me leva ao andar de cima onde leva pro telhado

–você diz que esse é seu lugar?-digo olhando pros lados onde não tinha nada, somente uma caixa d’agua abandonada

–Sim esse é meu cantinho-diz ele me abraçando por trás

–é lindo aqui-digo olhando o nascer do sol

–Você é linda-diz ele beijando meus lábios cheios desejo e carinho.