The Avengers: XY-32 Experiment escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 4
Capítulo III - Azul, VERMELHO e Branco


Notas iniciais do capítulo

Wooooooooooooooooooooooooooooooow, estou vindo aqui postar antes do dia 22 porque meu coração se comoveu com o carinho de duas pessoinhas. A Selene BlackSnape e a Julia Martins.
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A Selene começou a ler a primeira temporada da história semana passada e já leu tudo, mas além disso! ELa comentou em quase TODOS os capítulos conforme lia, fico muito grata por isso, um comentário apenas já faz o dia de um autor imagine tantos *-----*
(Como estou sem tempo para responder, espero que tenha paciência, provavelmente terei tempo para sentar e responder cada um deles após o ultimo vestibular que farei, que é perto do Natal. Então não se se sinta ignorada, okay? Li cada um deles e os amei) [não somos três autoras, na verdade somos uma só. Sou só eu kkkk || Sou paranoica quanto a perder senhas, por isso três contas diferentes com as mesmas histórias postadas huaushasuah]
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— Oh! E A Julia! Julia, Julia! Você é tão fofa! Você me deu a primeira recomendação nessa temporada, já no comecinho, sinto a confiança que você coloca em mim, e também a expectativa, me esforçarei a cada capítulo para continuar digna do seu carinho o do de todas. Sua recomendação foi maravilhosa e me fez ler sorrindo do começo ao fim.
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Por isso, este capitulo é dedicado à essas duas. Mas espero que todos aproveitem dele de forma igual. Eu gostei de tê-lo escrito. Muito. *-*
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*Link De Músicas Camuflados* Nessa ordem: (National Anthem - Lana Del Rey) & (This Means War - Nickelback)



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Steve e Lola foram guiados por uma recepcionista pelos corredores da Casa Branca até chegarem ao salão que ocorria a festividade na ala leste da Mansão Presidencial. Os repórteres, mesmo credenciados, eram obrigados a ficar do lado de fora.

A recepcionista não perdeu a oportunidade de quando passava por obras de arte históricas dos Estados Unidos dar uma micro-aula sobre a importância de cada uma delas. Rogers ouvia atento cada palavra, absorvia o máximo de informações possíveis com os olhos, ele estava na Casa Branca! Era quase o ápice da paixão para alguém que amava tanto seu país.

Já a garota pendurada em seu bíceps não via a hora da travessia acabar e eles chegarem logo ao tal jantar. Lola não parecia estar passando pelo meio do "Trem Do Terror" como ela havia dito ao pai quando Howard tentou levá-la para uma excursão ali quando ela era criança. A Stark ainda era pequena, e seu pai a enrolou dizendo que ia com ela a casa de um amigo, mas quando eles chegaram ao jardim e ela notou que era a Casa Branca, Lola fez um chilique tão grande que Howard nem a conseguiu tirar do carro. Eles foram embora sem que ela pisasse na grama presidencial.

Mas naquele momento tudo era diferente. O máximo que Dolores fazia era dar umas reviradas de olho aqui e ali, principalmente quando via a cara abobalhada do Capitão contemplando as relíquias de sua pátria.

– E por aqui vocês têm acesso à festa. - A recepcionista indicou o destino deles.

– Graças a Deus! - Lola soltou uma expiração aliviada, enquanto Steve deu um sorriso triste para a ruiva que os guiava, ele não queria que o passeio tivesse acabado.

– Tenham uma noite agradável. - A recepcionista disse.

Lola resmungou alguma coisa sozinha sem querer que entendessem sobre suas expectativas de um jantar naquela Casa. No mínimo uma disenteria ela esperava conseguir tendo que comer ali. Rogers apenas agradeceu com gentileza o desejo da agente presidencial.

Os dois seguiram sozinhos pelo corredor até alcançarem a porta imensa e aberta que dava num salão de dimensões também grandes. Uma mesa redonda e oca de quase seis metros de raio ficava ao centro, onde logo acima um exagerado lustre de cristais imponente chamava a atenção de quem adentrasse, e o resto do salão estava todo organizado para harmonizar com essa mesa principal.

De um lado havia uma pista pequena para danças, do outro havia um piso ornamentado com esculturas, pilastras e outras obras de arte onde as pessoas estavam mais concentradas. Atrás da mesa redonda oca havia um palco e mesas menores para dez convidados em cada.

Lola notou que quase ninguém estava vestido de forma "temática" para o 4 de julho como ela. Os adultos usavam roupas de galas normais e poucos acessórios como broches, ou joias em azul, vermelho e branco. Apenas as crianças estavam completamente caracterizadas. Ah! Mas ela deu de ombros, não estava nem aí.

No piso das obras de arte, os garçons trabalhavam em pleno vapor servindo aperitivos e bebidas, eram quase trezentos convidados. Diplomatas, políticos, suas famílias, e claro, agentes para a segurança de todos aqueles homens e mulheres importantíssimos naquele país e no mundo.

– E que os jogos comecem. - Lola disse entre dentes implantando um sorriso treinado no rosto, um sorriso político, cumprimentando todos os olhares que estava ganhando.

– Você é bem convincente. - Steve também disse entre dentes cumprimentando as pessoas com sorrisos.

– Eu disse que poderia ser uma boa Princesa das Trevas. Dar uma de Primeira Dama é moleza. - Ela comentava com Steve ao cumprimentar o Primeiro Ministro Nigeriano e um Conde Inglês.

– Um Príncipe Das Trevas para dividir a coroa você já tem. - Rogers comentou com certa acidez lembrando-se de Loki.

Lola parou sua encenação por um instante para encarar o perfil sorridente de Steve, tentando digerir o comentário e depois resolveu ignorar voltando à atuação.

Foi quando alguém do palco pigarreou no microfone chamando a atenção de todos. Era o Presidente Barack Obama.

– Boa noite, a todos... Vocês devem estar se perguntando o porquê eu mesmo estou abrindo as festividades desse ano ao invés de usar nosso querido Mestre de Cerimônias como sempre, mas esse ano não poderia passar como os outros. ESSE ano é diferente! Esse ano, temos a honra de comemorar nossa data oficial mais importante ao lado de nosso ícone nacional mais significativo. Em 4 de Julho de 1789 nossos ancestrais conseguiram através da luta e do suor nossa amada Independência, e é nosso dever sacro relembrar sempre dos sacrifícios que eles fizeram e do sangue derramado para que o povo americano tivesse se tornado o quão grande e desenvolvido ele é hoje. Senhoras e senhores, por favor, uma salva de palmas para os homens e mulheres que morreram por um futuro melhor! -.

O Presidente pediu, e logo, quase meio minuto de aplausos se seguiu até que ele pedisse uma pausa para que os escutassem mais uma vez.

– Meus caros convidados, hoje é uma noite triplamente comemorativa. Além de ser o nosso louvável 4 de Julho, nosso estimado Capitão América e sua linda acompanhante, a Senhorita Dolores Stark, aceitaram partilhar de nossa companhia na noite de hoje. - O Presidente apontou para Steve e Lola que ainda estavam na entrada do salão.

Os olhos de todos se voltaram para a dupla, mas a surpresa da Stark se fez quando Obama continuou seu discurso.

–... e sendo hoje o aniversário do nosso querido Capitão. -.

Lola encarou Steve, que olhava as pessoas um tanto sem graça. Essa informação foi nova para ela. Era o aniversário dele. E no 4 de Julho ainda?!

Ignorando o quão clichê era aquilo, - o Capitão América fazendo anos no dia da Independência Americana da Inglaterra - Lola começou a se sentir mal mais ainda por querer aborrecer o homem no próprio aniversário dele.

– Que tal cantarmos Parabéns para o nosso Herói?! - Obama sugeriu e todos começaram um Happy Birthday To You. Até Lola soltou o braço de Rogers, chocada, para bater as palmas.

Rogers sorria firme e envergonhado como qualquer tipo de aniversariante.

– Agora, sintam-se todos Bem-Vindos, e deixo vocês com a nossa exuberante Beyoncé e nosso Hino Nacional. Divirtam-se essa noite. - O Presidente abandonou o microfone dando a deixa para o Hino e a cantora.

Lola nem viu a hora que tinha colocado a mão sobre seu peito involuntariamente, como todos os outros convidados. Todos assistiam a Senhora Carter, enquanto a Stark assistia Steve se emocionando com sua canção favorita. Ela ainda estava em choque.

...

Passados os efeitos da introdução da noite, Lola e Steve voltaram para o seu jogo. Estar ali era uma missão diplomática para os dois, Rogers nem sequer contava que fariam qualquer menção ao seu aniversário, ficou também surpreso com as congratulações.

Por uns instantes eles se separaram interagindo com os outros convidados da festa. Lola estava num canto do piso das obras de arte conversando com um grupo de políticos velhos, um deles dava gargalhadas descontroladas sobre algo que a Stark dissera. Steve estava no outro lado do piso conversando com dois diplomatas estrangeiros.

Volta e meia Rogers se pegava olhando Lola em suas interações. Mas ele estava apenas vigiando-a para que ela não aprontasse, certo?! Ele não estava admirando como de repente, passado a tentativa de provocação dela, Lola estava linda com as cores que ele amava. Não é?! Ele não podia cair no encantamento sutil e involuntário dela. Rogers não se iludiria mais uma vez. Lola não foi feita para o bico dele, pelo contrário, eles tinham todos os meios possíveis para um não suportar o outro.

– Capitão, o Senhor é mesmo muito sortudo. - O embaixador espanhol comentou com Steve.

– Eu? Porque acha isso? - Steve foi despertado de sua vigia nada discreta em Lola.

– Ora, por quê?! Quantos anos fez mesmo? - O embaixador perguntou.

– Noventa e sete. - Rogers disse distraído.

Agora todos os quatro políticos ao lado de Lola riam.

– Justamente por isso! Noventa e sete com cara de vinte e cinco, e olhe para lá! - O espanhol apontou com a cabeça para Lola. - Você tem uma jóia preciosa. Linda, inteligente e divertida. Sabe quando foi a última vez que vi o Senador Hoyt abrindo um sorrisinho sequer? Mais de quarenta e oito anos! E se sua namorada foi capaz de fazer esse republicano rabugento gargalhar como uma criança há pouco, siga o meu conselho: case-se com ela! -.

– Lola tem mesmo um grande senso de humor, mas acho que se tornar a Senhora Capitão América não está no topo da lista de sonhos dela. - Rogers comentou tentando evitar tocar em assuntos como o amor dela por Loki.

– Se isso for sobre o incidente em Cuba, acho que a Senhorita Stark não teria fuzilado a Beyoncé com os olhos quando ela te deu um abraço de feliz aniversário. Sinceramente, acho que ela não tem mais tanto rancor assim quanto às coisas desse país. Quer dizer, olhe só como ela está vestida! - Um desembargador coreano argumentou.

"Ela está vestida assim para incomodar. Me incomodar!" - Steve justificou mentalmente. Ele estava até conformado com os pensamentos equivocados daquelas pessoas, afinal, era esse o ponto da presença deles naquele jantar. Mostrar a unidade, a falsa unidade entre eles.

– Eu se fosse você, colocaria uma aliança no dedo dela antes que o Hoyt faça isso. - O embaixador espanhol brincou e todos deram uma risadinha, Steve também fingiu uma.

...

Lola já estava cansada de interagir com os políticos então se rendeu à vontade de se juntar com os seus iguais. Às crianças fantasiadas de azul, vermelho e branco.

Elas estavam sentadas em sua imensa mesa, que era a do centro, (isso tinha alguma explicação simbólica esclarecida por Obama quando este pegou o microfone mais uma vez, era algo como: esses são os convidados mais importantes, são o futuro do país, têm que ficar nos lugares mais privilegiados... Entre outras besteiras que a Stark não ligou em prestar atenção), mas naquele momento, quase todas as crianças estavam na pista de dança enlouquecendo com a performance de um tal de Justin Bieber, com exceção de uma menina um pouco gordinha ainda sentada na mesa que Lola decidiu abordar.

– Olá, posso me sentar ao seu lado? - A Stark perguntou.

– É a mesa para as crianças. - A menina de quase onze anos explicou. Ela se empanturrava com um prato de doces que conseguiu não sei como.

– Eu sei. Não ligo muito para regras. - Lola explicou.

A garota deu de ombros deixando Lola sentar.

– Você é a namorada do Capitão América, não é?! - A menina perguntou.

– É assim que todos me conhecem, praticamente. - Lola revirou os olhos.

– Que pena. Tinha esperança de você dizer que era só invenção da mídia. Eu shippo Stasha. - A garota explicou não tão decepcionada quanto suas palavras podiam parecer.

– Você o quê?! - Lola perguntou confusa.

– Shippo. Não sabe o que é "shippar"?! - Disse a menina e Lola balançou a cabeça negativamente. - Você precisa se atualizar mais quanto ao século XXI... Sabe o que é uma fanfiction? -.

– Nop. - Lola balançou a cabeça mais uma vez.

– Nossa! Então você não descobriu o que é viver ainda! - A garotinha puxou um smartphone de sua bolsinha com os dedos meio lambuzados de doce.

Ela apresentou Lola a esse mundo mágico cheio de imaginação, onde podemos encontrar coisas maravilhosas e também casais super-inusitados. A garota que se apresentou como Claire, mostrou a Lola várias fanfics que acompanhava e outras de seu site favorito.

Lola ficou surpresa ao descobrir que as pessoas faziam mesmo histórias em universos alternativos sobre a vida de personagens e de pessoas da vida real, como ela. E a surpresa foi maior ainda quando Claire mostrou a Stark a quantidade de fanfics que surgiram desde semanas atrás, quando esta se revelou para o mundo como uma Stark e como o Experimento XX-23. Os shippers dessas fanfics eram diversos, Clintola (Clint & Lola), Brola (Bruce & Lola), Thola, (Thor & Lola), entre outros. Mas o shipper com mais histórias, mais leitores e fãs, era sem dúvida o Stola.

Ele era o Capitão América, e ela a Miss American Girl. Ela tinha adquirido habilidades similares as de Rogers, o que tornava praticamente impossível para as pessoas não tentarem fazer deles um casal. Lola tentou ignorar essa informação, era pura besteira.

– Eu definitivamente shippo este casal! - Lola caiu na risada quando Claire mostrou um exemplo de fanfic Yaoi para ela. - Stony!... Stony!... Que genial! Isso eu vou mostrar para o Anthony! Ele vai "adorar" saber que num mundo alternativo ele e o Capitão vivem intensas aventuras amorosas! - Lola quase caia sobre a mesa de tanto rir ao ver um desenho do par romântico desse shipper.

– Eu sou Stasha. - A menina reafirmou tentando começar um duelo sem ver graça.

– E eu sou Stony! - Lola reafirmou tentando parar de rir. - Mas... Ei! Por que você está aqui sentada e não se divertindo com as outras crianças ali com o Jason Bieber? Não gosta dele? -.

– É "Justin". - Claire corrigiu. - Não é que eu não goste. É que entre Justin e Chocolate, prefiro chocolate. -.

– Te entendo. - Lola sorriu.

Steve que estava ainda no piso das obras de arte, vasculhou as outras áreas procurando a Stark preocupado, mas quando direcionou seu olhar para a mesa central, a encontrou conversando com a sobrinha do Senador Pierce. Até um sorriso de alívio surgiu em seu rosto, ela estava mesmo se comportando, e vê-la ali conversando com a menininha meio gordinha, o fez recordar do que tinha escutado sobre o passado de Lola em um documentário na TV (seus problemas de distúrbio alimentar), o que dissipou o sorriso em seus lábios, e o recordou de que ele deveria dizer que sentia muito por isso e por nunca ter perguntado sobre os problemas que a frustravam no cunho materno.

–... E eu tenho que aproveitar, porque em casa minha mãe está me obrigando a fazer uma dieta, ela diz que estou muito gorda, então não posso comer essas coisas lá, ela não deixa. - A garotinha disse meio tristonha.

– Escute, Claire, sua mãe está certa em querer diminuir as porcarias da sua alimentação. Elas não fazem bem a sua saúde. Mas em uma coisa ela está completamente errada... Você é quem deve decidir como quer ser. Você tem que estar confortável com qualquer forma que quiser ter. A vida é sua e o corpo também é seu! Quanto a isso deve ser autossuficiente. As mães muitas vezes pensam que estão fazendo tudo para o nosso bem, mas não entendem que certas palavras podem nos machucar drasticamente justamente porque a opinião delas é muito importante para nós. Se eu fosse mãe, nunca pressionaria meus filhos quanto a padrões estéticos bobos. - Lola aconselhava.

Claire sorriu para ela.

– Okay... - A menina começou a dizer. - Você está quase me convencendo a virar uma Stola. Mas antes disso você tem que virar muito "fuck yeah" nas lutas para desbancar a Viúva Negra. -.

– Pode continuar sendo Stasha à vontade. Stola nem tem graça. - Lola riu.

– Acho que você será uma boa mãe, Senhorita Stark. - A garotinha revelou.

– Infelizmente nunca saberemos se isso é verdade. - Lola deu um sorriso amarelo triste.

– Por que não? - Claire questionou.

– Não posso ter filhos. Nasci estéril. - Lola deu de ombros conformada com sua condição. Todos os seus óvulos amadureciam defeituosos, ela descobriu isso quando foi ao médico logo após ter virado "mocinha".

– Ah, mas você pode adotar! Tipo a mim! Me adota! - Claire se voluntariou.

– Devo supor que isso não tem nada a ver com você querendo ficar perto de certo Capitão América?! - Lola brincou.

– Claro que não! Completamente livre de interesses, só quero suprir sua carência quanto a ser mãe. - Claire também brincou. Durante toda a conversa, Lola concluiu que as crianças de hoje não são mais como eram em sua época. Claire parecia ter mais idade do que realmente tinha.

Rogers estava distraído olhando Lola e a criança há quase dez metros de distância, quando um dos garçons de olhos azuis e cabelos negros o abordou entregando-o um cartão. Steve não se atentou a se prender aos traços do rosto do rapaz, estava curioso em ler logo o que tinha recebido.

O garçom, que na verdade não era realmente um garçom, saiu o mais rápido que pôde do salão, coincidindo com o momento que o Presidente Barack Obama pegou o microfone e iria iniciar a contagem regressiva para apertar o botão do controle na sua mão que liberaria o lançamento dos fogos de artifício do jardim da Casa Branca. Os convidados assistiriam de um telão na parede da parte onde estava o palco.

Pela curiosidade e por algum instinto que o motivou, Rogers decidiu ler as palavras na sua mão ao invés de prestar atenção em mais um discurso presidencial. E ele estava certo em ter decidido fazer isso.

{Honorável Capitão Rogers,

Desejo ao Senhor um maravilhoso 4 de Julho.

Espero que aproveite bem a comida, a bebida,

e o tempo ao lado da sua queridinha XX-23.

Desfrute bastante da companhia dela.

Desfrute de todas as coisas que gosta.

Aproveite o máximo de tudo!

Pois este será o seu último

aniversário no mundo dos vivos.

Congratulações de alguém

que está vivo por sua causa,

Experimento XY-32

P.S: Está na hora de "explodir" as velinhas.

P.P.S: BOOM!}

Steve levantou os olhos do cartão assustado pela ameaça e temendo o futuro imediato, mas não por ele.

– 5... 4... 3... 2... - O Presidente terminou a contagem apertando o botão de seu dispositivo manual. Este objeto acabou desencadeando a explosão dos fogos de artifício, mas também a explosão de outras coisas, algo que não estava nos planos de nenhum dos organizadores da festa.

Uma das primeiras explosões ocasionadas por causa de XY-32 aconteceu bem ao lado da Stark. Não houve tempo para ninguém defender ninguém, não houve tempo para ninguém raciocinar direito sobre o que começava a acontecer. Apenas aconteciam: explosões atrás de explosões.

– LOLA! - Steve gritou e começou a correr na direção da Stark, mas já era tarde demais. Ele não podia fazer nada. Ela já estava encharcada de sangue. Já estava coberta de VERMELHO.


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Notas finais do capítulo

"Escale até o ringue pra uma luta que você não pode vencer
Desvie o quanto puder, ainda assim não significará nada
Devia ter previsto que iria acontecer alguma hora
Mas você veio e trouxe uma faca pra uma luta com arma de fogo
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E a única coisa que será salva
É a bandeira que você acena
Que será enrolada no seu túmulo" (This Means War | "Isso Significa Guerra" - Nickelback)
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Ainda existe alguém que gosta do XY-32? kkkkkkk me sinto desafiada a extinguir esse amor por vilões existente na maioria, pelo menos quando se trata dele u.u
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Saudades do momento do trailer? Olha ele aqui de novo!
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"Capítulo IV - Explosão Epifânica
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Lola conversava com Claire, em tom de brincadeira, sobre uma possível tentativa de adoção. A garotinha teria que ler um manual fictício de 3.678 páginas de como um "Stark" deve se comportar, e depois teria que fazer uma prova escrita com 250 questões, e uma entrevista oral, para assim, ser considerada "candidata" ao posto de filha adotiva de Lola. A pequena Claire não se assustava com nada, ainda estava determinada a ficar perto dos vingadores a qualquer custo. E foi quando tudo começou a acontecer. Explosão atrás de explosão, sangue e mais sangue.
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Não foi algo que Steve pudesse prever, não foi algo que ele fosse sequer capaz de evitar. No exato momento que o dispositivo nas mãos do Presidente disparou os fogos de artifício no jardim da Casa Branca, de alguma forma acabou ativando as explosões [...]"
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Acho que agora é aquele lindo momento em que você me deixa saber o que achou do capítulo, estou muito ansiosa! :D
Beijos, e até dia 29/11 ou antes ;)