Nosso Direito Divino escrita por Ju Mellark


Capítulo 5
Capítulo 5: Sushi; Fotos de Viagens; Seus e Meus Fatos


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, gente! Como vão??
Já vou agradecer a Evellark, que favoritou a fanfic! Muito obrigada ;)
E uma bronca, só pra relembrar: COMENTEM! Vcs aí ficam escondidos, entre os mais de 250 acessos por dia, aí eu deixo a fic em hiatus sem avisar, e quem paga são aqueles que leem, gostam, comentam e favoritam! Eu não qro ser injusta, mas pô, gente, assim não dá! Me dê um presente de dia das crianças - porque, querendo ou não, eu ainda sou uma - e apareça!
"Nossa, Ju, para de reclamar, tá só no quinto capítulo, fica só de mimimi e blá blá blá" Minha gente linda e seduzente, eu AMO escrever pra vcs, mas todo autor quer ter pelo menos o mínimo de reconhecimento, pq eu garanto que não é nada fácil! Então ajude essa campanha e faça um autor feliz! A cada comentário que vc NÃO deixa, um autor morre de tristeza no mundo! Faça sua parte :)
Ok, respira. Nesse capítulo Peeta e Katniss já se conhecem mais, conversam, e tal. Eu gosto desse.
Bem, pessoal, por favor, não me façam dar essa bronca novamente, eu estou, sim, seriamente, pensando em deixar a fic em hiatus por um tempo, além de querer terminá-la logo, já que estou enrolando, e falta só mais dois capítulos.
Tá, chega de falar. Eu espero que gostem!
Comentem e favoritem!
Beijos ;D



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– Coronel, não! - Gritei quando ele saiu da bacia cheia de sabão que usava como banheira improvisada e correu para dentro de casa. - Merda! - praguejei no momento que entrei e vi o chão todo molhado e com espuma.
Dei passos cuidadosos para a cozinha, onde o cão me olhava com a língua para fora e latia vez ou outra. Andei mais rápido, já que parecia não ter perigo. Grande engano.
Escorreguei e caí, ouvindo o baque da batida de minhas costas com o chão de madeira. E depois, uma gargalhada.
– Como conseguiu fazer essa bagunça? - virei para olhar Katniss entrando e rindo.
– Coronel. - respondi apontando para a cozinha e levantando.
– Você que fez essa bagunça, pequeno? Awn, não pode. Machucou seu dono, sabia? - Parecia que ela falava com uma criança. Katniss o pegou no colo, molhando sua roupa. Mas isso parecia não importar. - É melhor você secar o chão. Eu termino de dar banho nele. - E foi para o quintal.
Eu fiz o que ela falou e fui para a cozinha. Katniss tinha deixado algumas sacolas em cima da mesa e dei uma espiada discreta. Só sabia que era comida, já que as embalagens eram desconhecidas por mim.
– Que dono curioso que você tem, hein, Coronel? - ela apareceu secando o cão com uma toalha. Logo saí de perto das sacolas, e ela riu.
– O que é isso? - Perguntei.
– Ingredientes. Acordei com vontade de comer sushi! - deu de ombros.
– E você sabe fazer sushi?
– Acho que sim. - eu ri. Katniss se sentou com as pernas cruzadas como um índio na cadeira vermelha - que Annie havia escolhido para a cozinha ficar menos sem graça, como ela dizia - com Coronel entre elas. - Você me ajuda? - pede.
– Tá bom.
Ela deixou Coronel no chão e começou a tirar as coisas das sacolas. Eu ainda não sabia o que era, já que estava escrito tudo em japonês.
E então começamos a fazer sushi. Katniss me ensinou a fazer o arroz, o recheio com salmão cru e wasabi, e outro de vegetais. Só faltava montar. Mas antes começou uma pequena guerra, por ela soprar farinha no meu rosto.
– Espera aí. - Disse confuso, quando estava prestes a jogar o pó branco no seu cabelo. - Não vai farinha em sushi. - Ela riu.
– Duh, comprei só pra se divertir. Eu sempre quis fazer isso com alguém. - Aponta meu rosto com um sorriso travesso e a sobrancelha arqueada. Ameacei soprar a farinha em seu cabelo e ela tentou se proteger com os braços. - Por favor, Peeta. Tudo, menos o cabelo. É crueldade. - Seus olhos estavam suplicantes e brilhavam.
– Tudo bem. - Concordo meio derretido com sua cara. Passei a mão em seu rosto, o deixando branco. Começamos a rir.
– Ok, agora que já se vingou, vamos montar logo o sushi. Estou com fome.
– Tá.
Katniss pegou uma esteira e colocou a alga.
– Você coloca o arroz, mas deixa dois dedos sem. Entendeu? - mostrou.
– Uhum. - Concordei.
– Aí é só você colocar o recheio aqui. - O fez. - E o tempero nessa parte pra grudar!
– Não parece difícil. - Digo.
– Tenta. - Deixou a esteira na minha frente com os ingredientes e começou a cortar a seu.
Eu realmente tentei fazer. Tentei ser o mais delicado possível, para sair pelo menos apresentável. Mas não deu muito certo.
– É, acho que você não serve para fazer comida japonesa. Ou montar sushis. - Katniss riu e deu de ombros. - Me deixa tentar consertar isso. - Me empurrou levemente para o lado. E consertou, já que ficou bem melhor. - É impossível não saber cortar. - Me deu uma faca. Pelo menos isso eu consegui fazer.
Também fizemos Califórnia Roll e outros que acho os nomes meio difíceis. Katniss, claro, fez a maior parte. E ainda arrumou em um barco não muito grande que tinha e foi buscar na sua casa. Eu ajudei a organizar também e levamos para a sala.
Eu peguei duas latas de refrigerante e liguei a TV. Cada um se sentou em cada lado da mesinha de vidro.
– Como se come com essas coisas? - pergunto tentando arrumar os palitinhos entre os dedos. Katniss riu.
– Hashis. - Disse.
– É o quê? - perguntei confuso e ela riu de novo.
– O nome "dessas coisas". Hashis. - Explicou. - É só colocar assim e mexer o de cima. - Mostrou e tentei imitar, mas os hashis escorregaram da minha mão.
– Posso comer de garfo mesmo? - Pergunto com uma careta. Ela sorriu para mim.
– Nem pensar. Essa parte é uma das mais divertidas. - discordou. - É só fazer assim. - Arrumou os palitinhos entre meus dedos. - Agora só mexa o dedo maior, que o outro vai servir de base. - Explicou como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Na verdade, também não era a mais difícil. Fiz o que ela disse. - Viu?
Ainda fiquei meio atrapalhado, mas Katniss já tinha começado a comer. Peguei o primeiro de salmão e cream cheese. Tinha um gosto... Peculiar.
– Gostou? - perguntou Katniss.
– É... Diferente? - minha resposta saiu como pergunta.
– Você não mergulhou no shoyu, não é? - fez uma cara engraçada apontando para o molho posto no pequeno recipiente quadrado. Quando viu que eu não respondi, riu brevemente. - Prova. Fica melhor.
E realmente ficava.
– Hm, eu adoro comida japonesa. Da próxima vez, vamos fazer temaki. - prometeu.
– Deve ser legal conhecer tantas culturas. - digo.
– E é. - Mordeu outro. - Vou buscar minhas fotos das viagens que eu fiz depois.
– Quais lugares já conheceu?
– Eu conheço todos estados dos Estados Unidos. Já viajei pra Toronto e Vancouver. Milão e Veneza. Madri e Barcelona. Londres. Já fui pra Cannes, é linda. Hm, Amsterdam. Berlim. Tókio. Sydney. São Paulo. Rio de Janeiro. Buenos Aires. Santiago. Ah, uma das melhores férias que eu já tive foi com Annie e Madge, fomos para Bahamas. Lá é incrível! - conta animada.
– Nossa, já conheceu vários lugares mesmo. - Tomo um gole do refrigerante.
– E ainda quero conhecer muito mais. - Diz sonhadora, com os olhos brilhando. - E você?
– Eu o quê? - Pergunto confuso.
– Já viajou, conheceu outros lugares?
– Sem contar os lugares que estavam em guerra, não, não conheci.
– Isso é triste. - Ela tombou a cabeça para o lado. Apenas dei de ombros. - Hm, vamos fazer uma brincadeira. - Ela afastou meus hashis quando estava prestes a pegar mais um sushi. - Cada sushi vale uma coisa sobre você. Manias, fatos, costumes ou até confissões. Tudo bem? - Acho que ela queria desviar o assunto, nos distrair.
– Tudo bem. - Concordo. Ela pega um.
– Hm... eu admito que odeio bebidas alcoólicas. As únicas exceções são vinho e champanhe. - Ela coloca na boca e mastiga. - Sua vez.
– Eu tenho mania de dormir de janela aberta e dar dois nós nos cadarços. - Dou de ombros e como.
– Sou extremamente apaixonada por All Stars. Tenho uma coleção.
– Desde que meus pais morreram sou extremamente anti-social. Era muito difícil eu ter amigos na escola.
– Fui líder de torcida no ensino médio, mas sempre odiei esportes. Todas as aulas de Educação Física eu inventava alguma desculpa para não participar. A sorte era que a professora gostava de mim, ou simplesmente não ligava. - Riu levemente e deu de ombros.
– Eu usava óculos quando mais novo e não suportava. Finalmente fiz correção quando me alistei. - Levanto os braços teatralmente.
– Confesso que quando estou feliz gosto de beber vinho tinto e dançar música dos anos 50 até 90. - ri, pois suas bochechas coraram levemente.
– Assumo que nunca tive uma namorada "fixa". - Eu sabia que agora também estava vermelho.
– Amo desenhos. Meus favoritos são Bob Esponja e Hora de Aventura.
– Meu livro favorito é Pequeno Príncipe. - Ela sorriu.
– Não gosto de filmes de romances, mas gosto de comédias românticas. - Dá de ombros.
– Minha estação preferida é a primavera.
– Já tive um hamster gordo que morreu em uma semana. Ele se chamava Sr. Fofo. - Eu comecei a rir. - Para de rir, eu tinha seis anos! - reclamou, mas depois começou a rir junto.
– Ainda tenho o carro de controle remoto que meu pai me deu quando era criança. E ele funciona depois de tanto tempo.
– Nossa. - Ela sorri. - Os sushis acabaram.
– Não importa. - digo. - Continue. - Peço.
– Tudo bem. Ahn, tenho uma coleção de discos de vinil. Entre eles, há um dos Backstreet Boys. - Ela ficou corada de novo, e eu ri.
– Gosto de histórias em quadrinho. Meu super herói favorito é o Super-Homem. - Mordo o lábio.
– Gosto de filmes que usam música antiga como trilha sonora. Acho legal. - Dá de ombros. - Já volto. Vou buscar minhas fotos. - Disse e saiu.
Bebi um pouco de refrigerante e esperei olhando para a porta. Quando Katniss voltou, estava com uma caixa grande e decorada de bolinhas. Ela se sentou do meu lado com a caixa do outro.
– Vamos ver... Canadá. - Tirou um álbum com a capa personalizada, com adesivos. Tinha uma mistura de estampas também e era vermelho.
Ficamos ali folhando os álbuns coloridos, as fotos postas de um jeito divertido. Katniss sorria em todas, às vezes fazia caretas, e em outras estava com algum amigo.
Ela contava dos momentos, se lembrando como se estivesse os vivendo de novo, com um brilho nos olhos.
Já tínhamos visto todos e estávamos conversando ainda, e Katniss bocejou.
– Que sono. Eu já vou. - Coçou os olhos e se levantou. Eu sinceramente queria ficar conversando mais com ela.
– Tudo bem. Eu levo isso pra você. - Peguei a caixa. Ela deu de ombros e abriu a porta. A segui até sua casa e paramos na varanda. Ela destrancou e pegou a caixa das minhas mãos.
– Tchau, Peeta. - Bocejou de novo. - Boa noite.
– Boa noite.
Ela beijou minha bochecha e entrou, como fazia todas às vezes.


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