Nosso Direito Divino escrita por Ju Mellark


Capítulo 21
Bônus: Sem Hora Melhor


Notas iniciais do capítulo

Era uma vez uma garota que postava uma história no Nyah. A história acaba aí, pq td mundo qria matar ela.
Tô ou ñ tô certa??
Gente, tô me sentindo em 2050 aqui. Sério, 3 meses (praticamente) é demais.
Eu sou uma enrolona. Falei q ia postar um bônus a cada dia e olha só? MESES dps eu tô aqui.
Tô me sentindo uma idota, sério. O que eu posso fazer é pedir perdão pra todos vcs. Espero q ñ tenham desistido de NDD, msm acabando.
Além de me desculpar, eu preciso agradecer aos acessos e às mensagens super preocupadas q recebi, vcs são uns amores hahaha
Espero q gostem, não revisei pq qria postar logo.
Beijos ;D



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Pov. Katniss

Eu me olhei no espelho novamente.
Saia do meu rosto, sorriso maldito.
Minha consciência respondia: Oh, não. Definitivamente não.
Suspirei uma vez, respirei fundo repetidamente e lavei o rosto.
– Fica calma, Katniss. Fica calma. - digo para mim mesmo, olhando meu reflexo nos olhos.
Logo ouvi o tilintar de chaves no andar de baixo, e minha circulação sanguínea tomou um ritmo acelerado.
– Niss?
– Eu não tô calma. Eu não tô calma. - Murmuro desesperadamente.
– Amor?! - Peeta gritou do que eu imaginava ser o pé da escada.
– Oi! - destranco a porta do banheiro rapidamente e desço os degraus saltitando, como sempre fazia quando estava animada com algo, ou só feliz. - Já chegou? - literalmente pulo em seus braços, enquanto ele envolve minha cintura e enrolo as pernas em seu tronco.
– Não, não, ainda estou escolhendo a carne no supermercado. - Ironiza com um tom divertido.
– Você tá cheio de brincadeirinhas, hein, Mellark? - estreito os olhos.
– Você se acostuma quando convive com Katniss Everdeen. - Ele dá ombros brincalhão, avançando para me dar um beijo, mas me esquivo. - Ah, Kat, qual é! Foi só brincadeira. Me desculpa? - Ele faz beiço, e tento não olhar em seus olhos. Peeta começa a beijar meu rosto todo, ao mesmo tempo que me faz cócegas.
– Não! - protesto, rindo. - Para! Peeta, para! Peeta Ryan Mellark! - Grito, tentando fugir de suas mãos. - Tá! Eu te desculpo! - digo enfim, fazendo-o se aquietar.
– E o meu beijo? - pergunta com as sobrancelhas arqueadas. Me rendo e colo nossos lábios por poucos segundos. - Ah, não. Isso não pode ser chamado de beijo. Vamos, Kat. - Pede.
Sorrio vencida e ele me beija.
– O que trouxe para o jantar? - Questiono depois, e ele ri.
– Vamos fazer frango e salada de batata.
– Vamos, não. Você vai. - Esclareço com um sorriso divertido.
– Deixa de ser preguiçosa! - Ele exclamou, fingindo indignação.
– Por favor? - peço, piscando os olhos teatralmente. Ele revira os seus.
– Só se o jantar de amanhã for seu. - Exige, arqueando uma sobrancelha.
– Tá. - concordo contrariada, e ele me coloca no chão.
– E o Coronel? - perguntou indo para a cozinha.
– Dando a voltinha diária dele pelo bairro. - Dou de ombros, ligando a televisão e me deitando no sofá.
Comecei a assistir Masterchef, era o última episódio da última temporada.
– Vai, Noah! Você ganha dela fácil! - torci para o ruivo desesperado.
– Esses chefes são tão malvados. - Comenta Peeta atrás de mim.
– Eles precisam ser. São perfeccionistas. A gastronomia é assim. - Digo distraída. - Olha quem chegou! - acaricio Coronel quando ele se coloca em cima de minhas pernas silenciosamente.
– Só pode ter sentido o cheiro da comida. - Resmunga o loiro.
– Já tá pronto?! - questiono me sentando rápido, o que me faz sentir uma tontura.
– Sim, vem. - Chama. - Kat? Você tá bem? - Ele coloca a mão em minhas costas.
– Sim. Eu só me senti um pouco tonta, lenvantei rápido. Você sabe, líquidos semicirculares. - Disfarço sorrindo. Peeta arqueou uma sobrancelha, mas relaxou um pouco.
– Tá, vamos comer. - Começou a servir a comida, e me sentei em frente ao prato.
Um copo de suco de laranja foi posto diante de mim, e o cheiro revirou meu estômago.
– O que foi? - Perguntou Peeta.
– Nada. Deve ser TPM, você sabe - respondo colocando um pedaço de batata na boca. O loiro fez aquilo de novo: arqueiou a sobrancelha, com dúvida, mas depois deu de ombros pra si mesmo.
– Eu te deixaria fazer o jantar todos os dias. - Digo colocando mais comida no prato. Peeta riu.
– Eu não concordaria com isso. - Contraria, balançando a cabeça em negativa com um sorriso.
Depois de jantar, sentamos na sala para assistir um filme.
– O que foi? - O loiro pergunta com um braço em volta de mim.
– Hm? - murmuro confusa.
– Você está gemendo baixo de dor. O que foi? - Seus olhos ficam preocupados sobre mim.
– Cólica, é normal. É um dos sintomas primários da gravidez, eu estava pesquisando e... - mordo minha lingua o mais forte que consigo e cubro a boca assim que percebo minhas palavras.
Ao que parece, ainda continuo a ser tagarela.
– Gra... Gra, o quê? - Peeta gagueja com os olhos arregalados.
– É... - eu não estava muito diferente.
Não era assim que eu estava planejando.
– Niss... Você tá... Grávida? - perguntou boquiaberto, ainda atropelando nas palavras.
– Eu preciso te mostrar uma coisa. - falo correndo para o segundo andar.
Entrei no quarto e abri uma das gavetas do criado-mudo rapidamente, me atrapalhando no processo e quase derrubando a foto de Peeta com seus pais.
Quase caí para trás com suas mãos em minha cintura, quando peguei o envelope tremendo.
– Droga, Peeta, não me assusta assim! - peço. Ele riu um pouco, mas sem muito humor.
Me viro para ele, lhe dando o papel com o exame.
– Eu fui pegar o exame hoje, tinha feito um teste semana passada, mas queria ter certeza pra te falar. Aliás, não era assim que eu estava planejando te contar... - começo a tagarelar novamente, mas dessa vez ele me cala com um beijo leve e rápido, colocando um dedo sobre meus lábios depois.
– Por que está nervosa? - Sorriu.
– Não é muito fácil anunciar que você está grávida pro seu marido. - respondo tão rápido que quase nem eu mesma entendo. - Eu pensei por dias qual seria sua reação quando contasse, não fazia ideia de como seria... - pare de tagarelar, Katniss, dizia minha consciência, mas Peeta foi mais rápido.
Ele abraçou minha cintura e me ergueu, me rodando no ar. Eu ri com sua atitude, devolvendo o abraço fortemente.
– Como consegue isso? - perguntou afastando seu rosto para me olhar nos olhos, com um sorriso enorme.
– O quê? - sem perceber, eu já estava com o mesmo sorriso, aquele que não queria sair.
– Me fazer o homem mais feliz do mundo cada dia mais. - Respondeu me dando beijos rápidos no rosto, no pescoço e principalmente nos lábios.
A cena seguinte foi linda. Peeta me soltou e se ajoelhou à minha frente. Ele beijou minha barriga ainda invisível, acariciando e ainda me olhando, antes de sussurrar para o serzinho dentro de mim:
– Mal posso esperar pra te ouvir me chamar de "papai", meu anjo.
******
Meses depois
Pov. Finnick

– Eu vou sair pra comprar o remédio da Kat, e você fica aqui, ok? Me liga se qualquer coisa acontecer. Eu já avisei, ela tá lá em cima - Peeta falava comigo como se eu fosse uma criança.
– Tranquilo, irmão! Sei como é mulher grávida - abano a mão atrás da geladeira. - Hm, pudim! - tiro da prateleira.
– Nem encosta nisso! - Pediu ele devolvendo o pudim à geladeira. - Niss não parou até que eu fizesse esse pudim. Annie não está te alimentando direito? - questionou debochando.
– Ha ha ha - faço uma risada forçada. - Você não tinha um remédio pra ir comprar, não? - devolvo, e Peeta sai rindo.
– Volto logo - Avisou fechando a porta.
Voltei a ver o que tinha para comer, e acabei pegando queijo, requeijão e tomate para fazer um sanduíche.
– Alô. - Atendo o celular ao mesmo tempo que mordo o lanche e ligo a televisão.
– Finn, amor... - Annie chama do outro lado da linha com uma voz doce.
– Sofrendo? - pergunto rindo, sabendo o que era.
– Sam e Chloe não cansam nunca? - choraminga.
– Relaxa, ainda faltam duas horas até lá. - Digo divertido depois de constatar que eram três da tarde.
– Ainda bem que o meu marido ajuda muito, não é? - questiono agora com um tom bravo.
– É a sua sexta, querida. - Friso o apelido que ela definitivamente não gostava. - Agora, renove suas energias, vai ter bastante tempo de brincar com as crianças. - Comento com um tom de maldade.
– É, e bastante tempo de ser elogiada pelos pais solteiros. - Provoca.
– Annie...
– Tchauzinho, querido - e simplesmente desliga.
Ignorei o meu sangue fervendo e o monstro do ciúmes atacar só de eu imaginar os homens cantando a minha mulher. Argh. Pare de pensar nisso, Finnick.
– Finn! Finn! - Katniss gritou do segundo andar. Peguei o sanduíche e subi correndo.
– Oi? - apareço na porta.
– Ah! Finn, me ajuda! - pediu entre gemidos.
– Claro, o que foi? - pergunto de boca cheia.
– Acho que, ah! Vai nascer, Finn. Ele vai nascer. - Sua fala de novo foi cortada.
– Puta merda. - Comento dando outra mordida no sanduíche. Aquelas palavras não pareciam ter sentido naquela hora.
– Finn, faz alguma coisa! - exclama se contorcendo de dor.
– O quê? - pergunto confuso. Eu já estava sentindo minha pressão baixar, com certeza desmaiaria em pouco tempo.
– Eu vou ter um filho, Finnick, se mexe! Ai! - pediu séria e passando a mão na barriga. De repente senti um tapa estalado no meu rosto. - Você não vai desmaiar agora! Vamos, soldado!
– Sim, senhor! - bato continência automaticamente. - Porra, isso só deve acontecer comigo! - choramingo pegando Katniss no colo e a levando para baixo. - Pega meu celular e liga pro Peeta. - Peço, e Katniss o faz com um pouco de dificuldade, depois coloca o telefone colado em meu rosto.
– O que aconteceu? - já questionou ele do outro lado.
– Sua mulher tá parindo, homem! - grito colocando minha amiga no carro e segurando o aparelho.
– O quê? - surtou.
– É isso aí, tô passando na frente dessa farmácia agora! - aviso já colocando o cinto e ligando o carro. Meus dedos tomam controle e tocam na primeira discagem rápida com o viva-voz.
– O que foi, Finnick? Estava tendo uma conversa ótima com o pai de Nathan, uma amiguinho das crianças, sabe?
– Agora não é hora, Annie! - exclamo. - A Kat tá tendo um filho, amor!
– Ai, meu Deus! Crianças, vamos embora! Estou saindo, vou deixá-los na casa dos meus pais e voar pra aí! Nos vemos logo. - Ela desligou com pressa novamente.
Quase cantei pneu assim que parei na frente da farmácia. Peeta esperava na calçada, e abriu a porta de trás para ficar com Katniss.
– Vai, Finnick! - pediu ansioso.
– Eita, cara, tô indo! - exclamo passando por dois sinais vermelhos.
– Respira, Kat. Calma, respira. - Repetia meu amigo.
– Você quer que eu tenha calma? - rebateu entre dentes.
– Guarda as facas, amor, e respira - ele fez gestos.
Por mais que meu futuro afilhado já fosse muito amado por mim, não tinha uma hora melhor para vir ao mundo?
******
– Ele é tão lindo - comentou Annie atrás do vidro.
– Tão pequeno - Completei a abraçando. - Parabéns, irmão - digo para Peeta. - Como a Kat tá?
– A médica disse para deixá-la de repouso, um pouco - ele olhava hipnotizado para o berço onde o bebê dormia.
– Eu vou... Vou ao banheiro - Annie disse e sumiu me mandando um olhar doce.
– É incrível, não é? - perguntei.
– Se é. Eu nem tô acreditando! Eu sou pai! - Exclamou animado, com um sorriso largo. - Nosso pequeno Josh - sussurrou ainda maravilhado com a criaturinha.
Eu estava errado. Qualquer hora era a hora perfeita para aquela coisinha vir ao mundo.


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Notas finais do capítulo

Babys, coisas importantes:
— Tô sumida assim pq tô estudando, mas por outro lado sempre tô on no Wpp, então qm me tem nos contatos, sempre tá falando cmg u.u. Pra deixar claro, eu nem tô no ensino médio ainda, mas tenho inscrições pra olimpíadas, aulas extras, e provas de tds as matérias uma vez por mês, sem contar as lições de casa. Yeah, I'm a nerd, sorry. So, forgive me.
— Resolvi do nada ler HP (estou n'O Prisioneiro de Azkaban)e admito q estou amando, só qria dizer isso, obrigada :v ushsushsuh
— Alguém foi assistir Velozes e Furiosos 7 ou os Vingadores: A Era de Ultron??? Eu simplesmente amei, e me segurei pra ñ chorar na homenagem ao Paul Walker. Se vc ñ foi, vá, por favor, qro discutir cm alguém o quão foda e épico foi os dois kkkkkk
Até mais :*