Em Cada Ponta Do Infinito escrita por Laaísz
Notas iniciais do capítulo
Heeeeey gent -*-*- To muito feliz, por que encontrei uma fã da minha fic kkkk'
– Cara, ela é demais – Pri falou animada – Nem dá pra acreditar que ela tem 13 anos.
Dei uma risada e confirmei. Luizinha estava pagando uma roupa que ela ficou louca, e eu resolvi dar de presente.
– Falei que vocês combinariam perfeitamente – Falei – Ela é super animadinha, que nem você.
Luizinha se aproximou de nós e resolvemos comer alguma coisa. Apesar de eu ter feito aquela compra pras crianças, ainda havia sobrado muito dinheiro, e resolvi fazer umas comprinhas. Comprinhas não, compronas. Acho que dez sacolas de roupas seria pouco. Sentei em uma mesa do Mc Donalds, e suspirei aliviada.
– Então Tayse – Pri falou – Você está decidida a voltar a tal popularidade. Qual vai ser seu primeiro passo?
Ixi, nem pensei nisso.
– Não tenho a mínima ideia. Acho que nas roupas, talvez... – Falei – Aumentar nosso grupo, sei lá.
– Acho a ideia das roupas maravilhosa – Luizinha disse – Qual vai ser seu “look” amanhã?
– Acho que quero começar simples, e ir mudando devagar.
– Nada disso – Pri disse – Você tem que chegar arrasando!
Caímos na gargalhada, e quando terminamos de rir, resolvi ir escolher nosso lanche. Fiquei horas na fila, e quando terminei a Pri e a Lú (acho melhor assim, e também acho que ela nem gosta de Luizinha) estavam conversando animadamente. E quem era o assunto? Isso, eu mesma.
– Já escolhemos sua roupa – Falaram juntas.
Dei um sorriso besta e me sentei, com todos os lanches na mão. Acho que minha dieta estava indo por agua abaixo.
– Aquela legue rasgadinha e preta, mas não tão rasguadinha assim – Pri disse.
– Uma blusinha branca e bem fashion, aquela soltinha sabe? Que compramos hoje? – Lú disse.
– Hum... Um All Star preto, com o cano um pouquinho alto – Pri continuou – E pronto.
– E eu tenho certeza, que o All Star, vai lançar moda – Lú continuou com um sorriso – Acho que ninguém tem um assim, ainda mais com aqueles detalhes lindos.
Dei outro sorriso e concordei com a cabeça. Tudo bem, amanhã eu vou chegar à escola e vou atrair muito olhares. A menina que era popular, mas depois deixou de ser, e que, de um dia pro outro, resolveu voltar.
– Hum... – Falei – Lú, por que não chama suas amigas pra sentar com a gente no intervalo?
– Ok – Respondeu animada, como sempre – Vocês vão amar elas.
– Bem, parece que nosso grupo está crescendo, daqui um tempo, o de Ray nem vai existir mais – Pri falou.
– Isso é ótimo. Quero a ver humilhando os outros agora... Sou eu, você, Lú, Gui, Duca, Elisa, Clara e Marina – Continuei me lembrando do nome que Lú tinha falado mais cedo.
– Acho que da turma da Rayane – Pri concluiu – Suelen é a mais fraca. Será muito fácil trazer ela pro nosso grupo.
– Gosto dela – Falei – É pequeninha, tem um jeito meigo, e apesar de ser do grupo da Rayane, nunca a ouvi falar mal de mim.
– Simpatizo com ela – Lú disse – De todo aquele grupo de imbecis, ela é a melhor.
– E como vamos trazê-la? – Perguntei.
– Hum... Dizem que ela vive andando no shopping, já que a mãe dela é dona de uma loja por aqui – Lú falou.
– Nossa – Falei – Pra quem acabou de chegar, você até já sabe mais que eu.
Ela deu uma risadinha sem graça.
– Então, provavelmente ela está por aqui – Pri concluiu.
– Dããã – Respondi rindo.
– Vamos procurar ela então – Lú disse já se levantando. Pegamos nossa sacola e começamos a caminhar sem rumo.
– Lú, você tem ideia de que tipo de loja pode ser? – Perguntei, depois de caminharmos o suficiente pra minhas costas doerem.
– Não tenho a mínima ideia – Disse.
– Acho que ela nem está aqui – Pri disse – Vamos pra casa, quero ver meu loiro.
Demos uma risada, acho que a centésima no dia, e fomos caminhando em direção à saída.
– - -
Cheguei em casa já ia dar sete horas da noite e Laura já havia ido embora. Graças a Deus ela havia deixado uma janta pronta.
Joguei-me na cama e dei um suspiro longo. O dia foi cansativo e tudo que eu queria era dormir, mas resolvi deixar a preguiça de lado e guardar as roupas e sapatos que havia comprado.
– Roupas e roupas coloridas – Falei em um suspiro, enquanto segurava um top azul Royal, daqueles soltinhos e que mostram só um pedacinho da barriga.
Ouvi alguém abrir a porta e estranhei. Desci as escadas correndo e vi meu pai.
– Chegou cedo – Falei, e quase levei um susto quando uma mulher, muito mais nova que ele, talvez de uns vinte e seis anos (e linda) entrou. Meu pai estava todo tímido e eu fiquei sem reação.
– Oi linda – A mulher disse – Tayse não é?
Terminei de descer as escadas e a olhei de cima em baixo. Tudo bem, isso foi estranho, mas no final simpatizei com ela.
Dei um sorriso e tentei soar o mais simpática possível.
– Ei – Falei, tímida.
– Err... – Meu pai disse, enquanto levava a mão na nuca – Essa é a Lívia... minha... minha...
– Namorada? – Perguntei. Nem acredito que meu pai conseguiu um mulherão desses.
– Aham – Ela respondeu por ele.
– Err... Tayse coloque os talheres na mesa... – Meu pai disse – Vamos pedir uma pizza...
Dei um sorriso e fui em direção à cozinha.
Meu Deus, o que é isso? Nunca, na minha vida eu iria imaginar isso. O que essa mulher viu nele? Tipo, meu pai não é feio, mas ele tem aquela pose séria e cansada de trabalho. Ouvi-a rindo animadamente com ele na sala, e ouvi ele rindo também. Meu Deus há quanto tempo ele não ria?
Já sei. Desde que minha mãe morreu. Por minha culpa.
Terminei de colocar os pratos na mesa e ouvi a campainha tocar. Lívia abriu, e logo depois chegou aqui na cozinha. Ela faz o tipo bem animada, e percebi que apesar de ser a primeira vez dela aqui, já se sente em casa.
– Vem meu amor – Gritou, enquanto chamava meu pai – hum... Essa pizza parece uma delicia.
Dei outro sorriso tímido e me sentei. Ok, calma. Que timidez é essa?
Meu pai chegou logo depois e também se sentou.
– Então – Respondi – Como vocês se conheceram?
Livia deu um sorriso enorme e começou a contar a história toda animada:
– Foi bem assim: Faz mais ou menos uns três meses – Ela disse e eu tive que evitar meu espanto. Tres meses? – Seu pai estava bebendo em um bar não muito longe, e estava completamente bêbado. Eu não sou de beber, mas naquele dia eu tinha enchido a cara. Então eu sentei do lado do seu pai e comecei a falar toda enrolada que eu havia sido traída. Ele começou a rir da minha cara de tão bêbado e depois eu comecei a rir também. E no que deu? Fomos expulsos do bar.
Dei uma gargalhadinha e continuei a ouvir atentamente. Nunca na minha vida, eu me imaginaria sentada na mesa com meu pai, e uma nova namorada.
– Depois que fomos expulsos do bar, ficamos rindo que nem doidos na rua. E depois disso, não nos paramos de nos falar nunca mais.
– Eita – Falei – História meia doida essa não?
Ela caiu na gargalhada e meu pai riu tímida.
– Não quer comer linda? – Perguntou.
Eu estava completamente sem fome, mais acho que ficaria meio feio recusar.
– Claro – Falei, e me servi.
– E você? – Perguntou, como se estivesse mesmo interessada em me conhecer – Meu pai me falou bastante de você, mas não o suficiente. Em que escola você estuda?
– Em uma estadual aqui perto – Respondi.
– Acho que sei qual é... Fica perto da minha antiga faculdade.
– Você fez faculdade? – Perguntei.
– U-hum – Respondeu – Fiz de administração, e vou trabalhar na mesma empresa que esse lindo aqui – Continuou, se direcionando pro meu pai. Ele deu um sorriso e voltou sua atenção pra pizza.
Depois disso, ela começou a falar de varias loucuras de faculdade.
É, pelo jeito essa noite vai ser longa. E cheia de surpresas.
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Y.y namorada nova?
Quuuuuueeeeeeeeeeeee isssssooooooooooo novinnnnnnnn!