P.O.V Violetta Castillo

Depois que terminei a conversa com o "cat", saí a procura de Marotti, mas não o encontrei. Então chamei um taxi e segui rumo a nossa casa, pois tinha saido do hotel pra morar na nossa antiga casa do tempo que minha mãe ainda era viva e moravamos aqui em B.A. Tipo, a uns 13 anos atrás.

Adentrei aquele lugar, e algumas vagas lembranças fluiram em minha mente, de como eu e minha irmã eramos felizes até os 4 anos de idade, pena que essa felicidade não durou muito. Pois logo minha mãe sofreu o acidente de carro e morreu, e a partir daí vocês sabem o resto.

Deixei esses pensamentos de lado e fui em direção a escada, subindo-as, quando faltava apenas um degrau avistei de longe uma porta totalmente rosa, escrito Ludmila, com vários brilhos, purpurina e lantejolas pra enfeitar, apesar de já ter 17 anos, a Luh sempre adorou rosa e acho que sempre vai adorar.

Caminhei um pouco rápido até aquela porta rosa, e girei a maçaneta e entrei, vi minhas irmã e amigas todas em cima da cama, e cada uma estava com seu notebook no colo. Assim que entrei elas me olharam com sorrisos maliciosos no rosto:

– Pra que você me ligou Luh? - Pergunto jogando minha bolsa no puff que tinha ali e ignorante seus olhares.

– Olha só isso! - Ela disse virando o not pra mim aonde aparecia o video da entrevista.

– VOCÊ ME LIGOU DESESPERADA SÓ PRA ME MOSTRAR UMA ENTREVISTA, NA QUAL EU ESTAVA PRESENTE? - Digo explodindo de raiva, e elas começam a rir. - O que vocês estão rindo? Não tem graça nenhuma!

– Viu, eu disse que ela ia fica irritada! -Minha irmã ignorou por completo a minha pergunta e direcionou o olhar pra Fran, Cami e Naty que estavam se segurando pra não rir.

– Então não deveria ter ligado, simples assim! - Digo me jogando no espaço livre da cama.

– Aposto minhas roupas glamour, que você ficou assim porque eu interrompi o seu momento com o gatinho né? - Ela falou maliciosa.

– Logo hoje que a gente... deixa pra lá! -Digo lembrando da conversa que teriamos sobre o nosso... caso?

– Que vocês o que? - Naty perguntou curiosa.

– VIOLETTA CASTILLO, VOCÊS IAM FAZER "COISINHAS"? - Minha irmã perguntou, ou melhor, gritou.

– O QUE? Claro que não sua mente poluida! - Digo rindo do ataque dela.

– Ah bom, assim eu fico mais tranquila, eu não quero ser tia agora e ter que ficar correndo pela casa inteira atrás de uma pestinha de cabelos castanhos e olhos verdes que pegou meus sapatos ou minha maquiagem! - Ela disse suspirando aliviada.

– Ah, Luh, fala sério, não seria tão ruim! Só de pensar na Vilu trocando frauda compensa todo esse trabalho que você disse! - Cami disse rindo sendo acompanhada pelas outras.

– É mesmo, isso seria muito engraçado! -Completou Fran.

– Ha ha ha, vocês estão cada dia mais engraçadas, sabiam? - Digo ironica e jogando um travesseiro nelas.

– Sim, sabemos! - Falaram em uníssono e logo depois elas se voltam contra mim e começa uma guerra de travesseiros.

Depois da nossa "guerra" terminar, resolvemos assistir alguns filmes, e enquanto Cami e Naty iam na cozinha preparar a pipoca com refrigerante, eu Fran e Luh ficamos arrumando alguns colchões no chão, pois, apesar da cama ser de casal, não ia caber 5 adolescentes espaçosas em apenas uma cama né? Então depois de tudo pronto, deito eu, Luh e Fran na cama de casal e a Naty e a Cami nos colchões, uma de cada lado da cama.

Ficamos acordadas até umas 3 da manhã assistindo filme, brincando e conversando e depois disso fomos dormir...

P.O.V León Vargas

Depois que a Vilu foi embora, segui rumo a minha casa caminhando sozinho pra refletir um pouco.

Depois de longos 30 minutos de caminhada e reflexão chego em frente a mansão da familia Vargas, ou seja, a minha casa. Vou em direção ao portão e entre com a autorização do guarda e logo chego em frente a porta e toco a campainha, porque como sou bastante esquecido, deixei as chaves em casa. Aguardo por alguns segundos e logo ouço minha irmã gritar da sacada do quarto dela "não tem ninguém em casa e se tive essa pessoa ta ocupada, volta outlo dia que isso é apenas uma mensagi glavada". Ri comigo mesmo da tamanha imaginação dela e logo grito de volta:

– O MENSAGEM GRAVADA, DA PRA ABRIR A PORTA PRA MIM? - Espero alguns segundos e logo vejo ela correr pra sacada.

– MANO! JÁ TO INDO, NÃO SAI DAÍ! - Ela disse e saiu correndo.

– NAO CORRE NAS ESCADA, SOPHIE! -Grito de volta, mas nem deu tempo de terminar de falar e ja ouço barulho das chaves na porta.

– Oii, mano!

– Oi Soh, porque você tá com a cara toda suja de chocolate? - Pergunto rindo do estado que ela se encontrava.

– Ah, é que eu tava fazendo chocolate no meu blinquedo novo que a mamãe me deu. - Ela disse tentando limpar o rosto, o que não deu muito certo pois só piorou.

– É melhor voce trocar de roupa, não acha? - Pergunto e ela assente indo em direção a escada, mas eu a chamo novamente. - Sophie, cade a mãe?

– Foi no melcado, só tá eu e a Mirta(empregada) em casa. - Ela disse.

– O que ela foi fazer no mercado?

– Acho que comprar comida né! Dãrr! - Ela disse sorrindo sapeca.

– Ah é, agora você não me escapa! - Digo e ela sai correndo pro andar de cima e eu atrás, quando a peguei comecei fazer cócegas nela que só gargalhava.

Depois de terminar o ataque de cosquinha, dei um banho na minha irmã com direito a água no tapete, shampoo na parede e bolhas no ar. Sinceramente aquilo estava parecendo um parque aquático, e eu não queria nem ver a bronca que nossa mãe ia dar em nós!

Depois da bagunça que fizemos no banheiro, fomos pra sala assistir "meninas super poderosas"(risos), desenho mais chato esse, hein! Logo depois minha mãe chegou e nem sinal de meu pai, acho que ele tava arrumando as coisas pra viajem amanhã. Jantamos e depois levamos uma bronca por causa do banheira. Acreditam que nossa mãe fez a gente arrumar tudo, mas então ela viu o estrago que ia dar nois dois arrumando e então "liberou" nós do "castigo", logo depois disso fui dormir pois já era 22:00...