Um pescador ajeitava uma isca improvisada no anzol de sua vara de pescar, à beira de um rio que passava por baixo de uma ponte que dava acesso à cidade.

—Só mais um dia normal e... ei... o que é isso!?

Ele escutava um barulho que se tornava cada vez mais alto, até se tornar estridente. Desorientado, olhou em volta para tentar saber o que acontecia. Ao olhar para cima, não acreditou no que via: um rastro de fumaça como se algo houvesse rasgado as nuvens de maneira violenta.

—Uma nave? Como é possível? Há seculos ninguém via nenhuma passar por aqui!

O barulho continuava e todos da cidade pareciam surpresos com aquilo. De quem seria esta nave? Seria aliada ou inimiga?

Os homens do castelo de Exerion não queriam pagar para ver. Acima das muralhas, prepararam seus arcos e flechas em emergência de algum ataque iminente. 

—Abaixem as armas, não será preciso nenhum combate. - Um homem com um longo manto negro se aproximava dos soldados em formação.

—Mas, senhor sacerdote! Como pode saber se é nosso aliado?

A nave aterrissou em um campo próximo à muralha.

—Tenho um pressentimento de que é uma pessoa muito querida para todos nós.

Quando Caldus e Lisanne saíram da espaçonave, o sacerdote deu um sorriso.

—Assim como esperado. Nosso reino voltará a se concretizar!

—Quer dizer que aquela é...?

—É ela! É a princesa Lisanne!

—A princesa voltou!

Os soldados comemoravam alegres a volta de sua princesa.

—Mas quem é aquele ao lado dela?

—Provavelmente, aquele que será o próximo rei de Exerion.

—O quê!?

A alegria dos soldados rapidamente foi-se embora.