Dalila escrita por Nathalia S


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá,estou aqui com uma nova história. Comentem e me motivem a continuar com ela. Boa leitura!



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De todos os loucos do mundo eu quis você, porque eu tava cansada de ser louca assim sozinha”.

– Clarisse Falcão

Dalila corria pelas ruas da capital.

Saíra do aeroporto há menos de trinta minutos. Depois de esperar enquanto uma fila de pessoas embarcava nos táxis na sua frente, finalmente chegara sua vez. Por sorte estava sem malas – havia despachado as mesmas antes. Assim que dissera o endereço de sua antiga casa para o motorista lembrou-se da mensagem que sua mãe mandara pedindo para que comprasse algo para a janta. Ela pensara em comprar algo no aeroporto, mas se esquecera, então pediu que o taxista a levasse ao centro da cidade e lá ela teve de caminhar duas quadras até achar uma lancheria que vendia ( pelo que ela se lembrava) bons xis. Comprara três.

Agora ela corria até o ponto de táxi mais próximo (que ficava há duas quadras da lancheria). O céu estava nublado e uma chuva ameaçava começar a cair a qualquer instante e Dalila, que estava sem guarda-chuva, não queria acabar tomando um banho.

A jovem olhou para o céu, enquanto continuava seu caminho, para ver se as nuvens já estavam sobre a cidade – como se fosse fazer alguma diferença esse fato, e não viu que um homem caminhava em sua direção e que ele teve a mesma brilhante idéia de Dalila. Ambos olhando para o céu acabaram se chocando com violência. O homem conseguiu se equilibrar, mas Dalila caiu no chão.

A primeira coisa que a mulher fez foi olhar se seus xis estavam intactos e ao garantir que estavam, o que levou menos de um segundo, tentou se levantar.

– Você não olha por onde anda? – Perguntou ela ao homem, com um tom de voz que demonstrava sua irritação.

O homem não respondeu, estava petrificado em seu lugar olhando a mulher a sua frente. Aquilo não parecia real.

Dalila finalmente levantou-se e, ao perceber que não recebera nenhuma resposta, olhou para o homem a sua frente. Desejou não ter feito aquilo. Paralisou por alguns instantes. Não podia acreditar que nos poucos minutos desde que voltara a Porto Alegre já houvesse esbarrado, literalmente, nele. Quais as possibilidades de isso acontecer?

– O que você faz aqui? – Perguntou ele, finalmente encontrando sua voz.

Sincronicamente eles se fitaram. Preferiam não ter feito. Milhares de lembranças inundaram suas mentes. Memórias de um passado não tão distante. Só 5 anos passados.


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Notas finais do capítulo

E ai, querem que eu continue?No próximo capítulo leremos sobre o passado dos dois haha.Beijos!