Pesadelo - as Trevas Ressurgem escrita por Alexis B K


Capítulo 1
O Inicio


Notas iniciais do capítulo

Uma espécie de prólogo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/55028/chapter/1

Em um segundo o pesadelo começou: era gente correndo sem rumo algum, alguns eram pisoteados, outros rolavam escada abaixo. Só sei que todos os meus amigos estavam em perigo e eu não podia ajudar, eu estava paralisada no canto mais escuro do corredor da minha escola. Mais eu não entendo como isso que estava acontecendo era possível. Terremoto? No Brasil? Não, não podia ser. Nunca aconteceu um terremoto no Brasil. Ou será que já aconteceu? Não, tenho quase certeza que não. Então como se explica que tudo e todos na minha escola estivessem tremendo? Caindo aos pedaços? Eu não sei como explicar, agora estava mais preocupada em como eu ia sair daqui. Eu estava paralisada merda, isso não é justo. Precisava me mover logo, se não eu seria esmagada pelo teto envelhecido da minha escola, milagre que ate agora ele não tenha caído sobre mim. Só estavam caindo pedaços de teto e parede nos meus amigos e no resto do povinho da escola. Mais porque não caia em mim? Eu estava no lugar mais podre da minha escola. Isso era sorte minha ou azar deles? A não importa, eu quero sair daquiiiii.....

E bam...

De repente o pesadelo mudou mais eu ainda estava no mesmo lugar, só que agora tudo estava destruído. Meus amigos, que antes estavam correndo que nem um bestas, agora estavam esmagados, pisoteados no chão da minha escola – bom, do que restou da minha escola – eles estavam mortos e eu estava ali, parada, sem poder me mover, sem poder gritar. Eu estava quase enlouquecendo com tudo aquilo quando o cenário mudou novamente.

Agora eu me encontrava no pátio da minha escola, tudo estava meio que destruído por ali também. Agora eu conseguia me mover, mais neste momento eu não queria, todos da escola haviam morrido, menos eu. Poxa, porque eu não tinha sofrido nenhum arranhão, nenhum ferimento qualquer, porque eu não morri junto com eles? Será que tudo isso foi sorte? Ou será que os ETs me salvaram.. não estou delirando já. Mais....

- Venha para mim criança! – Falou uma voz medonha e meio rouca por sinal, ele devia estar com gripe.

Quem será que era essa criança que ele estava chamando e quem era ele? Cara, hoje é o dia das perguntas, quantas eu já fiz? Umas 10 ou mais?

E bam de novo...

Novamente tudo mudou – cara será que da para parar com essas viradas sem lógicas? Já estou ficando tonta. Alias que horas são? –

- Eca, eca e mais eca.

Foi a única coisa que consegui pronunciar naquele momento. Eu estava no pátio da minha escola ainda, mais agora eu estava vendo de outro ângulo e deste ângulo dava para ver um garoto, ou algo parecido com um, lutando com algum tipo de ser extraterrestre. A criatura era nojenta, também né, se parecia com uma lesma, tinha que ser nojenta. Em circunstancias normais eu não teria nojo de lesmas, mais essa era diferente, ela era gigante, devia ter uns 100 metros de altura – está bem, não tinha tanto, mais eu não sou boa em medir coisas.

Enquanto eu ainda estava no meu devaneio, tentando entender aquela lesma, aquela voz rouca falou novamente, só que dessa vez ele esclareceu um pouco as coisas.

- Venha para mim criança. Isso, você mesmo minha criança. A única sobrevivente do terremoto. Eu cuidarei de você. Venha para mim criança.

O que? Aquela voz rouca queria que eu fosse para ela? Para começar eu nunca iria com um cara com essa voz rouca que acha que é o meu dono, outra, eu nem sabia onde ele estava e por ultimo quem era a criança aqui? Quer saber, essa voz me irritou.

- Hei, você da voz que parece que está com gripe? – Gritei para ver se ele me respondia.

- Sim, minha criança, eu estou aqui, venha para mim.

- Criança o caramba, seu velhote maluco. Mim não vai contigo, mim vai ficar e mim não ser criança. Entendeu o medroso? Ou quer que eu desenhe? Ah é, esqueci. Como vou desenhar para você se você nem tem coragem de mostrar a cara, velhote?

- Hum, criança petulante você. Acredite você não vai querer me ver.

- Sua cara é tão feia assim, velhote?

- Sua petulantizinha, eu não sou velho e meu rosto não é feio. E é melhor se comportar, se não..

- Se não o que? O que vai fazer velhote? Vai me dar umas palmadas, ou melhor, vai querer me matar de susto com a sua cara de urubu?

- Foi você que pediu isso. Se você não quer vir por bem, então vai vir por mal....

- Haha.. Que papinho de filme, o que andou vendo por esses dias vovô? Acho que você esta muito velho para assis.....

Não consegui terminar a frase, em um segundo me vi rolando no chão de tanta dor que eu estava sentindo. A minha cabeça parecia que ia explodir, parecia que alguém resolveu fazer uma limonada e pegou o meu cérebro para espremer. A dor era insuportável, eu não conseguia nem gritar. Como aquele velhote conseguiu fazer aquilo?

- Eu te avisei criança. Seria bem melhor para você se decidisse vir comigo por boa vontade. Mais eu gostei de você, vou te dar mais uma chance. O que me diz? Vai vir comigo ou não criança?

Enquanto a voz falava a dor aumentava mais. Eu acho que delirei daí para frente, porque pensei ter visto uma forma negra se aproximando de mim, ela se parecia com algum tipo de animal quadrúpede, mas não pude identificar o que era. Minha dor não deixava. E a cada passo que ela dava a dor aumentava ainda mais.

- E então criança?

A voz falou novamente e eu tive a impressão que essa voz tinha saído da sombra negra a minha frente. Eu estava ficando sem forças já, logo eu iria desmaiar. Eu comecei a abrir a boca para falar com ele, mais nada saiu dela, nem uma palavra. Como eu vou responder para esse idiota se não consigo falar?

- Ah, é mesmo. Vamos ver, está bom assim criança? Acho que a dor já deve ter passado um pouco, agora pode falar.

Eu não sei como ele percebeu que eu não conseguia falar, será que ele podia ler meus pensamentos? Não, acho que não. Mais para a minha sorte a dor estava diminuindo.

- Vamos, não tenho o dia todo criança.

- Droga, cara eu já disse que não sou criança, velhote! E eu já disse que eu nunca iria com você. Seja lá o que você for.

- Se é assim, então você vira por mal, criança.

E a dor aumentou ainda mais, não sei como isso era possível. Droga, essa sombra ia me matar desse jeito. Eu precisava fazer algo, mais o que? O garoto da lesma, como não pensei nisso antes. Mais como eu iria gritar para ele? A dor não deixava. Merda, essa dor esta me matando. Está doendo muito. Eu não posso morrer, não por esse cara. O que eu vou fazer?

- A gente se vê criança. E que as trevas matem você logo. Porque infelizmente eu ainda não posso te matar. Mais, enquanto isso...

A dor passou do nada, mais enquanto a sombra desaparecia, um sopro gelado passou por mim e a gargalhada zombeteira da sombra pairava no ar. De repente a luz apagou e tudo ficou escuro, parecia que eu estava imersa num mar negro. O frio aumentava cada vez mais e então eu acordei. Toda suada e com as cobertas no chão. Eu não acredito, tudo isso foi um sonho? Mais parecia tão real. Ah, deixe pra lá, depois eu penso sobre isso. Por algum motivo eu estava exausta, precisava dormir e é isso que eu fiz, dormi.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tomara que tenha ficado bom.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pesadelo - as Trevas Ressurgem" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.