Troca de papéis escrita por Lilicarepilica


Capítulo 2
Tudo tão confuso...


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!



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Por Pamela:

Chequei em casa de 00h00min e encontrei Megan, minha filha, lendo um livro e Herval, meu hubby, quase marido, assistia TV. Dei um beijo em Megan e outro em Herval, que me acompanhou até o quarto. Era casada com Herval há 3 anos, ele já era considerado um padrasto para Megan.

– Como foi lá, meu amor? – Herval me perguntou, sentando na cama ao meu lado, acariciando meu rosto com carinho.

– Foi ótimo! Mais um prêmio para a minha coleção!! - Disse animadamente roubando um beijo dele e levantando da cama para tirar a roupa.

– Mais um? Já é o sexto não?

– Sim! Well... vou dizer para Megan se deitar, amanhã ela tem colégio cedo!

– Mas não demora tá? Eu ainda quero comemorar com você mais esse prêmio! - Ele disse fazendo uma cara nem um pouco ingênua.

– Of course, baby. Hoje é noite de comemoração! - Disse dando um selinho em Herval, me enrolando num hobbe e saindo do quarto, indo para a sala onde Megan ainda lia seu livro.

– My Love, é hora de dormir! - Disse me sentando na frente de Megan.

– Ah mom! Deixa eu acabar de ler esse capítulo, só falta uma página...

– Okay, mas quando terminar vá direto para a cama, mocinha!

– Okay, mom, vá dormir relax!

Voltei para o quarto e ouvi um barulho vindo do banheiro. Herval estava tomando banho. Adentrei no closet para escolher a camisola adequada e as lembranças da noite de hoje voltaram com toda força, o beijo de Jonas bem no canto de minha boca, ficou marcado em meu coração. Pensei no dia seguinte, Megan não ia pois tinha trabalho para fazer na casa de uma colega e Herval não saia da ONG, a Plugar que ele tinha aberto in Califórnia, então resolvi ir sozinha à festa do Jack. Separei o meu vestido branco favorito para a festa, vesti minha camisola e fui ver se Megan já havia ido para o quarto. Yes!

Voltei ao meu quarto e Herval já estava esparramado na cama, embaixo das cobertas, me esperando. Sorri e entrei lá embaixo com ele, percebi que estava nu, of course, como não pensei nisso antes? O tempo que eu saí não seria suficiente para ele se vestir!

– Herval! – Arregalei os olhos ao senti-lo animado.

– Eu disse que ainda queria comemorar... – Respondeu com um sorriso malicioso nos lábios e sua boca logo estava no meu pescoço. Sua barba me fazia cócegas e eu comecei a dar algumas risadinhas.

Mas depois que ele começou a descer a alça da minha camisola com a boca, o sorriso foi embora e deu lugar a um arrepio intenso e a um frio na barriga. Minhas noites com Herval sempre eram assim...

– Eu vou te fazer enlouquecer, Pamela... – Ele sussurrou no meu ouvido, antes de colocar a mão embaixo da camisola e arrastar minha calcinha para baixo.

Logo tirei a camisola e lhe deixei terminar de tirar a calcinha. Ele foi para cima de mim, segurando meus pulsos e pedindo para que eu ficasse quietinha. Rapidamente tomou conta dos meus lábios e pedia espaço lá embaixo. Aos poucos, minhas pernas foram se afastando e eu já começava a senti-lo ereto e se movimentando antes de me invadir, para provocar.

– Ah Herval! – Gritei quando ele finalmente o fez.

– Eu disse quietinha... – Sussurrou antes de fazer o primeiro movimento. Ele era... grande! Começou a se movimentar e minhas unhas agarraram suas costas. Herval sempre foi selvagem! Ele era rápido e profundo. Suas mãos agarravam minhas coxas e sua boca atacava meus seios, deixando-os completamente eriçados. Herval sempre me provocava sensações incríveis na cama.

Ele não me deixava falar, só ia mais fundo e mantinha minha boca ocupada com a sua até eu não aguentar mais me segurar, todos os meus músculos se contraíram e eu atingi o meu ápice sem que ele parasse. Herval fervia em cima de mim, ele estava quase atingindo o seu...

Até soltar um grito perto do meu pescoço e se movimentar devagar, dando beijos no mesmo até enrolar para o seu lado da cama e me deixar deitar sobre seu peito até adormecermos. Eu só não podia contar que depois de uma noite dessas com Herval, eu ainda fosse sonhar com Jonas. Me senti extremamente culpada por isso.

Por Jonas:

Aquela loirinha não saia da minha cabeça. Antes de dormir peguei meu Marra-Phone e fui procurar mais sobre a Drummond. Não havia muito sobre o passado dela... sempre haviam lacunas a serem preenchidas e acabei por encontrar uma foto linda que ficaria para mim depois de mostrar a Dorothy. Ela pediu, disse que queria olhá-la direito já que com as luzes especiais da festa, ela não pôde vê-la. Logo fui dormir com Verônica ao meu lado, mas o meu pensamento estava focado na loira de olhos verdes que veria amanhã à noite na festa de Jack.

No dia seguinte, cheguei mais cedo na casa do Jack, que era onde Dorothy morava e ela examinou a foto. Parecia misteriosa e estava me deixando muito curioso. Foi até o quarto do velho Jack e voltou de lá com uma caixa cheia de fotos. Sentou-se no sofá, pegou uma foto de lá de dentro e a comparou com a da Pamela.

Ela me olhou, parecia surpresa. Virou as fotos para mim e então eu entendi sua surpresa. Elas eram... iguais! Ou seriam irmãs gêmeas, ou eram a mesma pessoa.

– Não é possível que seja uma irmã. Jack só teve uma filha! Uma!

– Então são a mesma pessoa!

– Mas como?! A polícia procurou em todo o país na época do desaparecimento da menina...

– Ela pode ter viajado!

– O país para o qual viajou, teria avisado... ela foi dada como morta!

– Como era o nome da moça?

– Era... deixe-me ver... era... – Seus olhos arregalaram. – Era Pamela!

– Então não resta a menor dúvida! Ela é a filha do Jack!

– O que é que tem a filha do Jack, meu amor? – Verônica havia me acompanhado, estava comendo alguma coisa na cozinha e só agora aparecia.

– Não é nada, querida! Dorothy só está me contando como ela desapareceu...

– Ah... – Ela pouco se interessou, saiu para o jardim.

– Jonas eu acho que você deve se separar dessa mulher... - Dorothy não aguentava Verônica. – Eu quero que essa intrusa saia da família! Ela acha que porque é sobrinha de Jac, pode agir como se fosse dona da casa!

– Dorothy... é minha mulher...!

– Ah, excuse me, Jonas, não sei mentir! Se essa Pamela Drummond for mesmo a filha desaparecida de Jack, essa Verônica logo vai aprender o lugar dela! E digo mais! – Revirei os olhos. – Eu não duvido nada que sua mulher esteja envolvida com o sumiço da Pamela!

– Aí você já pegou pesado na implicância, Dorothy! Com licença... – Me despedi, caminhando para o jardim também.

Por Pamela:

Acordei e vi no despertador; já era seis e trinta da manhã. Fui acordar Megan, adentrei no quarto na ponta dos pés e chamei por Megan. Ela acordou e foi se arrumar. Eu fui tomar um banho e depois fui para a grande mesa de café onde a minha empregada de confiança Ernestina servia café para Herval, o mesmo se levantou da mesa para puxar a cadeira ao seu lado para eu me sentar, mas antes como era de costume, dei um abraço em Ernestina e pedi que ela me fizesse um suco verde. Comecei a conversar com Herval sobre a festa do Jack Parker, que ele repetia que eu o lembrava muito sua filha desaparecida.

Herval parecia sempre estranho quando eu tocava no assunto “Jack”, mas resolvi relevar. Megan logo se sentou à mesa do lado de Herval, mas antes passou por mim e me deu um beijo na bochecha dizendo que ia dormir na casa de sua amiga Miley, cuja o pai era diretor de marketing.

– Mom, você vai à festa do Jack Parker?

– Claro, o Jack me adora! - Disse pensando não só em Jack, mas em Jonas que disse que nos veríamos lá.

– Que pena que eu não vou poder ir com você; tenho muito trabalho na Plugar... - Disse Herval pegando na minha mão.

– Não se sinta culpado my love... é só uma festa, várias outras vão vir! - Disse o abraçando de lado.

– Eu sei, mas tenho medo de te deixar sozinha... Deve ter muito garanhão à solta por lá!

– Eu não vou estar sozinha, e eu sei me cuidar, right?! Não preciso de guarda costas!

– Tá bem, meu amor... Eu confio em você! - Disse ele me dando um beijo.

– Mom vou preparar minhas coisas! - Megan fala interrompendo minha conversa com o Herval.

– Okay... – Ela foi para seu quarto.

Eu e Herval ficamos conversando até ele ir para a ONG . Eu fiquei ainda na mesa pensando em Jonas... lembrando na noite gloriosa da premiação e lembrei do sorriso que ele deu, quando eu brinquei com o “CABUNGA”, que por sinal, sempre que eu lembrava, sentia uma dor de cabeça que me impedia de intensificar a lembrança, ou como se eu não tivesse uma lembrança completa daquele tempo. Foi quando a Ernestina chegou e me pegou de surpresa dizendo:

– O que foi, dona Pamela?

– Nada porque?

– Nada? Eu te conheço... que carinha é essa?

– Só um mal-estar... já vai passar. – As horas passaram voando e eu tinha que me arrumar para a festa. Estava tão ansiosa para ver Jonas! Esperava que ele fosse mesmo.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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