Diamante Bruto escrita por Natsumin


Capítulo 42
SEGUNDA TEMPORADA - Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Gente, bom dia!
Fico muito feliz por ter tanta gente acompanhando e comentando que estou postando a segunda temporada na íntegra, acompanhando a história no AD. Peço que por favor, se gostaram, sigam comentando e acompanhando, favoritando, indicando e afins, isso ajuda e muito! Não só aqui, como no AD!
Espero que gostem!



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Sinopse

 “As correntes apertavam firmemente seus pulsos. Mas ela não se manifestava. Estava domada. Sabia que a culpa a corroía e tudo o que estava acontecendo era um castigo do destino. Ela sentia-se um animal sedado. Não tinha mais força para reagir. Precisava fechar os olhos e esperar para morrer”.
O que fazer quando tudo o que você mais evitava lembrar é colocado diante de seus olhos?
Natsumin está abalada. Quando tudo pareceu se acalmar, a chegada de uma nova garota ao colégio trouxe novamente o caos. Decidida e perigosa, ela tem uma forte ligação passada com Castiel, que se vê cada vez mais distante e Bruto. Natsumin precisa lidar com isso e com a libertação da rebelde em si. O baile de final de ano se aproxima e com ele, o perigo iminente. Natsumin se vê a cada dia mais cercada por esse perigo, que tem uma ligação secreta com a aluna nova. Ela precisa desvendar o passado daquele Diamante Bruto que agora toma em silêncio seu coração, antes que o tempo acabe.
Ou será tarde demais.

 

PRÓLOGO

Natsumin tinha a respiração escassa.
O ar mal entrava em seus pulmões. O espaço era pequeno, eles a haviam trancado ali. Sem janelas abertas, sem frestas. Quando o oxigênio acabasse, ela estaria morta. A menina levantou as órbitas azuis, olhando para as correntes que envolviam seus pulsos. O local estava escuro. Aos seus pés havia uma espécie de um pano rubro, como uma cortina. Ela olhou para os seus pés, o belo salto de cristal estava quebrado sob a sola. Ela balançou a perna direita, procurando arrancar o sapato dali. Quando conseguiu, jogou-o no chão.
Natsumin puxou as correntes com o que restava de suas forças. Mas não adiantava. As correntes de ferro pareciam inquebráveis. Ela não tinha voz para gritar. Não tinha a quem chamar. Sua culpa, seu ódio, seu orgulho eram maiores que tudo.
Ela sentiu o peito arder. O coração encontrava-se ainda mais gélido. Ele não a queria. Ele nunca havia gostado dela. Não era possível. Ele a havia abandonado.
Mas ela preferia morrer ali a admitir para ele.
Admitir que estava apaixonada por Castiel.

***
Ele precisava vê-la.
Era insana aquela necessidade abrangente de tocá-la, abraça-la, entrelaçar os dedos em seus cabelos e, quem sabe, beijá-la.
Ele queria tê-la em seus braços. Queria agarrar aquele corpo por debaixo do vestido vermelho que marcava sua cintura fina e, quem diria, deixava-a com um belo corpo.
Ele passou a mão pelos cabelos vermelhos como fogo. Ainda se sentia tonto por conta do que colocaram em sua bebida. Sabia que tudo o que ele pretendia fazer, naquele momento seria impossível de ser cumprido. Como ele havia sido tão estúpido? Como conseguiram enganá-lo tão facilmente?
Talvez seja porque ele estava ocupado demais olhando para ela. Para seu rosto de boneca. Para sua alma pura.
— Droga! — ele socou a parede de madeira à sua frente, causando uma forte dor no punho que se misturou à outra que vinha se acumulando em seu peito. Uma que havia conseguido atingir seu coração marmóreo. Ele não podia ao menos salvá-la. E não tinha ideia do que faria se eles a machucassem. Matar era pouco para o ódio que ele sentia. Aqueles cretinos eram amigos da sua ex-namorada e haviam feito o plano perfeitamente. Aquela bruxa poderia estar torturando-a naquele exato momento. Lentamente.
Ele fechou os olhos e respirou fundo, tentando conter a raiva que crescia em seu peito e não o deixava pensar direito. Ele não podia imaginá-la sofrer. Justo ela que era tão pura, tão inocente, tão...
Ela era tudo o que ele precisava. E ele não poderia perdê-la. Não queria. E não deixaria.
Naquele momento ele percebeu, pela primeira vez, que ainda tinha um coração.
Castiel deixou a cabeça rubra tombar no braço direito, que havia atravessado uma pequena parte da parede que o prendia naquele ambiente insuportável e com cheiro de limo. E ferrugem.
Ele logo a levantou, olhando novamente para o punho ferido pelas lascas de madeira quebrada e pelas farpas que atravessavam sua pele.
Mas ele não ligava para isso.
Ele deu outro soco, que aprofundou ainda mais o buraco na parede. Depois, sorriu. Tinha um plano.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam, por favor, comentem, favoritem e recomendem caso gostem! ^^



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