Powerless escrita por Blank Space


Capítulo 90
Promise


Notas iniciais do capítulo

OOIEEE MEUS AMORES!! SENTIRAM SAUDADES???
Preparem-se que o capítulo de hoje está bem grande e cheio de acontecimentos BOMBÁSTICOS ❤ Obrigada por todas as recomendações, favoritos, acompanhamentos e comentários, vocês são incríveis! ❤
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Beijooos!!



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—O que está fazendo aqui? –Pansy perguntou ao abrir a porta de sua casa e encontrar Draco Malfoy parado lá.

—Decidi fazer algo antes que eu morra de tédio. –Ele respondeu e ela revirou os olhos, dando espaço para que ele entrasse.

—E deixe-me adivinhar, como você e o Zabini ainda não se resolveram eu sou a melhor opção?

—O Zabini é um idiota. –Malfoy murmurou.

—Estou surpresa que essa briguinha esteja durando tanto, você não consegue viver sem ele. – A mulher disse, seguindo para a cozinha aonde serviu suco de abóbora para ambos. Ele arqueou as sobrancelhas, estranhando, mas não disse nada. –Não vamos chegar bêbados no baile das nossas filhas.

—Eu nem sabia que você bebia algo que não fosse whisky.

—Infelizmente quando é necessário eu bebo sim, Draquinho. –Respondeu. –E então, como vai Hermione e a pequena Lauren?

—Ela me disse que estão bem, já estão voltando para casa.

—Aposto que você está enlouquecendo sem elas. Não estaria aqui se não estivesse.

—Tinha me esquecido do quanto você era insuportável.

—Vou fingir que disse que sou uma ótima companhia em vez disso. Ah, obrigada Draquinho, eu sei que sou incrível. –A castanha falou e ele riu. -Não se preocupe, eu acho que essa viagem vai ser boa para ela. Principalmente porque ela vai ocupar a cabeça com trabalho e depois ela e Lauren vão poder se divertir um pouco. O Canadá é um dos lugares favoritos da minha Melly.

Canadá? Draco estranhou, mas não disse nada. Por que Hermione havia mentido para a amiga?

—Mas agora me fala de você. Como estão as coisas com aquele trouxa?

—Eu disse a ele que sou uma bruxa. No início ele achou que eu era maluca e ficou um pouco chocado, mas me convidou para sair de novo e aí eu fiquei chocada.

—Você aceitou?

—Você tem alguma dúvida? Eu duelei com Lucius Malfoy por causa dele, é óbvio que eu aceitei. –Draco riu. –Nós saímos, ele me fez um monte de perguntas e me deu um beijo no fim da noite.

—Eu torço para que seja feliz, Pansy.

—E eu também torço muito por você e Hermione. Quem diria que no fim das contas aquela sangue-ruim iria me conquistar também?

—Pansy... –Draco chamou em tom de censura.

—Eu sei, eu sei, eu quis dizer no sentido carinhoso da coisa.

—Você é maluca.

—Eu estou falando sério. Ela é uma mulher incrível, fico feliz que tenha ficado com ela.

...

Os garotos voltaram para os seus salões comunais para se arrumar para o baile daquela noite. Estavam curiosos, querendo saber o que as garotas estavam aprontando durante todo aquele dia, embora duvidassem que elas fossem responder alguma coisa. Quando finalmente ficaram prontos, os primeiros começaram a descer as escadas, encontrando o salão comunal lotado com as garotas do sétimo ano de suas casas.

Ao ver as expressões maravilhadas por encontrarem o salão comunal repleto de garotas, todas elas exalando beleza e elegância, as meninas gargalharam. Devagar eles desceram e foram logo encontrando seus pares.

Ronan localizou Annia rapidamente. A Malfoy usava um vestido preto e os cabelos negros estavam presos em um coque. Ele a encarou por algum tempo sem saber o que dizer, apenas admirando a beleza da namorada, que sorriu, puxando-o para um beijo.

—Pelas barbas de Merlin, Annia, eu achei que fosse impossível você ficar mais linda.

—Ainda tenho alguns truques, Zabini. –Ela brincou.

—Você está maravilhosa.

—E você também.

Ele a beijou mais uma vez e quando a soltou, estendeu o braço para que ela segurasse. Annia riu, segurando e os dois seguiram para o salão aonde aconteceria o baile. Como esperado o local estava magnífico e também lotado pela presença das famílias dos formandos. No fim, todos ficaram bem felizes que eles puderam estar lá.

O casal andou até sua família e Annia rapidamente correu para os braços de sua mãe. Estava com saudades dela e ansiosa para ouvir tudo sobre a viagem que ela havia feito. Ela parecia melhor a cada dia e isso dava cada vez mais forças aquela família. Atrás dela havia um casal que a garota não conhecia, e ambos pareciam encantados com a beleza de Hogwarts.

—Eu estava com saudades. –Murmurou ainda abraçando Hermione.

—Eu também. –Ela sorriu, afastando a menina para que pudesse vê-la melhor. –Você está linda.

—Você também. Estou feliz que vieram.

—Nós também estamos, moreninha. –Draco disse admirando a filha com um sorriso.

—Papai! –Annia se apressou para abraçá-lo também.

—Pelas barbas de Merlin, mãe! –James murmurou atraindo a atenção de todos para si. Gina Potter tentava inutilmente arrumar os cabelos do garoto que resolveram se rebelar naquele dia.

—Ele já fez o melhor que pode, querida. –Harry murmurou, rindo.

—Obrigado pai, por esse cabelo maravilhoso. –O garoto resmungou quando a mulher o soltou.

—Cortesia de James Potter.

Quando acabaram de cumprimentar todos os tios, Annia se aproximou de Draco e estendeu sua mão para o pai. Queria que sua primeira dança naquela noite fosse com ele. Ronan tirou Luna para dançar e Draco acompanhou a filha, sua moreninha, para o centro aonde poucas pessoas dançavam naquele início de festa.

—Você se parece muito com sua mãe, sabia? –Ele murmurou, observando o sorriso dela.

—Estou feliz de vê-la bem. –Respondeu, dando uma rápida olhada nela. –Vocês dois.

—As coisas saíram um pouco do controle esse ano, não é? Sinto muito que você e seus irmãos tenham ficado no meio de tudo isso. –Falou. –Você é muito corajosa, moreninha.

—Aprendi com os melhores.

—Quando eu e sua mãe nos esquecemos de tudo... –Ele começou. –E eu a vi pela primeira vez eu tive certeza de que eu nunca havia sentido algo tão forte. Eu nunca vou esquecer o quanto você parecia assustada e perdida, Annia, e não quero que se sinta assim nunca mais.

—Desde que esteja comigo eu não vou. –Ela respondeu. -Eu te amo, papai.

—Eu também te amo.

Draco beijou a testa da menina e por um momento foi como se ela ainda fosse aquele bebezinho que ele segurou em seus braços e jurou que protegeria a qualquer custo. Eles se abraçaram e Ronan se aproximou para a próxima dança. Ainda estava deslumbrado com a beleza daquela garota e não conseguia desviar os olhos nem por um segundo.

...

—Hermione! –Pansy gritou, se aproximando da mulher e lhe dando um abraço apertado. Algumas das pessoas que ali se encontravam e haviam convivido com elas em seus tempos de Hogwarts pararam para olhar, estranhando. Quando aquilo havia acontecido? –Tem tanta coisa que eu preciso te contar, você não vai acreditar!

—Também senti saudades, Pan. –Ela sorriu.

—Aonde está a pequena Lauren? Pensei que a traria para a festa.

—Draco e eu achamos melhor deixá-la com a senhora Weasley, mas não consigo parar de pensar nela. –Confessou, rindo.

—Eu entendo, mas ela vai ficar bem. –Sorriu. –Agora me conte como estava o Canadá antes que eu comece a falar sem parar sobre o que aconteceu enquanto você esteve fora.

—Sobre isso... –A castanha disse, dando uma olhada para o casal que permanecia sentado, observando. Ren a olhava maravilhado. –Eu preciso falar com você.

—Aconteceu alguma coisa? –Estranhou.

—Ren, você e Erisa podem nos acompanhar? –Hermione chamou e ele não conseguiu responder. A garota balançou a cabeça assentindo e o puxou, notando o quanto ele estava nervoso. Havia esperado muito tempo para que aquilo acontecesse e agora não sabia o que dizer ou como se comportar.

Os quatro seguiram juntos para os jardins, aonde poderiam ter mais privacidade e por um momento todos permaneceram em silêncio. Pansy nunca havia visto aqueles dois, mas notou que o garoto parecia apreensivo.

—Eu menti pra você. –Hermione Malfoy começou. –Eu nunca fui para o Canadá, eu estava no Japão.

—O quê?

—Eu não queria dizer nada porque não queria que criasse expectativas, mas eu o encontrei, Pansy. Eu encontrei o seu filho, o nome dele é Ren.

A mulher congelou e seus olhos logo se encheram de lágrimas quando Ren deu um passo para mais perto. Os olhos dele também estavam cheios de lágrimas e ele os fechou quando Pansy tocou seu rosto, analisando cada detalhe que ela havia passado horas imaginando como seria.

—Você é lindo. –Murmurou e ele riu, meio sem graça. –Eu esperei tanto tempo por isso.

—Posso abraçar você? –Ele perguntou e ela sorriu, balançando a cabeça e o puxando para um abraço apertado.

—Você não tem raiva de mim? –Perguntou baixinho, ainda encolhida naquele abraço.

—Eu sempre soube que voltaria, só não sabia quando. –Ele deu de ombros, se separando dela e secando os olhos. Ela fez o mesmo.

—Eu nunca desisti. –Contou. –Mas me conta, eu quero saber tudo sobre você!

—Esta é Erisa, minha noiva. –Ele disse, pegando-a pela mão e trazendo-a para perto.

—É um prazer conhecê-la. –Pansy sorriu.

—É um prazer conhecê-la também, senhora.

—Por favor, pode me chamar de Pansy.

—Vocês têm muito o que conversar, vou procurar o Draco. –Hermione se despediu, sorrindo por sua amiga. –Nos vemos mais tarde.

Mas antes que ela saísse, a mulher correu até ela e lhe deu um abraço apertado. As duas tinham os olhos marejados de felicidade e um sorriso enorme por causa daquele momento.

—Eu deveria saber que não há nada que Hermione Malfoy não consiga na vida. –Parkinson disse baixinho para a amiga. –Não sei como fez isso, mas sabe que eu nunca vou esquecer, não é?

—Você é minha amiga, Pansy, por mais estranho que isso possa soar. –As duas riram. –Você me fez perceber que eu ainda tenho meus filhos para cuidar apesar do que aconteceu e que ficar trancada no quarto não era a solução. Nunca vou esquecer isso também.

—Por Merlin, se a um ano me dissessem que seríamos amigas eu acharia patético.

—Nem me fale. –Hermione sorriu. –Vai lá, ele é um garoto maravilhoso e estava muito ansioso para conhecê-la.

—Obrigada.

Com um sorriso a mulher se despediu, percebendo que um par de olhos acinzentados a olhava atentamente e com um pequeno sorriso nos lábios. Ela corou, mas continuou seu caminho até ele, pegando sua mão e voltando para o salão.

...

—Acham que eles vão notar que sumimos? –Ronan perguntou, entre um beijo e outro. Ele e Annia haviam saído daquele salão e ido até a sala de troféus por alguns momentos a sós. –Tio Draco vai me matar.

—Não acredito que está pensando no meu pai. –Annia resmungou e ele riu. Ela então o puxou mais uma vez pela gravata, beijando-o intensamente.

A garota estava encostada na parede enquanto as mãos dele descansavam em sua cintura, puxando-a para perto. Não sabiam a quanto tempo estavam ali, mas aquilo estava tão bom que quebrar aquele contato parecia doloroso, era como uma maldição e nenhum deles ousaria lança-la.

Zabini desceu os beijos para o pescoço dela, a mostra devido ao coque e o provocando desde que ele a viu. A Malfoy não conseguiu conter o riso, mas isso apenas o encorajou. Ela sentia cócegas e ele sabia disso, mas amava a risada dela quando seus lábios a tocavam ali.

—Annia? –Uma voz chamou e ele se afastou com um pulo, fazendo-a resmungar novamente em protesto. Não queria que ele parasse.

—Ah, Ruby, oi. –Falou, se recompondo enquanto o garoto ria baixinho da expressão assustada que ela fez.

—Eu detesto ser chata e interromper o casal, mas pode vir comigo?

—Agora? –A castanha perguntou, olhando dela para o namorado.

—Eu não diria nada se não fosse importante. –Ela murmurou. –É sobre a Amélia, ela está muito mal. Eu disse que iria até os pais dela, mas ela não quis, me disse pra chamar você. Eu acho que ela vai perder o bebê.

—O quê? –A garota arregalou os olhos. –Tudo bem, me leve até ela.

—Eu vou também. –Ronan falou, visivelmente preocupado.

—Não. –Ruby disse rápido. –Ela me disse que não quer ninguém além da Annia.

—Vou ver o que houve e te dou notícias. –A Malfoy disse, dando um selinho no namorado e seguindo com a loira em direção ao banheiro da Murta o mais rápido possível.

—Ronan, o que ela está fazendo com a Annia? –Lily Luna disse se aproximando dele. Ela tinha os olhos arregalados e parecia assustada.

—Não se preocupe, Lily, está tudo bem. –Ele murmurou. Não queria preocupar a garotinha de 12 anos, mas era tarde demais. Não havia um dia que ela não tinha pesadelos com aquela loira que continuava a perambular pelos corredores de Hogwarts como se não tivesse sido responsável por quase matá-la.

A Potter mais nova o ignorou e seguiu as duas, fazendo o possível para não ser vista. Estava cansada de continuar o silêncio. Não, ela não deixaria o medo consumí-la de novo. Elas entraram no banheiro, mas se entrasse também com certeza seria pega, então correu o mais rápido que pôde até encontrar quem ela tinha certeza de que saberia o que fazer.

Ao entrar no banheiro, porém, Annia não encontrou ninguém. Nem mesmo Murta estava lá, mas a Câmara Secreta estava aberta, tornando aquilo ainda mais estranho. Quando se virou para a colega de quarto, reparou que a porta estava fechada e a expressão em seu rosto havia mudado.

—Eu não faria isso se fosse você. –Ruby disse com a varinha já em mãos, o que não impediu Annia de pegar a sua.

—O que está acontecendo aqui?

—Você não pode sair do jogo, Malfoy, não enquanto ele ainda quiser jogar.

—Você... –Murmurou quando tudo começou a fazer sentido. –Você é Evangeline.

—Isso mesmo. –Ela interrompeu. –Ele está te esperando lá embaixo e eu sugiro que se apresse.

—Ou o quê?

—Lucius não é burro, Annia, ele não está sozinho. –A sonserina disse e então jogou para ela um tufo de cabelo tão ruivo que só podia pertencer a uma pessoa.

—Nina...

—O tempo está passando.

Ela não precisou dizer mais nada. Mesmo que todos os seus instintos dissessem que ela não deveria ir até lá, ela não arriscaria perder sua melhor amiga. Annia se aproximou da entrada e tentou lançar uma azaração, mas a outra defendeu. Não era idiota. Então ela pulou, aceitando as regras que Lucius havia criado para aquela fase final da qual ela tinha suas dúvidas se voltaria viva.

Ainda haviam ossos espalhados por todo o chão quando ela finalmente chegou ao chão. Definitivamente não era daquela forma que esperava passar o seu baile de formatura, mas não voltaria atrás. As passagens por onde seu tio Harry havia passado quando derrotou o basilisco naquele mesmo lugar estavam todas abertas, apenas esperando por ela e, com a varinha em mãos, Annia seguiu por aqueles caminhos seguindo seus instintos.

Embora as passagens fossem bastante confusas, ela encontrou o que estava procurando, bem ao lado do esqueleto do basilisco: o corpo da ruiva estava no chão, boiando sobre a água a pouco menos de um metro do chão. A Malfoy correu até ela o mais rápido que pôde, segurando sua amiga já com lágrimas nos olhos. Perdê-la não era uma opção, não para ela. 

—Nina? –Chamou. –Nina, por favor, fala alguma coisa! Olha pra mim, por favor!

Ela pediu. Ficou repetindo aquilo várias vezes, mas a garota não respondeu mesmo que estivesse respirando. Precisava tirá-la de lá para que Madame Pomfrey pudesse examiná-la e fazê-la voltar ao normal. Por um momento a sensação de pânico total a atingiu. E se ela estivesse sob o efeito de veneno de basilisco, como Lily Luna?

—Traga ela de volta! –Gritou, em meio ao choro. –Eu sei que você está aqui! Traga ela de volta agora!

—Pra quê todo o desespero? –Ele disse, finalmente aparecendo. –Ela só está dormindo.

—O que fez com ela?

—Sabe, Annia, eu sou um pouco apegado ao passado. –Lucius sorriu. –No passado uma garota ruiva se encontrava no mesmo estado que sua amiguinha. Harry Potter a salvou, no entanto.

—Você é maluco.

—Você acha que ficaremos devendo mais essa também ao senhor Harry Potter? –Ela não respondeu.

—Nina? –Chamou, baixinho, voltando sua atenção para sua amiga. Precisava sair dali o mais rápido possível, antes que fosse tarde demais para salvá-la.

—O antídoto que procura está aí. –Ele falou, jogando para ela um pequeno frasco com um líquido transparente.

—Por que eu deveria confiar em você?

—Que outra escolha você tem? Acha mesmo que vai conseguir sair daqui?

Ela não respondeu. Annia pegou o frasco e deu a sua amiga, torcendo para que ele estivesse falando a verdade. Por sorte, a garota rapidamente abriu os olhos, confusa quando recebeu um abraço apertado e cheio de lágrimas de sua melhor amiga.

—Annia...?

—Está tudo bem. –A castanha murmurou, sorrindo. –Está tudo bem, Nina, você está bem.

—Annia, o quê...? –Estranhou, mas logo arregalou os olhos ao se lembrar de como foi parar ali. O corpo dela tremia devido ao frio daquela água. –Nós temos que sair daqui rápido, antes que ele...!

—Não se preocupe, Nina, vou tirar você. –Ela deu um sorriso, tentando deixar sua amiga mais tranquila, mas não funcionou. Annia se levantou, colocando-se na frente da ruiva que agora via com clareza o que estava acontecendo. –Deixe-a sair.

—Acha que sou idiota? –Ele riu, se aproximando da castanha no meio de toda aquela água. Ela não recuou. –Você chegou a fase final, Annia Malfoy. Agora finalmente vamos nos enfrentar cara a cara.

—Annia, você não pode!

—É o jeito mais rápido de sair daqui, Nina. –Ela respondeu, sem nem ao menos desviar o olhar. –Não faz ideia de quanto tempo eu esperei por isso.

—Provavelmente tanto tempo quanto eu.

Um jato verde saiu da varinha dele e por pouco a mais nova defendeu, deixando sua amiga ainda mais apreensiva. Ele gargalhou e Nina saiu da linha de fogo. Estava fraca, sem sua varinha e não havia nada que pudesse fazer. Lucius Malfoy não estava apenas brincando.

Ele não pararia até que seu corpo sem vida tocasse o chão. Ele não tinha nada a perder, afinal, há havia perdido tudo. Sua liberdade se fora logo depois da guerra e, mesmo que quando ele conseguiu escapar, ele não estava vivendo, estava se escondendo. Sua família havia sido destruída e grande parte dela por suas mãos e sua sanidade havia ido embora no momento em que chegou em Azkaban e se deparou com toda aquela solidão e dor, naquele lugar projetado para destruir todas as defesas de quem quer que fosse.

...

[N/a.: PLAY]

E me encontre lá com buquês de flores
Nós esperaremos pelas horas de frio
No inverno ela uivará para as paredes
Derrubando as portas do tempo
Nos abrigando enquanto seguimos

Draco passou uma das mãos pela cintura de sua esposa enquanto manteve-se segurando a outra, seguindo o ritmo lento daquela música. Hermione estava feliz, ela percebeu, de um jeito que há muito tempo não ficava e ela sorria, aquecendo o coração dele e de todas as pessoas ali ao redor, porque, como Harry e Rony haviam dito uma vez em uma das muitas visitas para saber como ela estava, ela era como o sol, brilhante e abrasador. Capaz de iluminar todas as pessoas ao seu redor apenas com sua presença, mas também capaz de queimar e afastar os outros no seu eclipse.

Mas naquele momento ela conseguiu suportar a dor e até ser mais forte que ela. Naquele momento ela irradiava toda a sua luz, com a certeza de que todas aquelas fases a tornaram a mulher que ela é hoje, destemida e corajosa, pronta para enfrentar de pé qualquer ameaça que fosse. Ela era Hermione Granger Malfoy, oras! Não havia nada que aquela mulher não conseguisse fazer.

—Eu sei que não fui a pessoa mais fácil de se conviver esse ano, mas obrigada por não ter desistido de mim. –Ela murmurou, recebendo um beijo na testa.

—Não seja boba, morena, eu nunca desistiria da minha felicidade tão fácil assim. –Ele sorriu.

E me prometa isso
Você esperará somente por mim
com medo dos braços solitários
Emerge, bem abaixo desses pássaros
E talvez, apenas talvez, eu irei pra casa

—Eu sei que esse ano foi difícil. –Ele murmurou. –Não só pra você, mas pra nossa família. E eu entendo, nós dois quase perdemos a cabeça muitas vezes, mas as coisas vão melhorar, eu prometo.

—Eu nunca vou esquecer você. Sabe disso, não é?

—Por que isso está soando como uma despedida?

—Porque eu tenho medo que você me dê as costas agora e essa seja a última vez que eu te veja.

—Hermione...

—Está tudo bem, Draco. –Ela interrompeu, sorrindo mesmo que seus olhos já transbordassem. –Eu sei que todo esse inferno acaba hoje. Sei disso dentro de mim, mas isso não torna a despedida uma tarefa mais fácil.

—Eu não quero me despedir.

—Eu sei e eu também não quero te perder, mas infelizmente não temos escolha, não é? Sabemos que ele virá atrás de você em algum momento da noite.

Quem sou eu pra você, querida?
Quem sou eu para lhe contar minhas histórias?
Quem sou eu?
Quem sou eu pra você, querida?

—Me desculpe. –Ele pediu e ela riu.

—Também não quero que se desculpe. –Algumas lágrimas dele caíram e ela as secou cuidadosamente. –Eu quero que dance comigo uma última vez e me dê o melhor beijo da minha vida.

—Achei que todos os meus beijos fossem os melhores da sua vida. –O Malfoy arqueou a sobrancelha e os dois riram mesmo que as lágrimas de ambos continuassem caindo.

—E são, mas agora quero ver você se superar. –Hermione disse com aquele ar de sabe-tudo. –Não quero me lembrar disso como um momento triste nem pra mim e muito menos para você. Eu quero guardar essa memória ao lado da daquele dia em que nos despedimos no telhado.

—Eu te amo, morena.

—Eu também te amo, loiro. –Ela sorriu e um soluço escapou de seus lábios. –Você e tudo o que nós construímos sempre serão o motivo do meu Patrono.

—Obrigado pelos meus melhores anos, Hermione Malfoy. –Draco disse baixinho no ouvido dela para que apenas ela ouvisse.

—Disponha.

E naquele momento ele deu a ela o melhor beijo de sua vida. Foi intenso, molhado e repleto de calma, fazendo com que todo aquele sentimento de tranquilidade se espalhasse entre os dois, embora a necessidade ainda se fizesse presente. Todas aquelas lágrimas lavaram a alma de ambos, lavando todos os acontecimentos ruins e transformando-os em saudade, um sentimento que, embora viesse acompanhado da perda, era o mais lindo porque mostrava que mesmo que aquela pessoa não estivesse mais lá, a conexão havia sido tão grande e intensa que se manteve e a dor da perda se transformaria em gratidão pelos momentos que foram vividos.

Quem sou eu para ser o seu fardo dessa vez?
Sozinho
Quem sou eu para você?
Quem sou eu pra você, querida?
Quem sou eu para ser o seu fardo?
Quem sou eu?
Eu cheguei sozinho aqui
Eu cheguei sozinho aqui

—Depois de todos esses anos você ainda consegue me impressionar, Draco Malfoy.

—Eu sei que eu sou incrível. –Ele deu de ombros, secando as lágrimas dela enquanto ela fazia o mesmo com ele.

—Draco?

—Sim?

—Eu acho que está na hora. –Hermione disse indicando uma garota de cabelos castanhos com olhar perdido e vazio na direção deles e várias rosas amarelas nas mãos. Rosas exatamente iguais às que haviam no jardim aonde Narcisa Malfoy estava enterrada.

Draco beijou demoradamente a testa dela e deu um último sorriso que ela retribuiu, então foi até a garota que, ao perceber que ele a seguia, deu as costas e foi em direção ao jardim, parando em um lugar mais afastado. Observando-o sair, os soluços e as lágrimas de Hermione voltaram, mas ela as secou quando Scorpius se aproximou.

—Está tudo bem, mamãe?

—Só me lembrando do passado, querido, não se preocupe.

—Quer dançar comigo?

—Você me convidando para dançar? –Ela arqueou as sobrancelhas, surpresa. O garoto odiava dançar.

—Quem sabe se eu pisar no seu pé por algum tempo você pare de pensar nisso.

—É uma ótima ideia.

A garota permaneceu parada olhando bem para ele, mas antes que Draco tivesse a chance de alcançá-la, alguém entrou no seu caminho. Blásio Zabini tinha uma expressão séria e os braços cruzados. Malfoy revirou os olhos, já sabendo exatamente o que ele diria.

—Você não pode fazer isso.

—Não, Zabini, eu tenho que fazer isso. –Corrigiu.

—Sabe que vai morrer se for até lá, não é?

—Já passou da hora de tudo acabar. Estou cansado da minha família no meio da bagunça que eu fiz e também estou cansado de perder as pessoas que eu amo.

—É, pra você é fácil falar, já que não é você quem vai ter que ficar aqui sozinho sentindo a perda.

—Você pode cuidar deles por mim? –O loiro pediu e o outro revirou os olhos.

—Não precisa me pedir isso, idiota.

—Eu preciso resolver isso, Blás, e não vou conseguir se você não prometer.

—Eu prometo. –Murmurou.

—Me desculpe por tudo o que eu disse, eu estava...

—Não quero suas desculpas também. –Zabini cortou. –Não há nada que eu possa fazer para impedí-lo de ir?

—Não mesmo.

—Então como posso ajudar?

—Avise o Potter e os outros aurores que ele está aqui e encontre as crianças, garanta que elas fiquem em um lugar seguro. –Ele balançou a cabeça concordando.

—Foi um prazer aturar você por todos esses anos.

—Você também. –Draco respondeu, puxando o amigo para um abraço.

—Tio Draco! –James Potter apareceu correndo no corredor ao lado de Ronan, Alison e também da pequena Lily. Os três pareciam nervosos e preocupados.

—O que houve? –Os mais velhos perguntaram juntos.

—É a Annia. –Ronan disse ofegante. –A filha de Lucius a levou.

—Vá, eu vejo o que aconteceu com a garota. –Blásio mandou.

—Eu vou com você. –O Zabini mais novo disse.

—De jeito nenhum.

—Sinto muito pai, mas não vou ficar aqui parado enquanto ela está lá.

—Nós também iremos, ela é nossa amiga. –Alison cruzou os braços.

Os dois se entreolharam quando ficou claro que nenhum deles cederia. A amiga deles estava precisando, então eles iriam até lá e não havia nada que os impediria. Draco soltou o ar, cansado. Sabia que era loucura, mas não queria perder tempo.

—Vocês podem ir, mas vão pegar a Annia e dar o fora, estão entendendo? –Malfoy disse e eles balançaram a cabeça, assentindo.

—Conte ao tio Blás o que me contou. –James disse a irmã mais nova.

—Você vai voltar, não vai?

—É claro que vou, Lily, não se preocupe. –Ele sorriu, beijando o topo da cabeça da menina.

—Vamos. –Draco mandou, respirando fundo.

Por um momento pensou que fosse desmaiar ao pensar em todas as possibilidades do que poderia ter acontecido a sua filha, sua garotinha e ele definitivamente não a perderia. Havia feito uma promessa a si mesmo de que protegeria sua família não importava a ameaça e não havia nada que o impediria de cumprí-la.

—Ronan? –Chris chamou, correndo até o amigo.

—Agora! –Draco gritou. Não havia tempo. Todos eles tiraram as varinhas, preparados para a ameaça que estavam prestes a enfrentar enquanto seguiam o caminho do banheiro da Murta, aonde Lily havia visto as duas entrarem.

—O que aconteceu? –Perguntou, preocupado.

—Lucius está com a Annia. –O sonserino respondeu.

—Estava com medo que você dissesse isso.

—Por quê?

—Nina foi se encontrar com ela e desapareceu.

—As coisas só melhoram. –James revirou os olhos.

Quando finalmente entraram no banheiro, não havia nada, apenas a garota loira encolhida no chão e com a maquiagem borrada pelas lágrimas. Ao perceber toda aquela movimentação ela se levantou, com a varinha em mãos e apontando para eles. Eram cinco contra uma, não havia chance.

—Onde está a minha filha?

—Não havia outro jeito. Ele nunca iria embora se não fosse assim. –Evangeline chorou.

—Não foi isso o que eu perguntei. –Draco gritou. –E te aconselho a começar a me dar respostas.

—Ela e a amiga do cabelo vermelho estão na câmara. –Ela respondeu, olhando para a entrada já fechada. –Mas você não pode entrar, não antes da hora.

—Tragam o Potter aqui agora. –Malfoy mandou e Alison se apressou, fazendo um Patrono para enviar o chamado. Um lindo e brilhante cisne.

—Não, vocês não podem, eu não vou deixar! –Com um feitiço não verbal o mais velho a deixou sem varinha e se aproximou, furioso.

—Acha mesmo que você vai me impedir de ir até lá? –Perguntou, arqueando a sobrancelha.

—Sabe que se for até lá não voltará com vida. –A loira rebateu. Não parecia estar com medo dele e sim do que aconteceria caso as coisas não ocorressem como planejado.

—Mas a minha filha sim.

—Tio Draco, vai mesmo fazer isso? –Ronan questionou. Sabia sobre o voto perpétuo e o que aconteceria caso quebrassem e tinha certeza que aquilo destruiria Annia.

—O que houve? –A cabeleira ruiva de Gina Potter adentrou o local ao lado do marido, ambos visivelmente preocupados.

—Annia está aí dentro. Preciso que abra, Potter.

—Eu não posso. –Harry disse, soltando o ar.

—O quê? –Malfoy arqueou as sobrancelhas e a garota riu.

—Não consigo mais falar com as cobras. Não desde que Voldemort se foi.

Draco não disse nada, não no início, depois apontou sua varinha para a parede afastada aonde a Murta costumava chorar e lançou alguns feitiços explosivos com sua varinha. Ele estava perto de atingir o limite e não se importava de explodir aquela pia para entrar. Não, isso não podia estar acontecendo.

—Eu consigo. –James murmurou olhando bem para a cobra desenhada ali.

—James, você não...

—Eu disse que consigo, pai. –Respondeu e todos pararam, confusos.

O garoto começou murmurando algumas coisas, surpreendendo a todos quando começou a aumentar o seu tom de voz. Ele estava mesmo falando a língua das cobras. A entrada da câmera apareceu e Draco foi o primeiro a descer sem nem olhar para trás, acompanhado por Ronan e Chris. James não disse nada, nem mesmo olhou para os pais antes de seguir atrás dos três, ainda teria que abrir as outras entradas para que passassem.

—Harry, eu não vou entrar lá. –Gina murmurou. Se lembrar do que havia passado ali ainda lhe causava arrepios. –Eu não posso.

—Vou ficar e impedir que essa aqui escape. –Alison disse olhando bem para a loira.

—Acham mesmo que isso é tudo? Ele tem planos bem maiores para essa noite. –Ruby murmurou e o som de gritos nos corredores foi ouvido.

Harry e Gina se entreolharam e saíram rapidamente do banheiro. Já haviam pessoas o suficiente na câmara, seriam de melhor ajuda no salão. Alison e Ruby então ficaram sozinhas e a Veela pegou a varinha da outra, jogando-a para longe.

—Ele vai matar o seu namoradinho lá embaixo.

—Cala a boca.

—Seu namoradinho que fala com cobras. –Ela riu e a outra revirou os olhos. –Você sabia disso? Talvez Harry Potter tenha passado para ele o que o Lorde deixou de presente.

—Eu disse pra calar a boca! –Alison gritou, sentindo todo aquele fogo queimando-a por dentro. –É bom você torcer para as minhas amigas estarem bem ou eu juro que vou fritar você.

—As duas provavelmente já estão mortas.

—É melhor parar. –Mandou.

—O efeito do veneno de basilisco se espalha rapidamente pelo corpo.

—Eu disse para parar! –Gritou e algumas chamas saíram de sua mão. Se o núcleo de sua varinha não fosse feito com o cabelo de uma Veela, provavelmente teria sido destruída.

—É uma Veela poderosa, Roberts. –Ela disse. –Nem notou que se transformou totalmente não é?

—O quê? –Questionou, se aproximando da pia e olhando seu reflexo na água. Ela estava certa, seu reflexo era de uma harpia completa. –Isso é impossível.

—E ainda sim aconteceu. –A garota disse, impressionada. –Você nunca tentou aumentar o seu poder, não é?

—Não é da sua conta.

—Seria capaz de coisas incríveis se tentasse.

...

James Potter abriu a última passagem e Draco conseguiu ver a sombra de sua filha diante de Lucius, segurando a varinha de forma imponente, certa do que estava fazendo. O vestido estava molhado e além dos cabelos bagunçados havia também um corte no rosto. Quando finalmente o viu, Annia sorriu, perdendo o foco por alguns minutos e sendo acertada em cheio por uma azaração. A garota caiu na água ao mesmo tempo que o feitiço de Draco acertava Lucius em cheio, mandando-o pelos ares e também para bem longe dela.

—Você chegou cedo. –Ele sorriu, se levantando.

—Eu assumo daqui. Peguem as garotas e saiam. –Mandou, mantendo-o na mira de sua varinha.

—Papai, não... –Annia pediu ao entender o que estava acontecendo. Ronan havia ido até ela e ajudado a se levantar.

—Como você está? –Chris perguntou, correndo até Nina.

—Minha cabeça está explodindo.

—Vem cá. –Ele disse, pegando-a com toda a calma e cuidado do mundo.

—Preciso que seja forte pela sua mãe, okay?

—Como pode me pedir isso? –A menina chorou, correndo até ele e o abraçando. –Não quero que morra por minha culpa!

—Eu fiz o voto perpétuo sabendo como terminaria, não vai ser culpa de ninguém além de mim. –Ela balançou a cabeça negando. –Ronan?

Mesmo se odiando naquele momento, Zabini tirou a namorada dos braços do pai. Ela resistiu por um momento, até que suas forças não fossem suficientes e toda a luta apenas desse lugar a um choro solitário e doloroso. Os mais novos saíram, deixando os dois sozinhos naquele lugar.

—Accio varinha. –Draco murmurou e a varinha de Lucius que estava caída há alguns metros dele rapidamente veio em sua direção. Ele não hesitou em quebrá-la. –Isso acaba hoje, Lucius.

—Então você vai me matar? –Ele perguntou, soltando uma gargalhada.

—Você nunca mais vai chegar perto da minha família, está entendendo?

—Eu não tive culpa se a sua pirralha irritante veio me procurar. –Lucius riu. –Nós nos divertimos muito.

—O quê?

—Ela não te disse, estava nas regras do jogo e nós estamos jogando a muito tempo.

—Crucio. –Os gritos de dor ecoaram por toda a câmara e ele caiu na água, se transformando em uma gargalhada quando Draco soltou. –Do que está falando?

—A garota irritante... –Murmurou ainda rindo, embora as lágrimas caíssem de seus olhos. –Ela me deu acesso livre a cabeça dela... Os amiguinhos ajudaram e ela ficou tão apavorada...

—Leglimens! –Disse, acessando com facilidade as lembranças de tudo o que ele havia feito com sua filha naquele ano. Toda a dor e desespero que ele tentava inutilmente bloquear e quando finalmente acabou, Lucius soltou o ar, aliviado. –Sabe qual é a pior parte?

—A garota vai ficar traumatizada pra sempre. –Ele riu.

—A pior parte é que eu ainda consigo ver a imagem do meu pai em você. –Draco disse e seus olhos rapidamente se encheram de lágrimas. –Antes de você enlouquecer e se tornar um carrasco maluco que só se importava em ferir a mim e a minha mãe.

—Eu nunca fui seu pai.

—Porque você não quis. –Rebateu. –Isso já está demorando demais.

—Você pode achar que venceu, mas você não será o único que vai comigo esta noite. –Ele se levantou.

—Eu sei o que ligou Scorpius a mim. –Respondeu. –Eu não percebi no início quando o pegou no hospital, mas depois que conversei com Hermione eu fui para casa e encontrei seus livros de magia negra. A marca que ele tem no ombro esquerdo é a mesma que apareceu em mim naquele mesmo dia.

—Se me matar, também vai ser o responsável pela morte do pirralho.

—Nos vemos no inferno, Lucius.

Tudo aconteceu muito rápido. Annia, Ronan e Blásio entraram rapidamente no lugar, todos com as varinhas em mãos. Juntos, os quatro pronunciaram a maldição da morte, atingindo Lucius Malfoy em cheio e iluminando toda a câmara com uma luz verde intensa capaz de cegar qualquer um que a olhasse por muito tempo.  

E foi assim que o último vestígio vermelho que havia restado se transformou em um azul escuro e sombrio, tão frio quanto a morte.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acham que vai acontecer no próximo??? Eu sei, a Becky caprichou nesse capítulo né? MAS NÃO ME MATEM, EU SOU UM AMORZINHO ❤ Mereço recomendações? (POR FAVOR! EU ATÉ DANÇO! // mendigando mesmo hahaha) Dicas? Comentários? Favoritos? ❤ Deixem pra mim que eu vou amar! Foi muito difícil pra mim escrever esse capítulo, então me digam o que gostaram que vão fazer essa autora aqui muito feliz ❤
WhatsApp: (32)98802-5635
BEIJOOS! AMO VOCÊS! ❤



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