Powerless escrita por Blank Space


Capítulo 81
Você gostaria de ir ao baile comigo?


Notas iniciais do capítulo

OOOIEEE SEUS LINDOS!
Guess who's back, back again
Shady's back, tell a friend
Guess who's back, guess who's back
guess who's back, guess who's back
guess who's back, guess who's back
guess who's back
SIIIM EU!! ❤️ CAPÍTULO DEDICADO A LINDA, MARAVILHOSA E PERFEITA WHATAHELLISYOU PELA RECOMENDAÇÃO DIVAMENTE DIVOSA QUE ELA DEIXOU AQUI PRA MIM ❤️ Você não sabe há quanto tempo eu queria dedicar este capítulo a você sua linda! kkkkkk ❤️ Okay, okay, vamos as explicações, mas primeiro abaixem as varinhas kkkk Meu computador já era e sim, eu perdi todos os capítulos, então tive que reescrever tudo pelo celular e aproveitar que o meu tio viajou pra roubar o notebook dele e postar pra vocês, por favor não me matem, fiz um capítulo grande especialmente pra vocês ❤️ Obrigada por recomendar, favoritar e acompanhar seus lindos! Nos vemos lá embaixo! ❤️



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Ainda repassava os acontecimentos da noite anterior quando o sol nasceu, estava tentando se convencer de que não era apenas um sonho e que logo acordaria sozinho em seu quarto. Passou a mão pelos cabelos ruivos dela delicadamente. Sentiu tanta falta disso!

Direcionou seus olhos incrivelmente verdes para a garota ao seu lado quando ela começou a se mexer, dando-lhe um sinal de que logo acordaria. Quando seus olhos encontraram os dele, Nina abriu um sorriso preguiçoso que rapidamente o contagiou.

—Acordado há muito tempo? -Perguntou a ruiva.

—Podemos dizer que sim. -Respondeu. Não diria a ela que havia passado a noite em claro mesmo que, conhecendo-o bem ela já soubesse devido às olheiras que haviam se formado abaixo de seus olhos.

A garota se levantou e juntos eles tomaram um banho demorado, apenas aproveitaram o momento juntos. Secando os cabelos com uma toalha após se vestir, Nina aproveitou para que finalmente conversassem. Mesmo que nunca admitisse sabia que ele precisava falar sobre aquele assunto, não poderia guardar tudo para si como tinha certeza que ele havia feito.

—Chris? -Chamou e ele a olhou enquanto colocava sua camisa. -Sei que é um assunto delicado e que provavelmente não quer que eu toque nele, mas não fui a única a notar como você está lidando com o que aconteceu.

Aquilo o pegou desprevenido. Ela estava certa, não queria falar sobre aquele assunto, já que sabia que não conseguiria sem que a ferida abrisse mais. Também sabia que se Nina queria falar sobre isso, não desistiria até que falassem.

—Não se preocupe com isso okay? -Ele se aproximou lentamente, estendendo o suéter que havia sido jogado em qualquer lugar na noite anterior para que Cohen o pegasse e selou seus lábios nos dela em um beijo delicado. -Eu estou bem.

—Por favor, você sabe que não vai conseguir mentir pra mim. Está no limite e nós dois sabemos disso. Fale comigo.

Soltou um suspiro e se sentou, apoiando os cotovelos nos joelhos e direcionando seus olhos para o chão. Abriu a boca algumas vezes, mas logo a fechou. Falar sobre o assunto apenas tornava tudo mais real e ele não queria que fosse real, queria acordar desse pesadelo ruim o mais rápido possível e se deitar na cama de sua mãe, abraçando-a forte até que o sono chegasse novamente e dessa vez ele tivesse um sonho bom, como fazia quando era pequeno.

Mas não podia.

Não podia porque ela não estaria lá quando ele a procurasse. Ele acordaria dentro do próprio pesadelo.

Chris se levantou e foi em direção a Nina. Segurou o rosto da garota e lhe deu um selinho demorado, olhando em seus olhos em seguida. As lágrimas se formaram, caindo lentamente e fazendo com que a ruiva também o acompanhasse.

—Eu sinto falta dela.

Nina o abraçou apertado e deixou que ele chorasse. Ele precisava daquilo, afinal, Chris as havia segurado até aquele momento. Quando ele se acalmou, a puxou para um beijo cálido e intenso.

Ainda haviam muitas feridas para serem curadas, mas aos poucos elas cicatrizariam e se tornariam apenas lembranças de um momento de sua vida pelo qual ele pensou que não fosse sobreviver. Mas agora ela estava ali, tinha um motivo para sorrir.

*-*

Abriu os olhos ao perceber que Annia ocupava a maior parte da cama, deixando-o apenas com um pequeno espaço. A castanha dormia profundamente, nem notou quando Ronan se levantou com o corpo totalmente dolorido devido aos socos e pontapés que havia levando durante a noite.

Se vestiu e, ao se virar deu de cara com o sorriso preguiçoso dela que instantaneamente o fez sorrir. Se aproximou da garota e lhe deu um selinho, olhando em seus olhos azuis em seguida.

—Bom dia, lutadora de MMA.

—Bom dia. –Annia sorriu, enrolando-se no lençol. –Merlin eu estava morrendo de saudades! –E o puxou para se deitar novamente ao seu lado.

—Eu também. –Ronan sorriu, brincando com uma mecha do cabelo da namorada.

—Estamos atrasados?

—Provavelmente. –Disse divertido e ela lhe deu um selinho, se levantando da cama em seguida. Vestiu suas roupas rapidamente sem nem ao menos notar que os olhos azuis e sonhadores de Ronan acompanhavam cada movimento seu enquanto pensava no quanto ela era linda. Principalmente pela manhã ao acordar.

Se levantou devagar e em silêncio, parando atrás dela e segurou sua cintura fazendo com que Annia pulasse assustada. Ronan gargalhou.

—Vai me matar de susto um dia desses. –Tentou soar irritada, mas era impossível, então lhe deu um soco no ombro e ele gemeu. Rapidamente seu olhar passou de divertimento a preocupação. –O que houve?

—Como eu disse mais cedo, lutadora, você me deu um chute no ombro depois que dormiu ontem.

As bochechas dela ficaram vermelhas e ela tentou segurar o riso, mas não deu certo e logo caiu na gargalhada, contagiando-o. O Sonserino pegou sua mão e a puxou pra perto e juntos eles saíram da Sala Precisa em direção ao salão principal. Por sorte teriam uma aula vaga então teriam tempo para se trocar.

Ao chegar ao salão notaram Nina e Chris sentados lado a lado na mesa da Grifinória, acompanhados por James e Alison. Estranharam, mas mesmo assim seguiram naquela direção, e a morena foi surpreendida por um abraço apertado da amiga.

—Graças a Merlin você voltou! Isso estava um inferno sem você. –Murmurou baixinho sem soltá-la.

—Pelo visto não fui a única a voltar né?

—Te explico mais tarde. –E com um sorriso a ruiva se afastou, sentando-se novamente ao lado de Chris.

Alison se levantou e também abraçou a amiga com um sorriso enorme no rosto. Os olhos estavam mais azuis do que nunca e o arco no cabelo lhe dava um ar meigo se combinados com aquele sorriso.

—Como sua mãe está? –A loira perguntou.

—Melhor. Ela saiu do quarto e Lauren está fazendo-a sorrir, o que é ótimo. Sei que ela ainda está mal pelo que houve, mas aos poucos ela e meu pai vão melhorar.

—E a pequena? –James disse abraçando a namorada quando ela se sentou novamente ao seu lado.

—Ela é linda! Quase nunca chora e se parece tanto com meu pai! –Annia disse com um sorriso, pensando na irmã. –Ela realmente está fazendo bem a todos nós.

—Mal posso esperar para ver a reação do tio Draco quando ela for para a Grifinória. –Potter brincou.

—Não deseje coisas ruins a Lauren, ela é só uma criança, James. –Chris sorriu e o Grifinório revirou os olhos.

—E como está a animação para a festa de formatura que se aproxima? –Ronan mudou de assunto enquanto procurava pelo suco de abóbora.

—Não deveria estar preocupado com os NIEMs, Zabini? –Annia arqueou as sobrancelhas e sorriu divertida.

—Oh, ele está preocupado, na verdade todos nós estamos, mas a animação fica só para o baile mesmo. –Nina respondeu pelo amigo, recebendo um beijo na bochecha de Collins.

—Precisamos revisar toda a matéria do ano começando o mais rápido possível.

—Oh não, você despertou o lado Corvino da Ally. –James murmurou e a loira revirou os olhos.

Dessa vez ninguém respondeu, apenas fixaram os olhos em Cleve, que estava parado diante de todos com uma flor nas mãos. Mas ele não ligava para a atenção recebida, seus olhos estavam fixos na ruiva e nas mãos de Chris em sua cintura.

—Podemos conversar? –Perguntou e lançando um rápido olhar ao garoto de olhos verdes ao seu lado, a ruiva se levantou e seguiu com ele para fora do salão principal. Caminharam até o lago em silêncio, onde se sentaram. O silêncio permaneceu com eles até que Nina não aguentou mais e resolveu falar.

—Cleve eu sinto m...

—Vocês voltaram então? –Ele interrompeu, balançando a cabeça quando ela ficou calada. –Imaginei que fosse acontecer.

—Me desculpe, tudo aconteceu muito rápido e...

—Por favor, Nina, não quero suas desculpas. –Cleve lhe entregou a flor. – Isso quer dizer que você já tem par para o baile de formatura. -Ela balançou a cabeça. –E o Collins pretende voltar ao time?

—Eu não sei, ainda não falamos sobre isso.

—Deveria convencê-lo, vamos perder sem ele.

Depois disso Bowen saiu, deixando-a sozinha naquele lugar. Pelo menos ela pensou que estava sozinha, não demorou para que Chris aparecesse e se sentasse ao seu lado, puxando-a para um abraço.

—Então você já tem par para o baile? –Ele perguntou e ela sorriu, recebendo um beijo na testa.

—Você sabe que sim.

—Que pena, eu estava pensando em te convidar.

—E não está mais? –Nina arqueou as sobrancelhas, cruzando os braços.

—Não quero roubar a garota de ninguém. –Chris disse dando de ombros.

—Desde quando se importa com isso, Collins?

—Desde que eu não quero que ninguém roube a minha.

—E ela é bonita?

—Ruiva, olhos claros, você sabe...

—Homem de sorte então.

—Não muito, ela é meio doida.

Nina abriu a boca como se não acreditasse no que ele havia dito e ele a puxou, gargalhando enquanto beijava seus lábios. Tão rápido que ela nem percebeu, Chris tirou a flor que Cleve havia lhe dado e a colocou no chão ao lado dos dois.

—Nina, você gostaria de ir ao baile comigo?

—Posso pensar?

—Não. –Ele riu.

—Você sabe que sim, idiota. –E a ruiva o beijou novamente.

*-*

O horário vago da Corvinal havia sido o último do dia e, infelizmente, junto com a Lufa-Lufa. Alison aproveitou o tempo sozinha e foi até a biblioteca, pegar alguns livros para finalmente começar a revisar a matéria.

Decidiu começar por poções, mas ao abrir o livro uma voz atrás dela a assustou.

—Parece que alguém aqui ainda quer ser medibruxa. É Alison, nem tudo mudou desde que te conheci.

—Vá embora Tucker, eu não quero falar com você.

—Por que dei uma aula sobre Veelas? –Arqueou as sobrancelhas, sentando-se diante dela, que revirou os olhos. –É o meu trabalho, mais cedo ou mais tarde essa matéria seria passada.

—Não havia nada sobre Veelas no livro, eu procurei, então não precisava dar essa matéria. –Murmurou com os olhos no livro de poções, ignorando-o totalmente.

Irritado ele colocou sua mão sobre o livro, impedindo-a de continuar a leitura. A loira bufou, levantando os olhos e o encarando finalmente. E por um momento ele jurou ver traços de harpia no rosto da garota. Suas mãos provavelmente estavam queimando naquele momento, mas ele ignorou.

—Pode ir embora e me deixar estudar em paz? –Perguntou entredentes.

—Ally me desculpe, não pensei que ficaria tão irritada ou que os alunos fossem implicar tanto.

—Você sabia exatamente o que eles fariam, então não pense que fingir que é inocente vai me deixar mais calma, essa é uma das coisas que eu mais odeio em você. Assuma.

—Tem razão, eu sou um idiota, mas você sabe que eu ainda gosto de você...

—Você me usou para dar sua aula como se eu fosse um animal em exposição! –Gritou, atraindo a atenção de todos na biblioteca. Aparentemente a briga envolvendo o professor era mais interessante do que estudar para NIEMs. –Só faltou você me pedir para ficar de pé e dar demonstrações! Você não gosta de mim Tucker, só me acha bonita, como os outros!

—Eu não sou como os outros! –Retrucou. –Alison, eu sei que deveria estar feliz por você, mas eu não consigo, não consigo olhar pra você e o Potter sem pensar que poderia ser eu no lugar dele! Eu percebo que brigam por coisas idiotas, e você sabe que se estivéssemos juntos seria diferente.

—Não ouse falar do James!! –Naquele momento ela precisava se controlar muito para não queimar todo o lugar. –Você nunca teria o lugar dele, sabe por quê? Porque eu preferia morrer a ter você como escolhido!

—Senhor Lance e senhorita Roberts, na minha sala agora! –Minerva interrompeu a discussão com um grito. Rapidamente os dois se calaram, se encarando. –AGORA!

Os dois se apressaram e seguiram a diretora em silêncio. Alison com os braços cruzados e o rosto em chamas, assim como suas mãos, já Tucker tinha as mãos nos bolsos e os olhos nela. James ao sair da sala e ver a namorada tão irritada se apressou para acompanhá-la, e só a sua presença aliviou a expressão da Veela.

—O que houve? –Perguntou baixo para que a diretora não o ouvisse e o mandasse embora.

—Explico depois, não se preocupe. –Ela respondeu.

James segurou o rosto da namorada e lhe deu um beijo demorado na testa, o ato fez o professor bufar e se apressar para acompanhar Minerva. Antes de se afastar a loira lhe deu um sorriso de agradecimento e saiu, notando que suas palmas das mãos não estavam mais tão quentes.

*-*

—Isto é um ultraje! –McGonagall exclamou, irritada. –Senhor Lance, por acaso considerou me contar sobre o seu relacionamento com a senhorita Roberts?

—Não temos mais nada. –A loira respondeu.

—Está se relacionando com alguma outra aluna desta escola, professor?

—Não! Eu nunca me relacionei com nenhuma outra aluna, Alison foi diferente. –Ela revirou os olhos, cruzando os braços. –Eu sei que é errado diretora, mas eu não sabia que ela estudava aqui quando me inscrevi para a vaga de professor substituto. Achei que não precisaria avisá-la já que ela encontrou seu escolhido.

—Me ouça bem senhor Lance, eu fiquei sabendo sobre o ocorrido durante sua última aula para as turmas do sétimo ano e agora isso? Se Hagrid não fosse voltar ainda esta semana o senhor com certeza estaria demitido agora. –Tucker balançou a cabeça concordando e a diretora se dirigiu a Alison. –Senhorita Roberts, está dispensada das aulas de Trato de Criaturas Mágicas até que o professor Hagrid esteja de volta.

—Obrigada diretora. –Ela sorriu.

—Agora tenho algo importante para resolver, estão dispensados.

Sem se falar os dois saíram da sala, encontrando James encostado na parede para esperar a namorada. Alison se apressou, abraçando-o apertado enquanto ele beijava o topo de sua cabeça. Tucker rapidamente deixou o casal sozinho.

—Como foi? –Ele perguntou olhando-a nos olhos.

—Estou dispensada das aulas até Hagrid voltar, o que deve acontecer essa semana.

—Okay, agora eu estou com inveja. –Ela riu. –Graças a Merlin vamos ter Hagrid de volta, não aguento mais esse cara.

—Nem eu.

E ele a puxou, beijando-lhe os lábios intensamente. Nem notaram Pansy e seu ex-marido indo diretamente até a sala da diretora ou de Amélia subindo as escadas até lá logo depois.

—Melly está bem, não é diretora? –Amélia ouviu a mãe perguntar.

Estava assustada, com medo do que os pais fariam agora que ela estava ali para contar a verdade. Como Chris havia dito, não precisava de Anthony, ela mesma poderia dar todo o amor do mundo para o bebê mesmo que ainda não tivesse certeza de como cuidar dele.

—Estou aqui mãe. –Disse atraindo a atenção de todos para o fundo da sala, onde ela estava parada. Suas mãos suavam e seus instintos lhe diziam para correr o mais rápido possível e chorar pelo resto do dia enquanto se enchia de chocolate, mas ela não podia.

—Céus, Melly você quase nos matou de preocupação. –Pansy se levantou indo até a garota com um sorriso no rosto.

—Me desculpe, eu precisava falar com vocês, é importante.

—É bom ser, tive que desmarcar uma reunião em Miami e... –Bastou um olhar da mulher para que ele se calasse. Era nessas horas que Pansy se lembrava exatamente do motivo que a havia levado a se separar.

—Vou deixá-los sozinhos para que possam conversar. –Minerva disse, saindo de sua sala para lhes dar a devida privacidade. Poderia contar aos pais de Amélia, mas a garota insistiu que fosse ela a dar a notícia, e não lhe podia negar esse direito.

—O que quer nos falar filha?

—Por que não se senta? –Pediu baixo e os dois obedeceram.

Olhou nos olhos dos dois e respirou fundo, então percebeu que segurar a bomba não faria com que ela se sentisse mais calma e soltou-a logo de uma vez:

—Eu estou grávida.

Os dois arregalaram os olhos e seu pai se remexeu na cadeira, como se esperando que ela dissesse que não passou de uma brincadeira. As lágrimas de alívio por finalmente ter contado rolaram por sua bochecha, rapidamente se tornando de preocupação por não haver resposta.

—Digam alguma coisa. Por favor, digam alguma coisa! –Implorou.

Pansy deixou uma lágrima escapar e então se levantou rapidamente indo até sua filha e a envolvendo em um abraço protetor, onde Amélia queria passar o resto da vida. Sua reação foi tudo o que ela não esperava.

—Vai ficar tudo bem, querida. –Murmurou, beijando-lhe a cabeça e a soltando devagar.

Seu pai não parecia compartilhar da mesma reação da mãe. Estava parado encarando as duas ainda absorvendo a notícia. Quando conseguiu falar novamente tinha um tom duro e frio.

—Quem é o pai?

—Não quero falar sobre ele.

—É aquele garoto, o Zabini?

—Não, nós terminamos no início do ano. Ele está com a Malfoy agora.

—Eu quero o nome Amélia. Ele já sabe sobre isso?

—Não se refira ao bebê como “isso”, é do seu neto que está falando Max. –Pansy segurou a mão da filha. Esta era a reação para a qual se preparou durante todo o dia. –E Melly disse que não quer falar sobre o pai da criança, podemos deixar esse assunto pra depois.

—Depois? Acha que ele pode simplesmente engravidar minha filha e ir embora?

—Eu não ligo, posso cuidar do bebê sozinha.

—Não, você não pode. É bom que o garoto apareça e vocês se casem o mais rápido possível, está me ouvindo Amélia?!

—Eu não vou me casar com ele! –Gritou.

—Já chega Max!

—É por isso que ela age assim, Pansy! Não deveria estar passando a mão na cabeça dela como está fazendo!

—E você não deveria estar destruindo a vida dela como está fazendo!

—Acha que seu pai obrigá-la a se casar comigo destruiu a sua vida?

—Por Merlin, nós dois nunca quisemos um casamento, sei que se lembra disso. Deveria perguntar a sua filha se é isso o que ela quer.

—Podem, por favor, parar com isso?! –Amélia interrompeu os dois. –Eu não vou me casar pai, é o meu filho, não preciso de um idiota do meu lado para criá-lo.

A Sonserina saiu seguindo em direção ao jardim. Chegando lá suas lágrimas rapidamente começaram a cair, fazendo-a soluçar. Sentiu uma mão em seu ombro e ao levantar os olhos se deparou com sua mãe. Ela tinha um sorriso doce e um olhar arrependido.

—Posso me sentar aqui? –A mais nova balançou a cabeça e ela rapidamente se sentou, secando as lágrimas de sua filha. –Me desculpe pela briga, não queria que fosse na sua frente.

—Tudo bem, vou sobreviver.

—E seu pai não vai obrigá-la a se casar com ninguém, está me ouvindo? Se não quer falar sobre o garoto, tudo bem, não vou odiá-la por isso. Mas se quiser, estarei aqui para ouvir, okay?

—Obrigada. –Murmurou, e depois de um tempo de silêncio decidiu falar. –Ele é um idiota, mãe!

—Venha cá. –E a puxou, abraçando-a.

—Hey Amélia, nós podemos conversar? -Um garoto apareceu sem que nenhuma delas percebesse e naquele momento Pansy soube que ele era o pai da criança.

—Não tenho nada para falar com você, Anthony.

—Por favor? –Suplicou, olhando para a mais velha em busca de ajuda.

—Quer que eu saia? –Sua mãe perguntou e ela levemente balançou a cabeça. Pansy beijou o rosto de sua filha e se levantou. –Volto para me despedir, enquanto isso vou acalmar o seu pai.

—Você tem um minuto. –Amélia secou suas lágrimas e se recompôs, assumindo sua postura indiferente.

—Posso me sentar?

—Não. Cinquenta e nove segundos...

—Tudo bem, já entendi. Então quer dizer que você contou a eles.

—É, eu contei. Mas não se preocupe, eu não disse o seu nome, mesmo que tenha sido um imbecil por aparecer agora. Simplesmente se entregou para a minha mãe.

—Eu não me importo. –Ela arqueou as sobrancelhas. –Melly...

—Amélia. –Corrigiu.

—Amélia, eu pensei no que conversamos e percebi que nunca deveria ter falado daquela forma com você, muito menos lhe entregar aquela maldita poção... Eu estava assustado, porra!

—Você estava assustado? Eu estava assustada Anthony! Já conheceu o meu pai? Sabe o que ele disse quando lhe contei? Para nos casarmos! E quer saber qual foi a primeira coisa que pensei quando descobri? Que eu não faço ideia de como cuidar de uma criança! Mas tudo bem, você estava assustado, por isso teve aquela ideia brilhante!

—Eu sinto muito! Quero concertar as coisas, não quero que nosso filho pense que eu o abandonei! Quero assumir, cuidar dele, ficar do seu lado!

—Infelizmente eu não sei se é isso o que eu quero, não depois de tudo Anthony. –Amélia se levantou, respirando fundo. Aquele definitivamente entraria para a história como o dia mais difícil de toda a sua vida. –Seu minuto acabou. Vou me despedir dos meus pais.

—Vou mostrar pra você que posso ser melhor que aquilo Melly, você vai ver. –Gritou quando ela deu as costas e começou a andar.


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Notas finais do capítulo

Sentiram falta de Chrina?? ❤️❤️ E a Amélia, acham que ela vai perdoar o Anthony??
Mereço recomendações? Favoritos? Comentários? Deixem pra mim ❤️
Meta para o próximo capítulo: 13 comentários ❤️
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BEIJOOOS!