Capítulo 2: A ligação

[Levy]

Acordo no dia seguinte com uma bela preguiça, por um momento pensei que tudo que tinha feito no dia passado foi um sonho, até que percebo que estou deitada no peito de Gajeel.

– Bom dia! – Ele fala e me da um beijo.

– Bom dia... – Estava desanimada.

– O que foi? Não gostou?

– Sim sim eu gostei... Só que estou com preguiça de levantar... – Ele ri de mim. – Aqui está tão bom...

– Podemos ficar aqui se você quiser. – Eu estava deitada em seu peito e ele estava com o braço ao redor da minha cabeça.

Só ai eu reparo que estávamos esquecendo alguma coisa... A escola. Me levanto rapidamente e olho no relógio que estava do lado da TV.

– Já é meio dia! – Ele me olha com um olhar como se nem preocupasse.

– Qual o problema?

– Não fomos à escola hoje! – Ele ri de mim, só ai lembrei que estava suspensa. – Ah eu estou suspensa...

– Minha gatinha malvada. – Corei com esse comentário.

Gajeel me puxa para um beijo bem demorado, começa a me levar para mais perto dele, logo, ele começa a tentar tirar meu sutiã.

– Mais tarde... – Eu sussurro no ouvido dele

Ele sorri e para, em seguida me arrumo e vou para a sala onde ele estava vendo TV, cheguei lá e comecei a beijá-lo. Como eu gosto dele.

Pouco tempo depois meu celular toca, era a Erza, tenho 99% de certeza que ela me ligou para fofocar.

– Oi Erza o que foi? – Consigo a ouvir falar um: “CALA A BOCA CAPETA”

– Levy minha querida, onde você está? – Fiquei um tempo calada, não podia falar onde realmente estava se não ela surtaria.

– Errrr, estou na casa do meu avô Bob. – Consigo a ouvir rir.

– Seus avôs já morreram que eu sei. Bob? Não tinha nome melhor não? – Ela gargalhava no telefone, vou acabar com a raça dela.

– Ah cala a boca. – Ela grita “ESPERA UM POUCO DESGRAÇA EU JÁ TE FALO QUE MERDA.” – Com que você está falando?

– Não interessa agora me fala aonde você tá? – Ela devia estar na porta da minha casa, tenho quase certeza.

– Na casa do Gajeel... – Crio coragem e falo.

– VAI ME CONTAR TUDO SUA VACA. – Por que ela tinha essa mania de gritar? – Estou na porta da sua casa, pode vir embora logo? Ou vai ficar fazendo mais coisas pervertidas ai? – Eu fico corada com esse comentário.

– Vou te contar depois, já vou embora, não te interessa o que vou fazer. – Respondi tudo o que ela tinha me perguntado.

– Estou te esperando, você tem cinco minutos pra chegar aqui ou eu vou arrombar a porta. – Não duvido dela arrombar mesmo. – E não esqueça de vir SOZINHA! – Isso está parecendo um sequestro.

– Ok. – Eu desligo o telefone.

Logo em seguida eu olho para Gajeel que já deveria ter entendido tudo, dou mais um beijo nele que devia estar adorando essa situação.

– Sabe... – Ele falava no intervalo de nossos beijos. – Pensei... Que você... Não gostava de mim.

– Por quê?

– Por não ter falado nada comigo sobre seu presente... – Ele para o beijo e me olha sério. – Achei que você não sentia nada por mim. – Agora me senti culpada por não ter olhado o que tinha naquela caixa.

Eu beijo ele, não sabia o que dizer... Em seguida, consigo sair daqueles beijos e vou arrumar minhas coisas para ir embora, quando eu acho algo no chão, era um papel e nele tinha um coração desenhado escrito “GaLe”.

– Gajeel... – Ele vira e olha para mim. – O que significa “GaLe”. – Ele fica vermelho.

– Gajeel + Levy. – Ele ficou muito vermelho, pensei que fosse explodir, dou uma risadinha e um beijo nele. – Assim eu fico mal acostumado... – Eu paro o beijo.

– Então só vou te beijar amanhã... – Eu sorrio.

– Isso é tortura... – Sorrimos, ele se aproxima para me beijar e eu viro o rosto.

Em seguida falo que tenho que ir e ele insiste para me levar em casa, falei que não precisava por que era perto, más mesmo assim ele insistiu.

Fui caminhando lentamente até minha casa, porque sou preguiçosa, fiquei pensando como tudo isso aconteceu, também queria saber o que tinha naquela caixa. No meio do caminho meu telefone toca de novo e dessa vez era a Lucy me ligando.

– Oi loira.

– Filha onde você está? Já comi toda sua comida da geladeira e você ainda não chegou... – Era a Erza falando.

– Você o que? – Ela sorri.

– Estou brincando, eu deixei algumas poucas coisas pra você comer com o seu amor. – Ela fica zombando de mim.

– Isso tudo é inveja...

– Eu tenho namorado, ele só não está aqui... – Ela namorava com um cara que chamava Jellal, ele tinha vinte anos e estava morando em outra cidade por causa da saúde do pai que estava bem doente.

– Vou desligar por que eu estou no quarteirão de casa, já estou chegando. – Desligo.

Só quero saber como ela entrou na minha casa, más ok... Nunca duvide da Erza, ela sempre consegue fazer o impossível. Chegando lá, ela e a Lucy estavam deitadas no sofá vendo TV e comento MINHA pizza.

– Primeiro. – Elas me olham. – Como vocês entraram aqui e segundo... POR QUE VOCÊS ESTÃO AQUI.

– Arrombando a porta e estamos aqui para te contar o que aconteceu hoje. – Lucy não estava nada feliz.

– O que aconteceu? – Se tivesse achado quem colocou a foto da Lucy, eu ia matar quem quer que fosse.

– O Natsu tá namorando a Lisanna. – MEU DEUS. MORRI.

– O QUE? – Eu não acreditei nisso.

– Sim... Como ele estava sozinho hoje, já que o Gajeel e o Laxus faltaram, ela aproveitou e foi falar com ele, quando vi eles estavam se agarrando e ela falou como se sentia e bla bla bla bla, por fim ele acabou pedindo ela em namoro. – Lucy não deve ter gostado nada disso.

– Estou pasma. – Ela riu de mim.

– Agora conta pra gente... – Ela me olha com um sorriso malicioso. – Por que você dormiu na casa do Gajeel hoje? – Fiquei corada.

– Errr... Esse assunto é pessoal... – Ela percebe que eu estava escondendo algo.

– Pode contar pra nós Levy... Somos amigas... E te contei tudo que aconteceu entre mim e o Jellal... – Estava quase explodindo de tão vermelha.

Tive que contar pra ela, só que não falei a ultima parte... O que fizemos... Ela não precisava saber e se soubesse ia contar para todos.

– Que fofo!

– Para com isso...

– Tem certeza que vocês não fizeram mais nada? – Ela me olha com o mesmo sorriso.

– Sim... – Ela sabia que era mentira.

– Lucy... Eu achei que você gostava do Natsu. – Eu falo tentando mudar de assunto, Erza percebe. – E tinha quase certeza que ele era louco por você...

– Eu gostei dele uma época... Só que ele nunca me dava atenção, então comecei a ficar com esse monte de meninos para ver se ele me notava, o que era em vão... Hoje eu não sei o que sinto em relação a ele. – Não sabia que era por isso que ela ficava com esse monte de meninos.

– Eu acho que vocês ainda tem chance, só quererem. – Erza fala.

– Ele agora está com a Lisanna, não vou atrapalhar o relacionamento deles... E também por que estou namorando o Loke.

– Outro garoto? – Erza sorri.

– Sim.

– Será que ele não viu que você estava namorando o Loke e pensou em dar sei lá, uma vingança?

Elas ficam pensativas, depois conversamos sobre diversos assuntos. Erza ainda me olhava sabendo que estava escondendo algo dela, Lucy ainda estava indecisa e eu estava pensando no Gajeel, que acaba de me mandar uma mensagem “Você vai dormir aqui hoje amor?” achei fofa a mensagem, principalmente por que ele me chama de amor, por fim respondo “Acho que sim, se a Erza e Lucy deixarem”.

– Eu já vou indo gente, tenho um encontro com o Loke mais tarde, beijos. – Ela fala isso e vai embora.

– Agora pode falar o que você está me escondendo, eu não sou burra. – Ela me olhava séria.

Fiquei um momento pensando se falava ou não para ela o que fizemos, ah, foda-se vou contar.

Contei para a Erza o que aconteceu, ela ficou de boca aberta e não conseguia acreditar, fiquei um pouco envergonhada de ter contado isso para ela, mesmo que seja minha melhor amiga...

– QUE FOFO! – Ela chorava, gritava e fazia todo tipo de coisa.

Ela fica mais um tempo chocada com o “segredo” que eu contei para ela e logo depois vai embora. Com isso me arrumo para ir para a casa de Gajeel.

– Já estava ficando com saudades. – Ele fala assim que chego e tenta me beijar, viro a cabeça. – Você ainda vai me torturar?

– Vou pensar no seu caso... – E dou um selinho nele.

Logo em seguida vou em direção à sala, ele vem por trás e me puxa. Fica olhando nos meus olhos por algum tempo até que me beija. Eu o amava.

– Te amo Gajeel... – Eu falo no intervalo do nosso beijo.

– Também te amo minha querida azulada... – Ele intensifica o beijo.

Em seguida fizemos aquilo novamente, era como se eu estivesse no paraíso, eu amava aquele bobo, logo em seguida ele vai ver TV e eu fico mais um tempo deitada, até que recebo uma ligação de uma pessoa que eu não esperava ver tão cedo...