O amor de Levy McGarden - Gale escrita por Laurinha


Capítulo 2
Capítulo 1: O começo


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoal, mais um capítulo para vocês! Espero que gostem, beijos!



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Capítulo 1: O começo

[Levy]

Tive que aceitar aquela difícil tarefa, é praticamente impossível colocar Gajeel Redfox para estudar... Vai ser algo bem difícil a se fazer, principalmente depois do que aconteceu...

– Levy... Você pode ir lá pra minha casa mais tarde então? – Ele me pergunta.

– Eu vou lá... Que horas você prefere que eu vá? – Não podia simplesmente aparecer na casa dele...

– Qualquer horário, você quem sabe. – Ele da de bruços e vai para seu lugar, não acredito que concordei em fazer aquilo.

O tempo se passava rapidamente, já era a hora do intervalo, Gajeel ficou a aula toda me olhando, queria saber o que ele pensava.

– Levy! O que você tá pensando? – Erza, uma de minhas amigas me chamou.

– Nada em especial... – Ele percebe que eu estava pensativa.

– Você está pensando nele não é? – Ela me pergunta.

– Ele quem?

– Você sabe muito bem... Ou quer que eu fale o nome alto?

– Sim... Estou pensando nele. – Erza sorri. – E também na Lucy... Fui tão má com ela hoje cedo...

– Ela me contou... A escolha é dela se quer ficar com um cada... – Erza olha para o lado e vê Lucy agarrando um garoto diferente. – Esquece...

– Quando ela entrou nessa escola, pensei que logo ficaria com o Natsu... Eles pareciam se dar tão bem... – Natsu era um dos amigos de Gajeel, ele é o capitão do time de futebol, as meninas ficam doidinhas com ele.

– PARA DE MUDAR DE ASSUNTO. – Erza grita, ela estressava facilmente. – Eu sei que você também é louquinha pelo Gajeel... – Eu fico corada. – Não minta.

– Talvez... Eu ainda não esqueci o que ele fez.

– Levy... Isso nem foi tão grave e já faz duas semanas... – Por que todos falavam isso?

– Oi gente! – Mira uma amiga nossa se junta à conversa.

– Oi Mira!

– Fiquei sabendo que alguém vai ter que ajudar o Gajeel a estudar... – Esse povo fofoqueiro vai se ver comigo. – Estão tendo muitos comentários pela escola de vocês dois...

– Tipo o que? – Eu pego uma maçã e começo a mastigá-la.

– Alguns dizem... Não tenho certeza se é verdade... É que o Gajeel gosta muito de você e vai se declarar hoje lá na casa dele. – Fiquei de boca aberta, não acreditava naquilo.

– Deve ser mentira.

– Nunca se sabe Levy... – Erza estava me olhando com um sorriso malicioso.

– Tá tá... Conte-me o que mais eles falaram. – Mira sabia das fofocas da escola inteira.

– Errr acho que você não vai querer que eu fale o que mais estão dizendo... – Ela fica sem graça, devia ser algo ruim.

– Fala logo Mira, eu sei que você está doida pra nos contar. – Ela da um sorrisinho.

– Estão falando que você e o Gajeel vão estudar outra coisa... Se é que me entende... – Sorriso malicioso.

– Afff quem falou isso? – Eu estava vermelha.

– Não sei... Só estou te falando o que me falaram.

Agora a escola inteira já estava sabendo disso, que ótimo, odeio que falem de mim pelas costas... Consigo ver o grupo de Gajeel, estava ele, Gray, Natsu e Laxus.

– Levy... – Viro para trás e vejo Lucy, ela estava chorando. – Me desculpa por te deixar sozinha hoje... – Ela chorava ainda mais.

– Eu que tenho que te pedir desculpas por falar aquilo... O que foi que aconteceu?

Ela aponta o dedo onde tinha uma multidão de pessoas, me levanto e vou em direção para onde estava aquele pessoal.

Quando eu vi aquilo, fiquei com uma raiva... Vou matar quem colocou isso. Saí empurrando aquele bando de idiotas para tirar a foto, arranquei e voltei para onde estava. Todos estavam me olhando.

– VOU MATAR QUEM FEZ ISSO. – Entrego o papel para Erza que fica de boca aberta.

– LUCY! Você fez isso? – A loira chorava ainda mais.

– É montagem... Eu nunca fiz isso.

O que tinham pregado era uma foto da Lucy nua com uma legenda escrita “Quem quer me comer?”.

– Lucy... Quem você acha que pode ter feito isso? – Eu perguntei.

– Não sei... Eu tenho várias inimigas e vários ex-namorados... – Ela tinha vários inimigos mesmo.

– Más... Essa é você Lucy? – Mira pergunta, parece muito a Lucy.

– Não... Eu nunca tirei essa foto. – Ela chorava tanto, tadinha. – E mesmo se tirasse não mostraria para ninguém.

O resto das aulas estava passando rápido, Lucy não parava de chorar um minuto, todos que passavam por ela riam ou zombavam, principalmente os meninos...

– Lucy... Não sabia que você precisava tanto assim. – Lisanna e suas amigas vieram rir da loira. – Era só ir pro puteiro que lá eles te ajudam. – Ela sai rindo vitoriosa.

Eu não podia deixar assim, ela zomba da minha melhor amiga e eu vou ficar parada olhando? Parti pra cima dela, a ataquei por trás puxando seus cabelos, suas amiguinhas logo vieram tentar nos separar o que foi em vão.

– O QUE VOCÊ TEM SUA VADIA? – Eu jogo ela chão e pulo por cima.

– ISSO É PRA VOCÊ APRENDER SUA LIÇÃO. – Dei um soco na barriga e vários na cara, para ela aprender a não falar mal dos outros.

– PAREM JÁ COM ISSO. – O diretor Makarov em pessoa veio parar nossa briga, acabei chutando ele sem querer. – PARA A DIRETORIA.

Ele nos para e nos leva para a diretoria, Erza, Mira e Lucy estavam paradas olhando, belas amigas.

– O que vocês estavam fazendo? – Eu acho que estávamos brincando de pique e pega. – Vocês tem noção do que estavam fazendo?

– Essa doida aqui que saiu pulando em cima de mim. – Lisanna aponta para mim, ela tinha vários machucados.

– Ah você provoca e quer que fique parada?

– Senhorita McGarden não esperava isso de você... – Ele me olha desapontado. – Achei que você era diferente...

– Se essa daqui ficasse quieta no canto dela... Eu poderia ser diferente como o senhor diz. – Ele me olha surpreso.

– Eu não ia querer fazer isso, mas... Suspensão para as duas! – Ele nos entrega um papel avisando a suspensão.

– Obrigada Lisanna, me fez levar uma suspenção. – Ela sorri.

– A culpa não é minha se você resolve sair batendo nas pessoas inocentes que não fizeram nada. – Eu ia acabar com ela.

– Lisanna... Menos... Eu sei que você não é a santa da história... Você tem que ter feito algo para a senhorita McGarden ter batido em você. – Sorri para Lisanna, ela me olha com cara de morte. – Lisanna a senhorita pode ir... Vou querer conversar com a senhorita Levy. – Aff queria tanto ir embora logo, já que estou suspensa.

– Ok... Beijos Maka, até nunca Levy. – Ela sai.

– Levy... Você sabe que o que você fez foi muito errado ne? – Ele me fala.

– Sim...

– Sei que você não faria isso à toa... Conte-me essa história direito. – Ele só queria saber o que aconteceu, aff, curioso.

Depois de terminar de contar a história toda, eu ainda estava com o papel que colocaram na parede na minha bolsa, eu pego e mostro para ele que fica de boca aberta.

– EU NÃO ACREDITO. – Ele estava nervoso.

– Pois foi isso... Agora pode tirar minha suspensão e me deixar ir?

– Não vou tirar sua suspensão, o que você fez foi muito errado e sim pode ir. – Me levanto e vou embora.

Saindo da sala dele, vejo as meninas lá de fora me esperando, Lucy estava chorando, provavelmente se sentindo culpada por tudo isso, Erza comendo bolo e Mira conversando no telefone.

– Como foi? - Erza curiosa.

– Suspensão... – Lucy abaixa a cabeça. – Não foi culpa sua Lucy... Eu já estava nos limites com ela.

– Quantos dias? – Lucy me pergunta.

– Nem vi. – Abro o papel e tinha várias coisas escritas que eu nem li e que provavelmente ninguém lê. – Três dias.

– Quem me dera poder ficar três dias em casa... – Erza fala.

– Bem eu já vou indo antes que levo uma expulsão... Porque o Makarov hoje tá nervoso... – Eu falo isso e me despeço delas.

E vou andando em direção à minha casa, era só uns três quarteirões de distância da escola, caminhava lentamente, pensando no que tinha acontecido hoje. Pediram-me para dar aula para Gajeel e ainda levei uma suspensão... Esse dia não podia ficar pior!

Cheguei em casa, como ainda eram dez horas deitei na minha cama um pouco, morava sozinha já que meus pais haviam falecido...

Acordei já eram uma hora, como Gajeel falou que podia ir qualquer horário depois da escola, pensei em ir mais tarde, já que logo as meninas devem aparecer aqui pra fofocar sobre o final da aula, devem não... ACABARAM DE CHEGAR. -_-

– Oi Levy! – Erza e Mira apenas que estavam ali.

– Oi, a Lucy não veio? – Eu pergunto.

– Ela estava com dor de cabeça e foi pra casa. – Mira me avisa.

– Que horas você vai pra casa do Gajeel? – Erza me pergunta, ela vai fazer alguma coisa pode saber.

– Estava pensando em ir mais tarde... Por quê?

– Vamos te deixar perfeita para ir. – Ela tinha um certo brilho nos olhos.

– Erza... Eu não vou para uma festa tá? – Ela da um sorriso.

– Levy se você for à casa do Gajeel mal arrumada, ele pode até não querer mais nada com você... Agora por outro lado se você for como uma diva, ele pode até te se declarar para você.

– Eu ainda não me esqueci do que aconteceu.

– Vocês falam de esquecer-se do que aconteceu bla bla bla... Más o que é que você ainda não esqueceu? – Mira não sabia dessa história ainda.

– Foi o dia que você viajou...

– No seu aniversário? – Por incrível que pareça ela viajou bem no dia do meu aniversário.

– Sim... Eu estava toda alegre recebendo meus presentes, até que Gajeel chega, ele me da um abraço me deseja os parabéns e age normalmente, quando eu abro a caixa que ele me entregou, tinha uma cobra dentro. – No dia fiquei com medo, hoje estava rindo contando isso para a Mira.

– Uma cobra?

– Sim, agora para de me interromper. – Não gosto de ser interrompida quando estou contando uma história. – Ai eu apavorei e joguei a cobra longe, desequilibrei para traz caindo em cima das bebidas... – Nós rimos, no dia foi tão tenso. – Resumo, fiquei toda molhada e briguei com ele.

– E o que você fez com a cobra?

– Era de mentira. – Isso fez nós rirmos mais ainda.

– Depois ele me entrega outra caixa, dizendo que era meu presente, só que estava tão nervosa que joguei no lixo.

– Levy! Vai que era uma declaração de amor! – Erza falava.

– Ok... Mais fácil um milagre acontecer. – Elas riram de mim.

Conversamos mais um tempo, Mira vai embora pra ficar com seu namorado, o Laxus e Erza fica me ajudando a escolher uma boa roupa para ir.

– Você vai usar essa camisa preta linda e essa saia preta que também é maravilhosa. – Erza me fala sorrindo.

– Por que tanto preto? – Eu já sabia a resposta: Porque Gajeel amava preto.

– Porque seu “amigo” adora preto e você tem que causar uma boa impressão... – Ok ne...

E assim estava pronta para ir, eram cinco da tarde, fiquei um tempo pensando como a Lucy deveria estar... Ainda vou descobrir quem fez isso com ela e vou acabar com a raça dessa pessoa.

Fiquei um tempo pensando sobre esses assuntos até que resolvo ir. A casa de Gajeel era bem perto da minha, apenas quatro quarteirões. Era uma casa com a frente branca e com um jardim na entrada, ele tinha bom gosto pelo menos. Ele tinha dois cachorros ENORMES, que me davam muito medo.

Chegando lá, toquei o interfone e ele logo veio abrir para mim. Ele estava com uma camisa preta e uma calça preta. Assim que chego, ele me olha do pé até a cabeça, Erza tinha caprichado no meu visual, obrigada amiga.

– Você tá linda. – Ele abre o portão para poder entrar.

– Obrigada, você também. – Assim ele me guia até a entrada, a sala de estar era branca e tinha uma TV enorme.

– Uau! Você tem bom gosto! – Ele sorri.

– Meus pais me mandam uma mesada de vez em quando. – Ele me conta, fico de boca aberta. – Preferi morar sozinho.

– Seus pais devem ser milionários! – Ele cai na gargalhada.

– Meu pai é dono de negócios, ganha bem. – Ele me fala. – Vou ali pegar algumas coisas e já volto sinta-se a vontade.

E ele foi para algum lugar daquela casa, era realmente maravilhosa, fiquei encantada. Ele logo volta com alguns cadernos e apostilas e coloco em cima da mesa.

– Vamos começar? – Ele fala.

– Ok.

Comecei com química, a que ele mais odiava. Hora ou outra, perguntava se ele estava entendendo, que sempre falava que sim.

– Naquela noite... Que eu te entreguei uma cobra e depois seu presente verdadeiro, você viu o que era? – Ele me perguntou.

– Sim, claro. – Menti.

– E o que você achou? – Ele estava um pouco corado.

– Gostei muito. – Ele da um sorriso.

– Fico feliz em ouvir isso, sabe... Sempre gostei de você... – Ele se aproxima e coloca seu rosto perto ao meu.

– Gajeel... Você... – Agora eu queria saber o que tinha naquela caixa...

– Você é especial para mim Levy, de um jeito que eu não consigo explicar... – Ele chega mais perto ainda e me beija.

Era um beijo bem calmo, ficamos alguns instantes assim nos beijando até que veio a falta de ar... Afff.

Logo isso foi se intensificando, ele começa a me levar para algum lugar, acho melhor pararmos ne...

– Gajeel... Acho melhor... Pararmos. – Ele para.

– Quer mesmo parar? – Olhei bem nos olhos dele e acabei beijando ele novamente.

– Para isso não é certo... – Ele para de novo, já estávamos no quarto dele.

– O que não é certo? Não estamos fazendo nada que é proibido. – Ele me beija de novo.

– Você... Promete... Que... Vai... Devagar... Comigo? – Estava difícil falar com aquele tanto de beijo que ele me dava.

– Claro! – Ele começava a tirar minha roupa e eu a dele.

E depois de fazer amor pela primeira vez com Gajeel... Sentia-me muito feliz. Deitei no seu peito e dormi...

E assim... Começa nossa história.


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Notas finais do capítulo

Devo continuar ou parar? Comentem sua opinião! Até o próximo!



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