Ainda na semana da “apresentação-desastrosa-com-tsunami-de-vergonha”... aconteceu uma coisa boa. Na verdade foi uma notícia boa daquelas que nos dá vontade de saltitar, rir alto e pular do segundo andar depois de beber Red Bull (e é claro que o Red Bull dá mesmo asas às pessoas, EUA...! Terei que vos explicar esta depois).

Nas quartas todos os alunos, desde o 5º ano, só têm aulas até à hora de almoço, ou seja, as aulas à quarta acabam por volta das 13:30, sensivelmente. Este ano a minha última aula neste dia é História, coisa que consegue ter os seus pontos bons e maus. Por vezes as aulas tornam-se um pouco cansativas já que, àquela hora, as pessoas (e isto inclui professores) só pensam em ir para casa. Mas também consegue ser a coisa mais maravilhosa do mundo uma vez que ninguém se cansa de “viajar” pelo Google Maps com o professor que insiste em mostrar-nos cada canto historicamente importante do mundo. Principalmente quando o professor se põe a imitar “a evolução do homem” ou quando se deita numa das mesas vazias para exemplificar “as festas romanas”.

Mas vocês não estão nada interessados no professor mega divertido que eu tenho, não é? (risinhos de orgulho)

Bem, neste dia, já nem me lembro bem porquê, o professor disse que nos tinha de contar algo no final da aula. Até aí tudo bem mas o maior deixou ele para o fim! Disse que não estava autorizado a contar-nos nada, por isso escreveu no quadro para que lêssemos.

UMA VIAGEM A FRANÇA!!!

Uou! A turma é basicamente composta pelo sexo feminino então nesse momento só se ouviam os guinchinhos que as chinchilas do outro lado da sala soltavam. Mas não do tipo “ihihih”, mas do tipo “IHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!”.

Depois do pequeno momento inicial atordoada por ter os tímpanos explodidos com tamanha gritaria, comecei a questionar o porquê de tanto histerismo. Ora... era só uma semana na cidade mais perfeita e luminosa, com os nossos amigos, passeios pelo Sena, visita ao Louvre e um dia inteiro na Disney, no mínimo dos mínimos...! Nada de mais!

Oh, e quem estou a querer enganar! Aquilo ia ser perfeito!

Passámos as duas semanas seguintes a preparar tudo mentalmente para que fosse uma viagem perfeita, mas aí... chegou a terça derradeira.

Foi numa terça-feira, cerca de duas semanas depois, que organizaram uma reunião para informar os pais sobre os detalhes da viagem. É claro que durante este tempo já toda a escola sabia da novidade e inclusive já todas as turmas do meu ano e dos dois anos anteriores, desde o 8º, tinham sido informadas de que participariam da viagem a França.

Demasiado caro...

A minha mãe apontou no seu leal bloco de notas tudo o que iria ser visitado: museu do Louvre, Versalhes, catedral de Notre Dame, Quartier Latin (apenas um bairro, literalmente, 5 estrelas), o Panthéon... e, no sexto e último dia em Paris, passar o dia na Disneyland...

AAAAAAAAAARRRRRG! Que raio de escola é esta que dá um “doce” aos estudantes e depois tira-o para devolver aos ricaços?! Expliquem-me!

É demasiada estupidez para um bando de adultos influenciáveis…

Mas talvez tenha sido melhor assim. Nenhum dos meus amigos mais próximo iria à viagem (definitivamente, mesmo antes da reunião) e isto inclui praticamente a Lauren, a Eva e o Paco. Nem a ruiva nem a baixinha queriam ir, por alguma razão que não cheguei a entender. Depois o Paco também comentou que não iria já que, segundo ele: “Já fui a França cinco vezes e paguei menos!” Quem pode, pode, e isso é verdade! (risinho)

Oh! Só agora me apercebi de que ainda não tinha nomeado o Paco, não é mesmo? Bem… mas não irei comentar nada agora. Uma das coisas que aconteceu nestas semanas está relacionada a ele e aí irei apresentá-lo devidamente!

Já agora, ainda se lembram daqui sobre a Red Bull? Se não, então releiam o inicio do cap (também não foi muito atrás!) e voltem logo aqui! Tenho uma coisa idiota para voz contar!

Provavelmente, ou talvez não, viram algo como “Red Bull processada por não ‘dar asas’ aos consumidores”.

…

….

…...

A SÉRIO?! Não me digam, meus amores! Agora engasguem-se com os milhões que receberam e divirtam-se com o óbvio!

Santa Ignorância, rogai pelas alminhas desamparadas e sem ‘asas’… Ámen.

Acabei por comentar isto com a Lauren, num dia em que fomos almoçar juntas fora da escola, e começámos a rir tanto que ela quase ia batendo contra uma árvore e eu quase tropecei num dos degraus do café!

Loucas? Nós? Nunca…

– Cherry