A Cereja Nerd e o seu Diário escrita por LovelessZénia


Capítulo 23
Professores Problemáticos


Notas iniciais do capítulo

Yo cerejinhas! Tudo ok por aí? Espero que sim, mas se não, então podem sempre desabafar comigo! ^^ Espero que decidam aparecer, mais cedo ou mais tarde, na minha caixinha de comentários, mas isso também é com vocês, não? o.~
Este cap está um pouco atrasado... Era suposto tê-lo postado à quase duas semanas, mas as provas e trabalhos acabaram com meu tempo livre e não consegui postar ou escrever mais nada. Espero que me perdoem pela lacuna de tempo! o.
Boa leitura!



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O sábado já está a chegar ao fim, mas sinto uma enorme necessidade de relatar aqui o quanto a minha turma ama debates: demasiado! Sim, porque não basta tentar sobrepor a sua vontade à dos outros como “não-quero-ouvir-porque-sim” e “isto-está-tudo-mal-e-é-porque-quero” estão ainda na sua lista. Debates, não é…? Estava mais para “depoisbates” do que para qualquer outra coisa, porque só faltava começarem à pancada no meio da sala!

Mas é melhor explicar-me.

Na sexta, logo na primeira aula, Literatura, com uma das professoras mais adoradas na turma (se não a mais), aconteceu (já nem sei bem como uma vez que nem percebi quando a briga começou ao certo) um desastre! Bem… nem tanto, mas nas aulas de Literatura juntamos as duas turmas do mesmo curso e, como temos professores diferentes em metade das disciplinas, a outra turma deixou que a professora de Filosofia marcasse teste(=prova) no mesmo dia do de Literatura. A confusão toda começou quando a Jeniffer, da turma E (eu sou da D), disse que não podíamos ter teste nesse dia ou eles iriam ficar com 3 testes no mesmo dia. Acontece que, caso a data fosse alterada, eu e grande parte das pessoas da minha turma ficaríamos com provas todos os dias da próxima semana, o que nos deixa sem tempo para estudar devidamente.

Foi aí que começou a gritaria… (chateada)

Primeiro a Jeniffer e a Susan baixinha começaram a discutir, depois o Edric lembrou-se de tentar defender a Jeni, uma vez que ele também é da turma E, então a Tassha (atenção: é o último nome, ok? nem todos na minha turma têm nomes estranhos!), a garota mais “popular” da turma, defendeu a Susan quando o Edric “atacou” e o Gui decidiu incentivá-la e reclamar com o Edric… ui! Uma verdadeira confusão!

Foi isso durante a mais ou menos a metade final da aula e depois continuaram no intervalo, embora separadamente, enquanto se queixavam para os da própria turma. Só me lembro de estar a tentar fazê-las ver o lado uma da outra e o Paco do outro lado solta algo como:

– Se fosse eu batia-lhe! – com um sorriso irónico, como se estivesse a instigar a briga, mas de maneira a fazer com que todos rissem e soltassem comentários do género.

Acho que ele é melhor que eu a parar discussões, então… sou uma tristeza…

O resto do dia não teve muita mais confusão. Digo, a não ser na última aula, Educação Física, quando, em vez de aula prática, tivemos prova escrita e a sala de aula tornou-se uma confusão!

Admito não ter estudado muito para a prova, apenas o suficiente, mas, mais por precaução do que qualquer outra coisa, pedi à Anna se podia sentar-me na mesma mesa que ela, para nos ajudarmos uma à outra no que pudéssemos (mais para ela me ajudar, visto que ela é uma expert no que toca a Ed.F., tanto na prática quanto no teórico, mas ela ainda precisou da minha ajuda então fui útil!).

À nossa frente quem é que se sentou?

Exato!

Kian e Carter!

Nenhum dos dois sabia se quer o que iria sair na prova então optaram por ficar próximos de nós e, ainda melhor, num lugar estratégico longe da visão do professor. Não é como se a primeira carteira da fila da direita não fosse visível, mas o nosso professor fixa-se sempre a meio da sala e a olhar para as últimas carteiras, onde estão os maiores números de possíveis cábulas que ele poderia retirar. Então sim, estratégico!

A Anna disse praticamente todo o teste ao Kian e eu ia ajudando como podia já que sou uma treta no que toca a pensar/escrever e falar em simultâneo.

A meio do tempo já a sala estava numa enorme confusão em que as respostas saltavam pelo ar e intercalavam-se umas às outras, como num cruzamento urbano na Índia, mas o professor não parecia minimamente preocupado e apenas seguia para perto daqueles que tinham dúvidas e vez ou outra para perto do quadro para explicar um esquema ou outro.

Foi apenas depois de terminar o teste que percebi o que é que ele queria com o “copiem à vontade” que dissera no início: corrigiu metade da prova oralmente e a cada uma em cada duas ou três respostas ouvia-se pela sala uma exclamação como “Eu tinha isso e mudei!” ou um sussurro como “Tu disseste que era tal e eu mudei por tua culpa!”.

Acredito que grande parte dos testes estejam uma porcaria. (risos)

Desejem-me sorte!

– Cherry


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Notas finais do capítulo

Então? Então? Muito bom? Muito mau? Muito mais ou menos? Mais para o mais ou mais para o menos? Comentem please!

Choco kissus!



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