A Cereja Nerd e o seu Diário escrita por LovelessZénia


Capítulo 19
Problemático...


Notas iniciais do capítulo

Hi people! Como vão cerejinhas? Tudo ok por aí? o.~
Lamento pela demora com a atualização (continuo a ter certa vergonha de chamar isto capitulo... -.-'), mas começaram as provas e as apresentações de grupo então tornou-se um pouco apertado para postar antes, como, aliás, tinha prometido à Gaby-chan, o que não foi muito simpático da minha parte... GOMEN GABY! TT^TT
Bem... não tenho muito mais a dizer, acho.
Boa leitura!



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Mais uma vez fui obrigada a adiar as minhas atualizações no diário. Arg! Isto é bem chato, mas se eu não me concentrar o suficiente na escola a Dona Heidi faz greve de simpatia (ou seja, seria o mesmo que dizer que a minha mãe parece uma criança birrenta em vez de brigar comigo; acreditem que é pior em muitos níves!), além disso eu também ficaria chateada.

É, podem dizer! Nerd! (risos)

O que se passa é que aconteceu algo bem tenso na quarta da semana passada (já que estou a escrever numa terça). Algo que nunca pensei vir a acontecer (tal como grande parte das coisas que conto aqui, né?) e que eu queria muito contar, mesmo que não me sinta totalmente bem em fazê-lo.

Naquele dia nós tínhamos prova de História na última aula e os nervos já eram suficientes para nos preocupar-mos só com o teste. O professor Martins têm o hábito de pedir respostas demasiado longas, as quais ninguém está habituado a fazer, então fazer um teste dele é realmente preocupante! (risos)

História era a última aula.

Antes disso era a aula de Geografia, a última antes da prova (refiro-me à de Geo.), e como tal a professora separou a aula inteira para nos obrigar a fazer exercícios e para tirar as nossas dúvidas.

Tudo bem até aqui. Minimamente pelo menos. A vontade para responder às perguntas retóricas da Srª professora estava a quase nula.

Bem, continuemos! Estávamos numa sala do rés-de-chão, com janelas grandes por toda a parede ao fundo, onde, a meio da aula, costumam passar os alunos mais novos, do 8º e 9º, quando estão a caminho da aula no jardim (e sim, a minha escola é estranha o suficiente para obrigar os alunos a terem uma aula onde se aprende a plantar e tratar… plantas; inclusive à dois anos levei duas alfaces e uma roseira para casa! (risos) ). Acontece que, coincidentemente, a meio da aula, uma das minhas colegas começa a gritar, praticamente a implorar, para que baixassem os estores (aquela coisinha da qual esqueço sempre o nome mas que serve para evitar que a luz entre pela janela).

A situação foi, no mínimo, estranha e a professora pareceu achar o mesmo já que ficou estacada no meio da sala, em frente ao quadro, enquanto a X continuava a pedir para que fechassem as janelas num tom amedrontado e travado. Alguns dos meus colegas, ao verem o desespero dela, começaram a levantar-se para atender ao pedido, mesmo sem o consentimento da Srª Paula (a professora), que também não pareceu muito preocupada com a desobediência repentina visto que correu até ao fundo da sala para socorrer a sua aluna em prantos.

A próxima ordem foi trancar a porta da sala…

A sério! Aquilo parecia um atentado terrorista ou assim! Credo!

Com o andamento das coisas vim a perceber o que se passava…

X viu o pai dela pela janela e começou a tremer de medo. Ao que parece o homem está separado da mãe dela e abandonou-as e aos dois irmãos mais velhos de X: uma garota, a mais velha, e um garoto apenas um ou dois anos mais velho que X. Para além disso o homem é esquizofrénico, inclusive já foi internado, e diz ser um médium, acreditando veemente quem X é uma deusa, ou algo do género. Ele já a ameaçou de morte, já ameaçou iniciar um processo para ficar com a guarda da X (já que ela é a única dos filhos que ainda é menor de idade), o que sairia caro à mãe dela que não tem tantas possibilidades financeiras assim…

À medida que ela desabafava no meio de tanta gente preocupada, principalmente a professora, o clima dentro da sala de aula ficava cada vez mais pesado… deprimente… assustador…

Era terrível só de imaginar o homem a entrar por aquela sala a dentro e começar a derrubar as mesas e as pessoas, quando mais se realmente tentasse matar alguém!

A situação foi explicada ao senhor que toma conta do nosso edifício (Nota: a minha escola é dividida em blocos, não um edifício principal) e este prometeu deter o pai da X caso ele percebesse a sala em que ela estava.

Entretanto o assunto chegou ao DT e até à Diretora da Escola que, ao que parece, foram falar com o homem para que ele ficasse proibido de entrar na escola.

Ficámos todos muito preocupados com toda aquela situação e quando perguntámos porque é que a X nunca tinha dito nada sobre o pai dela… ela confessou que tinha certo medo. Quando era mais pequena, noutra escola, os seus colegas ficaram a saber desta história e ela passou a sofrer bullying…

As pessoas conseguem ser péssimas…

Só de pensar que me sinto em baixo tantas vezes por coisas pequenas… e que a X aguenta tanto com uma expressão tola e um sorriso doce.

(Nota: Para a eu do futuro ou para alguém que leia isto: claramente a tal “X” não tem mesmo este nome, tola!)

Na aula seguinte… ui! O teste de História foi um desastre!

– Cherry


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Notas finais do capítulo

Então? Então? Muito bom? Muito mau? Muito mais ou menos? Mais para o mais ou mais para o menos? Comentem please!

Choco kissus!



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