The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 2 escrita por Ana Katz


Capítulo 61
Capítulo 50 - Companheiros


Notas iniciais do capítulo

Olá, gentem o/
Nossa, já faz quase vinte dias que eu não posto, vish.
Queria ter postado na sexta, mas foi meu niver e não rolou T.T (assim como no resto do final de semana, porque né :v não tive tempo pra nada).
É tão engraçado isso, quando comecei a escrever essa fic eu tinha 12 anos, agora tenho 15. Incrível como a escrita melhora e amadurece, assim como o enredo :') Orgulhosa dessa jornada que estou passando com vocês.
Vou fazer de tudo para postar nos próximos dias, já que no início de Março começam as minhas avaliações então o tempo vai parar lá no espaço (assim como a minha disposição).

Então é isso, chega de blá blá blá e vamos logo para o capítulo o/
Dá pra perceber que esse cap. finalmente quebra o sistema de 2 caps. 1 EQI 2 caps. 1 EQI etc. Quem sabe ele volta um dia :v
Espero que gostem e boa leitura!

Nesse capítulo:
Ana finalmente é introduzida aos "famosos" companheiros do príncipe Legolas.



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Uma vez que não estava mais falando com Thranduil, me senti um pouco perdida. Fiquei olhando os arredores esperando algo aparecer, porque eu realmente não sabia o que fazer.

Foi então que o príncipe, seguido do elfo de cabelos castanhos aproximou-se.

—Então? O que achou? – perguntou o loiro.

—O seu pai...tem uma personalidade forte.

—Como assim?

—Ele parece ser um bom rei. Ele tem firmeza nas suas palavras.

—Bom saber que você pensa bem dele.

Então, ele repentinamente percebeu que o seu amigo estava simplesmente observando, e que eu e ele não tínhamos sido introduzidos.

—Ó, tinha esquecido. Ana, esse aqui é Boridhren. Boridhren, esta aqui é Ana.

Então o elfo se aproximou. Seu cabelo tinha o comprimento normal para um elfo (claramente mais curto do que o de Raichon, mais ou menos do tamanho do de Legolas) e era de um tom castanho claro. Seus olhos eram verdes bem claros.  Tinhas traços delicados e era notavelmente mais baixo do que o príncipe.

Ele usava uma túnica verde escura de detalhes dourados. Alguns anéis em seus dedos (parece que o Sr. Ousadia não é o único que curte anéis, hein). Uma parte do cabelo presa com uma trança e um adorno dourado em cima (praticamente uma tiara, só que sem cobrir totalmente a parte da testa).

—Encantado. – ele disse, ajoelhando-se.

—Eu também. – respondi, fazendo um gesto com a cabeça.

—Agora que temos tempo, eu tenho uma ideia! – começou Legolas, enquanto Boridhren levantava-se. – Você ainda não teve chance de falar com os outros apropriadamente. Tenho que apresentá-los a você. Siga-me.

Então, o loiro começou a andar com passos incrivelmente rápidos (e que não emitiam som algum, algo esperado de um elfo). Para que essa pressa toda?

Comecei a seguir ele, tentando acompanhar o seu passo. E logo do meu lado estava Boridhren. Este, aproveitando o ambiente silencioso, tentou puxar conversa comigo.

—Então, está sentindo-se melhor agora?

—Definitivamente sim! Muito melhor.

—O que você acha daqui?

—É realmente um lugar encantador e impressionante!

—Que bom que você acha isso. – ele deu um sorriso.

—Chegamos! – declarou Legolas.

Então, o príncipe abriu uma porta alta, nos conduzindo para outro cômodo. Lá estavam vários elfos, sendo esses os mesmos do jantar em que eu tinha desmaiado.

Assim que entramos, todos olharam para nós. Senti que era analisada de cima para baixo por todos aqueles olhos e involuntariamente olhei para o chão. Estava constrangida com tudo o que tinha acontecido no jantar, por ter estragado a noite de todos.

—Já que não tivemos a chance de fazer isso no jantar...pessoal, essa é a Ana!

Contudo, eu não podia ficar com vergonha para sempre. E se estava, o problema era meu, não deles. Então, não era momento para bancar a tímida. Além disso, o que houve no jantar não foi inteiramente culpa minha. Então não havia razão para ficar envergonhada.

Por isso, levantei o meu rosto, confiante. Respirei fundo e abri meus lábios, pronta para falar:

—Olá a todos. É um prazer finalmente falar com vocês. – fiz uma reverência.

—Então, vamos às apresentações. – começou Legolas.

Portanto, ele me conduziu à um grupo de três elfos. Um deles era Raichon, que ainda trajava a mesma roupa do exame. O outro era Boridhren, que tinha se juntado ao grupo assim que entrara no salão. E por último estava Tauriel. Estava com uma túnica marrom escura, botas altas, um colete tom chocolate abaixo do busto e os cabelos ruivos em uma trança longa.

—Esses três você já conhece. São Raichon, Tauriel e Boridhren. Foram eles que me acompanharam na noite em que você desmaiou e me ajudaram te levar até a ala médica.

Os três fizeram reverências bem sutis, e logo em seguida Legolas me conduziu à outras pessoas. Duas elfas, muito parecidas. Ambas tinham cabelo castanho e bem liso. Seus olhos eram verdes e claros como suas peles. As únicas coisas que as diferenciavam eram que, uma delas era levemente mais esguia que a outra e as roupas que elas usavam eram diferentes, assim como seus penteados.

—Essas aqui são as irmãs Esteliel e Estelien.

Vish, até os nomes delas eram parecidos!

—Elas são elfas nascidas aqui na floresta das Trevas. Ambas são guerreiras natas e tem grande conhecimento nas artes de cura.

—É um prazer. – as duas disseram, em uníssono, colocando uma mão no busto e agachando levemente em uma reverência.

—Para mim também. – respondi, fazendo o mesmo gesto.

Então, o príncipe me conduziu para outra dupla. Um elfo e uma elfa incrivelmente altos e esbeltos. Ambos possuíam cabelos de um dourado belo e claro, combinados com um par de orbes azuis claríssimos. Trajavam branco e eram provavelmente os elfos mais requintados do local.

—Estes aqui são Cíwen e Cílion. São irmãos e nativos do reino de Lothlórien, parte da nobreza.

Cílion trajava uma túnica com detalhes em prata. Uma tiara do mesmo tom em sua cabeça e vários anéis nos dedos. Ele tinha ombros largos e seu rosto era levemente menos delicado do que a maioria dos elfos.

Já Cíwen, usava um vestido longo e cheio de detalhes em dourado, combinado com uma tiara na cabeça. Possuía tranças espalhadas em seu sedoso cabelo claro. Ela era incrivelmente magra e seus traços muito delicados.

Era quase como se uma luz emanasse dos dois, o que me deixou incrivelmente incomodada. Como esses elfos conseguem ser assim?

Saesa omentien lle.

Estava tão ocupada pensando que nem ouvi quando Cíwen se dirigiu a mim, ignorando-a por completo.

—Ó, você não sabe falar sindarin?

—O que? – voltei a prestar atenção.

—Desculpe, estou acostumada a falar com os outros em sindarin. Eu quis dizer que é um prazer te conhecer. – ela explicou.

—Para mim também. – respondi rapidamente.

Então, um silêncio formou-se. Nesse breve momento eu e a elfa trocamos olhares. Ela não me olhava com curiosidade alguma, mas eu podia sentir uma ponta de desdém em seus olhos. Mas por que?

Devia ser só impressão mesmo, então decidi ignorar.

Percebendo a tensão, Cílion decidiu quebrar o clima:

—Encantado. – ele disse, fazendo uma reverência.

—Eu também. – respondi, com o mesmo gesto.

—Com licença. – disse o príncipe, já me conduzindo para outro grupo.

Agora era um trio. Primeiramente era aquele elfo diferente de cabelos loiros escuros e olhos verdes. Ele não era tão alto como a maioria, nem tão esquio. Seu corpo era consideravelmente mais largo do que o dos outros, o que o deixava bem notável no ambiente. Sua pele era levemente bronzeada, não tendo aquele tom pálido que os outros geralmente tinham. Usava uma túnica marrom com botas abaixo do joelho. Em suas mãos segurava um cálice com vinho.

Ao lado, uma elfa loira um pouco menos esquia do que Cíwen e de olhos verdes quase transparentes. Seus cabelos tinham um tom semelhante com o de Legolas, diferentes de Cíwen que tinha um loiro quase branco.

E por último, um elfo de madeixas longas (da mesma altura dos de Raichon, ou maiores, se bobear) de um tom ruivo escuro. Com olhos de um tom avelã e envolto em uma aura serena, ele segurava uma pequena harpa nas mãos. Era incrivelmente esquio e um dos mais altos da sala. Usava uma túnica de um tom escuro cheia de detalhes e enfeites em dourado.

—Esses três são Bruinir, Elegessil e Laerdir.

—Prazer. – comecei.

—Primeiro, Laerdir. Ele é um grande músico e estuda as artes do mundo. Seu talendo é admirável.

Então, o elfo que seria Laerdir, se abaixou levemente e beijou a palma da minha mão.

—Estou encantado. – ele falou, me encarando com o seu belo par de olhos.

—Eu também. – respondi, com as bochechas levemente rosadas.

—Elegessil. Ela é uma sindarin, assim como eu. E vive aqui desde que nasceu, então nos conhecemos desde crianças. Ela tem conhecimento de praticamente todas as nossas artes, desde música até cura e combate.

—Tch, Lle holma ve' edan. – disse a elfa.

Legolas a deu um olhar torto pelo comentário. Provavelmente ela esperava que eu não entendesse o que tinha falado, já que ela se pronunciou em sindarin, uma língua élfica, e eu sou uma humana. Seria uma pena se eu entendesse sindarin, não é?

—Dolle naa lost. Se eu sou uma humana, é claro que eu cheiro como uma, e eu não entendo como isso pode ser um insulto.

Nós ficamos nos encarando, irritação estampada na cara da elfa pela minha resposta. Não sabia dizer se aquilo era um teste ou ela só queria me insultar mesmo, mas em ambos os casos eu ganhei.

—Então, esse aqui é Bruinir. – interferiu Legolas, tentando quebrar a tensão. – Ele é um meio-elfo, então é mais próximo de você que é uma humana.

—Olá. – ele disse, dando uma piscadela.

—Oi. – eu respondi. – É um prazer.

—Eu que o diga. – ele respondeu.

—Se me permitem...com licença. – cortou o príncipe, me mudando de grupo mais uma vez.

E por último, fui levada até uma dupla. Uma dupla definitivamente marcante.

Primeiramente, uma elfa que conseguia ser –só um pouco- mais baixa do que eu (como? Não sei). Tinha cabelos do ruivo mais alaranjado e pele rosada. Lembrava um leitãozinho, com o rosto arredondado, fofo e rosinha. Usava trajes verdes e simples. Deveria ser uma elfa da floresta. Mas a altura dela realmente me deixou curiosa.

Mas o que mais me chamou atenção foi a outra elfa que compunha a dupla. Uma elfa só um pouco mais alta do que eu de cabelos ruivos. Não simplesmente ruivo, mas sim um tipo de ruivo acaju misturado com um pouco de violeta. Realmente uma cor complicada de descrever, mas muito bela e que nunca tinha visto antes no cabelo de alguém. Sendo ela uma elfa da Terra-Média, como ela tinha madeixas daquela cor?

E não era só isso. A pele dela era mais escura do que a minha. Não era como se ela fosse negra ou algo do tipo, mas ela não possuía o mesmo tom claro que a maioria dos outros elfos. Era uma cor meio morta e cinzenta. Até parecia que uma aura sombria a cercava.

—Essas aqui são Gelien e Abladeth. – Legolas introduziu.

—E aí? – disse a tal de Abladeth.

Aquele “e aí” me pegou de primeira. Instintivamente recuei com a cabeça para trás, estranhando. Simplesmente não era o que eu esperava que saísse da boca de um elfo. Mas ela era...bem diferente dos outros, em todos os aspectos.

—Tudo bem?

—Ah, sim, claro. E com você? – falei, atropeladamente.

—Também. – ela respondeu, um tanto friamente.

Então, Legolas recuou um pouco, se colocando na frente de todos e pronunciando-se:

—Então, agora todos vocês finalmente conhecem a Ana. Tratem a bem na estadia dela por aqui. Agora, o que acham de irmos fazer alguma coisa?

Neste exato momento, a porta do salão abriu-se, calando a todos. Então um guarda élfico apareceu diante de nós, dizendo calmamente:

—A hora do almoço chegou, Vossa Alteza.

Palavras em élfico:

Saesa omentien lle – É um prazer te conhecer.

Lle holma ve' edan— Você cheira como um ser humano.

Dolle naa lost— sua cabeça é vazia.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam ^^?
Basicamente um capítulo de introdução dos personagens que estarão participando dos próximos capítulos da fic.
Ninguém venha com comentários tipo "isso é impossível para um elfo" como no caso da duplinha dinâmica da Abladeth e da Gelien, tudo vai fazer sentido :v
Um dia.

Espero que tenham gostado e vejjo vocês nos comentários e próximos capítulos o/
Saibam que mesmo quando eu demoro pra responder eu leio todos os comentários, tá?
;)



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