The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 2 escrita por Ana Katz


Capítulo 60
Capítulo 49 - Rei Thranduil


Notas iniciais do capítulo

Então, gentey? Tudo bem?
Finalmente chegamos no capítulo onde a diva poderosa (porém perigosa) Thranduil vai aparecer -qq
Mas eu tenho que dizer que ando meio desapontada com vocês. Sei que ninguém é obrigado a comentar e pá, e nem sempre tem tempo. Mas tendo cerca de 30 pessoas acompanhando a fic, nenhuma delas dizer um oi é meio deprimente. Capítulo passado já está no ar a mais de 15 dias e nada :( Não recebo comentário desde o final do ano passado.
Não sou daquele tipo de escritor que cobra comentários para continuar a história (pois acho isso errado), mas saibam que cada palavrinha que vocês colocam aqui me motiva MUITO a continuar a história.
E não tem problema gente, eu não mordo ;) E gosto de saber quem é que está lendo a minha fic, o que estão achando, se tem alguma coisa que poderia melhorar e etc.
Realmente me ajuda muito, então, se você puder, pare 5 minutinhos e escreva um comentário. Assim, você deixa um autor feliz e impede que ele desanime de escrever a fic o///

Agora, mudando de assunto.
Ontem, dia 1, voltei às aulas, traduzindo: capítulos provavelmente vão passar a ser menos frequentes. Ainda mais que agora estou no Ensino Médio e a ideia é me dar muito bem no primeiro período. Estou fazendo um método de já deixar alguns capítulos semi-prontos caso haja a necessidade de postar, mas não sei com qual frequencia eles vão vir. Provavelmente não haverá mais de um capítulo por semana.

Mas espero que independentemente disso tudo, vocês continuem curtindo a história e acompanhando, que é o mais importante.

Espero que gostem do capítulo de hoje o///

Nesse capítulo:
Ana finalmente entra em uma disputa com o rei thranduil...como será que ela se desenrolará?



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Finalmente! Estava para ir conhecer o grande rei élfico da Floresta das Trevas: Thranduil! Como será que ele é, pensei.

Tinha que estar à altura da situação. Estava para conhecer um rei élfico. Devia estar divina, impecável. Não podia causar uma má impressão de jeito nenhum naquele elfo. Ter uma influência sobre ele seria, de fato, algo necessário. Ainda mais considerando que no próximo ano eu estaria passando naquele lugar novamente.

Depois de muito ponderar, consegui finalmente escolher um vestido. Ele era longo e verde bem escuro. Ele tinha uma gola alta e marrom (que descia até abaixo dos ombros), e outros detalhes -como na cintura- da mesma cor. Não tinha mangas e era bem longo.

Para acompanhar, escolhei um sapato de ponta marrom e salto verde, que combinava bastante com o vestido. Era um salto consideravelmente alto, afinal, eu tinha que estar à altura, e claro que o rei não era baixinho.

Então, alguém bateu na porta. Era a moça com a água. Ela colocou no espaço reservado do banheiro e saiu, sem fazer barulho algum e não deixar sequer uma gota de água cair no chão. Ela era uma ninja? Não, ela era uma elfa.

Tomei o banho rapidamente, não podia deixar o rei esperando. Troquei de roupa e escovei o cabelo (o qual não molhei durante o banho, senão estaria horrível) e o deixei solto. Coloquei um par de brincos e um bracelete para completar o visual. Claro que por baixo do vestido estava o meu cordão com a pedra lilás.

Iria colocar o anel. Mas não o encontrei. Onde estava? Nunca tinha parado para perceber antes, mas ele não estava mais lá. Será que tinha deixado cair? Tinha perdido? Não sabia. Entretanto, teria que procurar por ele outra hora, agora teria que ir falar com o rei Thranduil.

Retomei a calma que tinha ido embora com a falta do item. Respirei fundo, era agora.

Saí do quarto confiante. Aquela conversa com certeza seria importante. Com certeza mesmo. E eu tinha que estar atenta. Não podia falar nenhuma besteira. Ele não era simplesmente um rei élfico.

O resultado daquela conversa poderia decidir muita coisa.

Fui na direção do local onde o trono ficava. Para não me perder e ficar circulando que nem uma boba, pedi informação para um guarda. Mas se eu tivesse andado só um pouco mais adiante, aquilo não seria necessário.

Assim que saí do corredor onde ficava o meu quarto, me encontrei em um complexo de pontes. Sim, exatamente o que você leu. Várias pontes em posições diferentes juntas.

No meio delas, vários troncos de árvores dos mais diversos tamanhos. Também tinham escadas em alguns lugares.

Mesmo que iluminado por dentro (sabe se lá como, já que não existiam lâmpadas naquele lugar, provavelmente era fogo), o lugar era também iluminado pela luz de fora. Mas mesmo assim, aquele lugar era, em sua grande parte, no subsolo.

No caminho também pude ver pequenas cascatas e riachos, provavelmente ligados ao rio que desagua no lago da Cidade do Lago (daí o nome).

Também tinham vários arcos, pilastras e outras construções esculpidas do jeito que só elfos conseguiam. Era realmente uma arquitetura fascinante. Tudo simplesmente ficava perfeito exatamente do jeito que eles colocavam. Quem dera lá na Terra fosse assim...

No caminho vi vários elfos transitando, claro. Vi Tauriel passando na distância, mas estava muito longe então não fui falar com ela. E também não gritei o nome dela, claro, iria passar o maior vexame e alertar metade da nação que estava ali. Entretanto, não vi nenhum dos outros amigos de Legolas. Estranho, realmente estranho.

Continuei em frente, sem tirar o olhar sério do rosto. Não mostrava nenhuma expressão, mas por dentro estava um pouco nervosa.

—Ana! – ouvi Legolas chamar, quando estava bem próxima do local onde ficava o trono.

—Legolas! – reagi.

—Aqui está você, o rei está esperando, venha.

Então, ele me conduziu até onde estava o elfo rei. Subimos alguns degraus para chegar no local. Estávamos cercados de guardas élficos. Era bem no centro da construção, então qualquer pessoa podia facilmente nos ver de qualquer lugar ou direção. Foi então que eu o vi. Ele, o rei élfico, rei Thranduil.

Posso dizer que ele era fabuloso demais, até para um elfo?

Só sua presença me fez me sentir reprimida. Era como só com seu olhar ele conseguisse dizer: sou muito melhor que você e você sabe disso. Vish, como ele conseguia isso?

Sim, lá estava ele em seu salão com pilares talhados na pedra, sentado em um tronco de madeira esculpida, o seu trono.

—Sindarin: [Legolas, poderia retirar-se? ] – ele pediu para o filho.

—[ Sim. ] – ele respondeu.

Sua voz, não podia deixar de comentar, era suave, mas ao mesmo tempo impactante. Intensa e profunda de um jeito que quase senti meu corpo tremer ao ouvir. Definitivamente uma voz com autoridade, definitivamente a voz de um rei. Ainda mais, de um rei élfico.

Assim, o príncipe élfico recuou para baixo, se juntando à um elfo de cabelos castanhos que, se não me engano, estava no jantar também, mas não tivemos a chance de sermos introduzidos, eu tinha desmaiado antes disso. Juntos, os dois saíram de cena.

Então, voltei totalmente a minha atenção à Thranduil. Ele, que até agora estava sentado, se levantou. Era incrivelmente alto, mesmo para um elfo (tão alto que ainda era bem maior que eu, mesmo eu estando de salto).

Seus cabelos eram de um loiro puro e belo, assim como os do filho, e longos, incrivelmente longos. Possuía sobrancelhas grossas, mas que não tiravam nada da sua majestosidade. Seus olhos eram de um belo azul, mas não me sentia chamada por eles como os de Legolas. Estranho...

Em sua cabeça ele tinha uma coroa, mas ela não tinha bagas e folhas vermelhas como dito no livro, provavelmente porque estávamos no verão e não no outono.

Sua roupa era impressionante. Uma túnica longa prateada com partes de tons platina e um pouco de ouro branco, de mangas compridas e com um broche em cima, este formado por uma pedra clara e vários enfeites prateados. O visual era completado por um manto, também prateado, tão longo quanto a túnica. Na mão segurava um cajado entalhado de carvalho.

E para finalizar, suas mãos eram cheias dos mais diversos anéis. Um com uma pedra branca, parecido com o broche, outro dourado, um que estendia pelo seu dedo inteiro. Engraçado o fato dele estar cheio de anéis e eu mal ter conseguido colocar um (foi porque eu perdi, tristeza).

Eu permaneci ali, imóvel, enquanto ele descia do trono e ia na minha direção. Eu estava de postura reta e as mãos juntas atrás de meu corpo. Assim que ele chegou perto de mim, andando lentamente em volta de mim, ele me analisou por completo com seus orbes azulados. Senti que ele observava desde à minha postura até o que vestia. Me senti um pouco incomodada por aquilo, mas não podia reclamar, afinal ele era o rei e se quisesse podia até me prender.

Uma vez que ele acabou, colocou-se na minha frente e disse:

—Então você é a Ana.

—E você é o rei Thranduil, é um prazer finalmente poder conhecer você. – disse, fazendo uma reverência.

—A garota humana que salvou o príncipe. Muito interessante isso ter acontecido. Eu teria esperado o contrário.

—Acontece. – disse, segurando uma risada. – Mas afinal, o que é uma vida sem nenhuma contradição? – ele deu um leve sorriso do tipo de quem se diverte.

—Ele me contou bastante sobre você. Mas é a minha vez de perguntar: o que estava fazendo na minha floresta?

Nesse momento, ele estava bem próximo de mim, olho no olho. Como ele mesmo tinha dito, Legolas contou bastante sobre mim e mesmo assim ele iria fazer aquela pergunta. Pelo visto, o príncipe já tinha dito o que eu havia contado (minha razão de estar ali) para o pai. Ele não estava perguntando aquilo porque queria saber, ele queria ver como eu iria responder. Um tipo de teste, mais precisamente.

—Eu planejo encontrar um parente na Cidade do Lago. – disse, sem demonstrar quaisquer expressões.

Então ele deu outro sorriso. Eu tinha passado no teste, pelo visto. Não seria tão fácil chegar no profundo de minha mente e pensamentos.

—Todo o trabalho de atravessar a floresta por um parente?

—Sim, é alguém importante.

—Deve ser mesmo, mas não me lembro de ter visto você passar por aqui antes.

—Pois nunca passei, afinal, existem outros meios de chegar do outro lado.

—E porque não os usou?

—Porque estava com pressa. Dar a volta demanda muito mais tempo. Nunca conseguiria sozinha. E se fosse o caso de conseguisse demoraria uma eternidade, tempo que eu não tenho.

—E o que te fez pensar que conseguiria, atravessando essas terras?

—Sou uma pessoa otimista, na maior parte do dia.

—Acredito ter percebido. Também é uma pessoa bem habilidosa, pelo visto.

—Sei fazer algumas coisas, de fato.

—Sim, e com essas coisas você conseguiu sobrepujar os bandidos que destruíram um grupo inteiro de caçadores élficos e que quase mataram o príncipe. E também assim, conseguiu sobreviver ao ataque das aranhas, salvar meu filho mais uma vez e trazê-lo até aqui.

—Bem, digamos que uma das minhas habilidades é a de surpreender pessoas.

E teria que surpreender mais uma vez. Eu totalmente entendia onde aquela conversa estava indo. Não era simplesmente um teste, era uma disputa. E ganharia aquele que dessa a palavra final. Não podia vacilar. O rei definitivamente suspeitava de mim e a única razão de não me prender ou me expulsar era porque eu tinha salvado seu precioso filho Legolas.

—Então me surpreenda. – ele falou.

Não tive nem tempo de pensar, tudo foi muito rápido. Na velocidade da luz, ele sacou sua espada e a girou na minha direção.

Mas eu não reagi. Não desviei ou revidei, simplesmente fiquei ali parada. Não movi um músculo sequer. E deste jeito, não demonstrei qualquer emoção e nem recuei. A lâmina parou milímetros na frente do meu pescoço, mas eu continuei com uma expressão séria e o corpo imóvel.

—O que exatamente esperava que eu fizesse, vossa majestade?

—Geralmente as pessoas desviam, revidam com alguma coisa que tenham ou pelo menos expressam surpresa e tentam se defender do corte instintivamente. E você não fez nada disso.

—Não, não fiz.

Pensei em dizer claro que não fiz, mas já que ele pelo visto parecia surpreso (efeito conseguido com sucesso) e não tinha entendido a minha “reação” o claro poderia ser um tanto ofensivo. E eu não podia jogar por esse lado.

—Qualquer um poderia desviar, revidar e, principalmente, se chocar com uma espada vindo em sua direção. Mas eu não fiz nada disso pois não precisei. Eu salvei a vida do seu filho duas vezes. Querendo ou não, o príncipe deve a vida dele a mim. Então você não me machucaria tão fácil assim.

—Bem perspicaz. – ele disse, embainhando a espada.

—Consegui surpreender?

—Devidamente. – ele comentou, retornando ao seu trono.

—Que bom. Temia que minha habilidade não funcionaria em você.

—Pois funcionou muito bem. – disse, finalmente sentando-se e eu só dei um sorriso.

—Espero que passemos bons momentos durante a sua estadia aqui.

—Espero o mesmo. – concordei.

—Ótimo, pode retirar-se.

—Como desejar. – finalizei, fazendo uma reverência.

Me virei, pronta para sair, mas o rei ainda não tinha falado tudo.

—Só uma coisa.

Eu parei imediatamente, mas não olhei para trás.

—Não cause problemas no meu reino.

—Nunca. – falei, me virando.

Então finalmente me retirei. Parece que tinha dado um empate. Quando será que iríamos concluir o verdadeiro vencedor?

Seria em breve Ana, em breve...


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Comentários, sempre bem vindos o/
Espero vocês neles e nos próximos capítulos o//
Beijos ;)
Continua no Capítulo 50 - Companheiros



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