The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 2 escrita por Ana Katz


Capítulo 13
Capítulo 11 - Procurando Déniel


Notas iniciais do capítulo

NA: Aqui mais um capítulo seus lindos! Quero comentários!!!

Ana sai em uma busca pelo amigo capturado...

Música: Searching For Peeta
Link:http://www.youtube.com/watch?v=m-PinAPZI4g&



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Assim que Glasher sumiu da minha vista, a única coisa que eu fiz foi abaixar o arco e bater a minha cabeça várias vezes contra um tronco de árvore que se erguia ao meu lado.

Como eu pude ter sido tão estúpida?! Eu poderia ter acertado Déniel, mas agora eles o usariam como refém para me conseguir. Eu tinha que arranjar um jeito de encontrá – lo. E esperava que ele cooperasse comigo.

Ok, Ana. Pense! Como eu vou achar ele?

Talvez se eu corresse eu ainda poderia encontrar eles no caminho. E foi isso que eu fiz. Segui caminho.

Não para a minha sorte, seguir caminho não fez com que eu encontrasse ele. O caminho que segui deu em um local próximo à corredeira que eu tinha atravessado mais no início dos Jogos. Fui seguindo próxima a sua borda, em frente. O sol iluminava o dia, mas a luz dele ainda estava fraca. Estava de manhã, pelo visto. O dia anterior tinha passado bem rápido então.

Entrei na floresta novamente, procurando algum rastro. Acabei encontrando uma irregularidade na lama, o que parecia como se alguém tivesse arrastado o pé ali. Segui o rastro de lama. Podia ver algumas pegadas humanas e segui elas. Elas me conduziram até um tronco que tinha um leve corte que parecia ter sido feito por uma adaga. Eu peguei uma das minhas facas e fiz uma marca, um traço que combinado ao outro marcava um X.

Continuei seguindo as pistas. Todo o tipo de pista podia ser usada. Pegadas, galhos quebrados, riscos nas árvores, pedras afundadas no solo, qualquer coisa.

Depois de um dia inteiro de procura, eu finalmente vi uma fogueira. Na verdade, eu vi o local onde tinham feito a fogueira. Ela tinha sido mal disfarçada. Parecia que alguém tinha tentado encobertar ela com folhas e lama, mas outra pessoa tinha tirado essas coisas. Boa ideia Déniel, pensei. Ele estava tentando me sinalizar onde ele estava. Fiz uma marca no local também. Sempre que achava uma pista eu fazia um X nela. Era bom para eu não rever a mesma pista achando que é uma nova e também era bom para sinalizar para Déniel que eu estava procurando ele. Estava chegando perto, eu sentia isso.

Depois de algumas horas de mais procura escutei sons, vozes, e me posicionei atrás de uma árvore procurando me esconder, já com uma flecha encostada no arco.

Dei uma espiada. Pude ver Tarno e Hartel andando. Logo atrás deles estava Glasher, que parecia estar prendendo Déniel em uma árvore com uma corda.

–Pronto. Vamos. - virou Glasher.

Ao perceber que os outros dois já estavam andando ela parecia estranhar a situação.

–Esperem por mim, seus idiotas!

Ela andou para frente, mas rapidamente recuou, olhando para cima, depois olhando novamente para o chão.

–Me parece que eles vão deixar você aqui. - comentou Déniel.

–Cale a boca, idiota! - gritou Glasher.

Ela andou para frente, determinada, porém parecia nervosa também. Deu um pulo gigante, mas de repente ficou com o pé preso, de cabeça para baixo, como eu tinha ficado bem no início dos Jogos. Ela parecia furiosa, mas também surpresa. Os outros dois tinham plantado uma armadilha para ela, que ela parecia ter percebido, mas mesmo assim não conseguiu escapar dela.

–Vocês dois não vão me deixar aqui, vão? – ela gritou.

–Acho que sim. - ambos se viraram.

–Há há, olhe para a cara dela, devíamos matar ela logo. Acabar com a aflição dela. – ele se aproximou, tocando seu rosto.

–Por favor, Hartel. Eu já salvei você daquela maníaca do distrito 9, você não pode me matar assim. – ela realmente parecia aflita, achava que isso talvez seduzisse Hartel a soltá – la.

–Mas você me mataria. – ele começou a se afastar.

–Mas...você é do meu distrito! Nós crescemos juntos! Lembra daquele passeio? Lembra de tudo? Você não pode simplesmente desistir de mim. Você sempre gostou de mim! Como pode me deixar?

Hartel, que já estava se afastando, riu – se por completo, e só virando o rosto, disse:

–Você realmente acha que eu gostava de você?

É, agora ela tinha ficado irritada. Começou a gritar e xingar ele, e ele parecia ignorar, só se encaminhando floresta dentro com Tarno.

Os dois tributos deixaram Glasher para trás sem dizer mais nada, e esta estava tentando se soltar da armadilha, que tinha a prendido bem acima do chão.

Esperei até que os carreiristas estivessem longe e me aproximei dos dois aprisionados. Porém, antes que eu fizesse qualquer coisa, a garota se soltou. Bem que diziam que ela era bem prática com esse tipo de coisa.

Joguei uma faca na corda, perto da mão de Déniel, esperando que ele conseguisse se soltar enquanto eu dava um jeito em Glasher.

Ela correu na minha direção, como uma fera e, antes que tivesse tempo de levantar o arco ela socou o meu braço, fazendo com que a arma caísse.

Ela tentou me acertar com uma faca, mais eu recuei. Me esquivei por baixo do braço dela, mudando minha posição na batalha. De repente, ouvi um grito:

–Aqui, Ana!

Do nada, eu vi um machado girando na minha direção. Com a mão direita peguei o machado e fui acertar na cabeça de Glasher. Esta segurou poucos segundos antes da arma acertar seu crânio. Ela resistia fortemente, e fez com que eu soltasse o machado. Ela me deu um soco no nariz, fazendo com que ele sangrasse e com que eu caísse no chão. Por que o nariz? Eu odeio quando tocam o meu nariz!

Rolei rapidamente na direção do meu arco caído, peguei a flecha, e, erguendo o braço, enfiei o objeto entre os seios dela.

A única coisa que ela fez foi segurar a flecha, como se sentisse ela perfurando cada membro de seu corpo, desde o esterno até através da medula e qualquer outra coisa que estivesse no caminho.

Me levantei, observando ela me dar um último olhar penetrante com seus olhos azuis, seu rosto estava imundo e cheio de cortes. As únicas coisas que brilhavam eram seus olhos. E, assim, cuspindo no chão, ela acabou caindo no chão, imóvel, morta.

Novamente, o barulho de canhão.

Eu olhei para cima, vendo que Déniel já tinha conseguido se soltar. Ele se aproximou e encostou uma das mãos em meu ombro.

–Que sorte que você é boa em achar pessoas.

–Eu ganhava alguns jogos de caça ao tesouro. - comentei.

Nós dois rimos, não só do meu comentário, mas também de estarmos aliviados por termos sobrevivido. Estávamos nos mantendo fortes e unidos, não seríamos nada sem o outro.

–Agora só restam dois, isso se eles não se matarem.

Saqueei o corpo de Glasher, mas nada encontrei. Parece que os carreiristas já tinham esvaziado ela, só deixando ela com uma faca para se defender. Vai ver Hartel até gostasse dela, ele era um bastardo a ponto de deixá – la lá, mas pelo menos deixou uma faca para ela se defender, ou talvez ele só queria ver se ela realmente era boa de luta a deixando com a arma branca.

Depois disso, eu só me levantei e olhei para Déniel, perguntando:

–Vamos caçar alguns tributos?

–Vamos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Mas se vocês não comentarem eu vou amaldiçoar vocês e a Ana vai caçar vocês hein! Beijos e até os próximos capítulos e comentários!



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