The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 2 escrita por Ana Katz


Capítulo 12
Capítulo 10 - De Volta À Cornucópia!


Notas iniciais do capítulo

À procura de uma cura podemos fazer muitas coisas...

Música: The Cave
Link: https://www.youtube.com/watch?v=7oQJfRHsZGM&index=16&list=PL61EA7836AA4687F1



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Quando finalmente acordei, a primeira coisa que vi foi Déniel na minha frente, me encarando, esperando o momento que eu abrisse meus olhos.

Estávamos em uma caverna, levemente iluminada, o que dificultava a visão. Era bem simples, e o chão era uma mistura de terra com grama e pedra.

Quando tentei mexer a perna, soltei um pequeno gemido, e Déniel reagiu abaixando ela, que doía muito.

–É melhor que fique parada, ainda está envenenada.

–O que eu faço?

–Acho que o melhor a fazer é esperar receber um paraquedas.

–Eu só recebi um até agora.

–No jogo todo?

–Exato. Parece que o pessoal gosta de testar os meus limites.

–Espero que esse paraquedas venha logo. Você devia tentar dormir um pouco.

***

Depois de esperar um tempo, e nesse tempo eu estava adormecida, um paraquedas chegou. Já era escuro fora da caverna. Aleluia, era o que eu pensava. Só que tinha um detalhe, dentro da caixa que o paraquedas trazia não tinha um remédio, ÓTIMO! Pelo menos tinha comida, que saciou a minha fome. Tinha uma sopa, caldo verde.

Eu rapidamente me sentei ao ver Déniel abrindo o pote dizendo que era sopa.

–Eu posso dar para você.

–Não precisa.

Eu peguei o pote e comecei a tomar, mas eu estava fraca e, vendo que eu iria acabar derrubando o pote no chão, Déniel o tirou da minha mão e disse, irônico:

–Estou vendo que você consegue.

Ele começou a me dar o caldo, aos poucos. Estava quentinho. Muito bom. Uma vez que tinha acabado a sopa, comentei:

–Está frio.

–Aqui. - disse, me ajudando a colocar a minha capa de chuva, e depois me enrolando no lençol.

Eu estava tremendo. Aquela coisa ia acabar me matando, não sei porque ele só não me deixava lá para morrer.

–Você está ardendo de febre. - disse, ao tocar na minha testa. - Ainda está com frio?

–Não.

–Ok. - ele tirou a própria capa e me cobriu com ela. - Tente ser mais convincente da próxima vez. Seus lábios estão roxos e sua cara está muito pálida, isso sem contar que você está tremendo pra caramba.

De repente, do nada, escutamos uma voz estranha, “intrusa”. Era Seneca Crane, e ele dizia, em alto e bom som:

–Atenção, tributos. Ao amanhecer, haverá um banquete na Cornucópia. Esta não será uma ocasião comum. Cada um de vocês precisa muito de algo. E pretendemos ser anfitriões generosos.

Assim, a voz de Seneca se calou e eu e Déniel nos entreolhamos.

–Não me diga que você planeja ir lá sozinho pegar algo para mim.

–Você é bem rápida para quem está envenenada. - falou, já pegando as armas.

–Esse é o momento que eu te impeço de fazer isso. - disse, segurando o braço dele.

–Por que? Você precisa disso!

–Eu sei, mas eu não vou te sacrificar para isso.

–Ah, não esquenta, vai ser facilzinho.

–Depois sou eu que tenho que tentar ser mais convincente.

–Isso é sério Ana, eu tenho quer ir.

–Não! Pare de ser idiota e salve a sua vida!

–Você já a salvou, está na hora de eu salvar a sua.

–Não vá, por mim.

–É por você que eu vou, Ana. E também é por você que vou ter que fazer isso agora, e peço que me perdoe.

–Fazer o que?

Ele rapidamente pegou o arco e acertou a minha testa. Eu caí, inconsciente. Ele realmente queria me salvar.

***

–Está na hora de morrer, loirinho! - disse uma garota.

–Não, você não vai me matar. Eu não vou deixar isso acontecer! - respondeu Déniel.

–Eu acho que você não tem muita escolha.

A garota levantou uma faca na direção de Déniel. Antes que eu pudesse ver o que aconteceria em seguida, acordei, assustada, vendo que ainda estava na caverna. Normalmente, eu diria que aquilo tinha sido só um pesadelo, e que tudo daria certo. Mas nada daquilo era normal. Déniel podia realmente estar em perigo, e eu não poderia me perdoar se algo acontecesse com ele. Aquilo podia, tinha muita chance de ser, uma visão.

Mas a minha perna doía muito, e eu me sentia morta. Mas eu tinha que ter força e coragem, porque era morta que eu ficaria se não conseguisse os remédios a tempo, eu tinha que salvar Déniel.

Pressionei a ferida e sussurrei algumas palavras. Estava franca, não tendo força o bastante para me curar totalmente, então só fiz um feitiço para que não sentisse tanta dor.

Me levantei e peguei as coisas que Déniel tinha deixado, como o meu arco, algumas facas e a minha bolsa. Guardei a capa dele e o lençol, e então saí da caverna.

Estava lutando contra as próprias leis da vida. Com toda a velocidade que consegui, cheguei à área aberta que pertencia à cornucópia.

Ao chegar lá, vi a cena do meu sonho. A maldita Glen, do distrito 2, estava em cima de Déniel, prestes a matá – lo. Então, me focando nela, como tinha me focado ao matar Tesha, eu mirei nela. Em questão de segundos, antes que ela perfurasse o pescoço de Déniel, uma flecha zuniu do meu arco, atravessando – lhe o pescoço.

Tocou – se o canhão. Déniel se virou para o lado e, de dentro da mata, ele viu alguém saindo. Esse alguém, obviamente, era eu.

Ele parecia muito surpreso. E chocado também. Me aproximei dele, mancando. Ele se levantou, erguendo uma bolsinha com o número 5 gravado nela.

–Vamos. Temos que curar a sua perna.

Eu me apoiei nele e fomos em frente, adentrando a floresta novamente.

Uma vez dentro do pântano, ele me ajudou a sentar apoiada em uma pedra e, assim, passou o remédio na minha perna e me deu o antídoto para que eu o tomasse.

Depois disso comecei a ficar sonolenta. Déniel pegou a capa e enrolou, como se fosse um travesseiro, e colocou em seu colo. Assim, eu deitei minha cabeça sobre o “travesseiro”. Depois disso, ele me cobriu com o lençol e eu comecei a adormecer, finalmente me sentindo segura, finalmente não tendo pesadelos.

Porém, o meu sono foi interrompido por um barulho estranho, que fez com que Déniel me pedisse para levantar.

–O que foi isso? - perguntei.

–Não sei, fique alerta.

Eu olhava para todos os lados, procurando alguma pessoa. Do nada, pulando das árvores, vi uma Glasher furiosa.

–DÉNIEL! - gritei.

Ele se virou e, sem tempo de reagir, Glasher pulou em cima dele e segurou – lhe pelo cabelo, reerguendo – o, e colocando uma faca no seu pescoço.

Eu armei uma flecha. Ameaçando atirar nela, que estava usando Déniel de refém.

–Isso. Atire. Quero ver a reação do seu amiguinho quando você acertar ele.

–Não escute ela, Ana. Atire.

Eu não sabia o que fazer. E se eu acertasse Déniel? O que seria de mim?

–Foi o que eu pensei. - disse ela, se afastando e ainda segurando Déniel.

–Me desculpa. - eu sussurrei para Déniel, abaixando o arco.

Assim, eu observei Glasher e Déniel sumindo na mata.


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Notas finais do capítulo

E aí?
Sim, gente, eu fiquei uma semana inteira sem postar.
Se vocês querem saber o por quê, aqui vai:
Aquela foi só a primeira semana, um especial para vocês que ficaram uns dois meses sem capítulos de The Inter - Worlds. Mas, agora, os capítulos tem dias certos para serem postados, todas as segundas por volta das 13h (geralmente vou tentar postar às 12h55).
Isso durante o Ato 1, no Ato 2 eu na certa vou mudar para sextas. Isso é bom também porque não ficarão muitos capítulos acumulados para vocês lerem. E VOCÊS VÃO PODER COMENTAR MAIS, JÁ QUE NÃO ESTÃO COMENTANDO!
Esse eu estou postando mais cedo porque a programação de postagem não aceita programar para o mesmo dia :(
Beijinhos e até segunda que vem.
OBS: O que vocês acharam da capa nova???
Ana



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