As Três Guerras: O Templo dos Guerreiros escrita por Kat0203


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Little Kat's, estive muito ausente durante esse tempo por causa do meu computador, mas estou de volta para perturbar vocês (ou não)! Se gostarem dessa nova história favoritem e recomendem. Não esqueçam de comentar se esse capítulo lhe agradou ou não. Estarei agradecida do mesmo jeito.



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Quando acordo, vejo que estou numa sala sem janelas e luzes, havia somente uma porta branca de madeira.

Não conseguia respirar direito, minha cabeça latejava e meus olhos ardiam como fogo. Só conseguia ouvir uma sirene, bem longe.

A porta se abre com um rangido, liberando um odor de sangue. Foi quando eu percebi que o quarto estava cheio de sangue, a cama estava cheia de sangue, eu estava cheia de sangue.

Sento-me na cama, tentando não vomitar, mas sem conseguir controlar, vomito no chão, que eu nem percebi que tinha.

Tudo girava ao meu redor. Não conseguia me mexer, estava com frio e fome. Deito-me na cama novamente e observo o teto, fixamente. Onde estou? E quem sou eu? Estava sem palavras e não conseguia falar ou pensar direito.

Uma mulher muito magra com cabelos castanhos, presos em um coque, entrou na sala e caminhou em minha direção. Ela estava com uma seringa na mão.

Ela se aproximou e disse:

–Sinto muito. Eu não queria fazer isso. - Seus olhos eram cinzas. - Mas é o meu trabalho, e você não pode se lembrar de nada! - Ela estava quase enfiando a agulha da seringa em meu músculo do braço.

–Não, não faça isso! - As palavras saíram da minha boca de repente.

A mulher soltou a seringa, que espatifou-se no chão.

–Você falou... - Pelo jeito que ela disse isso, percebi que ela estava contente por eu ter dito minhas "primeiras" palavras. Seus lábios se abriram em um enorme sorriso. - Preciso avisá-los! - Ela saiu correndo da sala, deixando a porta aberta.

Finalmente consigo me mexer o suficiente para poder levantar da cama. Me desequilibro um pouco, mas consigo ficar em pé.

Contorno o vomito e os cacos da seringa e ando até a porta.

A porta dava para um corredor longo, todo branco. As paredes e o chão estavam coberto com sangue. Tinha várias portas iguais a minha, todas numeradas. A minha porta tinha o número dezesseis, escrito com tinta vermelha, ou sangue.

De repente o corredor se acende em vermelho e algumas pessoas de branco vieram correndo na minha direção.

Fugi para o lado oposto. Minha perna doía a cada pisada que eu dava.

Mais a frente, vejo uma porta branca quase transparente.

Eu estava prestes a sair pela porta quando mais pessoas de branco surgiram daquela porta e agarraram meus braços. Tentei escapar mas não tive sucesso.

–Pegamos ela senhor. - disse um homem ao rádio. - Ela estava tentando fugir.

–Tragam-na para mim. - disse uma voz vindo do rádio.

Os homens de branco me arrastaram até a porta que eu ia passar.

Quando passamos a porta, vi que havia várias pessoas olhando para mim, todas de branco. Elas estavam olhando e cochichando para as pessoas do seu lado.

Os homens pararam de me arrastar quando uma mulher com um vestido branco apareceu no meio do caminho.

–Sr. Jackson, eu já lhe disse para me avisar quando for buscar um paciente. - Seus cabelos loiros estavam presos em um coque, seus olhos castanhos eram lindos. Queria que os meus olhos fossem assim, mesmo não sabendo a cor dos meus olhos.

–Desculpe-me Sra. Mason. - desculpou-se um dos homens que estava segurando um dos meus braços. - Mas estamos com pressa. Temos que levar a 16 para o presidente.

Todos que estavam ao redor fizeram silêncio com se o homem tivesse dito algo proibido.

–Eu não sabia que vocês iam ver o presidente. - disse a Sra. Mason. - Não se preocupem, não atrapalharei vocês até lá. - E saiu andando.

As pessoas começaram a falar umas com as outras novamente.

Os homens continuaram a me arrastar até esse tal presidente.


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