Diário de uma garota quase perfeita. - O Retorno. escrita por MRS Carriyh


Capítulo 24
Decisões incertas e prazeres errados.


Notas iniciais do capítulo

''Ontem à noite
Nossos amantes discutiram (eu estava pensando em você)
Dói mais do que posso dizer (e foi meio indecente)
Caramba (e o jeito que você olhou para mim)
Me ajude aqui (foi um pouco safado ah) me ajude aqui
(Foi meio vulgar)
Porque eu não consigo evitar que a minha mente vá até lá, Poderíamos ser pegos (eu só quero que isso seja perfeito)
Somos dois criminosos condenados por pensamentos
(Pois estou dilacerada)
Você pode se transformar numa pedra de todas as cores
Depois ser petrificado por uma mulher
O amor é tudo o que eu sou quando me deito com você?
Eu penso nele, eu penso nele
Não posso acreditar que estou dizendo isso, mas oh... foi bom''

OLÁAAAAAAAAAAA! Desculpem pela demora. Aqui está o capítulo. Contém sexcene de um dos casais.

Beijos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/549580/chapter/24

Anteriormente em diário de uma garota quase perfeita...

(Capítulos 9 e 11 e 16)

– Me prometa que não vai me provocar, não estou cem por cento curada da obsessão de ter tudo o quê é seu. - Anna diz, parecendo um pouco chateada por aquele fato.

– Prometo. - Concordei.

Bem, vamos abrir janelas sujas e velhas , cantar com os olhos fechados. Cantar notas agudas, então descer para a praia, onde o vento sopra, jogar fora nossas roupas velhas e Dançar de olhos fechados. Porque eu vejo amor; Eu vejo amor, quando fecho os olhos. Sim, vamos assistir as estrelas brilharem e as chamas queimarem a madeira lentamente brincando com as nossas sombras. Até que todos os nossos quatro olhos se fecharem. Amor, vamos dormir perto um do outro. Sem cobertores ou travesseiros. Como "O Vento nos Salgueiros" Vamos sonhar de olhos fechados. Preciso de você, desejo você.

Willy e Renny brindavam juntos. Soltei um riso ao ver tal cena, os dois eram amigos. Isso era bom, já que, um beijo pode ter valido mais que mil palavras, e uma noite de amor pode ter sido tão prazerosa quanto ter dois caras completamente loucos por mais um pouco de você. Mereço ser amada, mereço te-lós para mim, mesmo sabendo que tenho que escolher um. Não tenho pressa, prefiro jogar, pois Anna King's tem esse direito. Eu não quero amar, não fui feita para isso. Rainhas não amam.

.......................

Sobretudo, você estará ali para mim, enquanto durar. Você me mostrou coisas e sensações que eu nunca veria e sentiria, eu acho que estou pronta... pronta para me entregar a você e sinto isso em meu peito. Ao meu lado você está esperando, respeitosamente e, oh, tão paciente. Quando ficamos juntos, você tem total controle sobre mim. Você não faz um movimento e isso me dá tranqüilidade sobre seus atos. E é por isso que eu quero você agora! Baby, eu não estou com medo de seguir o caminho, mas essa é minha primeira vez, eu sei que você quer mudar a velocidade e estou deixando você pegar o comando aos poucos.

– Carina Monteiro

***

2 dias antes,

Segundo dia em Malibu.
Casa da Praia a noite.

Ágata, Cauanne, Willian, Marrie, eu e Pedro nos encontrávamos sentados na mesa da cozinha principal, que por sinal já estava posta, nela haviam pratos de porcelana dourados, taças de cristal, guardanapos bordados, entre tantos talheres. O grande relógio localizado um pouco acima da geladeira marcava 9h30min. Lá fora, só se escutava o barulho das ondas do mar batendo contra as pedras que na encosta ficavam. Dentro daquele ambiente onde estávamos, um cheiro exuberante de frango grelhado e lasanha exalava, deixando todos ali com água na boca. Pois é! Se você pensou em Renny e Anna comandando o fogão, acertou! Ambos sabiam cozinhar divinamente bem. Anna sempre teve seu toque romântico, mesmo que seja por trás de toda essa ousadia. Já Renny, sempre foi paciente o suficiente. Marrie disse que os dois são perfeitos juntos e eu também acho, mas isso claro se eu permitisse-me dizer isso em voz alta.

– Frango especiaaaaaaal! - Gritou Renny com um sorriso no rosto, colocando em seguida a travessa quente na mesa, fazendo nós rirmos de suas palavras.

Cauanne como é um tanto gulosa, foi a primeira a grudar um pedaço com o garfo. Comecei a encara-lá, porém ela deu de ombros e riu da minha cara de espanto berante seu ato.

– Vai com calma Cauanne! - Anna debochou. – Ainda tem lasanha. - Avisa tirando do forno seu prato e fazendo o mesmo que Renny anteriormente, assim que o deu uma piscadela em minha direção com o olho direito e fez sua expressão sarcástica de ''Não botei veneno por mais que eu queira, ok?’’

Bom, você deve estar se perguntando o por quê ela faria isso. Primeiramente, Anna teve um dos seus famosos xiliques por conta de ciúmes hoje a tarde. Ela simplesmente surtou, como sempre.

FlashBack On.

Pouco tempo antes...

Era fim de tarde, o sol já se escondia entre as montanhas no horizonte dando lugar a um céu que tomava um tom avermelhado misturado a um azul claro exuberante. Lá estava eu, sentada no quiosque da praia observando as pessoas que ali passavam, tomando uma água de coco gelada e esperando Anna sair da loja de surf com Willy. De repente, avistei um rosto conhecido caminhando na areia ao lado do seu namorado, era Priscila, uma garota que conheci na primeira vez que estive aqui. Assim que a mesma me viu, abriu um sorriso encantador e correu em minha direção me abraçar, parecia não acreditar no que estava vendo.

– Meu deus! Isso não é real! - Exclamou. – Carina? Carina Monteiro? A mesma Carina de New York? - Concluiu.

Desfizemos o abraço e então, puxei-a para a cadeira vazia ao meu lado.

– Acredite baby, até eu estou achando que não é real. - Gargalhei.

Perdi a conta e a noção do tempo apartir daquele exato momento, tudo o quê importava era ouvir Priscila falando sobre os últimos anos, começando depois da minha partida até os dias de hoje. Tanta coisa aconteceu com nós duas desde que nos conhecemos naquele verão! Quando eu e Anna brigamos a primeira vez em que estivemos aqui, a única garota do qual me ajudava e me dava conselhos era ela. Devo muito ao destino por ter colocado Priscila em meu caminho, é como se ela fosse meu anjo da guarda ou algo do tipo, sempre que estou me sentindo mal nessa cidade, ela aparece e me faz sorrir de novo. É tão bom reencontra-lá e descontrair, sair da rotina em que me encontro. Ou será... será que não?

– Carina Monteiro... eu estou a duas horas tentando te achar, bela melhor amiga você é e...– Escutei uma voz um tanto quanto conhecida vir de trás de nós duas, mas por algum motivo ela não completou a frase.

Me calei, enquanto Priscila fez questão de se levantar, sabendo claramente de quem se tratava a dona daquela voz. É, ela sabia de coisas sobre Anna que não deveria saber.

– Oh, você deve ser Anna King’s.Finalmente estamos nos encontrando cara a cara! Prazer em conhecer, sou Priscila Green e ouvi falar muito a seu respeito.- Falou, estendendo a mão na direção de Anna, a mesma apenas cumprimentou com certo receio.

– Sou eu mesma queridinha. - Irônizou, neste momento, fuzilei meus olhos em Anna, como se dissesse através deles para ela ser educada. – Isso é interessante! Infelizmente nunca ouvi falar de você, não é verdade Carina? – Concluiu

Flashback Off

Sacodi minha cabeça tentando afastar as lembranças daquela tarde horrível. Meus pensamentos foram enterrompidos por Marrie que me cutucou e apontou para Anna que estava com a taça na mão e acabava de propor um brinde.

– A nós, e a nossos defeitos, sejam eles bons ou ruins. - Fala ela, tocando primeiramente em minha taça e em seguida nas das demais pessoas ali. ­– Saúde!

.......................

Após o jantar, cada um foi para o seu devido aposento descansar. Eu e Anna não trocamos nem sequer uma palavra o jantar inteiro, isso significava que ela estava mais que brava, estava furiosa! Enfim, acredito que tudo o quê todos nós precisamos depois deste longo dia, é dormir e relaxar. Por isso, entrei no banheiro da minha suíte e tranquei a porta. Me encarei no espelho por alguns minutos entrando logo no Box e ligando a água quente, deixando-a escorrer pelo meu corpo como uma espécie de massagem para minhas costas em especial. Usei um sabonete esfoliante divino que ganhei de Pedro que fazia uma grande quantidade de espuma, senti vontade de me sentar ali mesmo e dormir por conta do cansaço acumulado em meu corpo.

Rapídamente desliguei o chuveiro, me enrolei em meu roupão branco , cuja tinha minhas iniciais gravadas em dourado, abri algumas gavetas e retirei de lá, meu pijama. Acendi a lareira e observei-a queimando. Foram questões de minutos até eu estar deitada em minha espaçosa cama de casal dormindo profundamente sem nem ao menos sentir, meu último pensamento foi em Pedro, de como ele estaria em seu quarto nesse exato momento, provávelmente usando só sua cueca Box preta jogado em seu colchão lendo um bom livro.

Anw.

.......................

Madrugada,
Ainda quarto da Carina
Luzes apagadas, cortinas fechadas.

''Todas as noites, nos meus sonhos
Eu vejo você, eu sinto você
É assim que eu sei que você continua
Longe, atravessando distâncias e espaços entre nós
Você tem que mostrar que você continua
Perto, longe, onde quer que você esteja
Amor foi quando eu te amei
Uma vez de verdade, eu segurei você
Nessa vida nós sempre continuaremos juntos...''

Abri meus olhos, — ou pelo menos eu acho —. Isso se deu por conta de eu estar escutando batidas em minha porta. Levantei-me ainda esfregando os olhos de sono caminhei em direção ao barulho, girando o trinco dourado rapídamente e silênciosamente, afinal, eu não queria acordar ninguém.

– Pedro? - Questionei espantada.

Ele nada disse, apenas tapou a minha boca fazendo o famoso '' Shh!’’ com o dedo em seus lábios... lábios que curiosamente estavão mais desejáveis do que nunca já mais estiveram. Ele me puxou para a cama carinhosamente e me fez sentar em seu colo. Me virei e encarei seu par de olhos brilhantes, levei minhas mãos até suas mechas loiras macias e acariciei-as. Suspirei. Foi o segundo necessário para ele me jogar na cama e começar a beijar meu pescoço, justamente encontrando o meu ponto de pulso. Logo, não demorou-se muito até ele tirar minha blusa e joga-lá em algum canto da ambiente, descendo seus lábios delicadamente até minha barriga, me fazendo soltar um gemido baixo e abafado, de fato, esta parte do meu corpo é meu ponto mais fraco. De repente, paramos de trocar caricias e beijos, pois eu me afastei dele imprevisivélmente, mesmo me repreendendo por tal atitude.

– Se você me quer de verdade, prove isso. Me surpreenda, me faça acreditar que estou preparada. - Soltei as palavras no ar.

– Carina... Risque o fósforo, ponha para tocar alto, vamos deixar queimar, você não precisa ter medo, se me ama de verdade você sabe que sempre esteve preparada. Perto, longe, onde quer que você esteja, eu acredito que meu coração vai continuar a ser seu até que eu entenda que nosso amor é impossível. Nós, não temos de nos preocupar com nada, porque temos o fogo e estamos queimando um tanto de alguma coisa. Não há segredo agora, eu entendo se você não quiser, mas farei de você nesta noite, a mulher mais maravilhosa e sortuda de New York, Malibu, Londres e de todo o mundo. - Pedro disse, olhando em meus olhos a cada palavra que dizia.

Pensei por alguns instantes, tentei ao máximo não fita-ló nos olhos, se eu fizesse isso, perderia o meu controle, e perder o controle fácilmente é uma das três coisas que eu mais sinto ódio relacionado a mim mesma e a minha personalidade. Despertei o mundo com meus gritos e sempre foi assim. Eu estou muito triste, por quê parece que nada em minha vida é mais certo, nem mesmo fazer amor com o cara que eu realmente amo de verdade. Eu sinto que tudo está prestes a desmoronar novamente, e o pior em tudo isso é que eu não posso evitar. Eu tenho uma opinião que está fora da realidade. A escolha não é minha, eu não posso mudar as pessoas, não posso evitar que elas sejam como são, e acredito que é muito tarde para me lamentar ou pensar de mais. Não se pode lutar contra o destino!

Voltei para de baixo das cobertas onde Pedro já estava deitado, olhando para o teto branco, como se buscasse nele alguma resposta. Me aproximei e beijei-o ficando em cima do seu abdomem um tanto quanto definido. Ele retribuiu com a mesma intensidade. Admito foi por pura fraqueza que me entreguei por completa. Ele já estava só de cueca, o quê facilitou meu trabalho. Mordi seu lábio inferior direito, fazendo-o reclamar de dor, fiz a mesma coisa com seu peito, desci mais um pouco e pude sentir seu membro roçar contra o meu. Vendo que já estava bem volumoso, toquei- o devagar ainda por cima da cueca. Pedro gemeu um pouco alto e rouco, me exitando ainda mais. Inesperavélmente trocamos de posição ousadamente por iniciativa dele, — É exatamente esse tipo de prova que eu quero, sendo assim eu não tenho mais duvídas se tomei a decisão certa. — . Fechei meus olhos e senti o dedo dele por cima da minha roupa intima, seu toque era cada vez mais forte e simulava penetração.

– Eu... não aguento mais... - Supliquei.

– Hum, você é um tanto fraca não acha? Pensei que demoraria mais para implorar. - Falou Pedro, sorrindo de forma maliciosa para mim.

– Não se acostume, você me atiçou e depois dessa noite, nunca mais vou te suplicar nada seu idiota. – Respondi séria, ele havia me desafiado, pelo menos foi isso que entendi.

– Calma amor. - Sussurrou no meu ouvido. – Quero te ouvir pedir mais, pessoas como você merecem ser domadas, deixa tudo por minha conta. - Completou

Oh, mal sabe ele que quando um homem diz isso a uma mulher ela simplesmente enlouquesse. Então espero que seja seja sábio e continue lendo os sinais do meu corpo. Infelizmente meus quadriz não mentem e eu estou começando a me sentir bem. Toda a atração, a tensão... isso é a nossa perfeição! — Hey garoto, eu posso ver seu corpo se movendo e isto está me levando ao extremo, por quê eu não tenho a mínima idéia do que é prazer com você. Tudo é inesperado, o modo que você move para direita e esquerda, continue a fazer isso, por favor! —. Não arrebentamos muitas cordas.

Sem mais delongas, retiramos nossas últimas peças de roupa e iniciamos. Já que Pedro colocou, senti um certo medo, como se fosse a primeira vez em que eu estivesse fazendo isso. Mas é como se fosse. Já que aquela noite com Gustavo não valeu de nada, pelo menos para mim, porém, isso não é coisa de se lembrar agora.

Os movimentos eram devagares e torturantes, e ele fazia questão de tapar minha boca, me impedindo de soltar algum som, arranhei as costas dele deixando-a vermelha e com a marca das minhas unhas, como um alerta para que Pedro parasse de ir tão devagar, ele ignorou e continuou me fazendo me contorcer. Mas eu não queria pedir, por mais que aquilo me matasse por dentro.

– Pede. – Disse, tirando a mão da minha boca.

– Nun...ca - Falei. – Frouxo.

– Eu sou o quê? - Questionou bravo. – Repete.

– Frouxo! - Exclamei, quase em um grito.

Ditas tais palavras, escutei berros conhecidos vindos do corredor e avistei a luz acesa, Pedro e eu nos entreolhamos e ele saiu de cima de mim rapídamente. Me enrolei no lençol vermelho e fui em direção ao trinco da porta.

Pov’s Anna.

Acho que eu amo pensar em você
Mais do que eu amo a sua presença
E a melhor coisa agora é provavelmente que você caia fora
Deixá-lo ir, deixá-lo para trás
Eu finalmente aprendi a lição
Na metade do caminho
Ou você quer ou você só está brincando
Estou te ouvindo sabendo que
Eu não posso acreditar no que você está dizendo
Há um milhão de caras como você, querido
Portanto, não seja estupído
Eu tenho 99 problemas, mas você não será um.''

Acordei todos com os meus gritos ardidos. Renny vinha atrás de mim, tentando se desculpar por qualquer coisa que tivesse feito de errado. Porém, tudo o quê ele fez foi tentar fazer eu me sentir melhor. Mas eu tenho uma péssima noticia! Não é Renny o garoto capaz de me fazer baixar a guarda, pelo menos não o certo. Cauanne, Pedro e Marrie assistiam a cena da porta dos seus quartos. Desci as escadas correndo e descalça, quando cheguei no último degrau, senti alguém me puxar.

– Anna, me escute. - Falou.

– Não me venha com Anna escute, Carina Monteiro! - Esbravejei.

– Nossa, ta mordida? - Ela ironizou.

– Você que gosta disso vaca. - Devolvi com o mesmo tom. – Qual é? Pensa que eu não escutei? Me deixa em paz, volte a transar que você ganha mais. Ou vai conversar com a Prescila já que você acaba de perder sua melhor amiga. Não olha mais na minha cara sua vagabunda. - Conclui me soltando.

Abri a porta do deck e desci alguns degraus, sentindo a areia molhada em meus pés e as lágrimas quentes em meus olhos, ouvi vozes chamando meu nome perto da casa, ignorei-as totalmente e fui para o mais longe possível.

Estou com a cabeça nas nuvens! Há peso nos meus ombros, eu deveria ser mais sábia e perceber que eu tenho que resolver os problemas comigo mesma, está na hora de parar de jogar e escolher.

Com quem eu quero ficar?

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até a semana que veeeem!

— MRSC



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Diário de uma garota quase perfeita. - O Retorno." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.