Diário de uma garota quase perfeita. - O Retorno. escrita por MRS Carriyh


Capítulo 11
É a minha vez de torturar você


Notas iniciais do capítulo

''Você se lembra como isso começou?
Agora minha querida somos duas folhas douradas
Agarrados desesperadamente às árvores de inverno
Subimos aqui como um par de ladrões
Todas as sirenes tocam lá fora
O que resta a dizer quando todas as palavras foram ditas?
O que resta ver quando os nossos olhos não abrem?
O que resta a fazer quando perdemos toda a esperança e
O que resta quebrar quando o nossos corações estão quebrados?
Mas, às vezes,
Eu engasgo a menos que eu ponha para fora
Eu ainda cheiro a fumaça, embora os incêndios tenha acabado
Não posso viver com você, mas morreria sem você''

HEEELLLOOOOWWW, CHEGUEI MAIS CEDO HOJE, POIS NÃO CONSEGUI DORMIR A NOITE E PASSEI-A ESCREVENDO, ESPERO QUE GOSTEM. NARRADO PELA CARINAAAA!



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Anteriormente em Diário de uma garota quase perfeita...

Quando vocês forem fofocar em um espaço publico, principalmente no banheiro, certifiquem-se de que não há ninguém escutando. - Gargalhei.

Anna, você não vai contar para Carina, não é? Ela nunca acreditará em nada que sair de sua boca sobre mim. - Desafiou Ágata, com os braços cruzados.

Se eu fosse você queridinha, não teria tanta certeza. Tome cuidado pois... - Neste momento, coloquei a ponta do meu precioso batom sobre a superfície do espelho e escrevi de forma legivél a continuação de minha frase:

''I know about all their games. I'm watching you bitch.''

– Anna King's.

.....................

Noite passada não domi muito bem. Arrisco-me a dizer que tive um dos piores sonhos da minha vida. Acordei gritando o nome de Anna de uma forma tão assustadora que eu mesma acabei me chocando um pouco. Havia algo naquele sonho que estava errado. Deixei meus medos serem revelados novamente. Uma sensação de frio no estomago me toma por completa só de me lembrar a escuridão em que permanêci por minutos, ou até mesmo horas. Quem me dera dizer que pude salvar Anna. Alguém trouxe-me a realidade novamente. Alguma força puxou-me de volta ao meu corpo, impossíbilitando que minha alma fosse levada, pelos espiritos, existêntes ou não.

Desesperada no meio da madrugada, digitei algumas mensagens a Anna, com certo receio de minha mente estar certa sobre aquele plano futuro. A agônia só aumentava quando não obtive resposta com relação as quatro primeiras mensagens.

Meus olhos ardiam com a luz forte que entrava em meu quarto, Renny surgiu da porta de vidro com um sorriso nos lábios juntamente a uma bandeja de café da manhã para nós dois. Ele se sentou na beirada da cama e eu, por minha vez cobri meu rosto com o lençol macio, soltando um leve gêmido de preguiça em seguida.

Vamos Ca, acorde. Você tem visitas. - Fala Renny puxando as cobertas, revelando meu pijama de bolinhas vermelhas.

Ainda um pouco atordoada, coloquei meus pés no carpete fofo, coçando os olhos. Pus meu roupão rosa e começei a pentear meu cabelo. Renny continuou com o mesmo sorriso nos lábios, fitando atento a porta de entrada.

– Mr. Campbell, pare com isso e entre logo. - Berrou.

Virei-me rapídamente , encostado no batente da porta se encontrava a face que tanto tive saudade de ter por perto. Meu coração queria sair pela boca naquele momento, segurei-o firme e pulei no colo de Pedro beijando-o calorosamente. Deixei gritos águdos ecoarem de meus lábios, a felicidade tomou conta de mim, e minha vontade era fazer o tempo parar naquele segundo.

– Surpresa! - Disse Pedro enquanto me abraçava fortemente.

...........................

Troquei-me de roupa rapídamente e me dirigi com Pedro até a recepção do hotel. Iriamos fazer compras no shopping de Londres, antes do horário de aulas começar. A limousine deu partida e nós dois nos acomodamos. Permanecíamos abraçados. Pedro beijou o topo da minha testa, em seguida susurrando em meu ouvido:

Bem, vamos abrir janelas sujas e velhas , cantar com os olhos fechados. Cantar notas agudas, então descer para a praia, onde o vento sopra, jogar fora nossas roupas velhas e Dançar de olhos fechados. Porque eu vejo amor; Eu vejo amor, quando fecho os olhos. Sim, vamos assistir as estrelas brilharem e as chamas queimarem a madeira lentamente brincando com as nossas sombras. Até que todos os nossos quatro olhos se fecharem. Amor, vamos dormir perto um do outro. Sem cobertores ou travesseiros. Como "O Vento nos Salgueiros" Vamos sonhar de olhos fechados. Preciso de você, desejo você.

Preciso de você, desejo você. Oh meu deus! Ele quer ter nossa noite juntos, ele está prepadado...mas enquanto a mim? Essa é uma pergunta que nem eu mesma sei responder. Não pensei sobre o assunto, e a verdade é que eu não quero pensar e nem muito menos tomar uma decisão sozinha.

De repente, um refrão surgiu em minha mente. Cantarolei-o baixinho olhando para as ruas movimentadas de Londres.

– ’’Oh, querido, meu coração está em chamas,

Oh, querido, meu coração está em chamas,

Por você,

Eu não sei onde, e eu não sei quando

Mas eu sei que nós vamos nos amar novamente’’

Pedro sorriu, parecendo saber a resposta. Porém a resposta certa não era a resposta que ele desejava ouvir. Preciso de tempo, preciso saber se é o momento certo. Preciso de um conselho...

O carro parou na frente de uma loja masculina e o motorista abriu a porta para nós. Pedi a Pedro para que fosse na frente, dando a desculpa de que precisava fazer uma ligação. Assim que ele sumiu de vista, deslizei meus dedos sobre a tela do celular digitando em seguida uma frase curta e objetiva.

'' For: Anna King’s.

Anny, socorro! Pedro veio com Ágata para cá e me fez uma surpresa daquelas, eu preciso da sua opinião, pelo amor de Deus responda assim que acordar.

– C.''

...........................

As horas passaram como num piscar de olhos. 8h40min foi exatamente o momento em que saímos em direção ao hotel novamente para podermos nos arrumar para a escola. Tomei um banho quente, escolhi uma roupa, passei meu gloss de cereja e me propus a esperar Pedro a fazer o mesmo, afinal, Renny, Ágata e Anna já estão em nosso destino. Não se demorou muito até Pedro aparecer vestindo uma camisa branca de bolhinhas com detalhes em marrom e seu sobretudo cinza. Fiquei boqui-aberta pela forma com que a roupa ficou belíssima em seu corpo, deixando-o mais atraente.

– Vamos. – Pedro chama-me se dirigindo ao elevador que localizava-se de frente para nossa suíte

...........................

O caminho até o colégio foi sem imprevistos e quando o motorista dobrou a rua, pude avistar o portão de entrada. O prédio era enorme, talvez apenas um pouco menor que a nossa escola de New York.

Assim que pisei na calçada, meus olhos pousaram sobre Anna, Renny e Ágata que estavam em volta de um grupo de garotas sentados e gargalhando sobre besteiras. Caminhei ao lado de Pedro de mãos dadas.

Anna quebrou o jogo de olhares entre ela e Ágata, a mesma assim que percebeu minha presença ali correu em minha direção me abraçar calorosamente. Renny fez o mesmo. A única que não se moveu foi Anna, senti mesmo de longe, ela estremecer o rosto de raiva ao ver a cena anterior.

Sem pensar duas vezes, Anna finalmente levantou-se da roda, como um furacão vindo em minha direção e colocando suas duas mãos em meu ombro.

– Preciso falar com você, agora! Isso não é um pedido, é uma ordem. - Disse em tom sério.

– Eu já volto. - Aviso ao restante do grupo.

Anna pegou em meu braço e apertou com força meu punho, me guiando até um corredor abaixo das escadas totalmente vazio, o lugar parecia ter sido reformado recentemente. Não entendi o silêncio dela e nem muito menos sua atitude.

Percebi que meio aquele ambiente, haviam armários de alunos antigos. Deixei aquele fator de lado e me concentrei em Anna, que me puxou para dentro de uma pequena sala com porta de madeira e o dito ’’ Diretoria. Desativada em julho de 2010’’. Ali , existiam uma mesa e uma cadeira acolchoada de mogno velho juntamente a uma estante de livros. Anna passou a ponta dos dedos sobre todos, até parar em uma pasta cheia de papéis. Tirou-a da li com a maior facilidade e colocou-a em cima da mesa. Sem dizer nem uma palavra que fosse, ela começou a folha- lá até que parou em uma página ao final da pasta.

’’ A presente declaração foi feita em 1/7/2010 com a presença de Cauanne DiLewis e Marrie Fisher, ambas amigas da acusada.

Eu, Anna Kheterine King’s. Nascida na cidade de New York, Estados Unidos, no dia três de julho de 1997, declaro e assumo toda a responsabilidade com relação ao incêndio ocorrido em vinte e um de março de 2010, no segundo andar do prédio onde se localiza a instituição de ensino Couci Gold.

Os reparos serão pagados pelo meu pai Arthur Allen King’s. Desde já peço desculpas pelo transtorno causado e também pelas perdas que minha brincadeira acarretou.

Atenciosamente,

– AKK ''

– Onde você quer chegar com isso? – Questionei.

Anna buscou meus olhos, e o famoso transe profundo começou, isso só acontecia quando alguma de nós queria convencer a outra. Senti que dessa vez não era diferente.

Você parece não ter ficado chocada ou coisa do tipo por eu ter causado esse incêndio. Esperava que eu fosse capaz disso? - Responde com outra pergunta.

Sorri e soltei um riso baixo, ainda sem quebrar o transe. Pode despejar a gasolina, em torno desta caravana e assistir as chamas tomarem tudo o que você possui. Há uma garota que te entende lla é tudo o que você precisa saber. Porque você procura por anos, mas você perde tudo o que você encontra. Há braille para surdos e uma placa de sinalização para cegos existe céu para o cruel, mas o diabo espera pelo bondoso. Siga a casa do pássaro negro, através da neve no início do inverno, suas pegadas rastreiam você através da grama. Anna estava apenas querendo me fazer acreditar em uma mentira sua. Oh, ela poderia estar me testando?

É uma pena Anny, mas você sabe que eu sei que você está mentindo, não é? Desculpe, mas assumir a culpa por algo que você não fez para proteger Cauanne e essa tal de Marrie não foi a sua melhor mentira. - Falei.

Ela quebrou o transe me fazendo sentir falta daquilo e também sorriu. Droga!

Oh querida, por quê você sabe tanto sobre mim e nada sobre ela? - Anna diz após um grande suspiro.

Ela abriu e fechou a boca várias vezes. Recado dado e captado. Ela estava com medo de suas próprias palavras.

Antes de sua resposta ser dada, um barulho horrível vindo de trás de mim ecoou. Tudo o quê eu vi foi uma mão feminina trancando nós duas ali dentro. Não tivemos tempo de dizer nada e nem ao menos impedir.

– Será que poderia ficar pior? - Fala Anna desesperada e batendo sobre a superfície da porta.

Ditas essas palavras, a voz destorcida e computaroziada de alguém nos altos falantes dos corredores apareceu, e mesmo trancadas ali, podíamos escutar gritos vindos de toda a escola. O riso zombateiro de tal voz era aterrorizante, e com toda certeza o restante dos estudantes ficou extremamente com medo.

– Oh, estão assustados? - Começou a voz. Fiquem tranqüilos, não sou quem vocês acham que eu sou. Só estou aqui para dar um aviso as alunas Anna King’s e Carina Monteiro. Fiquem atentas suas vagabundas de New York, por quê eu quero jogar. – Gargalhou novamente.

Apertei a mão de Anna com toda a força ainda restante em mim. Ela fez o mesmo e fechou seus olhos, torcendo para que aquilo acabasse logo.

– É a Cauanne! – Anna exclamou.

Concordei com a cabeça.

– Quem será a primeira a cair? – Continuou a mesma voz esganiçada no alto falante. – O meu dado apontou para... a garotinha que preferiu o dinheiro do papaizinho que vive um casamento de aparências com sua mãe. Acreditem amigos, o golpe da barriga foi dado e esse é o motivo da nossa queridinha ter se tornado o quê é hoje. MAL AMADA! Resto de um possível aborto.

Anna já chorava em meus braços e me abraçava fortemente ajoelhada no carpete da mesma forma que relatou a mim que ficou quando assistiu seu pai indo embora com a amante. Era sua história sendo contada e discutida na frente de mais de cem pessoas. A verdadeira história. A verdadeira verdade.

– Cobras desfarçadas em pele de galinha! Muitas garotas desse colégio são assim por quê aprenderam com aquela que vocês costumam chamar de rainha. Aquela também que vive de aparências. Sim meus caros, eu falo de Anna King’s....

Eu não sei como, e eu não sei porquê, mas quando algo está vivo, você não pode dizer 'morra'. É assim que as coisas devem terminar? Derrota é a saída?

Continua.....


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Notas finais do capítulo

e agora?

ATÉ AMANHA!

—MRS.Carina



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