Garota em Formação. escrita por Neko Girl
Notas iniciais do capítulo
;u; ;u; ;u; ;u; ;u;
Dias atuais
Mais um dia de aula... Calma Alex... é só mais um dia comum.
–Filha... Acord...- Interrompi minha mãe.
–Tô acordada.- Falei, e dei uma pausa.- E já vou pro banho...-
–Tá... eu fui na padaria, tem pão de queijo na cozinha.-
–Uhuuuuuuu, o pão de queijo animou o meu dia!- Saí da cama em um pulo, e fui direto pro banheiro.
Depois de 15 minutos saí do banho, me arrumei, e já estava descendo. Só ia ligar pra minha amiga.
–Hum... Alô?-
–Oi Lau!- Lau, era minha amiga. O nome dela é Laura, mas nós decidimos chamar ela de Lau.- Posso dormir na sua casa depois da escola? Podemos chamar a Bia também. Ah!!! Podemos fazer uma festa do pijama!- Bia é minha outra amiga, e só pelo apelido já da pra saber como é o nome dela né?
–Okay. Vou avisar minha mãe pra comprar salgadinho e refrigerante quando eu estiver na escola. Coloca seu pijama na mochila, da escola vamos direto pra minha casa.-
–Tá bom! Thau thau.-
–Thau.-
–Mããããe!- Gritei correndo escada a baixo.
–Que foi filha?!-
–Vou dormir na casa da Lau hoje.-
–Q-que?-
–Não me espere quando der a hora de ir embora, da escola vou direto pra casa dela.- Coloquei as duas mãos na cintura e resmunguei.- Cadê meu pão de queijo!?- Fiz biquinho.
–Vê se está... na mesa?!- Ela respondeu melancólica.
–Ah...- Tomei meu leite com chocolate como costume e comi meus preciosos pão de queijo.- Então thau mãe. Bom dia. Boa tarde. Boa noite.-
–Por que está falando tudo isso?-
–Eu não vou estar aqui de tarde nem de noite.- Levantei os ombros como se estivesse dizendo ‘’Entendeu?’’
Fui em direção a escola, e encontrei o K no caminho. K é o meu outro outro amigo. O nome dele Cauã. Eu sei que no nome dele não tem K, mas fez mais sentido do que colocar um C.
–O-oi Alex.-
–Oi K.- A Lau, e a Bia, acham que ele gosta de mim, porque sempre fica tímido quando fala comigo.- Bom dia.-
–B-bom dia.-
–...-
–...- Essa é a nossa rotina até chegar na escola. Ele só fala ‘’Oi’’ e ‘’Bom dia’’.
–Aleeeeex!- Alguém me abraça por trás. Era a Bia. Bia é a mais ‘’ inocente’’ das minhas amigas, já a Laura... A Laura e a zueira são a mesma coisa sabe? O K não se interage muito com as pessoas a não ser com esse nosso ‘’grupinho’’.
–Oi Bia. Bom dia.-
–Bom dia!!!- Bia sempre era animada pra ir pra escola... eu queria ser a Bia.
Fomos pra escola, e vimos a Lau encostada no portão de entrada.
–Laaaaaau!- Bia foi correndo até a Lau.
–Há!- Lau foi um passo pro lado, e Bia caiu no chão.
–A-ai.-
–HAHAHAHA.- Lau sempre fazia isso, mas parece que a Bia não se importava.
–Lau!- Gritei.
–Que foi? Você faria o mesmo se uma coisa estive correndo na sua direção né?-
–Sim... mas eu não ia rir...-
–HAHAHA, mas é a Bia, com ela tudo faz eu rir.- Lau estendeu a mão pra Bia se levantar. A saia da Bia ficou toda suja.- Vamos... levanta. Não foi tão pior das outras vezes.-
–Mas mesmo assim dói.- Bia disse passando a mão na sai pra sujeira sair.
–Mas nunca perde a graça...-
–Vamos pessoal, entrem logo, o portão vai fechar.- Era o porteiro. Ele é muito amigável, sempre que alguém se atrasa, ele deixa entrar, ela só diz isso pra parecer o durão.
–Já vamos seu Pedro.-
–Haha. Vão se atrasar...- Entramos e fomos direto para nossa sala.
Várias pessoas estavam conversando. O professor já estava na sala, mas os alunos só se ajeitam quando o segundo sinal toca.
–Sentem-se todos. O sinal já vai tocar.- Depois de certos segundos o sinal tocou.- Caderno de Biologia. Livro de Biologia página 124, até 130. -
Depois de 25 minutos de aula, o professor de Biologia saiu, e logo depois veio o de Matemática. E depois de mais 25 minutos o professor de Matemática saiu. E era intervalo. E como sempre, era sempre o nosso grupinho reunido.
–Eu vou comprar... refrigerante e um sanduiche de queijo com presunto.-
–São R$6,90.- Dei uma nota de 10 reais pra moça que logo depois me deu o que pedi. Lau comprou uma refeição, que dava pra alimentar 2 javalis. Bia comprou uns pãezinhos de queijo, e eu tive que roubar um deles. E K comprou um suco natural de maracujá e um pão de sal com queijo e mortadela.
Fui em direção a nossa mesa de sempre... mas a Rafaela e a amiguinha dela estava lá. Rafaela não é da minha sala, mas parece que faz parte de cada sala que tem nessa escola.
–Ah... oi... Am... como é o nome dela mesmo Isa?-
–Dexa eu ver se lembro... acho que é... Alexy.-
–Alexya.- Corrigi.
–Alexya! Que bom te ver! O que faz aqui?-
–Eu estudo aqui.- Logo a Lau chegou. O que era problema em dobro.
–Não. Acredito. Que. Essa. Vaca. Tá. No. Nosso. Lugar.-
–Vaca? Olha aqui...-
–Se eu te olhar vou ficar cega. Por isso... evite contato visual comigo.- Segurei o riso.
–L-lau... N-não precisa brigar por um lugar, tem outros lugares por aí.- Bia apareceu atrás dela
–Mas. Esse. É. O. Nosso. Lugar.-
–Não tem nome de ninguém aqui.-
–Há!? Sabia que quem sentasse aqui diria isso, por isso mesmo eu escrevi nosso nome aí!-
–Hunf... não desperdiçar tempos preciosos do intervalo, brigando com uma ‘’Zé-ninguém’’- Ela se levantou.
–Zé-Ninguém. Volta aqui...- Interrompi ela.
–Calma calma, ela já saiu, então vamos sentar no nosso precioso lugar, e fingir que nada disso passou de uma imaginação. Okay?- Disse massageando os ombros dela
Depois do intervalo fomos para nossa sala, e fizemos a lição. Era 13:00 hora, fim de aula.
–Ai! Que preguiça.- Lau levantou da cadeira esticou os braços pra cima e bocejou.
–Alexya?- Era a professora de História.
–S-sim?-
–Pode levar esse livros pra sala dos professores? Eu tenho uma reunião do meu outro trabalho e não posso me atrasar.-
–Posso sim professora. Lau. Bia. K. Podem me ajudar.-
–Ahhhhh!- Todos curvaram as colunas pra frente e abriram a boca querendo dizer ‘’Sééério?’’.
–Hahaha. Quanto menos reclamarem mais rápido vai ser...- Peguei alguns livros. E fui indo na frente.
Faltando 3 metros pra dar na sala dos professores.
–O Oliver pode começar amanhã. A sala dele será a 4-C.-
–Oliver?!-
–Ai de novo não... Alex não é ele...- Lau disse me chamando.
–É... é.... é ele...- Deixei os livros caírem.
–Hum?- Ele virou me olhando.
–É... ele...- Eu não sabia como reagir a isso. Era o Oliver. E ele ia ficar na minha sala. Eu caí ficando de joelhos no chão.- N-não p-pode ser ele. Eu.. eu estou sonhando... acorda Alexya! A...corda...- Fiquei me batendo.
–Ei! Isso não é sonho... aproveita e vai falar com ele.-
–Não! Acho que ele nem se lembra mais... nem vai adiantar.- Ele estava vindo em minha direção.
–Tá tudo bem?- Ele esticou a mão.
–É... é... am... s-sim...- Coloquei a minha mão sobre a sua, e ele me levantou... a mão dele é quente...
–Quer ajuda?-
–N-não p-precisa...- Lau me cortou.
–Sim ela precisa, tá tão pesado, pode ajudar nossa querida amiga?-
–Posso...- Ele sorriu fraco.- Prazer, sou...-
–Oliver.- Eu sussurrei.
–Quer dizer... Quem é Oliver? Não conhecemos nenhum Oliver.- Lau não consegue mentir.
–Meu nome é esse...-Oliver disse. Minha mente estava explodindo de tanto pensar em dizer ou não o que ele estava fazendo aqui.
Fomos até a sala dos professores e ele me ajudou.
–Como é seu nome?- Oliver me perguntou. Não posso dizer se ele sabia meu nome, na cartinha não dizia meu nome.
–A-alexya.- Minhas pernas estavam trêmulas.
–Prazer Alexya.-
–P-prazer.-
–Você é de que sala?-
–4-C...-
–Somos da mesma sala.- Ele sorriu.
O sorriso dele é lindo... eu... ainda gosto dele? Será que... eu posso tentar de novo? Tenho que ficar feliz ou... assustada. Eu ainda nem sei se isso é um sonho. Lau pode mentir bem quando se é preciso...
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