Please, stay with me - Perina escrita por Perina


Capítulo 3
Cap. 2 - Voltando ao inicio.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, queria agradecer pelos comentários, eu fico muito feliz com isso. Segundo, quero dedicar esse capitulo para todos que leem PSWM, principalmente para a Carol Cunha que me deixou sem palavras com o comentário dela, porque me fez ver que está realmente gostando da fic, foi lindo, obrigada mesmo.

E gente... QUE ISSO? TODO DIA TEM BEIJO PERINA E ISSO TÁ ME DEIXANDO MÓ SURTADONA, É EMOÇÃO DEMAIS. T O S U P E R A N S I O S A P R A S P E G A Ç Ã O M A I S F O R T E S.
Digam-me o que estão achando da fic, please. :3
E... o que estão achando da malhação, porque, cara, Perina define malhação.
Boa leitura e relevem os erros, preguiça de revisar o.



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"To make love their destiny

Then why should true love be

So complicated"


POV Pedro
Faz mais de uma semana que voltei para o Rio de Janeiro e nesse tempo evitei o máximo possível de falar com a Karina ou a Priscila, precisava pensar em uma maneira de conquistar a Karina e isso requeria tempo e bastante dedicação, pois a Esquentadinha não é uma garota fácil, além de que ela merece toda a atenção do mundo. Já estava de noite quando resolvi sair um pouco de casa e ir à praça, afinal eu não só passei a semana pensando na Ka, mas também ajudei na organização do restaurante do meu pai, o Perfeitão, e meu plano para ficar com Karina começaria no dia da inauguração.
Sai de casa com a desculpa de que precisava tomar um pouco de ar e voltaria, sentei em um dos bancos da praça e fiquei incontáveis minutos olhando para o céu e apreciando a beleza das estrelas, elas me lembravam a Ka, costumavámos sentar nesse mesmo banco e olhar para o céu durante horas quando erámos crianças.


Flashback on

–Pê? - Ouvi a voz de Karina e a olhei, ela sorria timidamente e seus olhos estavam brilhando tanto quanto as estrelas naquela noite. - Eu quero te dizer uma coisa, você deixa? - Perguntou envergonhada.
– Claro, Ka. - Respondi virando-me para ela e a encarei, então senti ela segurar minhas mãos. Aquele simples toque me fez estremecer. Embora fossemos crianças, sentíamos algo muito forte um pelo outro. Algo forte, intenso, puro e verdadeiro.
– Eu gosto de você, Pê. - ela sussurrou e abaixou a cabeça, devia estar nervosa, pois suas mãos estavam frias e suavam. Então, ela voltou a me olhar fixamente e sorriu amplamente.
­­­­­­- Eu te amo, Pedro. - Meu coração disparou no momento que a ouvi dizer aquelas palavras, deixei que um sorriso tomasse conta dos meus lábios, ela me amava. A KARINA DISSE QUE ME AMA. Aproximei meu rosto do dela e apertei sua mão, foi ai que percebi que estava tão nervoso quanto ela. Corri meu olhar para a boca dela e em seguida para seus olhos, finalmente encostando meus lábios nos dela, selando-os docemente.
– Eu te amo, Esquentadinha. - sussurrei após afastar nossos lábios. Karina mantinha-se com um sorriso bobo no rosto e eu não estava diferente.
– Você e esse apelido. - Ela riu e tocou meu rosto com uma de suas mãos, acariciando-o suavemente. - Promete que nunca vai me esquecer?
– Prometo. - disse e a abracei, deslizando as mãos pelas costas dela. Como não amar aquela garota? Era impossível. meu coração pertencia a ela, somente a ela. Para sempre.


Flashback off

– Pedro? - dei um salto do banco, levando uma das mãos ao peito, minha respiração estava acelerada, mas não sabia se era pelo susto ou por ouvir a voz da garota que vinha - ainda mais - tomando conta dos meus pensamentos. - Te assustei? - Ela perguntou ao se aproximar de mim.
– Não! Você quase me matou do coração. - Disse e ouvi sua gargalhada alta. - Senta aqui. - chamei-a batendo no espaço do banco ao meu lado e a vi sentar. Meio incerto do que ia fazer, passei meu braço por seu ombro e colei meus lábios em sua bochecha, depositando um leve beijo ali, ela sorriu.
– Você sumiu. - Ela virou o rosto, me encarando. "Caralho, a boca dela tá próxima demais da minha! Concentra, Pedro. Concentra." Pensei.
– Muita coisa para fazer. Odeio mudanças. - Senti Karina me abraçar pela cintura e a puxei mais para perto. Ai, que cheiro bom. - Passei a semana ajudando meus pais com o restaurante. Falando nisso, você vem para a inauguração do Perfeitão, né, Ka?
– Claro que sim! - Ela disse parecendo animada demais. - Seu Gael comentou comigo e a Pri essa semana. - Por que fala dela? Para que falar dela? Só de ouvir o nome de Pris-FuraOlho-Cila, já me senti tenso. - Falando nela, ela tá louca para te ver, Pê.
– Ah, a Priscila... - sussurrei tentando esconder o meu total desinteresse em falar dela, mas como já se meteu no assunto sem ser chamada, vamos lá descobrir como KaPri começou. - Como vocês começaram a namorar, Ka?
– Uou! Que... Curioso. - ela riu e por algum motivo ainda desconhecido, levantou e sentou no meu colo, passando os braços em meu pescoço. "Carteiros, carteiros, carteiros! Pense em carteiros feios, gordos e suados e ignore o fato da Karina Gostosa Duarte está sentada em seu colo com essa bundinha..."
– Só um pouquinho. - falei meio baixo e ela riu enquanto se ajeitava em meu colo. "Isso não tá dando certo, Pedro, não tá!"
– Então... não tem muita coisa para contar, Pê. - ela começou a falar meio desinteressada - Começamos a namorar quando tinhamos 15 anos, foi tudo muito rápido e meu pai aceitou numa boa, já a Bianca ficava soltando umas piadinhas, tipo "Agora entendi porque você nunca saia do quarto quando eu ia me trocar", "Tá explicado o corte de cabelo" e até hoje não nos damos muito bem, além de que a Bi perdeu todo o caráter que ela tinha, mas ninguém percebe, eu sempre sou a errada da situação, mas enfim... Eu tô namorando, mas e você, deixou algum coração partido lá em São Paulo?
– Nunca fui muito com a cara da sua irmã - confessei e ela me olhou surpresa - é sério, ela sempre fazia fofocas de você, mas isso não vem ao caso. E, Ka, olha para mim e ver se eu tenho cara de quem rouba o coração de alguém?! - Digo com uma sobrancelha arqueada e ela ri.
– Você roubou o meu. - Eu ouvi direito? Ela disse mesmo que roubei seu coração? - Antes de você ir embora para São Paulo, claro. - se corrigiu, mas a besteira já estava feita e o fato de Ka está corada só me fez ter ainda mais certeza de que tenho chances de conquistá-la.
– Acredite, vou roubá-lo novamente. - sussurrei ao aproximar meus lábios de seu ouvido e a senti ficar arrepiada. Bingo. Ela ainda gosta de mim. Eu acho.
– Pê... - Ouvi seu sussurro e Ka virou o rosto para mim, nossos lábios estavam a centímetros de distância e eu podia sentir sua respiração em contato com a minha. Eu não conseguia parar de olhar para aqueles lábios rosados que imploravam para serem tocados pelos meus.
– Atrapalho? - Ouvimos alguém falar e Karina se afastou bruscamente de mim, levantando-se. - Nossa, não perde tempo, hein, maninha? - Era Bianca, continuava linda, porém mais venenosa do que nunca.
– Você não atrapalhou nada. Só estávamos conversando. - Disse encarando Bianca que tinha um sorriso maldoso estampado nos lábios.
– Enquanto sua namoradinha está lá em casa te esperando, você está se agarrando com o Pê. - a voz daquela garota estava começando a me irritar e eu sentia vontade de puxar a Karina para longe dali.
– Você não ouviu o que o Pedro falou, princesinha? Estávamos apenas conversando. - Karina falou, finalmente. - E de qualquer maneira, não lhe devo explicações. - Karina se virou para mim e sorriu - Me passa teu número, Pê? Quando eu chegar em casa te ligo e a gente se fala. - passei meu número para Ka e ela me passou o dela antes de ir embora para sua casa. Eu estava levantando quando senti Bianca segurar meu braço e me puxar, me fazendo ficar de frente para ela.
– Deixa essa sapa-hétero para lá, Pê, tem tantas outras garotas melhores do que ela. - Bianca disse com um tom de malicia em sua voz o que me fez ficar enjoado.
– Melhores... tipo você? - Ela assentiu - Não, obrigado. Não gosto de garotas atiradas. Agora eu tô indo. - sai dali sem nem ao menos esperar uma resposta de Bianca. Que garotinha mais sem noção, e é porque tem namorado, coitado do Duca, Meu Deus!

POV Karina
Como eu sentia vontade de matar a Bianca, por que ela tem que ser sempre tão idiota? A cada dia me surpreendo mais com a falta de caráter da minha irmã. Fui para casa o mais rápido que pude, eu não conseguia parar de pensar no havia acabado de acontecer, se não fosse a sonsa da Bianca, eu e Pedro teríamos nos beijado. Isso não pode mais acontecer, não mesmo. Ele mal voltou e já tá me deixando maluca, preciso controlar isso. Demorei tanto tempo para conseguir esquecer ele e em questão de segundos tudo volta. Como pode isso, Meu Deus? Como pode? Eu sou tão egoísta! Nem sequer pensei em Priscila quando estava com o Pedro. Demorei alguns minutos para entrar em casa, precisava me acalmar e agir naturalmente.
– Pri? - Perguntei ao entrar em meu quarto e logo a vejo deitada em minha cama, estava distraída.
– Ka! - ela disse sentando-se rapidamente. Priscila estava estranha. - Senta aqui, temos que conversar. - Aquela frase fez meu corpo todo estremecer, será que ela tinha visto algo? Eu não queria nem imaginar!
– Con-conversar? - Perguntei um tantinho assustada e tratei de sentar ao seu lado, ela riu. - Que foi?
– Você ai toda nervosa, parece até que já sabe o que eu vou falar. - Bom, saber eu não sabia, mas temia saber. Senti Pri segurar minhas mãos dá um leve beijo em cada uma. - Lembra que eu te falei sobre um estágio de moda em Londres no qual eu me inscrevi? - Assenti. - Então... Eu consegui a vaga. - Um sorriso enorme surgiu nos lábios de Priscila e um alivio imenso pairou sobre mim. - Me ligaram hoje à tarde e explicaram tudo. Só que... - sua voz perdeu o som e ela abaixou a cabeça.
– Só que... ?
– A viagem está marcada para sábado de manhã.
– Mas já? Priscila.. Tá muito em cima, Meu Deus! - Levantei um pouco exaltada. Como assim ela ia viajar sábado?
– Eu sei, eu sei, mas, Ka, é minha primeira oportunidade de fazer o que amo e a primeira etapa é só um mês.
– UM MÊS? Você vai ficar longe por um mês? - Aquilo me deixou ainda mais exaltada. Eu não queria ficar sem a Pri. Eu não podia ficar sem a Pri.
– Ka, por favor! Vai passar rapidinho e você sabe o quanto eu quero isso. - Ela disse com um tom de chateação quase tatuado em sua voz. Suspirei alto e sentei ao seu lado novamente.
– Desculpa, estou sendo egoísta. - Sorri de lado e a abracei. Era o sonho dela, eu devia apoiar. - Eu só não gostei da ideia de ficar sem você por tanto tempo. - Confessei dando uma leve mordida em seu ombro e a senti ficar arrepiada.
– A gente vai se falar todos os dias, Ka, prometo. - Se afastou um pouco de mim e segurou meu rosto entre suas mãos, me dando um selinho demorado, o que me fez sorrir. - Mas você não vai ficar sozinha, amor, o Pê tá aqui, lembra? Ele vai cuidar de ti, tenho certeza. - Ai, o Pedro! Santa inocência da Priscila em achar que ele vai só cuidar de mim, se ela soubesse o que ia acontecendo não pensaria duas vezes antes de me carregar junto com ela para Londres.
– Ele quer que a gente vá para a inauguração do restaurante do pai dele na sexta. - tentei mudar o rumo da conversa, mas não consegui evitar falar nele. Pri me olhou sem entender. - O Pê, Pri. O pai dele vai abrir um restaurante. Vamos?
– Claro que vamos, tava todo mundo na academia falando sobre isso e eu não vejo a hora de conversar direito com ele. Às vezes parece que ele tá fugindo de mim. - Ela riu e se levantou, a olhei confusa. - Eu preciso ir, amor. Prometi a mamãe que voltaria para casa. - Fiz bico e Pri deu uma leve mordida nele.
– Nos vemos amanhã, então? - Perguntei manhosa.
– Obvio. - Nos despedimos com alguns - muitos - beijos e Pri foi para sua casa.
Já estava ficando tarde, mas eu estava morrendo de fome, então fui na cozinha e preparei um lanche bem leve para mim e voltei para o quarto. Deitei na cama e peguei meu celular, tinha uma mensagem.


"Esquentadinha?" Pedro.

"I know something about love

You gotta take his hand

Show him what the world is made of

One kiss will prove it

If you want him to be always by your side"


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem bastante.
Beijos e até o proximo cap. ;*



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