Minha vida estava um pesadelo, eu não conseguia viver sem ele, eu não queria viver sem ele. Foi por isso que resolvi me mudar para Berlim, resolvi voltar a viver com meus pais em Hamburgo. Mas que me dava uma vontade de deixar de viver e me encontrar com ele em qualquer lugar que ele esteja agora.

Devem está se perguntando de quem estou falando e quem sou eu?

Eu sou Selena tenho 19 anos. Morena, Cabelo castanho e olhos azuis. Sou alta, meço 1m e 80 cm, acho que tem um corpo bom, curvas em seu devido lugar. Sei cantar muito bem, tenho uma bela voz não vou negar e ainda toco guitarra super bem, aliás, tive o melhor professor.

Querem saber de quem estou falando no inicio. Estava falando de Tom Kaulitz, meu namorado. Fazia um ano que ele morreu, eu sinto muita a sua falta.

Tom sempre dirigiu em alta velocidade adorava ultrapassar o sinal vermelho. Dizia que era uma brincadeira que dava adrenalina, sempre lhe disse para ele parar de fazer isso, que algum dia aquela brincadeira iria acabar mal.

E foi o que aconteceu, essa “brincadeira” levou o amor da minha vida. Sei que ele ultrapassou o sinal e um caminhão o pegou. Dizem que o carro dele capotou três vezes e caiu muito longe.

E a única palavra que saiu dos seus lábios, na qual eu adorava sentir juntos aos meus, antes de morrer e me deixar foi “Eu Te Amo”, depois desse ele se foi, me deixou sozinha. Toda a sua família e fãs se desesperaram. Tom Kaulitz havia partido.

Foi duro para eu acordar naquele apartamento e vê que ele não estava lá, não estava do meu lado. Não queria ficar mais naquele lugar que me fazia chorar das lembranças feliz, alegres que lá aconteceu entre ele e eu. Aquilo era demais para mim e depois de me recuperar um pouco, resolvi ir embora de Berlim. Voltar para Hamburgo, tentar reconstruir minha vida, depois da perda dele, do grande amor da minha vida.

Bill me pediu para não ir embora, para não deixa-lo, mas eu precisava partir. Foi duro ter que deixa-lo, ele era um amigão e o único que me fazia rir com aquelas famosas piadas que Tom dizia que era sem graça, mas para mim eram legais.

Hoje depois de tanto tempo, estou voltando para Berlim, mas não para rever Bill e o G’s, no qual não tive nenhum contato durante o ano em que fiquei longe.

Mas sim por causa de um emprego. Um emprego que eu gosto. Um emprego que comecei a gostar por causa dele. Ser guitarrista de uma banda. Eu participei de um concurso, onde havia milhões de candidatos de toda a Alemanha. E por incrível que pareça, eu fui à vencedora. Claro, quando venci me lembrei que há dois anos trás eu não sabia nem mexer numa guitarra, eu ficava apenas vendo o Tom tocar e achava muito bonito e interessante.

Então em dia ele me presenteou com uma, ela era linda. Uma guitarra Gibson vermelha e com um detalhe do qual fazia única, ela tinha uma nota de dó prateada e uma “S”, que a fazia especial para mim.

Falei-lhe que não sabia tocar, mas ele insistiu dizia que iria me fazer tão melhor quanto ele. E olha agora, depois de dois anos, venci milhões de candidatos. Com certeza Tom foi um grande professor e grande namorado.

Mais eu também me lembrei que alguns meses atrás, eu nem queria pegar nela, nem queria mesmo tocar guitarra, por que ela me fazia lembrar dele, mais pouco a pouco, fui voltando a tocar, por que tocar guitarra me fazia esquecer de tudo, esquecer que eu o havia perdido.

Bem, voltando à realidade, aqui estou eu no aeroporto de Hamburgo, esperando meu vôo para Berlim, aonde irei me encontrar com essa tal banda, que nem mesmo sei o nome, nunca me disseram.

- Tchau, pai! Tchau, mãe!

- Tchau filha. – falou os dois me dando um enorme abraço.

- Não vou esquecer deles, eles me ajudaram muito, quando eu estava triste pela morte do Tom.

“Passageiros com destino a Berlim, dirigam – se ao portão de embarque numero três”.

- Bem, vou indo. Adeus. – falei acenando.

- Adeus, filha.

Peguei minha mala, e me dirigir ao portão de embarque numero três. Ocorreu tudo certo, e finalmente embarquei. O vôo foi tranqüilo, pelo menos eu acho que foi, por que eu dormi. Depois de uma hora de vôo, finalmente chegamos a Berlim.

No desembarque foi tudo legal, fui pegar minhas malas, e principalmente minha guitarra, não queria que tivesse nenhum estrago nela. Depois de pega-las, agora teria que esperar alguém ir me buscar.

Estava circulando pelo aeroporto, procurando pela tal pessoa. Quando sinto alguém me cutucar no meu ombro esquerdo. Virei-me rapidamente.

-Sim? – falei

-Você é Selena Harding?

-Sim, sou eu. E você?

- Eu fui mandado aqui para lhe buscar.

- Ah sim!

- Deixa que eu levo sua mala e sua guitarra.

- Obrigada

- De nada. Vamos.