Odeio tanto não conseguir te odiar escrita por jesy lima


Capítulo 4
Dolorosa rejeição


Notas iniciais do capítulo

Gente o cap ta curtinho, leia e por favor não me matem eu sou boazinha :).
Sabe eu vi uma coisa numa fic e ai resolvi copiar, então lá vai: Se quiserem fazer qualquer pergunta sobre mim ou sobre a fic, pode perguntar, comenta lá que eu responder tá? Beijão



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Gina não sabia o que fazer, ela estava estática, paralisada, nunca em sua vida tinha sido beijada, e queria continuar assim! Ele não se atreveria a tanto, ou se atreveria? Ela não tinha saída Ferdinando a encurralara, sem deixar nenhuma brecha para que ela pudesse escapar.

O vento soprou entre eles fazendo ambos inalarem o cheiro um do outro, ela tinha um aroma que parecia o doce perfume do orvalho pela manhã (delicioso), Ferdinando concluiu. Já o dele parecia uma mistura de canela e hortelã, aquilo era inebriante. A respiração deles estava descontínua com tamanha proximidade com que estavam, eles se desejavam aquilo era evidente.

Mas Gina controlava para não se deixar levar pela aquelas sensações, ela tinha que raciocinar, quem é que ele achava que era, o "Don Juan" o "conquistador"? Ela não cederia assim tão facilmente.

E escapar? não, ela não era qualquer uma, ela era Gina Falcão "A Destemida", não iria se render sem antes lutar. Aquele frangote estava brincando com fogo e iria acabar se queimando!

—Mas vem que eu te arrebento. -Ela disse mostrando o punho fechado para ele.

—Araa...mas ocê se acha uma valentona né mesmo? -Ferdinando falo enraivecido, como aquela uma era topetuda, achava mesmo que poderia enfrentá-lo? Isso tudo só o deixava com mais vontade de tela em seus lábios.

Então quando Ferdinando aproximou sua boca da dela pronto para assaltá-la, não pode prever o momento que se seguiu. Gina o acertou com toda a força que ela conseguiu colocar em seu joelho direito, atingindo Ferdinando bem em seus países baixos. Fazendo ele imediatamente rolar no chão de tanta dor.

—AAAI...sua porqueira. -Ele grito enfurecido

—Isso é pra ocê aprender a nunca mais tentar me beijar seu frangote -Gina disse entre dentes, apontando o dedo ameaçadoramente para ele.

Gina virou-se e rumou para sua casa pisando firme.

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Ela chegou em sua casa sem fazer muito barulho, foi até a entrada da cozinha e viu que sua mãe estava ocupada cozinhando, então achou melhor não importuná-la. Olhou para um lado e não viu nem sinal de seu pai, devia de estar na lida, pensando nisso, ela também, mas hoje ela não estava com cabeça para trabalhar.

Então ela resolveu subir para seu quarto, não queria ver ninguém, ela se sentou à beira da janela, ficou observando o mundo lá fora. Crianças brincavam, giravam e catavam músicas de roda, casais passeavam de mãos dadas, todos entretidos com suas vidas, ela não pode deixar de pensar na sua, como as coisas chegaram aquele ponto? sua vida estava um vendaval, ela tinha que arrumar alguma solução para aquilo tudo que a afligia.

Gina estava tão distraída em perguntas e incertezas que nem viu quando juliana entrou e se sentou a seu lado.

—O que, que está se passando nessa sua cabecinha, em minha amiga? -Juliana inquiriu ao ver a amiga tão distante em seus pensamentos.

—uiii Juliana quase que ocê me mata do coração sô. -Gina disse levando a mão ao peito, indicando que tinha se assustou com a chegada repentina da amiga.

Juliana gargalhou alto

— Me admiro em saber que lhe assustei Gina, não é você que diz que não tem medo de nada?

—E não tenho mesmo! -Gina fez bico

—Eu sei senhorita corajosa. -Juliana disse abraçando a amiga.

—Mas saiba que eu bati umas cinco vezes na porta antes de entrar, mas você estava tão distraída que nem escutou.

—Foi? -Gina perguntou juntando as sobrancelhas

—Foi sim minha amiga, mas me diga o que aconteceu para lhe deixar tão aérea desse jeito? -juliana questionou procurando o olhar da ruiva.

Gina rapidamente virou o rosto, desviando o olhar, não queria que a amiga percebesse que ela avia chorado. Ela gostava muito de juliana mas a professora era daquelas que tudo queria saber, não de uma forma ruim, pelo contrário, a amiga era sábia, sabia muito bem aconselhar. E até que seria bom se abrir com Juliana, talvez ela pudesse ajudá-la.

—Juliana eu preciso lhe contar sobre a conversa que o pai veio ter comigo hoje.

Juliana segurou as mãos da amiga indicando que ela poderia prosseguir.

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Com muita dificuldade Ferdinando pôs-se de pé e andou a passos lentos até sua casa.

No caminho passando pelo celeiro Zelão observava Ferdinando, e achou meio estranho a forma com que ele caminhava, meio curvado e com a face desgastada, Zelão não pensou duas vezes, se dirigiu até Ferdinando para tentar acudi-lo

—Doutor Ferdinando o que o senhor tem? Está parecendo até uma manga chupada! -Zelão disse apoiando o braço de Ferdinando em suas costas.

Ferdinando até que riria da comparação do capataz, mas no momento ele estava muito dolorido para esboçar qualquer sorriso (Aquela maluca tinha o nocauteado), ele estava machucado não só por fora mas também por dentro, Gina tinha destroçado o ego do rapaz. Que dolorosa rejeição.

Ferdinando havia tomado uma decisão e iria cumprir sem hesito, contaria toda a verdade para seu pai, ele não ia mas esconder sua escolha e muito menos sua formação, acontecesse o que acontecer seu pai teria que entender.

—Seja o que Deus quiser! -Ferdinando falo fitando o grande casarão.

—O que doutor? -Zelão perguntou sem ter noção alguma do que Ferdinando queria dizer com aquilo.

Ferdinando olhou para o capataz com um olhar terno, Zelão era uma boa pessoa, apesar do jeito meio xucro de homem da fazenda, ele tinha um bom coração.

—Nada meu caro, agora me faça um favor me ajude a entrar e chame meu pai, tenho uma conversa muito seria a tratar com ele.

O capataz assentiu com a cabeça, e ajudou Ferdinando a subir as escadas, mal ele sabia que estava levando seu amigo para o ringue de batalha.


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