Os Cavaleiros do Zodíaco - A Saga da Safira escrita por FanficMaster


Capítulo 25
Capítulo 25 – A restauração da armadura de triângulo


Notas iniciais do capítulo

- Esse é o fim da 2ª fase sub-entitulada "Torre dos Ventos";
— A próxima fase é a fase final dessa saga;
— O capítulo foi inspirado no episódio 112 da série clássica de Saint Seiya, qualquer semelhança NÃO É COINCIDÊNCIA;
— A lenda em cima da armadura de triângulo foi criada por mim e inspirada nos rumores sobre o Triângulo das Bermudas;
— A fic ficará em hiato por pelo menos umas 2 semanas, a próxima fase estará emocionante, fiquem de olho! ^_-



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Shee e os outros cavaleiros se dirigiram para a Torre dos Ventos, o local que guardava os espíritos do ventos, filhos do deus Éolos para poder salvar o Grande Mestre, que está tendo seu sangue e cosmo drenados para a restauração da extinta armadura de Triângulo. No entanto, Shee, Ian e Kraisto não pareceram rivais para o poder de Bóreas, o vento Norte. Além disso, algo parecia animar Noto e Zéfiro, os ventos Sul e Oeste. Altair eleva seu cosmo e lança todo o seu poder num último ataque contra o vento Sul.

Noto é lançado no ar pelo golpe de Altair e se choca em uma parede. O corpo do semi-deus se desliza até o chão. Altair cai de joelhos e se apoia com as mãos, tentando se segurar, ele estava quase sem energia.

– Não... - dizia ele com dificuldades – Não posso me deixar vencer pelo cansaço e fraqueza... Os outros estão me esperando...

Ele tenta se levantar, mas os pés começam a tremer, por fim, o cavaleiro acaba caindo desmaiado no chão. Enquanto isso, no último andar, Shee continuava a encarar Bóreas.

– Já te disse, saia da minha frente Bóreas! - dizia o rapaz cerrando os punhos – Não sairei daqui até salvar o Grande Mestre!

– E que diferença isso faz? - questiona o semi-deus – Não me interessa que promessa você fez ou não. De qualquer forma, não tem chance alguma contra mim.

– O que está dizendo?! - diz o garoto indignado com a arrogância do semi-deus. Naquele momento, a torre começa a tremer. Tudo ali começa a cair aos pedaços – O quê?! A Torre está tremendo?!

Uma luz então surge de trás do semi-deus.

– Bóreas! O que é essa luz?! O que significa isso?!

– Você não sabe mesmo? - diz o semi-deus de olhos fechados.

– Bom, não importa! - diz o garoto queimando seu cosmo uma vez mais – Minha cosmo energia se elevou ao máximo agora! Vou acabar com você, Vento Norte! Prepare-se!!

– Pivete... - diz Kraisto.

– Garoto! - gritava Ian.

Shee une sua cosmo energia à energia espiritual que cercava o local e cria um poderoso tufão.

– Tufão de Espíritos!– gritava ele com toda a fúria dentro de si e lançando o tufão contra o vento norte.

No entanto, o semi-deus brilha seus olhos fazendo com que o tufão voltasse contra o rapaz o jogando para trás.

– Garoto!! - gritavam Ian, Kraisto e Maya.

– Tolo! - diz o semi-deus – Achou mesmo que poderia vencer o mais poderoso dos Grandes Ventos com um Tufão? Como você é ingênuo, garoto.

– Não importa... - diz Shee se levantando mais uma vez - Mesmo que meu corpo se desfaça, continuarei atacando até lhe atingir e depois salvarei o Grande Mestre!

Shee desfere novamente mais um golpe, porém, ele volta outra vez contra o garoto que era jogado ainda mais para trás. Zéfiro sente um grande poder surgindo do último andar e aquilo o preocupava.

– Não! Não provoquem Bóreas! - dizia o vento Oeste – Se continuarem o provocando assim, será o fim de vocês! O poder do vento Norte é terrível, o único que o supera é do nosso pai, Éolos. Estamos muito perto do nosso plano!

– Eu ouvi uma coisa muito interessante. - diz Jaga se levantando finalmente – Me diga, a que está se referindo com “não provocar a ira de Bóreas”!?

– Hã? Órion? - diz o semi-deus surpreso – Então ainda está vivo?

– Isso mesmo! - Jaga para em pé e encara o semi-deus – Acha que um golpe daqueles derrotará Jaga de Órion, o mais poderoso cavaleiro de prata?!

– Você foi atingido em cheio pela minha Melodia Alada, não esperava que sobrevivesse.

– Sabe, quando ouvi falar dos poderes de um deus, eu sempre imaginei algo grandioso, insuperável. Agora, - diz o cavaleiro de prata encarando o vilão – imagine minha decepção ao presenciar um poder tão fraco quanto o seu?

– O que disse? - diz Zéfiro se enfurecendo – Está dizendo o meu poder, o poder de um deus, é inferior ao de um mero humano?

– Essa é a pura verdade. - responde ele – Você deve saber disso melhor do que ninguém.

– O quê? Agora chega de bobagem! - o semi-deus começa a queimar seu cosmo – Eu quis pegar leve com você por que não sou adapto da violência, mas já que quer tanto assim o meu poder, eu darei a você, Órion! Melodia Alada!

O vilão estica as mãos para cima e em seguida joga os braços cada um para seus respectivos lados. Ondas de energia atingem Jaga que joga suas mãos pra frente e segura essas ondas as fazendo desaparecer após ser arrastado um pouco para trás.

– O quê?! - diz o semi-deus surpreso – Isso não é possível! Eu não posso acreditar!

– Vou repetir, Zéfiro... - diz Jaga – Você não é tão poderoso quanto pensa!

– Maldito seja, cavaleiro de Órion!

– Relâmpago Milenar!– grita Jaga concentrando seu poder.

Orion dispara poderosas ondas de choque contra Zéfiro que é atingido mesmo se defendendo e tem sua Padparadja rachada um pouco.

– O quê?! - diz o vento oeste ainda mais surpreso – O que significa isso?!

– É uma de minhas técnicas. Entende agora que meu poder não deve ser desprezado, não é?

– Eu não posso acreditar...– pensava Zéfiro – Um mero cavaleiro conseguiu rachar minha Padparadja!!! Isso... Isso é um ultraje!

– Eu sei o que está pensando agora, vento Oeste. - diz Jaga interrompendo os pensamentos do deus - “Não posso acreditar que ele me atingiu dessa forma”, “Isso é imperdoável” ou qualquer coisa assim, não é?

Zéfiro não diz nada, apenas olha para o cavaleiro, porém, o olhar confirmava as palavras de Órion.

– Agora prepare-se, Zéfiro. - continuava ele – Você pode até ser um deus clemente e bondoso. Eu acredito nisso. Mas infelizmente está do lado errado e como um cavaleiro de Atena, não posso permitir isso.

Zéfiro se mantinha calado e apenas olhando o cavaleiro, ele ainda parecia em choque com o rachado em sua armadura, ele realmente não poderia acreditar que um cavaleiro que nem mesmo era da patente de ouro, pudesse ferir a armadura de um semi-deus como ele. Jaga continuava seu discurso.

– Assim como seus outros irmãos, você fracassará na tentativa de trazer seu pai e governar este mundo.

– Cale-se!!! - Zéfiro parte pra cima do cavaleiro e o golpeia – Devo admitir que não esperava por um cavaleiro como você, Órion! - diz ele dando socos e mais socos no cavaleiro que os recebia sem demonstrar recuo, mesmo sentindo impacto deles – Mas você é apenas um e os outros não possuem o seu nível!

Jaga finalmente segura um dos socos de Zéfiro e os dois disputam forças. Eles se encaram.

– Zéfiro, pelo jeito você ainda não aprendeu, não é? - diz o cavaleiro de prata com um sorriso de canto.

– Eu? Hahahahahhaa – o deus para de atacar o cavaleiro e começava a rir escandalosamente – Quem ainda não aprendeu foi você. Acha mesmo que vocês irão vencer? Vocês já perderam!

– Como é? - diz Jaga surpreso.

– É isso mesmo! - continuava o semi-deus – Está tão compenetrado em me fazer entender o quão poderoso é o exército de Atena que não percebeu, não é mesmo?

– Perceber? Do que...?

Naquele instante, Jaga finalmente nota uma cosmo energia grandiosa e um pouco de luminosidade vinda das escadarias que levavam para o último andar.

– Uma luz?! - dizia ele surpreso – Não me diga que...!

– Isso mesmo! Hahahahhaa a armadura de triângulo está restaurada!!! Hahahahhahaha

– A.... - Jaga mal podia acreditar – Armadura de triângulo?!

[Flashback]

– Tudo começou naquele dia...– narrava Zéfiro enquanto o flashback começava.

– Devemos estar perto. - dizia um homem parecido com Noto mas com os cabelos penteados pra trás. Ele usava um par de óculos pequenos e trajava uma roupa típica de explorador do século XIX. Ao seu lado estava uma linda mulher trajando uma roupa similar, ela se parecia muito com Aura – A Torre dos Ventos deve estar em algum lugar por aqui.

– Sim. - diz a moça.

Ela coloca um binóculos em seu rosto e olha em volta até que avista a torre enfim. Ela aponta para o local e chama a atenção do homem.

– Veja Dr. Kurumada! - diz a mulher – Está logo ali!

Ela passa o binóculos para o homem que confirma ser mesmo a Torre.

– Bom trabalho, Jenny! Venha, vamos lá!

Os dois adentram a torre e então começam a explorá-la até chegarem no sétimo andar. Eles vasculhavam tudo afim de conhecer tudo sobre a misteriosa Torre. De repente, eles vem uma parede brilhar.

– O quê? - diz o doutor – Que luz é essa?

– Será alguma passagem secreta? - indaga a moça.

– Não sei, vamos checar.

– Certo.

Com muito cuidado, os dois se aproximam da parede e a tocam. A parede brilha ainda mais e então uma escadaria surge. Eles sobem as escadas e chegam ao último andar, onde havia um altar com uma armadura destruída e uma caixa de vidro com safiras de diversas cores dentro.

– I-Isso é incrível! - diz o doutor se aproximando delas – Essas devem ser as lendárias safiras que guardam os espíritos dos deuses ventos. Tem noção do que isso quer dizer, Jenny?

O doutor parecia fascinado, no entanto, Jenny leva a mão à boca e olhando para cima como se pensasse em algo.

– Não... - responde ela – Não sei o que significa...

– Isso quer dizer que a mitologia é real! - dizia o doutor – Os deuses do olimpo realmente existiram a muitos anos! - ele parecia cada vez mais empolgado com a descoberta – Segundo o que dizem, há muito tempo, a deusa Atena enfrentou o deus dos mares, Poseidon e, aliado a ele, estava Éolos e seus filhos, os ventos.

– Hm... - Jenny prestava atenção à explicação do doutor.

– Dizem que quando Atena venceu Poseidon, ela castigou o deus dos ventos e seus filhos e aprisionou suas almas em safiras. Os corpos foram destruídos menos o do deus Éolos, que foi banido desse mundo com sua ilha flutuante, Eólia.

O doutor repara melhor na armadura destruída ali no altar. Ele então a analisa e fica vislumbrado.

– Essa armadura... - dizia o doutor – É inacreditável! Isso parece ser do exército de Atena!

O doutor então toca na armadura que parecia ressoar. É então que as safiras brilham e uma voz toma conta do local.

– Quem está aí? – diz a voz, era a mesma de Zéfiro – Quem ousa despertar os filhos de Éolos?!

– Incrível! Simplesmente incrível! - dizia o doutor abraçando Jenny.

– Er... Doutor... - diz a moça constrangida.

O doutor então a solta sem graça. O clima logo é cortado pela voz do semi-deus novamente.

– Responda! – insistia ele – Porque nos acordou?!

– Eu... - dizia o doutor com medo.

– Nós simplesmente tocamos nessa armadura velha. - responde Jenny em seu lugar.

– Isso não tem importância para mim.– diz o semi-deus um tanto incomodado – Cedo ou tarde nos livraríamos de nossa prisão.

– M-Me diga uma coisa. - diz o doutor se aproximando da armadura destruída – O que é essa armadura?

– É uma armadura de prata de Atena.

– Eu sabia! - diz o doutor ficando animado novamente – Não te falei, Jenny?!

– Essa armadura, a armadura de Triângulo, é a que mantém meu pai preso em outro mundo, em sua ilha. Escute-me, humano!

– Hm? - o doutor olha para cima – O que foi?

– Meus irmãos precisam reencarnar em um novo corpo. Deixem que dois deles reencarnem em vocês. Ajudem-os a encontrar suas reencarnações.

– M-Mas...

A safira vermelha ali presente e a safira azul clara brilham e voam até o doutor e Jenny. Os dois são dominados por uma forte luz e então seus cabelos mudam. O de Jenny muda para verde e o do doutor ficam iguais aos de Noto. Os dois são revestidos por suas armaduras.

– Aura, minha irmã... - diz Zéfiro aparecendo com sua armadura enfim – Por favor, leve a safira rosa e encontre o corpo ideal para Bóreas reencarnar.

– Sim, irmão... - diz ela ajoelhada e desaparecendo dali.

– E quanto a nós, Zéfiro? - indagava Noto.

– Por enquanto fique aqui e receba os outros. Eu cuidarei de juntar nosso exército e então colocaremos o plano de Bóreas em execução.

[Flashback]

– E-Está me dizendo que a armadura de Triângulo que guarda o portal para o corpo do deus Éolos está restaurada?! - diz Jaga assustado.

– Sim! Hahahahaha – ria o vento oeste – É tarde demais, cavaleiro! Você deveria ter me derrotado completamente há muito tempo!

– Como é?! Está dizendo que estava apenas me atrasando para que a armadura fosse completamente restaurada?!

– Isso mesmo! E logo logo, isso acontecerá! Você desperdiçou a única chance que tinha para salvar seus amigos! Vocês cavaleiros de Atena são pretensiosos demais! Acharam mesmo que conseguiriam acabar com nossos planos?

– Desgraçado!

– Agora irei acabar com você! Está pronto, Jaga de Órion?!

– Zéfiro, eu vou acabar com você! - dizia Jaga queimando seu cosmo.

Os dois se encaram, preparando-se para lutar novamente. No último andar, Bóreas continuava a levar Shee ao chão.

– Agora é preciso entender. - Bóreas continuava seu sermão – Vocês não podem mudar o destino deste mundo. Não importa o quanto lutem, não poderão salvá-lo!

– Garoto! - dizem Ian e Maya em uníssono.

– Pivete! - diz Kraisto logo em seguida.

Os três se mantinham deitados, sem forças. Shee se levanta uma vez mais e queima seu cosmo mais uma vez.

– Prepare-se... - diz o rapaz com dificuldades enquanto queimava o cosmo ainda mais e mais.

Shee concentrava o máximo de energia espiritual que podia. Ele começa a formar o tufão em sua mão, mas logo a luz que antes estava atrás de Bóreas começa a dominar o lugar. O rapaz se desconcentra e então protege seu olho até perceber algo flutuando entre ele e o vento norte. Era a armadura de Triângulo, completamente restaurada.

Fim da 2ª fase

Continua...


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Notas finais do capítulo

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