The house next door escrita por Sah Gatsby


Capítulo 29
Um plano ...


Notas iniciais do capítulo

O que acharam ? O que estão achando ? Não vou comentar muito, mas espero que gostei. Feliz Natal para todos bjokas e boa leitura ''nosso objetivo é satisfazer baby'' ;)



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Depois que o Thomas saiu, eu me sentei no sofá e fiquei pensando, eu não sabia ao certo em que pensar, nem o que fazer. Minha cabeça estava um turbilhão de pensamentos. Ouço batida na porta, me tirando de meus devaneios, me levanto sem muito ânimo e vou até lá abrir.

–Olá Larita. O que foi amiga, por que você está com essa cara ?

O conforto de palavras que não são do meu pensamento, é o melhor que poderia me acontecer agora. E minha nova e adorável amiga, é ótima em dar conselhos.

–Oi Amélia, entre. –disse dando espaço para ela entrar.

–Me conta, o que foi ?

–Sente, vou pegar alguma coisa para bebermos, aí eu te conto.

–Ok.

Fui até a cozinha e peguei duas xícaras de café para nós, assim que voltei entreguei uma xícara á ela, e me sentei na poltrona ao seu lado.

–O Thomas apareceu aqui.

–Não acredito, aquele tal do seu ex namorado. O que ele queria ?

–Veio pedir desculpas. Disse que sentia muito.

–Que palhaço. Depois de tudo o que ele te falou. E você desculpou ?

–Eu não sei. Eu não sei o que fazer, nem o que pensar Amélia. Estou tão confusa eu ...

–Ta na cara que você ama ele Lara. –ela disse me interrompendo.

–E eu amo. Mas ... eu não sei.

–Você quer desculpar ele ?

–Eu sinto a falta dele. Mas ele me magoou de verdade.

–E mesmo assim você o perdoaria, pois você não pode viver sem ele, não é ?

–Eu queria dizer que não, mas não posso mentir pra mim mesma.

–Então provoca ele garota .! –ela disse abrindo um sorriso de orelha a orelha.

–Como assim ? –perguntei confusa.

–Como é impossível você não desculpar ele, faça com que ele perceba o que perdeu. Ele vai te dar mais valor.

–Não sei, ele me pareceu estar se sentindo muito culpado, eu me segurei pra não desculpar ele aqui, na hora.

–Se ele está se sentindo culpado, é melhor. Assim é que ele nunca vai te deixar mesmo. –ela levou a xícara até a boca, e deu uma piscadela.

–Mas como eu vou fazer isso ?

–Vejamos ... Nesse final de semana você vai para casa da sua mãe, e obviamente vai ver ele, diz que não sabe o que fazer ainda, da o gosto para ele sentir que pode te perder pra sempre. Depois você fala que o desculpou.

–Será que vai ser uma boa idéia ?

–Vai sim. Mas me diz, como ele estava ?

–Estava mais lindo do que da ultima vez que eu o vi. Deixou o cabelo crescer um pouco, e a barba também, mas não muito, da maneira perfeita pra parecer um pouco mais velho, mas de um jeito charmoso. Aqueles olhos azuis, sempre ficam meio acinzentados quando ele fica nervoso.

–Larita ... Larita ... –ela disse rindo.

–O quê ? –eu perguntei fugindo dos meus devaneios.

–Só você mesmo garota.

...

Depois que a Amélia saiu, fiquei vendo tevê, mas nem prestei atenção em nada. Estava pensando no que o Thomas me disse, e no que a Amélia me sugeriu. Fui até a cozinha preparar o jantar, enquanto continuava pensando. Assim que meu pai chegou, nós jantamos, e pro meu alivio ele não mencionou, nem perguntou nada sobre o Thomas. Depois que terminamos eu fui para o meu quarto. Tentei dormir, mas eu só ficava me virado de um lado para o outro, com muito pesar eu acabei pegando no sono, apenas esperando que o final de semana chegue.

Na manhã seguinte levantei de um pulo, meu celular começou a tocar, eu levantei e o peguei.

–Alô ? –eu disse ainda meio sonolenta.

–Acorda Larita, já é quase meio dia.

–Não é nem 7:30 Amélia.

–Ótimo, nos vemos na faculdade então.

Ela desligou sem que eu respondesse. Me levantei e fui até o banheiro, tomei um longo banho, depois sai e fui me aprontar. Quando desci meu pai já havia feito o café da manhã, tomei apenas uma xícara de café e sai. Quando cheguei na faculdade, fui direto pra sala, assim que entrei avistei a Amélia no seu lugar ao lado do meu.

–Larita, finalmente chegou.

–E aí Amélia, está animada hein.

–Quem deveria estar animada é você garota.

–Eu só estou com sono. Um certo ser humano me acordou em plena madrugada.

–Madrugada ? que eu me lembre, você disse que não era nem 7:30. –ela disse rindo.

–Mas pra quem não conseguiu dormir direito, era madrugada. –eu ri também.

O professor chegou, e paramos de conversar. Depois que a aula acabou eu decidi ir embora, assim foi o resto da semana, quando chegou sexta-feira, enquanto eu estava fazendo o jantar, meu pai chegou, assim que postei a mesa nós nos sentamos e começamos a comer.

–Pai .. ? –eu disse colocando o garfo na boca.

–Sim querida. –ele disse olhando para o seu prato.

–Amanhã de manhã eu vou para a casa da mamãe. Estou com saudades dela.

–Claro querida. Mas é só por causa dela ... ou o Thomas também tem haver com isso ? –meu pai disse com um sorriso no canto da boca.

Eu fiquei em silêncio por um momento, e eu acho que ele entendeu. Mas não comentou mais nada sobre isso, terminamos o jantar sem comentar sobre o assunto, apenas falamos sobre o decorrer do dia. Após o jantar, eu subi e fui tomar um banho, depois eu fui deitar. Como não tinha dormido muito bem acabei pegando no sono bem rápido.

...

Na manhã seguinte, assim que acordei, levantei, me aprontei, peguei minhas coisas e sai. Assim que entrei no carro liguei o rádio, em seguida dei partida no carro e sai. Demorei uma hora e quarenta minutos para chegar. Estacionei em frente a casa de minha mãe. Assim que entrei na casa, encontrei todos se preparando para o café da manhã.

–Oh.. meu amor, que saudades de você. –minha mãe disse vindo me abraçar.

–Eu estava quase morrendo de saudades mãe.

–Vem, vamos tomar café.

–Lara, quanto tempo, achei que não se lembrava mais de nós. –Meghan disse sorrindo.

–Claro que não. eu só estava sem tempo para vir.

–Mas que bom que veio. –minha mãe falou nos interrompendo.

Tomamos o café da manhã todos juntos, contei sobre como estava indo na faculdade, e como é morar com meu pai, mesmo depois de anos longe dele. Minha mãe parecia estar muito bem e feliz, o que me deixava feliz também. Passei a tarde vendo tevê com Riley.

–Riley, querido. Você poderia levar essa receita pra D.Elise, por favor ? –minha mãe disse entregando uma folha a ele.

–Claro. –ele disse pegando e se levantando em seguida.

–Que receita é essa mãe ? –perguntei assim que Riley saiu.

–De uma torta, que a D.Elise experimentou outro dia e gostou.

–Hm...

Depois que Riley voltou, perguntei a ele, se o Thomas estava lá.

–Estava, mas a D.Elise pediu para ele ir até o mercado comprar o que faltava pra receita.

Fiquei em silêncio por um tempo, eu tinha que dar um jeito de por meu plano- ou melhor, o plano da Amélia em prática – foi quando eu pensei em algo, mas não tinha certeza se daria certo, mas teria que tentar.

–Mãe, você tem ingredientes para fazer aquela sobremesa que eu adoro ?

–Não ... –ela começou a dizer.

Me levantei, e fui em direção a porta, quando abri, disse estava indo ao mercado,e nem esperei ela dizer alguma coisa.


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