Domadores de Dragões escrita por AKAdragon
Notas iniciais do capítulo
Em uma cidade tecnológica ao norte...
Luana atravessou o portão central e acelerou a moto. Ela olhou para traz e viu que o grupo de bandidos havia crescido ela trincou os dentes e acelerou ainda mais a moto enquanto pegava sua arma. Ela olhou para traz novamente e atirou sem acertar nenhum.
– 30 bandidos contra uma garota? Isso não é justo.
Ela recaregou a arma e colocou a moto no automático. Luana se virou e voltou a atirar. Três dos bandidos caíram. Eles trocaram tiros por um tempo até um robô chegar e destruir suas motos. Luana voltou à posição original, tirou do automático e atravessou a cidade.Ela entrou em um beco e saiu da cidade foi direto para a estrada. Ela viajou por mais 20 minutos até chegar em uma outra cidade cheia de prédios de vidro e pessoas de moto nas ruas. Ela entrou na cidade e foi até o menor prédio de pedra da cidade e entrou com a moto. A primeira pessoa que a viu foi sua irmã Lysa. As duas se abraçaram e foram até a garagem central, onde todos os irmãos estavam trabalhando em algo. Lysa foi até sua moto e retomou seu trabalho em consertá-la. Enzo, o irmão mais novo de 10 anos estava fazendo um robô. Ele olhou para Luana e sorriu. Luana retribuiu o sorriso e foi até o enorme robô onde sua outra irmã estava sentada. Elas se encararam e depois desviaram o olhar com desgosto.
– Você ainda não morreu? – Disse Carmen. Seu sotaque fazia seus “erres” e “esses” serem tão arrastados que fazia os ouvidos de Luana doerem. – Você bem que podia ser pega por algum ladrão ou quem sabe um robô desconfigurado.
– Eu nunca vou ser pega por um robô desconfigurado. Sabe por quê?
– Não?
– Porque configurar os robôs corretamente é o seu trabalho. Faz algum robô funcionar errado e você está na rua!
– Muito bem, chefe. Estou pronta para o trabalho!
– Certo.
– Certo.
Elas se encararam mais um pouco e depois desviaram o olhar novamente. Luana se sentou em sua mesa e começou a fazer seus trabalhos. Ela olhou para o irmão mais novo e depois para a carta que havia chegado do orfanato. Ela a abriu e leu-a com atenção. Assim que terminou de ler deu um grito de frustração, o que chamou a atenção de seus irmãos. Lysa pegou a carta e leu. Assim que terminou abaixou a cabeça e passou para Carmen ler.
– O que se passa? – Perguntou Enzo.
– O orfanato local solicitou que você vá morar lá a menos que uma de nós se case.
– Isso ainda existe? Estamos em uma cidade tecnológica! A única coisa que importa é a tecnologia e o desenvolvimento! Quem se importa com uma família de irmãos órfãos?
– Parece que o governo se importa.
– Não entendo o que se passa. Precisamos apenas nos casar. O que tem de ruim nisso?
– Casar, Carmen. Esse é o problema. Como podemos fazer isso? Não somos maior de idade ainda, não podemos fazer nada.
– A não ser... Tive uma idéia! Podemos fazer um robô! Esse robô será a nossa “mãe” depois que tudo se acalmar podemos desligar ele e guardar para momentos como esse.
– Você é um gênio Enzo!
– Casar? Quem precisa se casar quando se está em uma cidade tecnológica? Apenas construa um robô é tudo fica bem!
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Um pouco da história:
Luana mora na cidade com mais tecnologia do mundo. Ela tem 3 irmãos, todos vivem com a tecnologia na cabeça e também são muito inteligentes. Eles são órfãos.