Olhava pra jessica sem entender nada, ela me olhava com puro ódio.

– o que jessica? o que houver por que você tá dizendo isso? - perguntei

ela jogar a xícara no chão a deixando aos pedaços.

– não se faça de santinha sua vagabunda, o mike me contou tudo!

– tudo? - sussurrei

– você é uma traira deu em cima do meu namorado! - ela gritava

– o que? eu não te trai - ela riu - foi ele que me beijou a força acredite em mim - me aproximei dela, ela se afastou.

Eu não queria perder minha melhor amiga por causa de uma mentira de um canalha.

– eu pensei que você era a minha amiga - ela disse me olhando com nojo. e isso me doía, eu estava preste a cair no choro.

– por favor jessica acredite em mim porque eu faria isso com você?

– por inveja? sempre percebi que no fundo você sentia era inveja, por eu ser mas bonita, ter uma família, um namorado e você não ter NA-DA.

ela me olhou bem no fundo dos meus olhos e disse lentamente, e foi como uma facada no meu coração, também lentamente.

não tive como segurar, sentia meu rosto banhado de lágrimas que ao contrario do dela estava seco como ela estava por dentro.

– nunca senti inveja, considero você e seus pais como uma família pra mim, e acredite foi ele, eu estava saindo do banheiro quando...

ela me interrompeu.

– chega não precisa me contar mais nada!

– não acredito que você não vai acreditar em mim... que sou sua melhor amiga e sim naquele idiota?

ela parecia pensativa.

– ele me disse que você criaria essa história toda

– o que ele fez com você? está cega de amor não consegue ver que ele está mentindo?

– olhe quem fala, a que pega o namorado da melhor amiga e na mesma noite o chefe você é mesmo uma...

– chega! - gritei - não vou ficar aqui e ouvir essas coisas, você não está bem é melhor a gente conversar quando você esfriar a cabeça e...

– não! você vai pegar as suas coisas e se mandar daqui...

meu coração martelava no meu peito, isso parecia um pesadelo

– o que? - sussurrei baixo.

– a casa é minha eu que mando aqui, vá embora!

eu por fora não parecia nada como eu estava por dentro, por dentro estava desmoronada.

– não acredito que você vai fazer isso por causa da mentira daquele idiota? - senti mais lágrimas vindo.

– sabe talvez você que nunca foi minha amiga de verdade - disse Eu por fim, colocando um ponto final nessa conversa.

Eu não conseguia para de chorar, jogava tudo na mala sem o minimo de cuidado. '' COMO A JESSICA PODE FAZER ISSO COMIGO? ACREDITAR NELE E NÃO EM MIM? SABE DE UMA COISA? ELES SE MERECEM, E VÁ TODOS HÁ MERDA ''. Vi o cartão do Edward em cima do criado mudo e guardei no meu bolso de trás. peguei minhas malas e foi pra sala e não vi sinal dela em lugar algum, coloquei a chave na estante do lado da TV e parti.

O que eu mais queria agora era sumir, nunca mais vê-la, agora definitivamente estou mais sozinha do que nunca.

vi a Renesmee saindo da seu apartamento, apressei o passo, não queria que ela me visse assim.

– Bella? - pelo seu tom de voz ela parecia confusa, apertava os botões mas o elevador não abria.

– Bella você vai viajar? - ela perguntou com sua pura inocência, olhei pra ela, estava com um olhar confuso, tentei sorrir,

– não é... vou passar um tempo fora

– onde? - perguntou, droga nem eu sabia.

– quando eu arrumar tudo, eu te digo.

– você estava chorando? você parece esquisita - criança percebe tudo.

– não foi só... uma noite mal dormida - menti.

– Bella não quero que você vá se quiser ficar na minha casa eu digo a mamãe - ela parecia triste. e isso me deu mais vontade de chorar, mas me segurei. me abaixei ficando na mesma altura que ela.

– princesa não fique triste, não posso ficar na sua casa, mas quando eu tiver um lugar pra ficar você poder ir na hora que quiser - disse enquanto pegava no seu longo cabelo castanho. ouço a porta do elevador abri.

– tenho que ir - há abracei forte - se cuide tchau - disse pra ela, me alevantei e puxei as malas e entrei no elevador.

fui até o estacionamento e joguei as malas na picape e entrei.

Agora a pergunta mas obvia pra onde eu vou?