Suicide Girl escrita por nicacookies182


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demoora pra postar.. o Nyah fico fora do ar
EE mais uma coisinha, eu NUNCA teria termiinado esse cap. sem a ajuda da Tekiinha Jonas, BRIGADA MEEEESMO AMR *OOO*'



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 A manhã daquela quarta-feira estava chuvosa, Rebecca acordou com a claridade que irradiava pela janela de seu quarto.

 

Procurou pelo seu celular por entre o edredom da cama, em vão. Levantou-se e foi direto para o banheiro escovar os dentes.

 

Faziam três semanas desde que ele a ligara avisando que iriam se encontrar em dois meses... Agora só faltava uma semana... Sete dias e eles se encontrariam...

 

Beka saiu do banheiro e ficou parada olhando para o calendário, rindo sózinha, como uma boba, pegando uma caneta vermelha e marcando o dia que passou.

 

Foi até a escrivaninha e ligou o notebook e foi até a cozinha tomar café da manhã.

 

-Bom dia mãe... –Disse para a mãe, que estava lavando a louça.

 

-Bom dia filha!- Respondeu ela beijando o rosto da filha.-Quando é mesmo que aquele seu amigo de ‘Sei - lá- aonde’ vem?

 

-Semana que vem mãe – Respondeu ela rindo – E ele é do Rio Grande do Sul!

 

Pegou uma tigela e colocou cereal e leite, pegou uma colher e subiu para o seu quarto.

Foi direto para a frente do computador entrar no msn ver se tinha alguém online, pra sua surpresa, não tinha ninguém. Talvez, por causa da hora, 08:35 da manhã ainda, olhou espantada, que hora era aquela?!

 

Deu uma colherada no cereal, colocou uma música qualquer para tocar e foi até a varanda que tinha no seu quarto.

 

A chuva que caia de manhã já acabara, e agora o sol transparecia grande e amarelo no meio da imensidão azul do céu.

 

Rebecca sorriu ao sentir o vento bater em seu rosto e, ao fechar os olhos, lembrou rosto do garoto que em uma semana, só sete dias, abraçaria, e quem sabe, viver a vida inteira?

 

 Voltou para a frente do computador, e comendo seu cereal esperou esses sete longos dias passarem...

 

sete dias depois...

O DIA finalmente chegou. O dia mais feliz na vida da Rebecca.

 

Ela acordou cedo, tomou um banho rápido e foi correndo para a casa da Gabi para poderem encontrar Lucas na rodoviária.

 

A ansiedade era gritante em Rebecca tanto quanto o nervosismo. Em pouco tempo ela encontraria o amor de sua vida. E infelizmente esse era um dos poucos momentos que eles teriam juntos, e era isso que ela mais temia. Temia vê-lo e depois perdê-lo, e sabia que isso aconteceria, mas era inevitavel a vontade de vê-lo, ela tinha que vê-lo, sentir o calor de seu corpo. Era algo mais que necessário.

 

- Acorda Beka.

 

- hã ? - disse a menina distraída.

 

- Beka, estou a mil anos tentando falar com você ! O que houve ?

 

- Ér.. eu só estava pensando no Lucas. - as feições da menina ficaram tristes de repente.

 

- O que foi, Beka ? - Gabi ficou preocupada rapidamente.

 

- Não é nada Gabi, eu só estou com medo sabe..

 

- Medo ? - Oo

 

- É Gabi, o que vai ser da gente depois ? E na hora que eu vê-lo o que vou fazer, falar ?!

 

- Beka, para de pensar no que pode acontecer, só na hora que você ver, você saberá, não adianta ficar se martirizando por antecedência, você não sabe o que pode acontecer até lá, então para com isso garota !

 

- Você tá certa, Gabi ! Obrigada, amiga - disse a menina tentando se convencer do que a amiga havia dito, mesmo sendo muito difícil.

 

- Bom, tá na hora... – Disse Gabi consultando o relógio.

 

- Okay... – Beka sentiu como se tivessem borboletas fazendo festa em sua barriga. Levantou-se do sofá em que sentava e foi até a garagem da casa da Gabi, pois a mãe dela as levaria até a rodoviária.

 

No carro, Gabi não parava de tagarelar coisas que não a interessava no momento. Ela só ficava olhando pela janela e calculando mentalmente o tempo que faltava para chegarem.

 

Quando chegaram, foram correndo para a plataforma aonde o ônibus que vinha do Rio Grande do Sul estava parado.
Seu coração não batia mais, corria. Sua respiração era pouca. Suas mãos estavam trêmulas.
Tudo isso por que naquele momento, naquele exato segundo, seu olhar cruzara o olhar do garoto de cabelo enroladinho e calça apertada, que segurava uma guitarra com uma mão e uma mala com a outra...

 

Eles pela primeira vez se olharam de verdade, não por web cam na internet.

 

Começara agora, um dos melhores dias da vida de Rebecca.

 


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