Ayn Blanco

— PRIMEIRO DE SETEMBRO, PRIMEIRO DE SETEMBRO — Gritei enquanto pulava na cama do Cris.

— SAI JA DA MINHA CAMA AYN E ME DEIXA DORMIR — Gritou.

— Deixa eu pensar — falei e fiz cara pensativa — NOPS.

O que se passou a seguir me fez rir intensamente, puxei minha varinha da bota — mania da tia Ang — e logo em seguida o Cris tinha levantando vermelho de raiva por esta encharcado.

— AYN — Gritou.

— Pense pelo lado bom priminho — falei o olhando marota — você não precisa mais tomar banho.

Sair correndo do quarto antes que ele tenta-se me matar — Vai saber, né? — e corri até a cozinha, onde as meninas e o povo que eu chamo de família estava lá.

— Eu sou a rainha da mata, meu lema é Hakuna matata. Não quero mais Bambi! Cadê o meu Tarzan? Peludo que nem um macaco, banana no meu prato. Cadê o meu Tarzan? — Jess estava cantando, como sempre.

— Hey doce família — falei me jogando na cadeira ao lado da Jéssica ou Jess como a chamamos.

— O que você aprontou? — Tia Ang perguntou sorrindo enquanto colocava um prato na mesa.

— Nada — respondi fazendo cara de inocente.

— Claro, Claro — falou ironicamente e eu rir — CRISTIAN POTTER MALFOY É BOM VOCÊ ESTÁ AQUI EM... AAAAA... CRISTIAN.

Cris tinha aparatado assim que ela começou a gritar a assustando o mesmo riu fazendo a maioria rir.

— Desculpa mãe — ele falou dando um beijo na bochecha dela — Buenos dias.

— Não somos espanhóis — Jess falou e ele sorriu.

— Na verdade somos brasileiros — Cris falou ironicamente.

— Serio? — Jess perguntou confusa.

— É obvio que não, Jess — Pedro falou chegando a cozinha e dando um beijo na bochecha da mãe — ele está apenas sendo irônico.

— Idiota — Jess falou e ele lhe deu língua.

Tomamos café apesar das gritarias e risos. Seguimos para a estação depois de nos despedimos dos nossos pais, a estação estava como todos os anos, entupida de adolescentes e crianças correndo de um lado pro outro. Sem falar nada caminhamos para o trem atrás da nossa cabine — Que não sei por que a gente foi atrás já que é nossa.

Nos detemos ao observa a cena que se desenrolou, uma garota ruiva estava sentada na nossa cabine, repito, NOSSA CABINE, lendo um livro, todos que passavam por ali nos olhava e olhava a garota com medo do que poderíamos fazer, poderíamos não, do que eu poderia fazer.

— Vou trucida-la com meu salto trinta — Jess falou e eu revirei os olhos.

— Se você consegui-se se equilibrar nele — falei ironicamente e a mesma revirou os olhos.

— Idiota — uma garota loira falou ao passar por nós eu a olhei ironicamente e sorrir marota.

— Vai pro inferno que passa — e sair em direção a cabine estilo i like diva.

POR QUE EU SOU, SINTAM E CHOREM RECALCADAS.