Como 'isso' foi acontecer?! escrita por Maria Gabriella


Capítulo 11
Ainda não é hora de morrer, ou é?


Notas iniciais do capítulo

Olá, players. Sim, eu ainda existo. E ainda jogo LoL. E ainda faço fanfic's (+ ou -). Não vou nem pedir desculpa pela demora porque ia ser muita cara de pau.Tipo, eu atualizei a fic no dia 07/04/2015 e publiquei ela no dia 25/09/2014 e hoje é 13/10/2015. Acontece que eu realmente havia kitado. Havia desistido. Mas, de repente, há algum tempo atrás, bateu uma saudade dessa história. Ela estava lá, apenas esperando meus dedos teclarem sua continuação. Eu a li, corrigi alguns erros de português (não todos por preguiça :v) de alguns capítulos e comecei esse capítulo aqui. Para ser mais exata, no dia 22/09/2015 (Um dia depois do aniversário do Liam Galagher, /o/ VIVA OASIS) eu comecei a escrever esse capítulo. Contudo, só hoje tomei coragem e fiz o que tinha que fazer.
Espero que gostem e boa leitura.



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–'Você é tão grande quanto o inimigo que vai enfrentar, e tão pequeno quanto for seu medo'-Respondi inspirado.

Ainda naquele dia, Ashe, eu e Ahri chegamos à Shurima. Meu plano era simplório, atravessaríamos o deserto e chegaríamos a Bandle City, onde Ashe faria seja lá o quê, e Ahri pegaria um barco para Ionia. Infelizmente, as coisas tendem a dar errado quando eu que as planejo.

Era noite e fazia muito frio (desertos são assim, quentes de dia e frio à noite), eu peguei minha mochila (que consegui na casa de Heimer e Zilean) e montei a barraca. Nós três entramos, e tenho que reconhecer, ela parecia ser mais espaçosa antes de entrarmos. Mal cabiam duas pessoas, imagine três! Tive que ficar no meio das duas garotas... Enfim, comemos as marmitas que eu trouxe estrategicamente (não todas, só uma para cada) e depois conversamos um pouco sob a luz de uma lanterna.

Pela primeira vez eu percebi que Ashe não era tão chata nem tão... Ahn... Quieta? É, quieta. Ela disparou e começou a falar um monte de coisas. Ahri pegou na minha mão e eu fingi não me importar, a deixei segurar. Depois de alguns minutos conversamos sobre Teemo e tudo parecia perfeito. Claro, não passava das aparências.

Foi no auge da noite, naquele momento em que a Lua brilha o suficiente para a lanterna não ser necessária (e que lua!) que um, ou melhor, três vultos passaram pela nossa cabana. A princípio nem percebemos, mas depois de alguns ruídos eu me toquei e fiquei gélido. Soltei Ahri e peguei a espada, as duas arregalaram os olhos e antes que perguntassem fiz um “sh” com a boca. Uma garra perfurou a cabana derrubando-a inteiramente.

Eram eles novamente: Rengar, Warwick e, dessa vez, com eles estava Rek’Sai.

Warwick usou Coerção Infinita em Ahri, prendendo-a. Eu rapidamente me ergui junto à Ahri, mas não antes de Rengar atacar com Selvageria, o pior é que ele estava com Ferocidade e usou duas vezes consecutivas, Ahri estava perdendo o HP rapidamente e devido a posição pouco favorável demorou até termos reação.

Demorou mas aconteceu. Ashe, como que por impulso, usou a Flecha de Cristal Encantada em Rengar que ficou paralisado. Eu aproveitei para usar Tempestade de Aço duas vezes e “pegar” o tornado. Enquanto isso, Rek ‘Sai utilizou Ira da Rainha e desferiu três poderosos ataques contra Ahri. A raposa finalmente se viu livre da ultimate do Caçador Sanguinário e utilizou a sua própria (Ímpeto Espiritual) para fugir da Team Fight. Eu joguei o tornado em Rengar, mas este não pegou porque o mesmo se esquivou, já invisível por causa do Furor da Caçada. E sim, ele usou isso para ir atrás de Ahri.

Ashe utilizou Rajada para dar lentidão em Rek’Sai e realizar o kiting (ou caiting) com mais facilidade. Eu sabia que “Rek” usaria seus túneis para impedir isso e fui ajuda-la, usando Espada Ágil e depois Tempestade de Aço. Seria até fácil aprar Rek’ Sai, sabendo que a mesma se encontrara sozinha contra eu e uma carry, já que Warwick foi farejando Ahri e Rengar queria sua presa. Temi pela raposa. Temi, mas não por ser medroso. Não! Nada disso. Temi porque perder Teemo já havia sido suficientemente triste e trágico por um dia. Ou melhor, por uma semana. Quer dizer, por um ano, quem sabe por uma vida?

Para a surpresa de todos, Rek aproveitou que eu já havia usado Espada Ágil nela e Ashe estava sem Rajada para tentar fugir, mas eu utilizei o tornado seguido do Último Suspiro.

Infelizmente, eu percebi como havia sido ingênuo. Assim que acabou minha ultimate, Renagr pulou em ciam de mim. Não, ele não fora atrás de Ahri. Ele deixara Warwick. Ele sabia, eu sabia: um já bastava para por fim na vida da raposa.

Naquele momento eu quis, mais que tudo, correr como qualquer ser ou coisa que pudesse não só alcançar Ahri, mas salvá-la. E depois, matar as três feras. Quem sabe sair dali, sumir para sempre. Todavia, as coisas não são fáceis. Eu sabia disso, sempre soube. E naquele momento seriam ainda mais difíceis.

Rengar estava com Ferocidade e eu gastei a barreira de Vento com intenção de bloquear possíveis Boleadeiras, mas ele investiu com duas Selvageria’s seguidas. Depois um Rugido e enfim, quando acabara a barreira, uma Boleadeira. Eu não recuei e o ataquei, mesmo que enraizado. Vi medo nos olhos de Ashe e não teria a culpado se tivesse corrido. Mas ela não o fez. Jogou o Olhar do Falcão na direção em que Ahri correra, mostrando que Warwick realmente a havia alcançado... E pior, a matado.

Eu senti uma espécie de angústia, raiva e decepção. Tristeza, amargura. Mas, não tinha tempo para pensar nisso. Ashe também usou Concentração no Acossador da Alcateia. Foi tudo muito rápido. Nossos HP’S estavam menores do que o deles. Nossos focos estavam piores do que os deles. Nossos times estavam piores do que os deles.

Tinham um Tanque, pelo menos três Lutadores e um Assassino. Isso contra um Atirador, um Lutador, um Mago e dois Assassinos. Ah, e vale lembrar, um Suporte. (Sim, a secundária da Ashe é suporte). Enfim, sem nenhum Tanque, seria muito difícil ganhar daqueles Lutadores/Assassinos. Rengar atacava-me ferozmente, como é de se esperar. E eu, bem, eu estava meio perdido. Ashe também. Eu me lembro de termos zerado o HP de Rek’Sai. Sim, foi pouco antes de Warwick chegar e me desferir um Ataque Sedento.

O que aconteceu depois disso? Bom, não sei direito. Quer dizer, não que minha “memória de elefante” esteja falhando. Claro que não! Se não me recordasse de uma parte da história não teria começado a contá-la. Acontece que, tudo ficou escuro. Não que eu tenha dormido no meio da Team Fight.

Na realidade, tudo ficou deveras escuro. Meu HP estava bem baixo quando isso ocorreu e ouvi Ashe gritar:

–Ajuda Yasuo!

Não foi um “Ajuda aqui Yasuo, seu preguiçoso”, foi como um “Socorro”. Sim, acho que o HP dela também estava bem baixo, e talvez também tenha ficado escuro para ela.

Eu sorri e, de repente, sob a luz do luar, eu já não via, ouvia e nem sentia nada.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Que tal comentarem para que eu não desanime de novo? ;.; E bem vindo aos novos players. Hahaha, podem confiar :)



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